Blues Moon escrita por Alekz Fergues


Capítulo 18
Compasso - Arisco




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/315211/chapter/18

“O descanso da mente e o sono,
é o cadeado inviolável dos sentimentos da alma.”
Erasmo Shallkytton

COMPASSO

“Em cada espreita uma oportunidade, mas esteja com seu passe ou viverá a bater de porta em porta.”

Arisco

“O que faço agora? Se ela me pegar ficará feio pra mim... Ou não... Ela parece estar escrevendo algo, hummm... Não! Não venha pra cá! Ah! Não acredito... Está trocando de roupa... Bem que poderia ir um pouco mais a frente e verificar um pouquinho né, isso me lembra das velhas épocas, oh céus! Ual... Nada mal... Vai devagar... Ahhh Já vai sair, hummmm... Agora posso sair daqui... Vou sair... Ops! Ela trancou a porta! Que merda!”

Esta vez ele se via numa enrascada, pensava muitas situações em sua cabeça, mas logo resolveu olhar pela janela se teria como escapar dali, sim, como estava no andar de cima em frente tinha uma árvore, parecia-lhe ótimo para escapar dali numa boa sem ninguém perceber. Ele vê um rascunho na mesinha do lado da janela, eram anotações da Samanta, numa delas ele viu - “Encontro com o GOM, no próximo sábado à noite, sem falta!”. Rapidamente, abre parte da janela, num salto agarra um dos grandes galhos, fica pendurado. Por estranho que pareça ele tinha uma habilidade que logo se fixou no galho parecendo um macaco, parecia muita fácil pra ele, com confiança de pular do tronco da árvore para baixo, tropeça... “Miaaaaaaaauuuu…”.

— Ai! Que dor! — Caíra, o barulho de certa forma chamativo, as duas garotas olhariam de uma das janelas.

— Ei mano o que você está aprontando!? — Elaine indaga.

— É... Ver o gatinho, mas...

— Mas? — Repetem as duas garotas ao mesmo tempo.

— Então... Gatos são ariscos, a curiosidade mata o gato não é, e vim ver, sem querer tropecei, e, espantei o pobre gatinho!

— Conta outra que essa história não cola!

— Hector, minha mãe te chama para jantar, vamos lá. — Ana declara.

.

Em casa no fim da noite os dois irmãos conversaram, ele insistia em perguntar sobre o que sabia da irmã de Ana, claro que ela desconfiara das perguntas, contudo os dois concordavam que a família dela é simpática, foram bem recebidos e sentiram-se já parte da família. Hector ele percebera uma coisa que estava no bolso da calça, era a corrente da Samanta, e sua espinha congelou, estava surpreso por lembrar de que naquele momento do sufoco ele tinha posto no bolso, e se esquecera de recolocá-lo na gavetinha de onde havia retirado, pensava com ele como devolvê-lo sem levantar questionamentos.

No sono da noite Hector sonharia com uma chave estranha, que abriria um cofre cheio de ouro, sendo perseguido por estranhos por tal façanha que tinha feito, acordaria suado. Na manhã encontraria um convite que foi passado por debaixo da porta, uma grande festa fantasia, no sábado no horário noturno, somente para adultos, não sabia a origem do convite, mas estava no nome de uma companhia que soava familiar para ele, de certo modo evitaria qualquer festa, mas este lhe despertara curiosidade por ser a caráter a vestimenta.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Blues Moon" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.