O Rockeiro E A Patricinha escrita por Jeh Drager


Capítulo 18
Eric, cadê você?


Notas iniciais do capítulo

Ta, primeiro eu gostaria de me desculpar pela demora para postar, mas tive alguns problemas pessoais e não tive tempo de escrever.

Segundo, gostaria de agradecer a VICKY ROQUEIRA pela recomendação, que por sinal, só fui ver agora que vim postar o cap e fiquei meio louca aqui...

Terceiro, eu ia agradecer a alguém que me mandou uma MP pedindo o novo cap, que me empolgou um pouco para voltar a escrever rapidão, só que eu não sei onde foi parar a MP então não vai dar, mas é você mesmo(a)...

E, por ultimo, espero que gostem do cap, ta meio diferente dos anteriores pelo estilo, mas sei lá... Bjoss pessoas =)



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Eles foram ao restaurante, Sam sentou-se ao lado de Jason e Kim a sua frente. Kim não parava de encarar Sam que pouco se importava, já havia percebido o ciúme de Kim em relação a Jason e estava se segurando para não ter um ataque de risos.

-ei Jason – Sam cochichou no seu ouvido enquanto cutucava seu braço – eu acho que a Kim ta afim de você – falou e deu um sorrisinho fofo. Jason não falou nada, olhou para Kim e depois olhou para Sam novamente, fez uma cara de “hãn?” – eu acho que ela ta com ciúme de mim... – continuou Sam em seu ouvido. Jason ri.

-o que vocês tão cochichando aí, posso saber? – perguntou Kim cruzando os braços

-é melhor não... – falou Sam sorrindo. Kim revira os olhos

-Jason, você não tem nem um prazo de quando vai voltar para casa? – pergunta Kim

“voltar para casa...” – como se tivesse acordado de um sonho, não, de um pesadelo. Sam se lembra do irmão mais velho, Eric.

-eu não s... – na hora que ia falar, Sam agarra seu braço.

-Jason! Temos que ir para casa – diz ela, Jason já se ligou do que ela estava falando. Ela começou a suar e sua respiração ficou ofegante, lagrimas começaram a escorrer de seus olhos.

-Sam! Sam, você tem asma ou alguma coisa assim? – pergunta Jason assustado

-não... Por favor, Jason, vamos! Eu to com um mau pressentimento! – diz a menina. Como Jason poderia lhe negar isso? Ele larga uma nota de 50 em cima da mesa.

-Kim, pode pagar a conta? Pode ficar com o troco – diz Jason da a mão para Sam e eles saem correndo – Sam, ta tudo bem? – perguntou enquanto eles corriam

-não... Da ultima vez que me senti assim eu cheguei em casa e o Eric estava desmaiado no quintal de trás ensanguentado com um braço quebrado... – disse, as lagrimas deslizavam pelo seu rosto conforme ela corria, sua respiração continuava acelerada.

Eles chegam correndo à casa de Sam, a menina tenta abrir a porta, e, para seu desespero, ela não estava mais trancada. Ela adentra a casa correndo, seguida por Jason, parecia tudo normal, estava tudo no lugar, mas nenhum sinal de Eric, ela corre para o quintal de trás, nada.

-Sam! – uma voz familiar chama, ela olha para o muro que divide sua casa com a do vizinho da esquerda – o... O Eric... – era Paulo, o garoto parecia em estado de choque.

-Paulo! – Sam corre até perto do muro, Jason apenas os observa da porta de trás – o Eric o que? – Paulo olha para baixo e cerra os punhos – Paulo, cadê o Eric?! – grita Sam, Jason se aproxima dela, pelo jeito não seriam boas noticias...

-fazem poucos minutos... Ele chegou aí com dois caras... – ele continuava olhando para o chão, o muro não era alto, eles podiam se ver bem, Sam percebeu lagrimas rolando dos olhos do garoto – eles chegaram gritando, eu olhei pela janela, mas eles... Eles já tinham entrado na casa... – ele ficou um pouco em silencio – depois disso, mais gritos... Eu fiquei apavorado, um dos caras estava gritando algo como... – ele geme baixinho – eu... Eu vou te matar, Kevin, e... O Eric gritava que não era esse tal de Kevin, mas... – ele seca as lagrimas, falava assim mesmo, pausadamente, se revezava em falar e respirar – os caras não... Eles não acreditavam no Eric e continuavam o chamando de Kevin... – Paulo ficou em silencio, como se esse fosse o fim da história. Sam estava vermelha, quente, ardendo em febre, mas mesmo assim só pensava em Eric, já estava se irritando com Paulo, por que ele não falava de uma vez?

