Com 12 anos, os pesadelos continuavam, eram estranho os pesadelos, tinha uma mulher, vestida de preto e ela sempre me guiava a fazer as coisas erradas, o ultimo pesadelo foi um dia antes do meu aniversario de 13 anos, esse foi um dos mais estranhos, ela me guiou para um penhasco, ela falava para eu pular, eu não queria, chorava muito, foi ai que ela me pegou e me jogou, eu acordei gritando com Luke do meu lado me acalmando, ele já estava com 17 anos, estava lindo, infelizmente eu não puxei a beleza dele, todo dia tinha uma menina ligando aqui em casa procurando por ele, eu desligava na cara delas, era engraçado:

-Quem era Kim? – disse Luke

-Um homem fazendo propaganda – quase rindo

Ah, ele me chamando de Kim, meu apelido favorito, eu só deixava ele me chamar assim, ah céus, eu o amava tanto!

No dia do meu aniversario eu não ganhei uma festa, meus pais não tinham condições então graças ao trabalho de Luke em uma lanchonete na beira da estrada, passamos o dia no shopping, foi o melhor dia da minha vida:

-Obrigada Luke, foi o melhor dia da minha vida – acho estava vermelha.

-Minha linda magina, hoje é o seu dia, tem que ser especial não acha? Que tal irmos aquela loja de videogames? – eu o amava tanto

Fomos a loja que compramos mais dois jogos de tiros, quando chegamos em casa foi a primeiro coisa que fomos fazer, mamãe nem papai estavam em casa então eu aproveitei. No dia seguinte fui para escola, um dia quase normal. Antes de começar a aula fui ao banheiro e la estava ela Tiffany Mychal, a princesa da escola:

-Bom dia galinha choca – vadia

-Bom dia! – não queria me meter em confusão

-Feliz aniversario atrasado, mais um ano de prostituta chefe! – ah, ela me irritou tanto

EU não sei o que aconteceu comigo, não sei mesmo, a nécessaire dela estava na pia e dentro tinha uma lamina, peguei ela e comecei a cortar a garganta de Tiffany, via o sangue descendo em minha mãe, parei:

-Se você contar para alguém sobre isso... Eu te mato – Tiffany estava chorando muito, por um momento senti dó.

Ela saiu do banheiro correndo, quando me virei comecei a rir, eu não sabia da onde vinha aquela sensação, uma sensação de satisfação, de desejo, desejo de matar. Estava quase na porta do banheiro quando vi a mulher, a mulher dos meus pesadelos, encostada no canto do banheiro, sorrindo pra mim, retribui o sorriso.