Um Irmão Para Se (Odiar) amar. escrita por Amizitah


Capítulo 12
Capítulo 12 - Motivo n° 1 para NÃO ser o Vinícius.


Notas iniciais do capítulo

Oieee!
AAAAAH ESTOU MUUUITO ALEGRE POR NÃO TER PERDIDO VCS!! *-----* O premio de vocês é um capítulo adiantado da história pelo carinho e os comentários que logo juntarei coragem para responder!
Beijos meus fofos! Comentem a vontade XD.
Ami ~



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July –


Eu estava muuuito agradecida pelo meu braço não doer tanto agora já que passei todos os remédios e ainda meti arnica no lugar para aliviar os músculos. Ainda bem que a minha mãe me obrigou a levar aquele tubo enorme junto com minha bagagem.

Mas tenho que admitir, apesar de ter dito para o Vinícius não se preocupar em relação a mim a ao Matt, eu estou começando a gostar dele de verdade.

O cara não era bobo como o Paul, e não era louco como o Caleb. Muito menos indiferente como o Vinícius. E além de tudo, parecia realmente interessado em mim, oque é um milagre dos meus amados deuses.

Sorri ao pensar nisso, sentindo uma ponta gorda de orgulho crescer em mim, e então apertei minhas mãos que estavam no pescoço dele, gostando muito daquela sensação.

– Parece que já está se divertindo agora – Matt também sorriu e então eu corei de leve.

Como eu era inocente perto dele... Até parece que sou tão tímida.

– Hm... Estou me sentindo a vontade agora, é isso – Dei de ombros, acompanhando o ritmo da musica Titanium que havia acabado de começar.

– Por minha causa? – Ele alargou o sorriso e então eu revirei os olhos instintivamente.

– Talvez – Respondi, mordendo o lábio ao ver o biquinho fofo que ele fez.

– Hm, pelo menos eu não pareço incomodar – Ele deu de ombros e então assoprou um fio de cabelo que caiu no rosto – Mas... Agora você me lembrou de uma coisa pela qual fiquei curioso.

– O que?

– O Paul... – Ele começou, enrolando um pouco enquanto eu ficava seriamente desconfiada por ele surgir na conversa – Vocês... Tem alguma coisa?

VISH... COMO ASSIM ALGUMA COISA?!

– Não entendi...

– Vocês namoram?

Parei de acompanhar ele quando do nada ele me perguntou isso.

AH MEU DEUS... OQUE EU RESPONDO?!?!

Pelo oque eu sei eu estou fingindo ser namorada dele... Mas é o Matt que está ali e não as loiras, então... É seguro negar.

CERTO?!

– E então, estão mesmo? – Repetiu, encarando meu rosto vergonhosamente assustado com a pergunta.

– Por que... Acha que somos namorados...?

Fazer oque, antes de uma resposta clara é melhor saber por que diabos ele está me perguntando aquilo.

Ele deu de ombros de novo.

– É que eu vi vocês dois hoje de manhã...

– VOCÊ VIU?!

ELE VIU?!

– Não que eu esteja te espionando, sério! – Ele deu um meio sorriso de desculpas, mas eu continuei encarando ele.

Que droga era aquela...?

Porque o Matt parece repentinamente interessado nisso? PELOS DEUSES, QUE MERDA É ESSA?!

– MAAATT!

Apesar da musica alta, conseguimos escutar com clareza aquela voz não tão estranha...

... Mas claramente bêbada.

Matt se virou para o bêbado do Vinícius assim como eu, e então eu esbugalhei os olhos.

– Vinícius?! – Perguntei para o ser cambaleante que tentava fazer pose de durão.

– Fica quieta pirralha – Ele colocou o indicador nos lábios para eu calar a boca, mas então eu perdi parte da minha paciência.

– E ai Vinícius – Eu e Matt nos soltamos e então o cara sorriu para ele, parecendo não notar o estado do bocó.

– Para com essa pose de bonzão seu tarado dos infernos... – Vinícius parou de cambalear quando alcançou ele e então apontou o indicador na cara dele – Eu saquei seu plano malvado.

HÃ?

