A Chantagem - Clato escrita por Luly


Capítulo 27
Capítulo 25


Notas iniciais do capítulo

Viu só! Eu não demorei e consegui postar ainda essa semana!! Uhuulll!! Milagre na área! Esse ficou meio pequeno e eu não tive tempo de revisar nem nada então se tiver algum erra me avisem ;)
Boa leitura



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   Sim, era James mesmo!

   -Nossa Clove como você cresceu! –diz ele me abraçando.

   -Onde você estava, tipo não te vejo já faz anos! –exclamo quando ele me solta.

   -Tinha me mudado pra Espanha por causa do trabalho do meu pai e perdi seu telefone, ou você mudou, sei lá.

   Rio.

   -E então, está aqui de férias? –pergunto.

   -Na verdade... eu voltei! –diz ele sorrindo, aquele sorriso nunca mudou.

   -Serio?! Que bom!

   James era um amigo de infância meu, tínhamos nos conhecidos aqui quando tínhamos um cinco anos. Acho que ele era tipo como um melhor amigo, tinha ficado triste quando ele simplesmente sumiu e não deu noticia. Fico feliz que ele tenha voltado.

   -E ai, está de férias também? –pergunta ele.

   -Sim, meu pais e uns amigos deles vieram passar as férias aqui. –e me arrastaram junto, completo mentalmente.

   -Legal.

   -Vêm eles estão logo ali. –aponto para a mesa. –Quer dizer se não estiver ocupado ou sei lá.

   -Não, não estou ocupado ou sei lá. Adoraria vê-los novamente. –diz ele ainda sorrindo.

   Levo James para ver meus pais. É estranha a sensação dele perto de mim de novo, havia esquecido como tinha sentido seu falta quando ele desapareceu.

   -Clove por que demorou tanto... ah oi. –se enrola ao ver o garoto ao meu lado.

   -Mãe lembra de James? –pergunto.

   -James? –pergunta se levantando. –E você mesmo? Deus como você cresceu!

   -Sim sou eu mesmo.

   Ela ri e o abraça.

   -James você tinha sumido! –diz meu pai.

   -É eu tinha me mudado Espanha e acabei perdendo o telefone de vocês e não consegui entrar em contato. –explica ele.

   -Sente-se ai James, temos muita cosa pra conversar. –diz minha mãe.

   James se senta e mamãe explica para todo mundo quem ele era.

   Não posso deixar de notar o olhar venenoso de Cato para ele. Perguntava-me o motivo.

   -Vai ficar por quanto tempo, James? –pergunta meu pai dando um gole em sua taça de vinho.

   -Na verdade agora que meu pai conseguiu um emprego fixo, acho que vou ficar aqui por algum tempo. –ele fala e sorri para mim, que retribuo.

   -Que boa noticia! –diz minha mãe alegremente.

  Eles continuam conversando até James avisar que tinha que ir e que iria passar na nossa casa quando desse. E nós vamos embora.

...

   Acordo com minha mãe batendo em minha porta e me avisando que James estava aqui.

   -O que?! Agora?!

   -Sim, ele esta lá em baixo. –diz e facha a porta.

  Corro para o meu guarda roupa e me troco o mais rápido possível. E desço desesperada. Ele estava sentado no sofá e com o barulho que eu fiz pra descer obviamente percebeu quando eu chego.

   -E ai Clove?!

   Eu sorrio.

   -E ai James? –digo indo até ele. –Chegou cedo.

   -Foi mal se te acordei. –ele se desculpa, mas não parecia realmente arrependido. –É que eu tive uma ideia para passarmos o dia igual a antigamente, se lembra?

   -A praia?

   -Exatamente! O que acha?

   Nem preciso pensar para responder.

   -Incrível!

   -Então vamos, e já avisei seus pais não precisa se preocupar.

   Ele segura minha mãe e me puxa até seu carro. Jack e Cato estavam do lado de fora e nos observam partir. Meu irmão com o olhar sem interesse, e Cato com o mesmo olhar venenoso de ontem.

