With Me escrita por Factory Girl


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Hey sweethearts!

Espero que gostem...



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DPOV


Por que tudo tinha que estar dando tão errado?
Charlie tinha desaparecido na floresta antes que eu me desse conta, e agora eu andava sozinho pela entrada de carros, subindo as escadas da varanda cabisbaixo, respirando fundo antes de passar pela porta.


– Damon? – ouvi Stefan dizer, a voz alegre vindo em minha direção.

– Eu não estou para isso agora, Stefan – falei, suspirando ao me deparar com seu sorriso.

– Ah, claro! Char, não é? É, não precisa ficar ai se martirizando, ela vai ficar – disse, me fazendo estacar ao pé da escada e levantar a cabeça, me virando para encará-lo.

Como é? – exclamei, chocado e confuso. O que diabos tinha acontecido?

– Ela chegou aqui chorando. Foi direto para o seu quarto, e eu fui atrás dela, é claro. Char me disse que estava indo embora, por que vocês não eram mais como eram antes, e blá, blá, blá... Mas eu a convenci que não era verdade depois que expliquei toda a situação com Katherine, e Elena, e como você passou aqueles três anos em... Depressão, e...

– Onde ela está?! Stefan, eu preciso me desculpar, preciso dizer a ela que...! – perguntei, atordoado. Não terminei a frase por que não sabia o que iria dizer, mas pensaria em alguma coisa, com certeza.

– No seu quarto. E é onde ela vai ficar, aliás. Disse que é o melhor quarto, e duvido que consiga convencê-la a... – Disparei escada acima antes que Stefan pudesse terminar o que estava dizendo, irrompendo pela porta do meu quarto como um furacão.

E lá estava ela, em frente ao espelho de corpo inteiro ao lado da porta de vidro da suíte, me observando através do reflexo, penteando os cachos com os dedos delicadamente, tranquila, pacífica e angelical...

– Olá de novo, Damon – disse Charlotte, muito calmamente, se virando para sorrir, cínica, para mim.

– Charlie... E-eu, devia ter te dito tudo que Stefan disse, devia ter insistido mais para você ficar, mas por algum motivo eu... Não consegui – falei, andando até ficar ao seu lado, os dois de frente para o espelho largo. – Acho que eu estava confuso demais, assustado por descobrir que nada daquilo era verdade, e que meu próprio pai colaborou com a sua morte, eu... Eu...!

– Olha só, Damon... Eu até entendo que você esteja pensando que Stefan me convenceu com toda aquela história de depressão e traição. Isso é até bem comovente até, de verdade, eu quase chorei, mas... Se quer saber a verdade, não foi o motivo pelo qual eu fiquei – disse, sorrindo para mim como se falasse com uma criança.

Espera... O que?! Eu estava ainda mais chocado do que antes. Como ela podia estar me dizendo isso? Como podia estar tão calma? O que tinha acontecido com a garota perdida e triste na floresta?

– Eu fiquei por que... Eu estava errada! Mystic Falls é meu lar, e não tenho nenhum outro lugar para ir, então acho que vou ficar por aqui por algum tempo – explicou, dando de ombros conforme o sorriso se alargava em seu rosto. – Agora, eu estou saindo. Vou fazer compras para o baile de amanhã.

– Você vai?! – exclamei, me virando para me encostar contra a porta de vidro, cruzando os braços.

– E por que não iria? Estávamos aqui quando o criaram, não se lembra?

– Parece que é você quem não se lembra! – bradei, atirando minhas mãos para cima, me desencostando da porta. – E aquela noite na floresta? O que aconteceu com você? – questionei-a, encarando-a de celho franzido.

– Eu... Preciso ir agora. Até mais! – disse animadamente, e não pude deixar de perceber que estava desviando o assunto, mas não a pressionei, deixando que passasse por mim porta a fora.


Charlie não voltou até a noite, e quando chegou foi diretamente para meu quarto, com um animado “boa noite” antes de ouvirmos a porta bater, e eu... Eu passei a noite em claro, encarando as chamas que queimavam na lareira da sala de estar.


Na manhã seguinte sai pela porta dos fundos, assim que Elena entrou pela da frente, com Caroline e Bonnie nos flancos.
Eu não estava com humor para encará-las agora, e Elena sem dúvida perceberia algo errado, se é que Stefan ainda não tinha contado a ela sobre meu passado com Charlotte. Mas a única coisa que eu não conseguia entender era: como?!
Como em um momento ela me amava e estava disposta a fugir comigo, e então acordava, e simplesmente tinha mudado de ideia?

Ela tinha agido tão diferente, tão... Fria. Minha Charlie não era assim! Ela era doce, meiga, amável e gentil, por que tinha mudado?

Inconscientemente, caminhei até a floresta atrás da casa dos Lockwood, observando a movimentação da festa sendo montada e pensando em como, em menos de 24 horas, Char tinha conseguido deixar tudo de cabeça para baixo enquanto tentava, sem sucesso, imaginar uma forma de dar um jeito nisso...


