Back To Your Heart escrita por Sora Takenouchi Ishida


Capítulo 2
O Bom e o Ruim do Amor


Notas iniciais do capítulo

Conteúdo levemente sexual no começo do capítulo.
Flashbacks em itálico.



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Capítulo 2: O Bom e o Ruim do Amor

Sora ficou surpresa com o retorno repentino de Yamato. Ela não tinha certeza do que sentir ou pensar. A mão dele permaneceu na cintura dela e ele olhava intensamente nos olhos cor de canela dela.
“Por que voltou tão de repente?” Ela finalmente perguntou, se livrando do toque dele.
Yamato suspirou em irritação. “Nossa viagem acabou hoje.”
“Oh. A repórter na TV não sabia quando seria.” Sora adicionou um pouco de ironia na última parte.
O louro respirou fundo antes que fosse ríspido com ela sem querer. Ele sabia que teria que compensar por isso.
“Sinto muito, Sora. Sei que deveria ter ligado e avisado que estava voltando. Eu só... eu só queria fazer uma surpresa para você e as crianças. Senti sua falta.”
Ele chegou perto dela e colocou seus braços ao redor dela, puxando ela para perto dele. O rosto de Sora estava encostado na bochecha dele, perto do ombro. O perfume vindo dele estava começando a excitá-la. Ele sempre o usava quando queria que ela fizesse algo – sexualmente falando – e sempre funcionava. A mente da mulher começou a fugir para um sonho. Ela olhou nos olhos azuis penetrantes dele e instantaneamente fechou os dela enquanto ela se jogava na direção dele. Yamato a abraçou mais forte e deitou sua cabeça no ombro dela. Eles ficaram assim por vários minutos. Sora sabia que ficar tão íntimos assim tão depressa não seria bom para o casamento deles até que eles conversassem sobre o que ele tinha se tornado – e Yamato sabia disso também – mas ela se sentia tão segura nos braços dele. Bem, a presença dele por si só a fazia sentir segura. Ela não sentia essa segurança desde que ele partira para sua missão. A mulher de trinta anos lentamente levantou seus braços e os colocou ao redor do pescoço do marido dela. Yamato sorriu contra o ombro dela quando sentiu seus braços tocando seu pescoço. Seu plano estava funcionando. Ele sabia muito bem que a Sora não conseguia ficar brava com ele por muito tempo. Não era típico dela.
“Eu senti sua falta também.” A guardiã do Amor finalmente respondeu. “Você não faz idéia o quão difícil esse ano foi para mim.”
Ela levantou a cabeça e ele fez o mesmo. Seus olhos se encontraram no meio do caminho. Eles continham tanta intensidade que era difícil desviar o olhar. Yamato segurou seu rosto com suas mãos brancas.
“Não tenho dúvidas que tenha sido.” Ele disse suavemente.
Sora desviou o olhar de seus olhos para sua boca. Ela lentamente acariciou suas bochechas com as costas da mão e depois fez o contorno da boca dele com seu dedo. Yamato então segurou a mão dela e a beijou. Sora sentiu seu corpo tremer. Ela deu um pequeno sorriso.
“Uau, um sorriso?” Ele disse brincando.
“Estou feliz que esteja de volta, Yamato.” O sorriso dela aumentou. “Agora você vai fazer o que quer fazer ou terei que fazer eu mesma?”
Ele não pode evitar sorrir. Sua esposa sabia como ir direto ao ponto algumas vezes. Seus olhos se encontraram mais uma vez e eles se fecharam enquanto chegavam mais perto. Yamato colocou seus braços ao redor de Sora enquanto capturava os lábios dela num beijo. Sora jogou os dela ao redor do pescoço dele quando o beijo ficou mais apaixonado e intenso. Eles se separaram depois de alguns minutos, e somente porque estavam sem fôlego.
“Eu tenho que fazer a janta.” Sora desviou o olhar, um pouco envergonhada.
“Você cozinha agora?”
“Bem, eu não sou tão boa quanto a Mimi, mas eu tive que aprender. Ela e minha mãe me ensinaram.”
“Oh.”
“Não fique tão surpreso.” Ela sorriu. “Elas me apoiaram bastante nesse último ano. Taichi e Koushiro também.”
Yamato ergueu uma sobrancelha. “E quanto ao Takeru?”
Sora deu de ombros enquanto o olhava. “Ele ficou famoso.”

