Um Irmão Para Se (Odiar) amar. escrita por Amizitah


Capítulo 1
Capítulo 1 - Prólogo.


Notas iniciais do capítulo

Oi meus queridos e queridas!
Espero que esse comecinho de história agrade a vocês! Já aviso que postarei o próximo capítulo quando receber alguma Review de vocês ^^ - Eu sou bastante carente de Reviews, então me ajudem a fazer sucesso aqui, please? -.
Beijos, beijos e mais beijos!
Aproveitem ;D.
Ami ~



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                                              - Prólogo -


Brasil – Brasília DF.


July –


Já devia fazer no mínimo dez minutos desde que ela começou a andar pelo quarto de um lado para o outro atrás do bendito brinco do tamanho de uma ameba que havia caído de suas mãos, e todo aquele barulho eterno de passos estava me deixando nervosa. Respirei fundo o ar e arrisquei olhar novamente para ela.

– Mãe, sério, esse negócio já deve ter vaporizado. Acabou. Aceita isso e vamos logo – Deixei parte de minha impaciência ficar a mostra para ela se ligar do quanto eu queria que ela parasse de agir como se a vida dela dependesse daquilo.

Agora a cabeça dela estava colada no chão do quarto, tentando ver se encontrava o brinco debaixo da cama, mas então levantou o rosto dali e me olhou com um rosto contrariado.

– Para sua informação, mocinha, foi o seu pai quem me deu esse “negócio” no meu aniversário – Ela se pôs de joelhos e colocou a mão na cintura, me olhando feio para passar aquele ar de mãe autoritária. Pena que isso não dava certo comigo - Você devia parar de ficar reclamando como uma velha e me ajudar a encontrar esse brinco.

– Eu gostaria de ajudar se existisse a possibilidade de encontrarmos isso, mas infelizmente isso não existe – A cara feia dela piorou – Agora, será que podemos ir logo para o carro? Meu pai está ficando impaciente – E eu também. Mas é bom não atiçar a raiva da minha mãe já que vamos ficar um tempo sem nos ver.

– Ah July, deixe de pressa. O seu irmão pode esperar um pouquinho.

– Duvido que o avião tenha a mesma boa vontade.

Minha mãe revirou os olhos e se levantou, se rendendo.

– Tudo bem, eu desisto – Ela bateu as mãos na roupa para tirar a poeira e então me apontou o indicador - Mas só porque é um voo para Califórnia. Seria péssimo perder esse voo.

– Então podemos ir?

– Sim. Mas quando essas férias acabarem, lembrarei você de procurar pelo meu brinco.

Revirei os olhos, assentindo com um sorriso discreto.

– Eu cuido disso... Depois das férias, claro.

E então, finalmente, ela pegou a bolsa grande com o resto das roupas dela e fomos juntas para a Blazer enorme do meu pai.


EUA – Califórnia.


Vinícius –


– Cara, tira logo a sua bunda desse sofá. Não vai deixar sua irmã dormir naquele lixão, não é? – Paul surgiu da porta da cozinha devorando um pacote de batatas fritas.

Dei um suspiro pesado, começando a me irritar com ele por me lembrar disso pela quinquagésima vez no dia.

– Se está tão preocupado com o bem estar da minha irmã porque não arruma você mesmo? – Falei com um meio sorriso irônico, mas sem me desconcentrar da corrida que eu disputava em meu Xbox 360, lógico.

– Porque ela é a sua irmã e não minha, além de ter sido você quem fez toda aquela bagunça.

– Você fala como se o seu quarto fosse tão bem arrumado quanto o meu. Aquele lugar está fedendo Paul – Franzi o nariz enquanto falava, me lembrando da catinga que senti quando passei na frente da porta. Como o cara conseguia ser tão nojento?

– Mas a sua irmã não vai dormir no meu quarto – O rapaz alto de olhos azuis esverdeados colocou uma batata na boca e abriu um meio sorriso – A não ser você queira mudar de ideia e então eu limpo o meu agora mesmo.

Pausei o jogo e me virei para ele com uma cara feia.

– Repete isso e você não terá mais um quarto aqui.

Paul soltou uma risada para mim e levantou uma das mãos engorduradas de batata como se estivesse se rendendo.

– Calma cara! Eu só estava sacaneando. Meu quarto é um santuário da masculinidade, mulher nenhuma pode entrar lá – Se justificou sem tirar o sorriso idiota do rosto.

Tirei os olhos dele e voltei a jogar.

– Até parece que você leva isso a sério – Murmurei menos chateado. Eu nem devia estar dando atenção para oque ele diz.

– Eu falo sério... – Paul se sentou ao meu lado no sofá enquanto mastigava mais algumas batatas –... Por mais que eu esteja ansioso para ver uma brasileira. Soube que são ainda mais bonitas que as californianas.

Dei de ombros, sem tirar os olhos da tela de quarenta e duas polegadas a minha frente.

– Minha irmã não é lá essas coisas. Pelo que eu lembro, ela era meio gordinha, sempre usava óculos e aparelho nos dentes, além de sempre ficar lendo livros que tenho sonolência só de lembrar a grossura.

Paul lambeu a ponta do indicador coberto por sal e gordura e me olhou de rabo de olho.

– Mas isso faz três anos. Não duvido que ela tenha ficado muito gata nesses anos, mas se ela continuar desse jeito que falou, desista, ela não é mulher.

Inevitavelmente, comecei a rir com oque ele disse. Apesar de eu não acreditar muito nisso, milagres acontecem.


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Notas finais do capítulo

Uia, oque acharam? Sei que é apenas o começo, mas, algum comentário? ^^
Beijokas! Vejo vocês na próxima.
Ami ~