AUSTIN POV

Eu estava no corredor e vi minha irmã conversando com a Camilla, eu ri, fiquei todo bobo, e quando me dei por mim, eu, estava pensando em como ela era bonita.

“O que? No que eu to pensando? Seja homem cara”

A tal da Natália passou do meu lado e começou a gritar no corredor, e com ela. Logo depois o bestão do Victor chegou e agarrou os braços dela, ai tive que me meter. Dei uma patada na menina e ela foi embora.

- Obrigada – Ela disse, e foi embora.

Os meninos ficaram me encarando, até que Aline, a garota da semana, me abraçou.

- Amor, o que foi aquilo? – Ela começou a beijar meu pescoço.

- Nada Aline, nada – Eu não estava com paciência para aquela garota.

- O que foi amor? Não faz assim – Ela me deu um beijo e tive vontade de bater nela.

Puxei Ali e Alec e fui pra casa.

Chegamos em casa e almoçamos, até que a campainha tocou, e quando vi, quem estava na porta? Ela mesma..

CAMILLA POV

Depois do susto, liguei pro meu pai e fui embora. Eu ainda estava pálida, pensando o que iria acontecer se Austin não se metesse.

Recebi uma mensagem da Ali, pedindo pra que eu fosse em sua casa.

Me arrumei e fui pra lá, quem atendeu a porta? Austin.

Ele sorriu e eu entrei, encontrei Ali deitada no sofá.

- Oi amiga – eu sentei no sofá com ela – Vamos tomar um sorvete ali na pracinha?

- Claro, vamos.. eu vou colocar uma roupinha básica e já desço.

Fiquei sozinha com Austin na sala.

- Então minha gatinha – Ele se sentou do meu lado e me envolveu com suas mãos.

- O que é isso? – Levantei – Não me chame de minha gatinha, e nunca mais faça isso!

- Que isso Cá, só um beijo – Ele se aproximou de mim e eu o empurrei.

- Sai garoto! – Eu estava muito brava – Eu nem te conheço, eu não gosto de você, só o fato de ter me ajudado hoje não te dá essa intimidade comigo.

- Você não vai resistir não Camilla – ele deu um sorriso malicioso e subiu.

Nessa hora, Ali desceu.

Fomos andando até a pracinha, quando chegamos, encontramos alguns amigos de Austin, e ficamos conversando com eles e tomando sorvete.

Uma Ferrari prata parou na pracinha, Austin havia chegado, e com aquela idiotinha lá, Aline Siqueira.

Ela veio toda se esfregando nele, ele sentou e ela sentou no colo dele, então eu levantei e fui pra casa.

AUSTIN POV

Abri a porta e ela sorriu, se sentou no sofá, como de costume, tentei dar em cima dela.

Eu sorri, tentei beijar ela e ela me deu a maior patada, ela saiu com minha irmã.

Se fosse qualquer outra menina, teria me beijado, me agarrado, ela não. O que foi aquilo? Uma menina, tinha me rejeitado? Não, não podia suportar aquilo. Ela tinha, personalidade. Coisa que as outras não tinham.

Liguei para Aline, ela decidiu ir a praça comigo, eu estava decidido, eu ia conseguir a Camilla de um jeito ou de outro. Busquei Aline, elas estavam sentadas nos bancos com meus amigos do basquete, quando cheguei, elas foram embora.

Ela realmente não me suportava.

Aline só fazia ficar se esfregando em mim, ela e Ali estavam sentadas em um banco longe do nosso, eu só conseguia olhar para ela. O que era aquilo? Tinha uma gostosa em cima de mim, e eu to pensando em outra que me deu um fora?

Ela acenou para Ali, se levantou do banco.

Então gritei: EI, CAMILLA, EU TE LEVO PRA CASA.

Ela morava longe dali então aceitou, eu ia conseguir aquela garota, e ia ser AGORA.

Entramos no carro, ela sentou no banco do carona e começou a mexer em seu iPhone.

- Então minha gatinha... – Falei tentando a seduzir – Você tá muito linda hoje.

- Para aqui – Freei o carro com tudo, ela abriu a porta para sair e eu a puxei pelo braço.

- Aqui não é a sua casa – Falei a 10 centímetros dela.

- É, aqui é a casa da minha avó, eu vou dormir aqui hoje – Ela disse com aquela voz inocente – Obrigada pela carona Austin, tchau.

Parti com o carro e fui para casa, joguei a chave em algum lugar e puxei o telefone, liguei para Iago.

- O que foi dude?

- Eu preciso da Camilla, porque ela me rejeita tanto?

- A Camilla não é fácil assim não cara, nunca foi.

- Mas qualquer uma cai aos meus encantos, porque ela não? Não entendo.

- Vai ver, ela não é qualquer uma.

Desliguei o telefone. Eu não conseguia parar de pensar naquela garota. Eu ia conseguir ela, de um jeito, ou de outro.