***

Koushiro e Mimi estavam sentados numa mesa dentro do McDonald’s enquanto decidiam o que iriam pedir.
“Então esse é o seu primeiro encontro ideal?” Mimi perguntou.
O ruivo levantou sua cabeça e colocou uma mão na nuca, visivelmente envergonhado.
“Não, na verdade não. Mas eu não tenho muito dinheiro agora e esse é o lugar mais barato em Odaiba.”
Mimi riu. “Tudo bem. Espero que não tenha se ofendido com isso.”
“Não me ofendi. Não esquenta.” Ele sorriu para ela. “Então... você voltou faz alguns anos, mas eu nunca tive a oportunidade de perguntar por que você voltou. Quero dizer, você teria uma oportunidade melhor se morasse nos Estados Unidos.”
Mimi olhou atentamente para ele, e por um momento ele achou que ela se sentiu ofendida pelo que ele disse. Ela respirou fundo e colocou o menu de lado.
“Bem, sim. Ofereceram-me um ótimo trabalho nos EUA.”
“O que aconteceu?”
“Eu tive que recusar.”
“Por que, Mimi?” Koushiro estava ficando intrigado.
“Eu comecei a achar que aquele não era mais o meu lugar, sabe?”
“Sinto muito.“
“Está tudo bem, sério. E então eu percebi que não tinha meus amigos perto de mim para comemorar comigo essa oportunidade. Eu tenho bons amigos em Nova Iorque e eles sempre estarão comigo, mas eles não são nada comparados aos sete amigos que fiz por ser uma escolhida.”
Koushiro ficou muito surpreso com a explicação de Mimi. A garota superficial e mimada se tornou uma grande mulher. Ela estava mais bonita também, ele não podia evitar notar. Ela pintou o cabelo de castanho novamente, mas estava mais curto do que costumava ser. Ele balançou a cabeça, tentando tirar esses pensamentos da mente enquanto ele dizia a si mesmo que eles não poderiam ser mais que amigos.
“É bom ter você de volta, Mimi.”
A mulher sorriu. “Eu sei que você tem problemas com as palavras, Koushiro. Então eu aceito o que posso ter.”
“Desculpe.” Ele disse, se sentindo envergonhado. “Mas você me entende.”
“Claro que sim. Então, eu sabia que teria que basicamente começar do zero, mas tudo em que conseguia pensar era estar perto dos meus amigos.”
“E seus pais estavam de acordo?”
“Não no início, mas eles tinham que estar. Eu não era mais uma criança e eles tinham que aceitar minhas decisões. Não foi fácil deixá-los.”
“Eu imagino.”
“Enfim, chega de falar sobre mim. Como está sua vida?”
“Boa. O trabalho está literalmente tomando todo o tempo livre que eu tenho.”
“Sério? É tão difícil?”
“Não. É que... todo mundo se casou e teve filhos, então nós nos afastamos um pouco. Você sabe como é, não sabe?”
“É, eu sei.”
“Às vezes eu me pergunto se vou achar a pessoa certa.”
“Do que você está falando, Koushiro?”
“Quero dizer, tenho vinte e nove anos, Mimi. Taichi, Yamato e Sora são apenas um ano mais velhos do que eu e estão todos casados e com filhos. Tenho medo de ficar muito velho para casar.”
Mimi pensou por um segundo. Ela ficou um pouco surpresa de ver o gênio em computadores se abrir desse jeito. Ela estendeu a mão e pegou as mãos de Koushiro.
“Koushiro.” Ela disse num tom reconfortante. “Não tenho dúvidas de que você irá encontrar sua alma gêmea. Às vezes você precisa parar de procurar por amor para ele chegar até você. Eu tinha o mesmo medo que você tem agora. Mas quer saber? Às vezes o amor pode estar na sua frente, mas nem sempre você consegue enxergar.”
Koushiro olhou para Mimi. O sorriso no rosto dela era tão doce que ele não pode evitar sorrir de volta, corando um pouco enquanto o fazia.
“É, acho que tem razão.”
“Nossa, eu falei demais.” Ela riu. “Vou pegar uma garrafa de água. Você precisa de alguma coisa?”
“Não, estou bem. Obrigado.”
O pesquisador se virou um pouco para ver a aspirante a chefe se afastando. Ele começou a imaginar se ela estava a fim dele.

