Um Irmão Para Se (Odiar) amar. escrita por Amizitah


Capítulo 36
Capítulo 36 - Bolinhas.


Notas iniciais do capítulo

Antes de qualquer coisa, não, o, o belo título não significa taradisses. Mas vocês verão que faz sentido kkkkk. Eeeenfim, a explicação para o atraso? O de sempre. Reta final, ocupações que que não acabam NUNCA e etc, então me perdoem e continuem pacientes que terei de fazer isso algumas vezes :/
Agora, aproveitem o cap! Sinto que minha inspiração voltou melhor agora que a história está acabando!! (mesmo assim, não chorem :), Ami ama vocês).
Bjks!!
Ami ~



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July-

Primeiramente, eu fiquei aliviada pois descobri que eu estava de sutiã, mas depois tudo desaparece quando eu vejo o meu irmão babando como cachorro com raiva na minha frente.

Tipo...

Isso vai dar merda.

– TUDO BEM? VOCÊ SEQUESTRA MINHA IRMÃ, JOGA ELA NA ÁGUA PARA DEPOIS ADMIRAR AS BOLINHAS DELA E PERGUNTA ISSO?!

Não... Pera. O que ele disse?

Encarei a criatura, ignorando completamente as risadas esquisitas que o Paul soltou ao ouvir aquele... aquele insulto a algo tão belo na natureza.

– Pera ai, você realmente se referiu aos meus seios quando disse isso? - Então ele me olhou, ou melhor, meu busto, e deu de ombros.

– É, eu ia chamar de picada de vespa, mas achei que ia ser grosseiro.

– COMO É?

– É picada de vespa. Sabe, é quando uma daquelas bem grandes vem e pica você deixando um caroço do tamanho de uma goiaba na pele.

– OS MEUS SEIOS NÃO SÃO GOIABAS.

– Ai meu Deus, então são o que?

Então o Paul se manifesta:

– São melancias.

Olhei para o Paul, por um momento até lisonjeada (wtf?), mas o Vinícius agarra ele pela blusa.

– DROGA, VOCÊ OLHOU MESMO OS SEIOS DA MINHA IRMÃ?!

– MAS COMO EU NÃO OLHO?

– É SÓ PARAR DE ENCARAR O BUSTO DELA!

– Ah cara, ai já é pedir de mais.

– VADIO, QUER MESMO MORRER?

– EU TO DEFENDENDO ELA! CHAMAR OS SEIOS DE ALGUEM DE BOLINHA É SACANAGEM.

– VOCÊ QUER QUE EU FALE OQUE? QUE MINHA IRMÃ PODE DAR DE MAMAR PARA A HUMANIDADE COM OS PEITÕES DELA?

– É uma boa comparação na verdade.

– AFE, CALA SUA BOCA.

E do nada, os dois começaram a discutir por causa dos meus peitos. Mas ficou preocupante mesmo quando o Vinícius começou a berrar tanto que o povo mais distante na praia parou para ouvir. Acho que eles ouviam tanto a palavra "peito" que tive a sensação que meus peitos viraram atração pública e que todos os encaravam. E aquilo foi aumentando tanto que eu comecei a ficar vermelha (principalmente de raiva) até que eu não aguentei mais.

A coisa ficou séria.

– JÁ CHEGA! - Os dois calaram a boca e me olharam, mas eu ja tinha me afastando com a fumaça saindo dos poros. Vinícius foi o primeiro a se declarar.

– Pera, July! AONDE VOCÊ PENSA QUE VAI?

– VOU PARA CASA FECHAR MINHAS MALAS E SAIR LOGO DAQUI - Berrei de volta e sai pisando fundo, puta da vida.

Eles perceberam que eu estava falando sério quando eu atravessei a rua e quase fui atropelada por uma patinete assim que alcancei a outra calçada. Ignorei eles com sucesso até chegar bem perto do apartamento, mas foi uma luta com os dois berrando nos meus ouvidos que meus peitos não eram pequenos assim e muito menos goiabas, porque, claro, eles não são verdes.

Credo.

Mas assim que alcancei a porta do apartamento, desisti de segurar a explosão quando as criaturas chegaram juntas pelas minhas costas e berraram juntos:

– JULY, ME OUVE!

– AAAAAAAAAAA! - Eles se calaram assim que meu grito esquisito ecoou pelas paredes, então olhei os dois e respirei fundo - Eu estou, POR AQUI COM VOCÊS - coloquei a lateral da mão na testa - Será que não tem assunto melhor para falar perto de mim?!