   Ficamos a metade do caminha conversando sobre os “velhos tempos”, mas em um parte do trajeto ficamos em silencio.

   -Posso de perguntar uma coisa? –ele quebra o silencio.

   -Obvio.

   -Você e aquele garoto, Cato, eu acho... Vocês são tipo...namorados?

   -Ah... não, não somos. –respondo, com um pouco de rancor. –Na verdade acho que ele não suporta olhar na minha cara.

   As imagens daquele noite passam por minha cabeça e sinto um aperto no coração.

   “As mãos dele estavam firmes em minha cintura e as minhas seguravam sua nuca com força. Ele beijava meu pescoço até parar perto de minha orelha e sussurrar ‘Por favor, não se esquece disso.’

   -Do que? –pergunto confusa.

   -Do que eu realmente sou, do que você realmente é... do que realmente sente. Não esqueça.”

   Eu havia me esquecido disso. Por que eu tinha me esquecido disso? Por que Cato disse isso? O que ele quis disser?

   -Clove? –chama James.

   -Ah o que?

   -Onde você estava? Ficou encarando o nada por uma meia hora.

   -Não... não era nada.

   -Tem certeza? –insiste.

   -Claro.

   -Ok...chegamos. –ele estaciona o carro e eu olho em volta.

   Não havia mudado, era iguala quando eu era criança. Acho que o dia poderia ser incrível se aquela frase não saísse da minha cabeça.

   “Do que eu realmente sou, do que você realmente é... do que realmente sente. Não esqueça.

   -Ei Clove! –James grita agarrando meu pulso e me puxando para onde ele estava indo.

   Me lembro de quando ele fazia isso. Ele me joga no mar, assim como sempre. E eu rio, por que me lembro de quando ele fazia isso e eu ficava furiosa.

   -Seu idiota! –grito e ele ri.

   -Vem me pegar! –ele sai correndo e eu corro atrás dele.

   “Por favor, não se esquece disso” –e ele beijava meu pescoço.

   Eu tropeço e caio em cima de James, que ri. E nós ficamos fazendo tudo o que nos lembrava a nossa infância. A voz de Cato continuava em minha cabeça.

   O sol já estava se pondo e eu e James ficamos, pela primeira vez no dia, sentados observando.

   -Clove?

   -James?

   -Eu queria te dizer uma coisa. –ele parece meio constrangido, o que para o James é novidade.

   -O que foi James?

   -É uma coisa meio idiota e juro que não quero de obrigar a nada. –ele olha para as mãos por um segundo. –Eu acho... quando eu te vi no restaurante ontem percebi uma coisa... uma coisa que já sentia, mas nunca havia percebido... bom o fato é que eu gosto... Clove. –ele segura minhas mãos e olha em meus olhos. –Clove eu amo você.

   -J-james eu...

   -E desculpa, mas preciso fazer isso. –ele diz e antes que eu perceba seus lábios estão junto aos meus.

   Minha mãos pousam em seu pescoço involuntariamente. O seu lábios eram gentis e se mexiam suavemente junto aos meus. Não era como o de Cato, voraz e... quente.

   James fazia com que eu me sentisse de certa forma em um lugar distante, não era assim como eu beijava Cato que fazia eu me sentir como se estivesse em casa e segura, mas ao mesmo tempo não era entediante.

   POR QUE EU ESTAVA PENSANDO EM CATO?

   Ele me solta e antes que ele pudesse ver meus olhos o abraço. Se ele olhasse para meu rosto agora saberia que o beijo não havia significado nenhum.

   Lagrimas escorrem por meu rosto e um desejo intenso me consome. O desejo de que Cato estivesse aqui...mas ao lembrar do jeito que ele tinha me tratado depois... depois daquilo havia me machucado mais do que eu tinha percebido.

   Eu tinha que esquecê-lo de qualquer maneira.


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Notas finais do capítulo

Ficou confuso neh? Eu sei, mas ao longo dos próximos capítulos as coisas iram mudar... ashuashuashua vou tentar não demorar ok??? Comentem ai falando oq acharam!! ♥
BJSSS até o próximo capitulo.