– Vinícius, você bebeu meu irmão? – Perguntei para o bocó, e então ele virou o rosto para mim meio vesgo e sorriu.

– Nããão.

– Meu Deus você está bêbado – Apertei a ponte do nariz, prevendo merda.

– Que merda pirralha! Eu disse que não! – Ele se afastou do Matt e cambaleou até mim e então parou, me encarando com aquele olhar vesgo – Eu pareço bêbado por acaso?

Revirei os olhos e então pensei numa forma perfeita de comprovar aquilo.

– Vinícius, eu te amo.

– EU TAMBÉÉÉÉM!! – Levei um susto quando o bocó se jogou em cima de mim e tentou me abraçar.

Empurrei ele para longe antes que caíssemos e então apontei o dedo para o rosto feioso dele.

– VOCÊ NÃO É O MEU IRMÃO!

Matt piscou algumas vezes ao ver a cena como se quisesse comprovar que aquele era o Vinícius.

– O que é isso?

Vinícius parou de viajar na maionese e então olhou para o Matt.

– AAAAH, é mesmo... Eu estava falando com você, não é?

– Pelos deuses... – Murmurei, tentando encontrar algum juízo no retardado a minha frente.

Vinícius respirou fundo, e então parte do lado (Ir)racional dele voltou.

– O que você quer com a minha irmã? – Perguntou devagar.

– O quê...?

– Fala logo que droga impura você quer fazer com a pirralha – Falou mais alto, e então o povo ao redor se afastou por exceção de uma pessoa.

– Paul...? – Murmurei ao ver o cara com uma mão no bolso e outra segurando uma garrafa.

– Você está bêbado Vinícius – Matt repetiu o óbvio – Eu fiz nada.

– Mas quer fazer... – Vinícius abriu um sorrisinho e então eu revirei os olhos pela milionésima vez.

– Sério. Eu não pretendo fazer nada com ela – Matt levantou as mãos como se rendesse – Eu só queria conhecer ela já que é estrangeira.

– O ultimo cara que me disse isso agarrou a minha irmã e acabou levando um murro.

– Não precisava se lembrar de uma coisa dessas... – Paul colocou a mão no rosto machucado com uma careta.

– Cala a sua boca – Vinícius apontou para o Paul – Você que me trouxe aqui para começo de conversa.

HÃÃ? O PAUL?!

Matt soltou um suspiro.

– Eu estou falando sério! Porque acha que eu faria isso?! Eu jamais me envolveria com a July. É impossível – Falou na lata.

Eu sei que aconteceu coisa nenhuma com a gente, mas eu senti como se tivessem jogado a merda de um balde de água gelada em mim.

Vinícius sorriu quando ouviu aquilo.

– Sério mesmo?!

– Lógico. Afinal, ela é a sua irmã e depois do que eu fiz, você me esmurraria antes de me deixar ficar com ela, não é verdade Paul? – Paul fez cara feia para ele, mas o cara apenas abriu um sorriso – Enfim, nem cogite essa ideia. Eu nunca ficaria com ela.

Vinícius abandonou a pose de machão e então passou a mão pelos cabelos.

– Ah... Por um momento eu achei que você estava a fim da pirralha. - Ele riu e se virou para o Paul – Caramba Paul, falei que era impossível seu bestão.

– Eu ainda não acredito muito no papo dele – Paul se aproximou dos dois e então ergueu uma sobrancelha – Se não gosta dela, porque parecia tão interessado nela enquanto dançavam?

Matt enfiou as mãos nos bolsos e então sorriu para ele.

– Talvez eu estivesse começando a gostar dela...

WTF?!

–... Mas acho que você não se importa se eu quiser ficar com ela apesar de tudo, não é? Afinal você só beijou ela porque queria se livrar daquelas três garotas.

– Então você viu mesmo... – Paul fez um rosto chocantemente fechado.

– Então você realmente usou ela? – Matt revidou e então riu baixinho – Cara você mudou nada mesmo... Continua usando as garotas como quer. Até usou a irmã do Vinícius! Ganhou meu respeito.

Vinícius fez um rosto horrível depois do que ele disse, assim como eu, e para piorar a situação...

– Então... Você só queria se livrar de nós?!

