A Chantagem - Clato escrita por Luly


Capítulo 29
Capítulo 27


Notas iniciais do capítulo

Peraí um minutinho........... pronto? Já me xingaram??? Podem xingar mais se quiserem eu mereço. Bommm vou explicar essa demora mega iper absurda lá em baixo, pra vocês lerem logo o capitulo que tanto esperava neh?
Boa leitura, atirem as facas lá em baixo ;)



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   Depois de algum tempo sem dizer absolutamente nada, sentados ali no chão. Em uma conversa silenciosa estranha que eu ainda não consegui entender nós dois levantamos e vamos em direção do quarto dele.

   Vou em direção da janela. Abro-a e deixo o ar gelado bater em meu rosto. Cato senta-se em sua cama, e não faz simplesmente nada.

   Quando pensava nele sentia meu estomago revirar. Kat falou para eu esquecê-los. Tenho certeza que eu não estou fazendo isso, e não, não vou conseguir fazer isso outro dia. Por mais que eu odeie admitir, Cato é como uma parte de minha vida, não posso esquecê-lo, e James também é parte da minha vida. É como se eles fossem inesquecíveis. Como se eu fosse perder uma parte de mim se os perdesse. Que ódio! Não tenho saída alguma! Por que fui me enrolar desse jeito?!

   -Clove. –suspira Cato me fazendo olhar em sua direção. –Sei que vai ficar brava comigo quando eu falar, mas, por favor, tome cuidado com esse James.

   -Por quê? Conheço James a mais tempo do que você, e ele sempre foi meu amigo.

   Não deveria ter meio que esfregado isso na cara dele, mas não consigo pensar antes de falar agora.

   -Eu disse que ia ficar brava comigo.

   Ando até e ele e paro em sua frente.

   -Por que acho que James pode ser perigoso pra mim? –pergunto lentamente.

   -Não que ele te ponha em perigo, mas é que... –ele olha para o chão por as instantes antes de voltar a olhar para mim. –Clove não quero que um garoto idiota parta seu coração em pedaços depois de ter se divertido do com você...

   -Assim como você fez?

   Ficamos em total e obsoluto silencio.

   Merda! Acabei de admitir pra ele que eu meio que gostava dele! Perai isso não é verdade, não é?

    -É. –concorda ele depois de um tempo. –Assim como eu fiz. –ele se levanta e para na minha frente. –Só saiba que eu não fiz por querer com você, o ultimo que eu queria era te machucar, só que James não se importa com isso.

    -Como você sabe?! –reviro os olhos.

    -Por que eu sou igual a James! –ele parece não gostar de admitir isso. –Clove sabe quantas vezes eu já falei para as garotas que perdi o telefone delas, só por que eu tava simplesmente nem ai pra elas? Muitas vezes, Clove, muitas vezes.

    -Eu troquei  o meu numero, otário. –destaco.

    -Mas ele nem tentou ligar para o seu antigo!

    -Para de ser imbecil e achar que todo mundo é sujo igual a você!

    -Aposto que você gostaria que todo mundo fosse sujo igual a mim!

    -O que?! –falo incrédula.

    -Você me entendeu muito bem, Clove! Ou quer que eu te lembre da noite do baile, ou de qualquer dia que você me beijou, ou sobre algumas noites atrás quando você dormiu comigo e não reclamou nem uma vez!

   Antes mesmo de pensar dou um tapa em seu rosto. Olhamos por um instante um para o outro, e depois meus lábios estavam nos deles e minha perna entorno de sua cintura.

   Eu tinha me entregado para ele. Não deve ser uma boa forma de esquecer alguém.

   Quando paramos continuo em seu colo. Olhamos fixamente um para os olhos do outro. Aquele azul me consumia, fazia com que eu quisesse ficar olhando para ele para o resto de minha vida. Será que ele pensava o mesmo sobre a cor de  meus olhos? Nunca iria saber.

   Minha mão passa rapidamente pelo seu rosto.Ele sorri. Me coloca novamente no chão, mas não se afasta de mim. Fico na ponta dos pés para conseguir ficar mais perto de seu rosto.

   -Pelo menos não vou acabar outra noite brigado com você. –um meio sorriso se forma em seu rosto.

   Penso que deveria me afastar, mas não consigo fazê-lo.

   -Boa noite, Cato. –digo obrigando meus pés a se afastarem.

   -Boa noite.

   Fecho a porta.

   Acabo de perceber que (1) eu provavelmente tinha traído James com Cato, mesmo nossa relação não estar muito bem definida. E (2) eu acabei de beijar Cato, de novo.

   Tenho que pesquisar minha condição mental nesse momento, por que eu provavelmente estava ficando louca. Que droga! Posso até sentir o olhar de reprovação de Katniss se ela tivesse visto isso.