– Mas ele falou de seus PEITOS - Vinícius apontou para ele - Você quer que eu simplesmente ouça ele falar dos peitos da minha irmã?!

– Ei, para começo de conversa foi você quem começou - Falou Paul, abrindo um sorrisinho para ele.

– Eu só disse para NÃO olhar.

– Mesmo assim, você falou a palavra "peitos" no meio da praia e nem se referiu a uma garota que poderia pegar.

– Calado, você estava ENCARANDO os seios dela. EU VI. E desde quando eu pensaria em pegar a pirralha?!

– Eu não disse que você pegaria sua irmã, só disse que você começou a história dos seios.

– MEU DEUS, SERÁ QUE PODEM PARAR DE MENCIONAR A PALAVRA "SEIOS" EM VOZ ALTA?!

Foi então que um ser ruivo e colorido surgiu do elevador nesse exato momento e os dois olharam ele enquanto eu encarava o ruivo paralisada.

Meu Deus.

– Cara... - Ele me olhou, então abriu um meio sorriso - Mas seus seios são legais.

– VAI TE CATAR CALEB - Grunhi, então Paul fez uma careta.

– Ok, mas ela continua sendo minha namorada.

– Tá, e os seios dela vão desaparecer por isso? - Riu, e minha carranca piorou.

– JA.DISSE.PARA.PARAR.COM.ISSO.

Vinícius reaparece na cena como mágica e concorda comigo.

– É Cal, fala "bolinhas" e não se... - Assim que meu cotovelo foi parar na sua coluna, ele calou a boca e caiu de joelhos no chão.

Prendi meus olhos no Paul logo em seguida e senti que ele tremeu de leve.

– Dê as chaves. Agora - Paul enfiou a mão nas chaves presas no bolso de botão da sua calça e me entregou as chaves.

Assim que abri a porta o Vinícius se virou para mim, no chão e com a mão nas costas.

– Será que poderia ao menos ajudar...? - Sorri para ele e arreganhei a porta.

– A porta está aberta - E depois de jogar as chaves nele voltei ao meu rosto irritado e dei as costas.

Paul olhou para baixo, onde Vinícius encarava por onde sumi com a boca aberta.

– Acho que você irritou ela - Em vez de xinga ele, como era natural, ele apenas virou o rosto e encarou a criatura.

– Afe, calma gente, muita calma - Caleb ressurge entre os dois, colocando a mão no ombro do Paul sem se quer se importar que estava úmido - Ela logo vai esquecer esse negócio e amanha é outro dia...

– Anta, ela vai embora hoje - Vinícius cortou e ele arregalou meus olhos.

– MEU DEUS, a mina já vai?!

– Sim, a "mina" não mora aqui para a sorte dela. E mudando de assunto, o que diabos você veio fazer?

– Ah cara... - Deu de ombros - Eu tenho andado sem muita coisa para fazer já que o Matt foi hospitalizado... É mesmo! Vocês souberam que o Matthew foi atacado por uma gangue e jogado no portão deles?

– Ah cara, que horrível... - Paul começou.

– Esses caras são uns monstros mesmo... - Vinícius completou, olhando para o Paul por um segundo antes de voltar para o Caleb.

– A cara, esquece e vamos para os seios...

– O que?

– Ah, foi mal, é que eu não sei o nome dela.

– E VOCÊ CHAMA ELA DE SEIOS?

– E tem nome mais bonito que esse?

– Esquece - Paul cortou, até mesmo um pouco impaciente com o Caleb (Raridade...) e estendeu a mão para o Vinícius - Vamos cara, temos que pedir desculpas para ela.

– E desde quando ela aceita desculpas? - Resmungou antes de levantar para então estalar as costas.

– É por isso que eu disse para não se preocuparem caras - Caleb sorriu, mas os dois fecharam a cara para ele - Afe gente, é sério! Eu tenho experiência com as minas e sei a forma perfeitas de amolecer o coração dela.

– E como você acha que vai conseguir uma coisa dessas Cal? - Paul ergueu as sobrancelhas.

– Vamos deixar o Vinícius "linda".


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Notas finais do capítulo

Eeeee um ultimo recado para quem é observador: sim, eu usei a vaca jairo do Ah Negão antes sim porque sou fã do Joey, de verdade! Aquele nego é muito hilário >.< (Não, não sou racista, metade da minha famí­lia é de pele escura, então afastem as más energias nos comentários kkkkk).
Beijoos, e para não fazer falta...

... MEEEEEEREÃO SEEEUS REVIEWS?! XD



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