Todo mundo no meio da confusão se virou para a Ever que tragicamente estava com as duas loiras de hoje de manhã.

A loira artificial começou a chorar do nada, fazendo o lápis de olho escorrer de modo que a garota pareceu um guaxinim.

– Você... Você nos enganou – A loira de mentira falou frescamente enquanto o resto da maquiagem escorria pelo rosto dela – E pensar que você foi o meu primeiro melhor namorado da lista... – Ela parou e então pensou um momento – Não... Acho que era o segundo porque tem o Jason... AHH! QUE SE DANE! VOCÊ É MUITO DESCOLADO!

A loira de verdade abraçou a garota enquanto chorava.

– Não fica assim... Todas nós amávamos ele!

Quando a Ever viu todo mundo chorando ela começou a chorar feito uma condenada a morte e grudou nas outras duas.

– Calma gente... Ainda tem o Jason, não se preocupem!

– Mas que merda é essa? – Falei quando todo mundo encarava a cena ridiculamente real.

Vinícius foi o primeiro a ignorar aquilo.

– Que se dane! O pior é que o idiota do Matt tem razão – Vinícius encarou o Paul e então ele automaticamente se afastou – Você usou a pirralha, roubando o primeiro beijo dela apesar de ser trágico para quem tem dezoito anos!

FILHO DA...

– FALA MAIS ALTO, ACHO QUE NÃO DÁ PARA OUVIR DO OUTRO LADO DO SALÃO!

Um ser desconhecido lá no fundão levantou os braços e falou:

– Não, dá sim! Pode continuar de boa!

VALEU IDIOTA, ESTOU MUITO MAIS ALIVIADA POR VOCÊ PODER ACOMPANHAR ESSA MERDA!!

Paul e Vinícius pareceram não notar a vexa, e então continuaram se encarando.

– Cara, a gente já não tinha resolvido isso?!

– TINHA. Agora, não mais – Vinícius fechou o tempo e então caminhou até mim e agarrou meu braço bom – Nenhum de vocês dois irão chegar perto da minha irmã agora. Não quero nenhum idiota agarrando ela para provar merda nenhuma.

Ai meu pai...

– Vinícius, cala a droga da sua boca antes que isso se torne mais público que agora – Pedi, tentando manter minha voz calma agora que o idiota do Caleb tinha feito o favor de abaixar o som da música.

– Não se preocupe com isso July. Vamos para o apartamento ago...

– COMO? - Encarei o bocozão e então afastei meu braço dele – Quer dizer que você dá todo o seu piti quando tudo estava legal e agora está me mandando ir para a droga do apartamento?

O bocó me encarou com a ira de 23 anos acumulada.

– Ah não July. Você ainda quer ficar aqui com esse dois assediadores?! – Ele se aproximou de mim e então agarrou meus ombros sem lembrar da distensão – Olhe, vê se me escuta, o Matt é apenas um aproveitador e o Paul apenas te usou para se livrar das choronas aqui a trás. NENHUM DELES GOSTA DE VOCÊ!

Perdia a noção de quanta raiva sentia assim que usei o meu braço bom para empurrar ele.

– VAI TE CATAR! – Gritei para todos ali ouvirem e então o Vinícius ficou branco – Antes de você aparecer aqui e começar toda essa merda, eu estava muuuuuito feliz. Muito mesmo. Porque há alguns minutos eu e o Paul tínhamos esquecido do beijo e ninguém sabia disso até então, e eu apenas estava dançando com o Matt! – Aproximei um passo do bocó e então ele se afastou mais, mas eu continuei – Pouco me importa se sou tão feia e idiota na sua cabeça para que algum ser na face da terra goste de mim, porque eu estava muito alegre apenas com a fantasia de que o Matt estava um pouco interessado na minha pessoa antes que você viesse e gritasse para todo mundo que NINGUEM GOSTA DE MIM!

Não sei como foi possível, mas até a musica parou de tocar no salão e tudo ficou silencioso.

– Quer saber... – Me afastei do ser repugnante e olhei para o Matt e depois para o Paul, mantendo o olhar nessa criatura loira – Espero que o Matt tenha aproveitado bastante minha presença para se divertir e que eu tenha sido muito útil na sua missão de se livrar das garotas – Tirei os olhos do Paul e então voltei a encarar o meu irmão – A feia e provavelmente a única virgem patética de 18 da Califórnia vai embora. Feliz?