***

“Meu irmão ficou famoso?” Yamato perguntou num tom de surpresa.
“Sim.” Sora disse enquanto colocava a massa na panela. “Ele acabou de lançar um livro que foi o maior sucesso.”
“Sério? Sobre o que é o livro?”
“Ele escreveu sobre nossa primeira aventura no Mundo Digital.”
“Você está brincando?”
“Não, estou falando sério. Ele veio até cada um de nós e perguntou se não teríamos problema com isso, e nós dissemos que não. O que mais poderíamos ter dito? Nenhum de nós queria destruir os sonhos dele, sabe?”
“E esse livro foi um grande sucesso?”
“Sim. E eu acredito que teve algo a ver com sua habilidade no basquete.”
Sora olhou no seu relógio. Era hora de lhe contar a grande novidade.
“Uau, muita coisa mudou desde que eu parti.”
“É.” Sora olhou nervosamente da direita para a esquerda. “Yamato, tem algo que eu preciso lhe contar.”
“O que é? Acho que não é bom, do jeito que está.”
“Não, é sim. Só estou tentando descobrir o melhor jeito de dizer. Olha, alguns meses depois que você partiu, eu descobri que estava...”
A estilista foi cortada por um choro de bebê vindo da sala de estar.
“...Grávida.”
Yamato olhou para sua esposa em choque.

***

Taichi pegou o celular no seu bolso e olhou para o nome piscando na tela.
“Taichi, acho que estou encrencado.” Koushiro disse antes que Taichi pudesse dizer alguma coisa.
“O que aconteceu, Koushiro? Um Digimon apareceu novamente?”
“Não, não. Estou encrencado... romanticamente.”
“Oh.” Taichi deu um grande sorriso. “Está dizendo que está num encontro?”
Koushiro sentiu suas bochechas queimarem de vergonha. “Acho que pode dizer que sim.”
“Eu sabia! Quem é a sortuda?”
“Isso é necessário nesse momento?”
“Claro que é. Senão, não saberei como ajudá-lo.”
“Bem, é uma de nós.”
“Nós? O que você está... Oh não! Você está num encontro com a Mimi?!”
Hikari levantou a cabeça. Taichi se levantou da mesa e foi até seu antigo quarto.
“Certo, podemos falar em particular agora.”
“Está dizendo que sua mulher ouviu meu desespero?”
“Sim. E meus pais e Hikari.”
“Taichi!”
“Sinto muito, Koushiro. Mas em minha defesa, eu não sabia que você estava encrencado com algo assim.”
Taichi teve que cobrir sua boca para evitar cair na risada.
“Estou desesperado, Taichi.”
“Certo. Com o que você precisa da minha ajuda? Eu entendo tudo sobre este assunto.”
Koushiro demorou um tempo para responder. Ele agora se lembrou que Taichi e Mimi eram namorados quando tinham dezesseis ou dezessete anos. Yamato e Sora estavam saindo há mais ou menos dois anos naquela época, e isso fez Taichi e Mimi se aproximarem, embora ela morasse nos Estados Unidos. Eles sempre passavam tempo juntos quando ela estava na cidade. Às vezes, ele e Jyou passavam tempo com eles, mas chegou num ponto onde eles começaram a se sentir desconfortáveis perto deles. Koushiro colocou a mão na sua testa.
“Koushiro, você está bem?”
“Taichi, eu não posso sair com ela.”
“Por que não? Você é solteiro, e até onde eu saiba, ela também é.”
“Mas você a namorou.”
“Koushiro.” Taichi disse num tom de surpresa. “Mimi e eu terminamos há dez anos. É claro que você pode sair com ela.”
“Você não vai ficar irritado se eu fizer?”
“Claro que não, seu bobo. Estou dando minha benção. Além disso, eu já estou casado.”
“Tem certeza?”
“Sim! Vai fundo, Koushiro. Você acha que ela gosta de você?”
“Não tenho certeza.”
“Bem, pergunte a ela.”
“Taichi! Você sabe que não sou tão bom em dizer às pessoas como eu me sinto.”
“Quer que eu pergunte a ela?”
“Não!” Koushiro quase gritou. “Eu ligaria para a Sora, mas ela deve estar ocupada com os gêmeos. E você não é exatamente a pessoa para fazer tais coisas.”
“Ei! Eu pressionei a Sora para confessar ao Yamato e olha o que aconteceu. Aposto que você e a Mimi vão pelo mesmo caminho.”
“Bem, sim. Mas isso não quer dizer que vá funcionar novamente. Prefiro não ter minhas chances arruinadas.”
“Tudo bem, então. Boa sorte indo a lugar nenhum.” Taichi disse em tom de brincadeira.
“Espera!” Koushiro imediatamente se arrependeu. “Preciso de sua ajuda.”
“O quê?” Ele fingiu não ter ouvido o pedido de socorro de seu amigo.
“Preciso de sua ajuda.”
“Ótimo! Isso é o que você deve fazer.”
“Você tem um ego enorme, Taichi.”
“Cala a boca!”
“Mimi está vindo. Preciso ir!”
“Espera, Koushiro. Espera!”

