Pura Indecisão escrita por Liz
Notas iniciais do capítulo
Me desculpem por não ter postado muito. Eu tive um bloqueio de ideias e fiquei meio sem vontade de escrever... Mas espero que gostem desse capítulo.
A fic já está acabando :C mais uns três ou quatro eu a termino... Mas eu vou começar outra depois de terminar a minha outra fic também(ela também já está quase no fim).
Espero que gostem!
Boa leitura :B
No capítulo anterior...
A primeira coisa que pensei em fazer foi salvar a vida de Thales.
POV Eduarda
Peguei a mão de Thales e saí correndo. Olhei para trás e vi muitas pessoas correndo e outras encolhidas no chão. Virei na primeira esquina que vi. Corri mais. Eu queria ficar bem longe dali. Correr risco de vida era a última coisa que eu queria. Eu estava em pânico.
POV Thales
Eu não esperava aquela atitude de Eduarda. Quando aquele rapaz ameaçou a todos nós, eu estava prestes a "ir pro chão", conforme ele disse. E Eduarda nos salvou. Eu estava muito cansado de tão rápido que ela corria.
Paramos em um lugar bem longe de onde estávamos. Nossas respirações estavam aceleradas e estávamos cansados demais.
– Por que me salvou?
– Foi a primeira pessoa que eu vi.
– É mentira. - Ela respirou fundo.
– Você sabe onde estamos?
– E ainda nos deixou perdidos?
– Me desculpa. - Ela ameaçou começar a chorar.
– Era brincadeira. - Eu sorri e a abracei. - Não chora. Eu sei onde estamos.
– Onde estamos?
– Perto da minha casa. - Sorri, maliciosamente.
– O que está querendo dizer com isso?
– Que fique por lá.
– Por quê? Eu vou pra minha casa, ué.
– Nós estaremos correndo perigo, se for.
– Nós?
– Eu iria te acompanhar, mas você vai me acompanhar. - Dei ênfase ao "você".
– Não!
– Me odeia tanto assim? - Ela apenas sorriu, ironicamente.
– Ali! - Um rapaz gritou e apontou para nós dois.
De repente, surgiram mais dois rapazes. Eles estavam encapuzados. Eram os que estavam envolvidos nesse assalto.
Peguei Eduarda no colo e comecei a correr. Estava desconfortável para correr daquele jeito, então, coloquei sua barriga em meu ombro e ela ficou dando socos em minhas costas. Eu a segurava com força pelo joelho. Eu estava chegando perto da minha casa.
– Me solta! - Ela disse.
Se eu a soltasse os bandidos nos pegariam, então continuei correndo e a ignorei.
Cheguei no portão de minha casa. Eu não estava mais sendo seguido, mas tirei a chave da minha casa de meu bolso e abri o portão, rapidamente. Coloquei Eduarda no chão e fechei o portão de casa. Entramos em minha casa e meus pais, aparentemente, já estavam dormindo. Fui ao quarto de Fernanda e ela estava lá. Voltei para a sala.
– Vem. - Eu sussurrei.
Eu fui em direção ao meu quarto e ela veio atrás de mim. Entramos em meu quarto e fechei a porta. Eduarda começou a chorar e me abraçou. Eu a abracei.
– Senta. - Eu sentei na cama e a puxei para sentar. Ela se sentou. - Por que você tá chorando?
– Eu tô com muito medo.
– De quê?
– Dos bandidos. Não tem noção de como estou passando mal por isso.
– O que você está sentindo?
– Falta de ar.
Eu abri a janela e tirei os sapatos dela. Os pés eram delicados como ela. Eu a coloquei perto da janela e ela deitou em meu peito. Eu fui aos poucos para trás e me apoiei na almofada da cama.
– Está melhor?
– Sim. - Ela olhou para mim e sorriu.
– Eu acho que Pedro era o rapaz que nos achou depois que nós fugimos.
– Por que acha isso?
– A voz dele era bem parecida. - Mudei a expressão do rosto. - Eu quero saber de você...
– O quê? - Ela se sentou e sorriu.
– Como está sendo sua vida, ultimamente?
– Eu vou ser sincera. Não estou bem. Sinto muito medo de tudo.
– Medo de tudo?
– Acho que me sinto desprotegida sem você. Mas estou conseguindo melhorar. O Yuri está me ajudando e...
– Idiota. - Eu bati em minha cabeça e dei um soco na parede.
– O que foi? - Eduarda arregalou os olhos. - O que eu fiz?
– Não é nada com você.
– Acho melhor eu ir embora. - Ela ia se levantar da cama.
– Fica aqui. - Eu segurei o braço dela. Ela sorriu e se acomodou em mim, novamente.
Ficamos em silêncio por um tempo. Tanto silêncio que chegava a ser constrangedor. Olhei para Eduarda e vi que ela estava dormindo. Resolvi dormir também.
Eduarda estava sofrendo por minha causa e eu não podia fazer nada.
POV Eduarda
Quando me dei conta, eu peguei no sono. Acordei com uns passos no corredor. Era Fernanda.
– Ei! - Sussurrei. Ela olhou para trás e sorriu, surpresa.
– Que bom ver você aqui! - Ela sussurrou e me abraçou.
– Mas eu preciso de um favor seu.
– O que quiser.
– Eu vou embora e queria que avisasse Thales que peço desculpas por isso.
– Mas por que vai?
– Por favor, diga isso.
– Se é assim que você quer.
– Pode me acompanhar até a saída?
– Ah, claro. - Ela sorriu sem graça.
POV Thales
Eu havia acabado de acordar e percebi que Eduarda não estava mais lá. Me desesperei. Meu corpo estava todo marcado pela roupa desconfortável que eu estava na noite passada. Fui até a sala e escutei alguém na cozinha. Era Fernanda, terminando de comer cereais e vendo TV.
– Por que ela foi embora?
– Ela disse que era para eu te avisar que ela pediu desculpas por isso.
– Só?
– Só.
– Mais tarde eu converso melhor com ela.
– Hoje é domingo, só pra avisar.
– Ah, é? - Fiquei sem graça e cocei a nuca.
– É sim. - Fernanda sorriu, zombando de mim.
Me joguei no sofá da sala e mudei os canais. Meu celular começou a tocar. Fui até o meu quarto e vi que era Pedro. Eu fechei a porta e atendi.
– Alô?
– Thales, preciso de um favor seu.
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Obrigada por ter lido!
Fique com Deus...
Beeeeeijos.