Pura Indecisão escrita por Liz


Capítulo 16
Capítulo 16 - Descobertas e surpresas


Notas iniciais do capítulo

Oi, pessoal! Desculpem a demora pra postar esse capítulo e acho que está meio chocho, mas, o próximo, eu vou fazer bem caprichado. O próximo cap sai amanhã.
Espero que gostem!
Boa leitura!



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No capítulo anterior...

– Eu descobri tudo.

– Tudo o quê?

– Yuri te chantageou.

Sentei em minha cama e me toquei de que a paz de mim poderia ser tomada com as seguintes palavras de Fernanda. Eu podia ver a preocupação no olhar dela.

POV Thales

Fernanda se sentou ao meu lado.

- Como descobriu?

- Eu sabia que Yuri estava fazendo algo. Fui conversar com ele. Ele assumiu. 

- Ele assumiu? - Eu ri de nervosismo, para não chorar de raiva.

- Sim. Ele estava quase me batendo, quando Eduarda interrompeu. E foi o ato de bater que o entregou.

- A Eduarda estava enciumada, não é?

- Não. Ela estava me defendendo.

- O quê?

- Ela questionou Yuri o porquê ele estar falando comigo daquele modo.

- Eduarda tem o coração muito bom. - Eu sorri. 

- Ele me ameaçou.

- O que ele te disse?

- Disse que, se eu contasse para alguém, ele me mataria.

- Matar? O Yuri precisa se tratar, urgentemente. Se ele te tocar, eu quebro ele.

- Thales, eu...

- Fique quieta e finja que não contou nada para mim. Deixe tudo como está.

- Eu tô preocupada com a sua saúde.

- Minha saúde é indiferente. Preocupe-se mais com a felicidade de Eduarda.

- Esquece essa menina!

- Fernanda, sai do meu quarto. Me deixa sozinho.

Ela hesitou, mas saiu. Acho que ela se lembrou bem do estrago que fiz da última vez.

***

Eu fiquei escutando música a tarde inteira em meu quarto, quando meu pai abriu a porta, nervoso.

- Você tá sem comer por causa de uma menina, moleque?

- O que você quer pai? - Eu disse, indiferente. Isso o deixou ainda mais irritado.

- Se você continuar com isso, te mudo de escola ou até te mando para um colégio fora do Brasil.

- Deixa que eu converso com ele. - Minha mãe disse. Meu pai saiu irado do quarto. Minha mãe, delicadamente, como sempre, sentou em minha cama e disse:

- Filho, o que seu pai quis dizer é que nenhuma menina merece sua tristeza, merece muito menos seu desânimo e sua má alimentação.

- Você acha que eu mando no meu coração? - Eu gritei. 

- Eu não gosto de te ver triste e estou te pedindo para cuidar de você mesmo.

- No dia que eu tiver ânimo, farei isso.

- Thales, eu descobri suas notas baixas.

- Como descobriu? - Sentei na cama, rapidamente.

- Não importa, agora...

- Foi a Fernanda, não foi? 

- Ela está preocupada com você, Thales. Deve agradecer por tê-la como irmã.

- Pode deixar. - Eu disse, ironicamente. - O que vai fazer agora? Contar pro meu pai? 

- Thales, eu...

- Sabe que ele vai me jogar pela janela se ficar sabendo disso, não sabe?

- Eu não conto com uma condição.

- Qual?

- Que esqueça essa menina e estude.

- Eu vou tentar. - Sorri, forçado.

- Pense bem. - Ela saiu do meu quarto.

Meu celular vibrou. Era uma mensagem de Pedro.

- "Tá tendo uma festa que tá todo mundo do colégio. Vamos?"

- "Só se prometer não aprontar nada."

- "Não posso prometer."

- "Então, eu não vou."

- "Brincadeira. Te vejo lá às 19h."

- "Tá bom."

POV Eduarda

- Vai vir todo mundo da escola mesmo? - Eu perguntei a Yuri. Nós estávamos em uma festa, sentados em uma mesa apenas iluminada pelas luzes coloridas da pista de dança.

- A maioria, pelo menos. - Ele sorriu e me abraçou.

POV Thales

Eu estava prestes a entrar na festa, até que vi Yuri e Eduarda juntos. Pensei em tomar uma atitude. Era infantil, mas decidi fazer isso. Entrei na festa, peguei a bolsa de Eduarda, que estava em cima da mesa, e saí correndo. Fiquei escondido atrás de um muro e, quando vi Eduarda passando, segurei seu braço. 

- Ei! - Ela percebeu quem segurava seu braço. - Devolve minha bolsa!

- Por que aquele covarde não veio até aqui buscar pra você? - Eu disse, escondendo a bolsa.

- Me dá minha bolsa!

- Tenta pegar. - Eu sorri, maliciosamente. 

Assim como fui criança ao "roubar" sua bolsa, ela foi infantil ao puxar meu cabelo. Tinham muitas pessoas assistindo aquela cena. Pelo menos metade da escola estavam vendo aquilo.

- Ei! - Eu disse. Ela estava puxando com força. 

- Me devolve!

- Todo mundo no chão! - Um rapaz, com o rosto tampado por um capuz preto, disse e atirou para cima. Tinha quase certeza que um dos seis que estavam ali, armados, era Pedro.

POV Eduarda
A primeira coisa que pensei em fazer foi salvar a vida de Thales.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por ter lido!
Fique com Deus...
Beeeeijos :*



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