Fiquei ali parada, juntando forças para não chorar de raiva e humilhação, mas o choque foi maior quando o Vinícius falou nada, e ficou apenas me olhando daquele mesmo jeito indiferente que me olhava há tantos anos depois que comecei a falar.

Ele não moveu um dedo para me impedir de ir embora.

Assenti devagar, sentindo algo inexplicável no fundo de mim e então sai dali, pisando forte o chão até a droga do elevador.

Pelo menos as pessoas abriram passagem.

Quando eu havia apertando o botão do elevador, ouvir alguns passos atrás de mim e então olhei para trás, mas fiquei irada quando era o Paul quem estava parado perto de mim, me olhando com um ar preocupado e arrependido.

– July! Me desculpe! Fui eu quem começou isso tudo entre você e o Vinícius então... Sério, me desculpe. – Ele aproximou um passo de mim devagar, como se sentisse medo que eu o atacasse – Não precisa sair da Califórnia por causa disso.

Soltei uma risada assim que ele terminou e então encarei a porta do elevador.

– Eu poderia até te dar atenção... Mas não acha que devia ser outra a pessoa a me falar tudo isso? Ah... Mas é inútil mesmo – Dei de ombros, vendo a porta do elevador finalmente se abrir – Porque alguém aqui iria querer que eu ficasse...? Besteira... – Entrei no elevador e então voltei a olhar o Paul, e dei um sorriso – Mesmo assim. Obrigada pelas desculpas e... Valeu por vir atrás de mim.

E então, a cena dramática acabou quando as portas do elevador se fecharam.

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Vinícius –


– Cara... Eu me sinto dentro de uma maldita novela mexicana... – Murmurei em português assim que percebi que ela tinha sumido do salão.

Caleb olhou para todo mundo no salão, provavelmente quase tocando o clima de tensão ao redor de tão evidente.

Mas se tratava do Caleb e não de um comum idiota histérico de sua espécie.

– VAMOS VOLTAR GENTE QUE A NOITE É UMA CRIANÇA, SÓ NÃO PODEMOS FAZER UMA! – Todos começaram a rir e então o cara colocou uma nova música, e como se não houvesse existido nenhuma July revoltada há poucos segundos, todos voltaram as suas danças impuras e esquisitas.

Matt continuou parada ali por mais algum tempo, me encarando como se eu fosse alguma besta interessante, mas depois de um tempo ele balançou a cabeça murmurando algo parecido como “Você tem muito oque aprender.” e saiu de perto.

Bufei depois de alguns segundos e então dei as costas na direção da mesa de bebidas.

– Que se dane... – Repeti em voz baixa, pensando apenas em acabar com todas as garrafas de Keep Cooler que havia ali.

Mas sempre tem algum idiota sentimental para puxar o seu pé quando você pega sua primeira garrafa.

Encarei o rosto sério do Paul na minha frente enquanto tirava a tampa e dava um gole do Keep. Afastei a garrafa da boca e balancei o conteúdo casualmente.

– Quer um pouco? – Estendi a garrafa, mas o cara continuou me encarando.

– Você devia ter ido atrás dela e você sabe disso.

– Sim mãe, eu sei. – Revirei os olhos e soltei o ar pela boca – Mas você esqueceu que foi ela quem decidiu ir embora e não eu.

– Pouco importa! A culpa disso tudo é sua! – Paul bateu o punho na mesa de modo desafiador, mas eu apenas dei outro gole do Keep – Você não pode ser tão idiota a ponto de deixar a sua irmã ir embora com raiva de você depois de três anos sem se verem!

Dei de ombros e virei a garrafa, despejando tudo oque sobrou da bebida para dentro da boca.

– Não começa com essa história Paul... – Falei assim que engoli a bebida gasosa - Eu apenas falei a verdade para ela. Não... Eu DEFENDI ELA de vocês tarados da Califórnia. Mas se ela simplesmente escolheu ficar de mal e voltar para o Brasil, é escolha dela... – Eu até pensei em dizer mais alguma coisa, mas fui obrigado a ficar quieto assim que a droga do punho do Paul foi parar no meu nariz, e minhas costas bateram contra a mesa.

