A Chantagem - Clato escrita por Luly


Capítulo 28
Capítulo 26


Notas iniciais do capítulo

O capitulo ficou estupidamente pequeno, me perdoem só que como minhas aulas começaram( sim começaram e só agora me vei inspiração ;) ) tenho medo de acabar demorando muito pra postar, como esse já estava pronto resolvi postar.



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   -Clove? –chama James carinhosamente. –Está tudo bem?

   -Sim. –respondo com medo que ele pudesse ler meus pensamentos.

   Que idiota Clove! Ele não tem super poderes!

   Rezo para que as lagrimas não sejam visíveis, e olho para ele.

   Sorri para ele, e ele retribui.

   -Vamos. –ele se levanta e me oferece a mão. –Já esta ficando tarde, não quero que seus pais se preocupem.

   -Ah claro. –respondo mesmo não querendo voltar para casa, por que ele estaria lá.

   Ele me dá um selinho rápido e vamos para o carro. Conversamos sobre qualquer coisa o trajeto inteiro, mas para falar a verdade era mais James que falava. Ele estava eufórico, e eu, bom eu só queria me deitar em algum lugar e pensar sobre qualquer coisa, em silencio. Mas por ele finjo interesse sobre suas historias sobre a Espanha.Ele nem toca no assunto de que perdeu meu numero e nunca mais me ligou. Não ligo realmente pra isso.Acontece não é?

   Chegamos mais rápido do que eu gostaria. James sai e me espera a alguns metros da porta.

   Sorrio para ele.

   -Boa noite,Clovinha.

   -Boa noite, James.

   Ele me beija eu, logicamente retribuo, mas tinha medo que meus pais estivessem vendo. Sem pensar recuo.

   -Até amanha? –pergunto.

   -Eu te ligo.

  Ele sorri mais uma vez para mim antes de ir embora. Aceno para ele até o carro desaparecer, quando isso acontece o sorriso em meu rosto se desfaz e encosto a cabeça na porta. Tudo estava em silencio. Ouvia alguns murmurinhos do lado de dentro da casa, meus pais conversando com os de Cato.

   Respiro fundo e entro. Meus pais me dão um simples “oi”, Jack estava assistindo a TV então nem nota minha presença. Subo as escadas e sento-me no corredor vazio.

   Aquela droga de beijo volta a minha cabeça, assim como os de Cato.

   Que bosta! Qual parte de “esquecer Cato” eu não entendo?!

   Pego meu celular e mando uma mensagem para Katniss. Ela com certeza entendia de relacionamentos. Falo para ela sobre a noite com Cato e sobre James.

   Segundos depois recebo a resposta.

   Katniss: VOCÊ E CATO FIZERAM O QUE?!?

   Eu: Eu já falei, por favor não me faça repetir.

   Katniss: Oh Deus! Você é Cato? Isso é possível?

   Eu: Katniss me ajuda! O que eu faço?

   Katniss: Esqueça os dois!

   Eu: Como? E por que?

   Katniss: Simples esquecendo, e por que você vai acabar louca desse jeito, esqueça os garotos por algum tempo! Tenho que desligar, a pirralha da minha prima ta enchendo a porra do saco. Bjs

   Eu: Bjs

   Que bosta o que eu faço agora? Tentei esquecer Cato e cinco segundos depois lembrei dele, como vou esquecer Cato e James?!

   -Clove?

   Bosta! Ele não! Agora não!

   -Clove por que está no chão? –pergunta o loira na minha frente agora.

   -Talvez por que eu queira. –respondo ríspida. Esqueça dele, esqueça dele, esqueça dele!

   -Fiz alguma coisa? –ele percebe o tom da minha voz. Ele parecia inocente como uma criança, se tom não estava irônico ou convencido como de costume. Eu te odeio.

   Como ele ousa perguntar se ele fez alguma coisa.

   -Preciso mesmo responder isso?

   Ele olha fixamente para mim com o rosto não expressando nenhum sentimento e se senta ao meu lado.

   -Eu acho que não.

   -Que bom que sabe. –continuo com o mesmo tom de voz.

   -Olha Clove... –ele parece nervoso. –Desculpe por ter simplesmente... me transformado e ignorado você, não gosto de ser esse tipo de pessoa com você...por que eu gosto de você.

   Eu gosto de você. O que significa?!

   -Fiquei com medo de que você achasse que eu tinha apenas te usado, por que eu nunca faria isso com você.

   Eu gosto de você. Eu gosto de você. Eu gosto de você. Era a única coisa que passava na minha cabeça agora.

   -Clove?

   -Hã?

   -Ouviu o que eu acabei de dizer?

   Obviamente pela minha cara de zonza que eu fiz ele sabe que eu não ouvi.

   -O que foi? –pergunto quando ele começa a me olhar um pouco demais.

   -Nada. –ele balança a cabeça. –Nada.

   Sei que não era nada, mas fica calada. Ele estava estranho, mais do que normal.

   Então ficamos ali, sem falar nada, sem fazer nada. Percebo que era exatamente isso que eu queria fazer. E fazê-lo com Cato era de certa forma melhor do que fazer sozinha. 


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Notas finais do capítulo

Gostaram?? Se tudo der certo posto o próximo no fim de semana ou na segunda, por que não vou ter muito tempo de escrever amanha ( eu vou no show de Paramore, sim eu estou pirando) mas vou dar um jeito de postar pra vocês.
Não se esqueçam de comentar!
BJSSS