   Tenho que esquecer os dois, mais isso é impossível. Tenho que pelo menos parar de beijar Cato a cada cinco minutos. E tenho que saber exatamente o que esta acontecendo entre James e eu. Mas assim como a primeira fase, ISSO É IMPOSSIVEL!

   O que é que eu tenho na cabeça? Macarrão? É o que parece.

   Vou para meu quarto e começo a me xingar mentalmente.

   Burra. Estúpida. Retardada. Idiota. Desmiolada. Escrota. 

   O que eu tenho que fazer agora? Ligar pra Katniss e ele falar novamente a mesma coisa? Esquecer Cato e James, e rezar pra que isso aconteça realmente? Ou me esconder num buraco e sobreviver apenas me alimentando com a luz do sol e chocolate?

   Preferi a ultima opção.

   Porque em pleno século vinte e um ainda não inventaram um programa de ajuda a pessoas que não conseguem esquecer outras pessoas?

   Ah! Socorro eu vou pirar!

   Por que James tinha que voltar bem agora? Bem agora, que as coisas estava mais ou menos, mais ou menos mesmo, voltando a um estado quase normal.

   Me jogo na cama, coloco um travesseiro cobrindo meu rosto e faço uma coisa que nunca, nem em um milhão de anos eu pensaria que iria fazer nessa situação, eu rio. Rio mesmo. Rio como se o mundo fosse acabar amanha e eu tivesse que rir tudo o que eu não ri durante toda a minha vida.

   Sim, senhoras e senhor eu pirei de vez! Batam palmas, por que eu finalmente admiti isso. Eu nunca admito coisas desse tipo, nem pra mim mesma. Nem mesmo admiti o que eu sinto por Cato...

   -MÃE! ACHO QUE EU TO PASSANDO MAL!

   Cinco segundos depois minha mãe esta na porta fumegando.

   -O que foi que aconteceu?

...

   Eu não sinto nada por Cato, eu não sinto nada por Cato, eu não sinto nada por Cato, eu não sinto nada por Cato, eu não sinto nada por Cato, eu não sinto nada por Cato...

   Repito isso por todo o caminho até o hospital. Graças a Deus apenas minha mãe e meu irmão vem comigo. Papai estava dormindo, e não é legal acorda-lo. E minha mãe insistiu para que os pais de Cato, e o próprio ficassem em casa.  

   Jack vai ao lado do motorista onde minha mãe esta. Fico com a cabeça para fora da janela tentando fazer minha respiração voltar ao normal.

   -Esta bem, querida? –mamãe perguntava a cada dois minutos.

   Eu respondia com um simples “Não sei, mãe.”

   Mas eu sabia. Eu estou delirando. Delirando! Que merda foi aquela com Cato?! Por quê?! Por quê?! Por quê?!

   Chegamos no hospital, minha mãe estaciona e corre comigo até o pronto socorro. Cinco minutos e eu já estou na sala do médio.

   Sento-me na maca enquanto ele faz os exames de sempre. Olhe pra luz, abra a boca e faça “aah”, e coisas do tipo.

   -E então... Clove. Como se sente?

   -Estranha. –respondo.

   -Estranha como? Ânsia de vomito, tontura? Alguma coisa que defina estranha?

   -Um pouco tonta... eu... –olho ao redor para a sala e a imagem de Cato vem a minha cabeça seguido da de James, e depois voltando ao que eu pensei minutos antes. –eu... eu acho que estou ficando louca.

   -Falta de apetite ou coisa da tipo?

   -Bom... eu... as vezes....eu não sei, eu estou louca, eu sei que estou.

   Por algum motivo as palavras soavam distantes quando eu falava.

   Um leve sorriso se forma no rosto do médico, ele se volta para minha mãe e diz:

   -Não a nada de errado com ela. –responde finalmente.

   -Mas, por que ela esta assim? Ele nunca passa mal nem nada...

   -Bom senhora, acho que sua filha está apenas... –ele sorri ainda mais. –Apaixonada. 


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Notas finais do capítulo

Primeiro: O de sempre, bloqueio criativo. Segundo: Eu... vamos dizer assim... tiri zero em uma prova importante (vivas pra mim -sqn) Daí obviamente eu fiquei de castigo, dai a porcaria da proova de recuperação vai ser lá na droga do final do mês... fiquei sem computador pooorr muito tempo como vcs perceberam, era pra eu voltar a usar o pc só lá depois da prova, mas como minha mãe é boazinha ( e como eu ficava falando que eu tinha que postar o capitulo logo e que eu ia enlouquecer se eu não escrevesse ) ela me liberou SÓ pra escrever e postar!!! Viva minha mãe!!!!
Boom então devo minhas sinceras desculpas a todas vcs, só porerei escrever no final de semana o que pode causar um atraso ( n tão grande ) nas postagem, mas assim que passar a prova ( e eu me sair bem ) o ritmo vai melhorar, prometo ♥
Esperam que tenham gostado!! ♥ Bejos do coração!