***

Koushiro rapidamente deslizou seu celular no bolso enquanto Mimi voltava.
“Com quem estava falando?”
“Apenas com alguém do trabalho.”
“Certo.”
“Mimi, eu não sei como perguntar, mas você acharia ruim namorar um amigo do seu ex?”
“O quê?”
O gênio em computador corou intensamente só de pensar em explicar isso para Mimi.
“Quer dizer que você sente algo por mim?”
Ele timidamente balançou sua cabeça em sinal de afirmação. “Sim.”
“Isso é ótimo, Koushiro!”
“O quê?!” Ele levantou uma sobrancelha. “Como isso é ótimo, Mimi?”
“Porque eu não tenho mais que esconder.”
“Você sente algo por mim também?”
“Por algum tempo já.”
“Sério?”
“Sim, sério.” Mimi disse animadamente enquanto trazia Koushiro para perto e o beijava.

***

“Você estava grávida?” Yamato perguntou. “Você ia me contar?”
“Ia.” Sora o seguiu até o quarto. “Mas você acabou de voltar e nós tínhamos que pôr a conversa em dia.”
“Claro, se por pôr a conversa em dia você quer dizer beijar.”
“Não faça isso, Yamato.” Ela o segurou pelo braço. “Vamos conversar sobre isso.”
“Nós estamos conversando.”
“Não. Nós já estamos gritando um com o outro. Eu quero que tenhamos uma conversa civilizada, só por uma vez.”
“Sora, não tem como conversamos de maneira civil.” Ele olhou direto nos olhos dela. “Há muito tempo que não somos assim.”
“Você acha que eu queria que isso acontecesse? Não, não queria! E mesmo assim você me crucifica como se eu fosse a responsável por arruinar esse casamento.”
Ela sentou na ponta da cama e colocou a cabeça nas mãos. Ela podia sentir os olhos de Yamato a olhando e a energia tensa emergindo de seu corpo. Ele suspirou fundo e se virou para sair.
“Não posso mais fazer isso.”
“Yamato! Yamato! Volte aqui, por favor!”
Sora correu para a sala de estar para tentar impedir seu marido de sair, mas foi em vão. Ele já tinha saído. Lágrimas se formaram nos olhos dela enquanto ela se virava e via Aiko encostada ao batente da porta.
“Você e o papai estão brigando de novo, mãe?”
A mulher respirou fundo. “Não sei o que aconteceu, Aiko. E estava prestes a contar sobre os gêmeos, mas Ayumi começou a chorar assim que comecei.”
“Mãe.”
“Eu sei. Eu vou encontrá-lo. Só preciso fazer algumas ligações.”