-Mas cadê ele?! – grita Sam, Paulo abaixa a cabeça, as lagrimas do garoto começam a formar uma mini- poça no chão – Paulo... – diz Sam chorando – me responde, por favor... – seus joelhos enfraquecem, sua vista começa a embaçar, já não ouvia mais nada, apenas um zumbido muito alto. Ela cai, Jason a segura nos braços, Sam olha para Jason, zonza, e finalmente desmaia. Paulo já estava mal antes, agora estava muito pior, estava mais desesperado, saiu correndo, entrou na casa e dela não saiu mais...

-ahnn? – Sam acordou, o teto estava branco, não era verde? Ouvia um barulhinho irritante, Bi. Bi. Bi. Bi. Bi... Ela olha para o lado, hospital... Então olha para frente, estava num quarto sozinha – Jason! – ela grita. Um médico entra no quarto.

-ah, finalmente você acordou! – disse sorrindo – alguma coisa está doendo?

-não... – ela olha para os lados – cadê o Jason?

-o garoto que veio com você? É, parece que ele estava sendo procurado pela policia, estava desaparecido, os pais dele vieram buscá-lo pela manhã

-pela manhã?! Quanto tempo eu fiquei desacordada?!

-quase dois dias... Ahnn... O garoto me contou sobre seu irmão... – disse ele

-o Eric?! Vocês o acharam?! – grita ela preocupada

-eu tenho uma noticia boa e outra ruim... A boa é que o achamos... – diz o médico, Sam suspira aliviada – a ruim é que... Ele entrou em coma...

-o que?! – grita Sam e começa a chorar

-calma, calma, o Jason nos contou que são apenas Eric e você e também da sua situação, você irá para um orfanato, mas não se preocupe, é só temporariamente, é só um lar para você por enquanto, continuará indo à mesma escola e...

-o Eric está em coma... – ela olhava apenas para o chão – e o Jason teve que ir embora – em tão pouco tempo tinha se apegado muito a Jason, talvez por não ter amigos, mas mesmo assim, se sentia bem perto dele, mais segura, ela não conseguia explicar...

-olha, eu... Eu sei que isso é difícil, eu passei por uma situação parecida quando eu tinha 13 anos, mas você tem que se acalmar, bem, a conselheira do orfanato está aqui, vou pedir para ela entrar, tudo bem? – pergunta o médico. Sam assente com a cabeça, então entra uma mulher ruiva alta no quarto e senta-se na poltrona que fica ao lado da cama.

-olá Samantha – diz ela

-por favor, só Sam... – diz a menina de cabeça baixa

-ok, Sam, muito prazer, eu me chamo Helena!

-o prazer é todo meu... – falava com uma voz triste, olhando para o chão.

-quer falar sobre alguma coisa em especial? – pergunta Helena

-não sei... Ahnn... Me fala desse orfanato...

-ah sim, é o orfanato Luiz B. Melgaço, um lugar bem grande, você poderá estudar onde quiser, se quiser continuar na sua escola atual tudo bem, mas nós conseguimos bolsas em praticamente todas as escolas da cidade, quer saber algo em especial?

-tem muitas crianças lá?

-não muitas, no máximo umas 30, a maioria tem entre 13 e 16 anos, são poucos os que têm menos que isso... Ahnn – ela pega uma lista de sua bolsa – é isso, no total são 10 meninas e 17 meninos, mais alguma pergunta?

-sim, o orfanato fica perto da Herkey High School, não?

-fica sim, inclusive, temos três bolsas especiais anuais lá, ainda temos uma, você vai querer estudar lá? – pergunta ela

-eu não tenho certeza... Nós podemos sair para ver os amigos? – pergunta Sam

-pedindo autorização e dando prazo para voltar sim, mas isso está no regulamento, lá você vai se informar melhor, mais alguma coisa?

-quanto tempo o Eric vai ficar internado? – pergunta Sam

-me desculpa, Sam, mas isso eu não sei responder... – Sam teria que se conformar, ouviu a vida toda que um dia isso poderia acontecer e que não adiantava chorar pelo leite derramado, ou algo assim, agora o que restava fazer era encontrar Jason e esperar...


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Notas finais do capítulo

Meio diferente dos outros neah? O que vocês acharam? Sejam sinceros...



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