Invisible escrita por leilane


Capítulo 19
Capítulo 19


Notas iniciais do capítulo

heey pessoas desse planeta que aparecem por aqui, como vao voces? (se alguem disser com as pernas, ¬¬') entaaaaaaaao, acabei o resto do capitulo e aproveitei toda minha ansiedade pro inicio das minhas aulas (que, por sinal, é amanha, segunda, dia 18) e esvair toda ela aqui :DD
espero que gostem :3



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DING DONG. A campainha tocou, desliguei o celular e desci para atender. Na metade das escadas, a pessoa na porta estava socando ela desesperadamente.

- O que... – falei irritado quando abri a porta, mas parei ao ver Annie chorando.

- Onde ela está? – ela falou, entrando correndo e parando na minha frente.

- No quarto dela – falei e ela ia subir, mas segurei seu braço antes- Annie...

Ela correu e me abraçou com força, chorando no meu ombro. Tentei afagar seus cabelos loiros, mas estavam presos em um rabo de cavalo, o que tornou impossível.

- Calma Annie. Vai ficar tudo bem... – tentei fazer ela se sentir melhor, mas parece que piorei tudo.

- Como assim Damon? Claro que vai ficar tudo bem, assim que eu acabar com a raça desse idiota que fez isso com a minha amiga! – ela se afastou de mim, com seus olhos azuis faiscando.

- Annie, vingança não é a solução – tentei argumentar, mas ela balançava a cabeça.

- Nunca achei que fosse, até acontecer comigo – ela falou, pausadamente – Preciso ver ela.

E subiu correndo. Fui atrás dela, mas caminhando, para dar tempo dela ver Charlie com calma, sem eu atrapalhar. Quando cheguei na porta, me escorei no marco de madeira e observei Annie sentada no lado de Charlie, em sua cama de casal, chorando enquanto passava suas mãos pelo cabelo dela.

- Você sabe? – ela perguntou de repente, sem tirar os olhos de Charlie – Quem foi que fez isso...

- Não cheguei a tempo de ver – falei calmamente- O homem fugiu assim que gritei. Mas tenho certeza que era homem, pelo físico.

- Então sabemos que temos que procurar um homem... – ela completou, sombriamente.

- Annie...

- Damon – ela levantou a mão, em sinal de pare – Eu não quero ouvir você falando sobre isso, tudo bem?

Suspirei.

- Tudo bem, mas eu preciso que você dê um banho nela...

- Ok... – ela fez uma pausa e me olhou- E por que você precisa que eu dê um banho nela? – ela me olhou, questionadora.

- Porque eu pensei em dar, mas não ia ser muito legal, e... Não vem ao caso. Ela está com frio. Só dê um banho nela, poxa! – bufei e cruzei os braços.

Ela sorriu, pela primeira vez. Levantou da cama e veio até mim.

- Tudo bem... fofinho – apertou minha bochecha – E desculpa por estar assim. Ela é importante demais para mim... E eu nunca pensei que isso pudesse acontecer.

E me beijou. Um beijo bom, mas rápido, pois sabíamos que não tínhamos tempo a perder. Nossos movimentos eram sincronizados, como se fossem combinados. Ela se afastou muito pouco de mim, me olhando nos olhos.

- Você precisa levar ela para o banheiro, para eu poder dar o banho – ela falou, se afastando e indo ao armário da Charlie.

Fui até a beirada da cama e, o mais delicadamente possível, passei um braço embaixo de seus joelhos e o outro nas costas, na altura dos ombros, e a levantei, seguindo em direção ao banheiro.

- Largo ela aqui na banheira? – gritei para Annie.

- Sim, mas fica aí e espera eu chegar – ela gritou de volta.

Deitei ela devagar e sentei na borda da banheira. Fiquei observando seu rosto. Estava pálido, sem vida. Mas ela continuava respirando, pois seu peito continuava ritmado: subindo e descendo. Dava pena de olhar, principalmente para quem gostava tanto dela, quanto eu gostava.

- Eu preciso só que você levante e sente ela naquele banco – Annie entrou e apontou para uma cadeira em um canto. Por que ela tinha uma cadeira no banheiro?- Não me pergunte, eu também não sei.

Olhei para Annie espantado.

- Não sabe o que?

- Por que ela tem uma cadeira no banheiro – ela falou tranquilamente.

- M-mas como você sabia que eu estava pensando nisso? – perguntei totalmente espantado, com os olhos arregalados.

- Porque você estava olhando com essa mesma cara para lá, e foi assim que eu fiquei a primeira vez que eu vi a cadeira... – ela deu de ombros – E eu pedi para você sentar ela lá!

- Tudo bem, brabinha – falei e ela sorriu de novo.

Peguei ela no colo mais uma vez e fui levando em direção da cadeira. Sua cabeça pendeu para um lado, então fiquei segurando seu rosto com as duas mãos. Annie ligou a banheira e logo ela já estava cheia.