***

Yamato estava andando sem direção aparente. Ele tinha acabado de chegar em casa e as coisas já começaram mal. Ele começou a se perguntar quem estava com Sora quando ela deu a luz. Taichi provavelmente, e talvez Koushiro e Mimi. Embora ele não gostasse que ela tivesse guardado esse segredo dele, ele não podia odiá-la. O loiro pegou seu celular e o abriu. Ele correu os olhos pela sua agenda até um certo número e não tinha certeza se discava ou não. Ele sabia que poderia ligar para seu irmão qualquer hora, mas por causa dos eventos recentes, ele não sabia se Takeru iria gostar.
“Eu tenho uma ótima vida.” Ele resmungou para si mesmo com sarcasmo.
Yamato continuou andando pela rua enquanto sua mente era sugada pelas memórias.

Era dia de Natal. Os Teenage Wolves iriam fazer um show mais tarde naquele dia. Havia algumas pessoas que Yamato gostaria que não fossem, Jun Motomiya era uma delas. Taichi, Sora, Koushiro e Jyou iriam para apoiá-lo, e isso o deixava mais nervoso. Claro que todos eles já viram a banda tocar antes, mas dessa vez era um pouco diferente. Ele e Sora tinham se aproximado nos últimos meses e ele se sentia diferente em relação a ela desde então. Ele não tinha certeza se ela sentia o mesmo, então ele decidiu que era melhor não confessar. O baixista viu o resto de sua banda entrar na sala.
“Vocês estão atrasados.” Ele sibilou para eles.
“Sentimos muito, Yamato.”
Pelo ombro deles, Yamato pôde ver a garota com casaco azul bebê e cachecol rosa. Seu coração parou de bater por um momento e suas bochechas ficaram vermelhas. O coração de Sora estava batendo mais rápido e seu corpo estava tremendo descontroladamente. Ela deu um passo para trás quando ela o viu vindo na direção dela.
“Sora?”
“Sim.”
“O que está fazendo aqui?”
“Bem, eu lhe fiz alguns biscoitos. Sabe, para lhe dar sorte. E Taichi me empurrou para aqui dentro.”
Yamato riu e depois a abraçou. Eles se separaram e ficaram apenas centímetros longe um do outro. Eles estavam prestes a se beijar quando Jun os interrompeu.
“O que está fazendo aqui?” Ele perguntou.
“Eu juro que tentei detê-la, Yamato.” Taichi disse.
“Se ela pode entrar, por que eu não posso?”
“Porque ela é minha amiga e você não..”
“Não precisa ser rude com ela, Yamato.”
“Saia daqui, Jun.” Ele não deu atenção a Sora.
“Taichi, nós devemos ir também. Koushiro e Jyou podem chegar a qualquer momento.”
“É, tem razão.”
Os dois melhores amigos estavam quase saindo quando Sora sentiu uma mão no seu ombro.
“Sora, espere.”
“Eu vou ver se consigo achar Koushiro e Jyou. Vocês dois não façam nada pervertido antes do casamento.” Taichi piscou para eles antes de sair.
“Taichi!” Sora gritou.
Seu rosto estava tão vermelho quanto uma maçã, assim como o do Yamato.
“Eu juro que ele não vai viver muito mais.” A garota pragejou.
“Bem, eu queria lhe agradecer pelos cookies.” Yamato mudou de assunto.
“Oh, sem problemas.” Sora se virou para ele. “Demorou três fornadas para conseguir os biscoitos perfeitos.”
Ele chegou mais perto dela e segurou suas mãos. A jogadora de tennis sentiu seu rosto queimar, mas não tentou impedir Yamato. Ele então segurou seu rosto e tocou os lábios dela com os seus. Ela rapidamente respondeu a isso.

Yamato foi trazido de volta à realidade quando ele esbarrou em alguém e escutou um grito. Ele esticou sua mão para a pessoa enquanto pedia desculpas.
“Yamato?” A voz vinda da pessoa soou chocada.


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