Paixão Viking escrita por Liz


Capítulo 13
Capítulo 13 - Eu sei bem como você se sente...


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente!!
Espero que vocês estejam gostando...
Boa leitura :B



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No capítulo anterior...

De repente, senti braços fortes rodearem minha cintura. Logo depois, senti beijos em meu pescoço e já sabia quem era.


POV Safira


– Há quanto tempo estava aqui, capitão?

– Há pouquíssimo. - Toquei seu rosto. - Está muito bonita. - Virei para ele.

Ele havia vestido sua blusa marrom, suas botas pretas e estava com uma capa preta de veludo.

– Vamos? - Ele estendeu a mão.

– Vamos. - Peguei em sua mão.

– Gostei muito da mesa que fez.

– Obrigada. - Saímos.

– Entrem para comer, rapazes!

Todos entraram rapidamente e atacaram. Os peixes estavam em cima da mesa. Rupert os havia esquentado. A fogueira ainda estava acesa lá fora.

– Posso te pedir um favor?

– O que você quiser, meu doce.

– Vamos comer lá fora, meu capitão?


POV Rupert


Senti-me alegre com a forma que ela me chamou.

– Mas a comida está aqui.

– Separei isso para nós. - Ela apontou para duas tábuas. Uma com frutas e outra com peixes.

– Vamos, então. - Sorri e as peguei.

Sentamos lá fora e comemos. Nós acabamos de comer sem dizer nada. Apenas trocávamos olhares e sorrisos sutis.

– Safira, posso te perguntar uma coisa?

– Claro que pode. - Olhei para ele.

– Você esqueceu de verdade de William?

– Rupert, prefiro não falar sobre isso.

– Então, você ainda gosta dele?

– E, se eu gostar, você se importa?

– Claro que me importo, Safira!

– E por que se importa tanto como diz?

– É porque eu te amo! - Ela ficou em silêncio.

– Mas por que você tinha que falar de William?

– Porque eu tenho dúvidas.

– Estava tudo tão bem entre a gente. Por que quer estragar isso? - Ela alterou o tom de voz e se levantou.

– Safira, acalme-se! - Levantei-me também.

Eu a abracei pela cintura.

– Não fique assim. Eu não tinha intenção de te fazer chorar. Não sabe o quanto me dói ver algo de ruim acontecer com você. - Sentei-me novamente e segurei a mão dela.

– Desculpe-me a grosseria. É que você não imagina o quão foi humilhante... - Ela começou a chorar.

– Não chore. - Limpei suas lágrimas e puxei seu corpo para se sentar perto de mim.

Apoiei-me em uma árvore de tronco grosso e com várias folhas verdes. Coloquei seu corpo apoiado em meu corpo. As mãos de Safira me abraçavam na altura de meu peitoral. Ela olhou para mim com olhar de dúvida.

– O que foi? - Sorri.

– Você já se apaixonou?

– Claro que já.

– Quantos anos você tinha?

Eu nunca tinha entrado nesse assunto com ninguém. Nem com meus pais. Eu tenho a minha vida bem aberta, mas não gosto de falar das minhas relações amorosas com eles. Mas pensei bem, naquele momento. Safira era uma boa moça e contou seu passado para mim. Por que não contaria o meu a ela?

– Eu tinha 17 anos. Meu pai havia negociado meu casamento com a filha do rei de um reino que não me lembro o nome agora. O nome era difícil de se pronunciar. Meu pai precisava de dinheiro e a filha do rei queria muito um esposo. - Respirei fundo. - Meu pai era marquês e a minha mãe se tornou marquesa, depois de se casar com meu pai. Eles cuidavam de algumas coisas para o rei do reino que morei em minha infância. Eu não lembro exatamente do que cuidavam, mas faziam algo. Não faziam coisas de muito valor, mas conseguiam colocar comida em casa. Então, tudo o que aprendi foi comigo mesmo. Eu não tinha para quem perguntar sobre amor nem nada. Nessa troca de favores, tive que me casar com a filha do rei desse tal reino.

– Como era o nome dela?

– Nicole. Ela era muito bonita. Nós nos conhecemos uma semana antes de nos casarmos. Foi amor a primeira vista. Nós nos demos muito bem e tudo deu certo no casamento. Mas eu queria muito descobrir como eles fizeram para tirar os títulos dos meus pais. - Uma lágrima escorreu de meu olho esquerdo.

– Tiraram os títulos? - Safira me soltou e se desencostou de mim.

– Os títulos, os direitos, as terras... O rei de onde morei na infância foi muito solidário com a minha família. Se não fosse por ele, nós não teríamos um teto e eu não seria o duque. - Mordi um pedaço de um morango que havia sobrado. - Eu fui enganado! - Joguei o morango que eu segurava em direção ao mar e coloquei as mãos no rosto. Comecei a chorar feito uma criança.

– Não chore, capitão. - Ela me abraçou e puxou meu corpo em direção ao dela. Deitei um pouco abaixo de seu pescoço, quase em seus seios, e abracei sua cintura. Ela fazia carinho em meu cabelo. - Sei como se sente.

– Eu me faço de forte, mas não sou, Safira. É difícil dormir e afastar meus pensamentos de Nicole.

– Por que não aproxima seus pensamentos de Safira? - Eu me levantei e vi um sorriso tímido em seu rosto.

Ela queria apenas me consolar, mas havia conseguido muito mais do que isso.

– O que foi, capitão?

Sem dizer nada, apenas me aproximei e a beijei. Safira parecia ter o mesmo desejo que eu tinha pois, logo, ela estava avançando sobre mim. Eu estava apoiado na pedra e nossos corpos estavam quase unidos. Toquei seus ombros, que estavam sujos de areia, que, em meu ponto de vista, a deixou sensual. Ela tocou meu abdômen e foi se aproximando cada vez mais de mim. O toque suave da mão dela me arrepiava e me deixava próximo a sentir êxtase. Ela tentou se aproximar mais e acabou se desequilibrando. Ela caiu em cima de mim e eu a segurei. Tudo o que nós fizemos foi rir. Rir para não chorar... O que teria acontecido se ela não tivesse se desequilibrado, afinal? Acho que não aconteceria. Safira e eu nos amamos, mas não nos sentimos seguros um com o outro ainda.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por ter lido!!
Fique com Deus...
Beeeeeijos :*



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