– Você é um merda de irmão – Paul massageou o punho enquanto eu segurava meu nariz, torcendo para que ele não estivesse quebrado – Você só precisava ter pedido desculpas e feito ela ficar! Será que é tão difícil entender que nem tudo é na base da brutalidade?!

Soltei um chingamento qualquer assim que senti o sangue escorrer entre meus dedos e sujar minha boca e então encarei a cena inédita de “Paul sendo homem”.

– Eu não pedi para que ela saísse droga... – Afastei minhas costas da mesa e apertei mais o nariz – E agora é tarde de mais para falar qualquer coisa. Provavelmente ela já deve estar terminando de fazer as malas – Ou então está desmembrando o Caco enquanto deixa os pedaços dele em cima de minha cama como ameaça. É provável.

– Então eu sugiro que nós dois comecemos a correr agora.

Revirei os olhos.

– Eu não corro atrás de mulher... – Parei de falar assim que vi a carranca que o Paul fez. Até que ele sabia dar medo em alguém quando se esforçava... – Dane-se. É a minha irmã feiosa e não uma mulher – Peguei uma garrafa cheia de Keep cooler em cima da mesa e comecei a correr para o elevador, desistindo de tentar impedir a cascata que saia do meu nariz.

–--

Eu me senti um herói bombado e suado de um filme de ação quando praticamente arrombei a porta do meu próprio apartamento.

– Vai para o banheiro da sala que eu vou para os quartos! – Paul assentiu e saiu correndo para a sala enquanto eu passava pela porta do corredor da casa, resolvendo ir para o lugar mais provável: Meu quarto.

Dessa vez não precisei fazer cena de arrombamento já que a porta estava entreaberta e logo me joguei para dentro do quarto.

– JULY! – Gritei assim que liguei a luz, mas a única coisa que eu ouvi foi o som mágico e sinistro do silêncio.

Eu devia ser poeta...

Depois de receber nenhuma resposta, vasculhei o quarto em busca das malas ou algum objeto da pirralha, mas eu encontrei nada dela ali, e a coisa se repetiu quando eu faltei arrancar os ladrilhos do banheiro para encontrar algo.

– Isso me lembra aqueles filmes em que a pessoa que você conhecia passa a não existir mais – Pensei em voz alta enquanto corria para a sala, tendo certeza que se as malas dela não estavam ali, ela não estava.

– Não encontrei ela nem na sala e nem no banheiro – Paul já chegou do banheiro falando, com um ar urgente assim que viu na minha cara que não a encontrei.

– Acho melhor a gente ir para fora do prédio. Não deve estar longe.

– Beleza, vai na frente que eu pego as chaves do carro caso precisemos fazer uma perseguição – Paul abriu um meio sorriso apesar de ter me socado agora a pouco e correu para a cozinha.

Fazer oque... Minha única escolha foi correr para fora do apartamento e pegar o elevador.

Não. Não é porque ela fugiu que eu vou sair correndo como um desesperado pelas escadas só para acabar metendo o rosto na portaria do prédio.

Pelo menos estou indo atrás da pirralha. Mas... Sendo sincero – e lembrando que vai ser a ultima vez que vou falar algo do tipo – não é só pelo soco no nariz que estou motivado a correr atrás dela.

No fundo, eu realmente estou com muito, mas muito medo de que ela vá embora.

Claaaaro que é pela bronca que receberei da minha mãe quando ela chegar ao Brasil, e não exatamente por ela.

Até parece...


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Notas finais do capítulo

A JULY IRÁ VOLTAR PARA CASA?! O VINÍCIUS DEIXARÁ DE FAZER MANCADAS?! PAUL DARÁ OUTRO SOCO NO NARIZ DELE?! TEREMOS FINALMENTE UMA CENA DE AMOR E ENTENDIMENTO ENTRE DOIS IRMÃOS DO CONTRA?!
Esperem a resposta no próximo capítulo de: Um irmão para se (odiar) amar!
>.< Muito bocó da minha parte, mas quem liga?! HAHAHA