- Pode sair agora. Acho que posso levar ela até lá. Magra do jeito que é! – ela falou e eu assenti.

Quando estava fechando a porta, Annie colocou a mão, me impedindo.

- Senta aí no chão, porque eu quero que você me conte o que aconteceu, detalhe por detalhe – então fechou a porta ela mesma.

Escorei minhas costas na porta e fui escorregando até o chão. Ouvi o barulho de algo entrando na água e deduzi que Annie tinha começado o banho.

- Pode começar a contar, Damon – ouvi a voz de Annie abafada por causa da porta.

Contei tudo para ela. Tudo que eu sabia, claro. Ela ouvia sem me interromper, acho que estava ocupada demais tentando limpar direito os machucados da Charlie. Contei desde a parte que eu fiquei até mais tarde no colégio treinando futebol, já que o campo não fecha, até a parte que vi Charlie e vim para a casa dela.

- Damon... – ela ficou em silencio, mas logo voltou a falar- Muito obrigado. Eu nem sei como te agradecer.

- Não precisa agradecer – falei sorrindo- Eu gosto dela. Faria isso sem pestanejar quantas vezes fosse preciso!

Suponho que ela sorriu. Logo depois escutei ela desligando a torneira e a água da banheira escorrendo pelo ralo. Passado alguns minutos ela bateu na porta pela porta de dentro.

- Pode me ajudar a tirar ela daqui? – ela falou, abrindo a porta.

- Posso entrar? – me levantei e espiei para dentro, para garantir que Charlie não estivesse em uma... hum... situação constrangedora.

- Pode – ela falou, apontando para o corpo de Charlie descansado no chão, com a cabeça apoiada na banheira- Eu consigo carregá-la, mas eu já dei o banho...

Ela deu de ombros e eu balancei a cabeça sorrindo. Me abaixei onde estava o corpo e peguei ela de novo, delicadamente. Não era difícil carregar ela, era bem magra e não tinha um corpo volumoso. Fui andando até o quarto de volta, tomando cuidado para não bater a sua cabeça em lugar nenhum. Pousei ela sobre sua cama e me afastei, deixando Annie tomar o meu lugar ao lado de Charlie na cama.

- Bom – começou ela- Acho melhor fazermos uns curativos.

Assenti e ela saiu do quarto, indo, suponho eu, até o banheiro. Voltei a olhar para  Charlie, desejando ter chegado antes para, talvez, ter impedido o homem de fazes essa atrocidade. Mas não pude desenvolver meu pensamento-penoso, pois Annie entrou no quarto bufando, batendo os pés e com as mãos vazias.

- Cadê os apetrechos para o curativo? – perguntei e ela cruzou os braços.

- Não tem – antes que eu pudesse questionar, ela continuou- O tio Gregory não gosta de ter esse tipo de coisa em casa, e não em pergunte o porquê.

Tranquei minha língua, pois era exatamente o que eu ia perguntar.

- O que vamos fazer? Levar para o hospital agora não seria uma boa ideia. Sem um adulto, eles podem estranhar. E por enquanto?

Ela pensou e depois de alguns segundos fritando neurônios, ela deu de ombros e olhou em volta.

- Vou ter que ir em casa pegar – Annie falou como se fosse a única alternativa.

Pensando na nossa situação, e mesmo a única alternativa.

- Só, por favor, não demore – falei e ela saiu correndo, mas logo apareceu na porta de novo.

- Se estiver com fome, pode descer e comer alguma coisa. Charlie cozinha perfeitamente bem.

E desceu correndo e gritando “na geladeira e no forno”, até que ouvi a porta bater num baque. Suspirei, dei uma ultima olhada em Charlie e desci em direção à cozinha. Tudo naquele cômodo, como em todos os outros, estava devidamente no seu lugar. Segui o conselho de Annie e abri a geladeira. Uma exclamação saiu da minha boca. Aquilo era o paraíso! Chandler ia pirar com essa comida toda. Retirei um suco de pêssego da geladeira e coloquei em cima da bancada, junto com um copo. Fui até o forno e meu estômago roncou ao ver aquela deliciosa bandeja de bolinhos. Eu não tinha ideia do quanto estava com fome até ver comida. Como estava treinando, meu suprimento alimentício se esvaiu. Retirei a bandeja do forno, coloquei ao lado da jarra e me sentei em um banquinho elevado. Quando ia morder um bolinho, ouvi a campainha tocar. Aquele DING DONG irritante. Levantei contra a vontade, pois deveria ser Annie, e ela sabia que poderia entrar sem bater. Mas não era ela quando abri a porta. Era a ultima pessoa que eu queria naquela casa.


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Notas finais do capítulo

~~tantantantaaaaaaaaa~~ suspense...quem será???? meeu, gostaram?????
e uma coisa que eu deveria ter escrito lá em cima... eu estou escrevendo uma fanfic sobre PJO e 1D... devo postar????