Pura Indecisão escrita por Liz
Notas iniciais do capítulo
Oi, pessoal! Desculpem a demora pra postar esse capítulo e acho que está meio chocho, mas, o próximo, eu vou fazer bem caprichado. O próximo cap sai amanhã.
Espero que gostem!
Boa leitura!
No capítulo anterior...
– Eu descobri tudo.
– Tudo o quê?
– Yuri te chantageou.
Sentei em minha cama e me toquei de que a paz de mim poderia ser tomada com as seguintes palavras de Fernanda. Eu podia ver a preocupação no olhar dela.
POV Thales
Fernanda se sentou ao meu lado.
- Como descobriu?
- Eu sabia que Yuri estava fazendo algo. Fui conversar com ele. Ele assumiu.
- Ele assumiu? - Eu ri de nervosismo, para não chorar de raiva.
- Sim. Ele estava quase me batendo, quando Eduarda interrompeu. E foi o ato de bater que o entregou.
- A Eduarda estava enciumada, não é?
- Não. Ela estava me defendendo.
- O quê?
- Ela questionou Yuri o porquê ele estar falando comigo daquele modo.
- Eduarda tem o coração muito bom. - Eu sorri.
- Ele me ameaçou.
- O que ele te disse?
- Disse que, se eu contasse para alguém, ele me mataria.
- Matar? O Yuri precisa se tratar, urgentemente. Se ele te tocar, eu quebro ele.
- Thales, eu...
- Fique quieta e finja que não contou nada para mim. Deixe tudo como está.
- Eu tô preocupada com a sua saúde.
- Minha saúde é indiferente. Preocupe-se mais com a felicidade de Eduarda.
- Esquece essa menina!
- Fernanda, sai do meu quarto. Me deixa sozinho.
Ela hesitou, mas saiu. Acho que ela se lembrou bem do estrago que fiz da última vez.
***
Eu fiquei escutando música a tarde inteira em meu quarto, quando meu pai abriu a porta, nervoso.
- Você tá sem comer por causa de uma menina, moleque?
- O que você quer pai? - Eu disse, indiferente. Isso o deixou ainda mais irritado.
- Se você continuar com isso, te mudo de escola ou até te mando para um colégio fora do Brasil.
- Deixa que eu converso com ele. - Minha mãe disse. Meu pai saiu irado do quarto. Minha mãe, delicadamente, como sempre, sentou em minha cama e disse:
- Filho, o que seu pai quis dizer é que nenhuma menina merece sua tristeza, merece muito menos seu desânimo e sua má alimentação.
- Você acha que eu mando no meu coração? - Eu gritei.
- Eu não gosto de te ver triste e estou te pedindo para cuidar de você mesmo.
- No dia que eu tiver ânimo, farei isso.
- Thales, eu descobri suas notas baixas.
- Como descobriu? - Sentei na cama, rapidamente.
- Não importa, agora...
- Foi a Fernanda, não foi?
- Ela está preocupada com você, Thales. Deve agradecer por tê-la como irmã.
- Pode deixar. - Eu disse, ironicamente. - O que vai fazer agora? Contar pro meu pai?
- Thales, eu...
- Sabe que ele vai me jogar pela janela se ficar sabendo disso, não sabe?
- Eu não conto com uma condição.
- Qual?
- Que esqueça essa menina e estude.
- Eu vou tentar. - Sorri, forçado.
- Pense bem. - Ela saiu do meu quarto.
Meu celular vibrou. Era uma mensagem de Pedro.
- "Tá tendo uma festa que tá todo mundo do colégio. Vamos?"
- "Só se prometer não aprontar nada."
- "Não posso prometer."
- "Então, eu não vou."
- "Brincadeira. Te vejo lá às 19h."
- "Tá bom."
POV Eduarda
- Vai vir todo mundo da escola mesmo? - Eu perguntei a Yuri. Nós estávamos em uma festa, sentados em uma mesa apenas iluminada pelas luzes coloridas da pista de dança.
- A maioria, pelo menos. - Ele sorriu e me abraçou.
POV Thales
Eu estava prestes a entrar na festa, até que vi Yuri e Eduarda juntos. Pensei em tomar uma atitude. Era infantil, mas decidi fazer isso. Entrei na festa, peguei a bolsa de Eduarda, que estava em cima da mesa, e saí correndo. Fiquei escondido atrás de um muro e, quando vi Eduarda passando, segurei seu braço.
- Ei! - Ela percebeu quem segurava seu braço. - Devolve minha bolsa!
- Por que aquele covarde não veio até aqui buscar pra você? - Eu disse, escondendo a bolsa.
- Me dá minha bolsa!
- Tenta pegar. - Eu sorri, maliciosamente.
Assim como fui criança ao "roubar" sua bolsa, ela foi infantil ao puxar meu cabelo. Tinham muitas pessoas assistindo aquela cena. Pelo menos metade da escola estavam vendo aquilo.
- Ei! - Eu disse. Ela estava puxando com força.
- Me devolve!
- Todo mundo no chão! - Um rapaz, com o rosto tampado por um capuz preto, disse e atirou para cima. Tinha quase certeza que um dos seis que estavam ali, armados, era Pedro.
POV Eduarda
A primeira coisa que pensei em fazer foi salvar a vida de Thales.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Obrigada por ter lido!
Fique com Deus...
Beeeeijos :*