CPOV



– Char? – ouvi a voz calma de Elena soar pela escada, e me apressei em colocar minha cabeça para fora da porta, gesticulando para que todas entrassem.


– Oi Caroline, oi Bonnie. Elena – cumprimentei-as, sorrindo em retorno aos sorrisos cuidadosamente montados em seus rostos.

Stefan tinha meio que obrigado Elena e as outras a me ajudarem com o baile de máscaras dessa noite. Tínhamos feito compras ontem à tarde, e mesmo depois que foram embora, todas elas, eu fiquei lá, apenas sentada na praça em frente à nova igreja, observando as estrelas.

Eu não queria voltar para casa.
Simples assim. Eu não queria! Fingir era ruim demais... Meu coração doía à cada palavra dita que não fosse um “eu te amo”, ou “tudo vai ficar bem”!

Mas eu precisava ser bem convincente se quisesse que o plano desse certo, e se isso ainda ia ter que durar até a noite, eu ia precisar aguentar firme.

Enfim, eu sabia que nenhuma delas estava contente de estar ali. Elas mal me conheciam e, de repente tínhamos que ser melhores amigas?! Era ridículo, mas mesmo assim, seria bem mais fácil não simplesmente... Correr para os braços de Damon, se eu tivesse alguma companhia que me prendesse ali.

– Não precisam ficar se não quiserem... – falei mesmo assim, me sentindo incomodada com o desconforto delas.

– Precisamos sim – disse Elena, interrompendo as negativas educadas das outras duas garotas.

Elena... – pedi, minha expressão quase suplicante.

Elena não tentava esconder sua aversão por mim. Desde ontem de manhã, ela estava completamente furiosa por minha relação com Damon, e como não sabia sobre a nossa “atual situação”, isso não tinha mudado nem um pouco.

– Vamos acabar logo com isso, ta legal? – disse, cruzando os braços ao passar por mim, lançando a bolsa com todos os produtos de maquiagem e cabelo na cama.

– Elena, você sabe que Stefan vai... – Caroline começou a dizer, mas Elena a interrompeu, andando de volta até onde nós estávamos.

– Eu não me importo com o que Stefan vai dizer! Ou se vai ficar decepcionado comigo, ou qualquer outra coisa! – bradou, me fazendo andar alguns passos mais perto da porta.

– Eu... Eu preciso ir – disse, puxando um sobretudo escuro pela porta entre aberta do armário. – E pode ficar tranquila, Elena. Stefan não precisa ficar sabendo de nada disso. Pelo menos, eu não vou contar... Vejo vocês na festa – falei, fazendo uma retirada rápida e pondo-me a descer as escadas.

O casaco era grande demais, mas eu não me importava, eu só queria ficar longe de toda aquela... Hostilidade.

– Char, espera! – ouvi Caroline chamar, sua voz descendo os degraus, logo atrás de mim.

Eu precisava admitir que, de todas nós, Caroline era a que mais estava se esforçando para que isso desse certo. Ela tinha sido gentil comigo, e tinha sido ela a sugerir que nos reuníssemos para ajudar umas as outras a fazer cabelos e maquiagem para o baile.
Era até fofo, o jeito como ela estava animada com tudo, mas não era o suficiente.

– Caroline, eu sei que quer que de certo, mas se Elena não me quer por perto, então não há nada que eu possa fazer a não ser ficar longe! – falei, levantando as sobrancelhas para ela, que tinha o celho franzido.

– Não! – disse, e pela expressão em seu rosto eu podia perceber uma ideia se formando em sua mente. – Vem comigo! – falou, me puxando pelo braço em direção à outra extremidade do corredor no segundo andar.
Nós passamos por uma porta, e depois subimos alguns lances de escada, acabando em um quarto grande, como o que eu estava antes, mas muito mais abarrotado, com livros, papéis preenchidos com anotações, e objetos em todos os lugares. Eu já tinha vindo aqui, ontem de manhã, enquanto procurava um lugar para descansar, mas não sabia a quem pertencia.

– Eu já volto! – disse, desaparecendo em seguida.

Ela voltou menos de um segundo depois, rebocando Elena atrás de si, atirando-a porta à dentro, mas ela mesma parando no batente da porta.

– Agora, vocês duas, prestem bem atenção! Vocês não vão sair daqui antes de se tornarem melhores amigas! – disse, fechando a porta em seguida. Ouvi o som da fechadura sendo trancada, seguido pela voz de Caroline mais uma vez. – Nem que isso implique não ir ao baile! Ah, e saibam que a porta é reforçada! – disse, o único som a se seguir sendo o de seus sapatos de salto alto descendo as escadinhas e depois desaparecendo pelo corredor do segundo andar.

– Ótimo! – exclamei, me atirando na cama ali no meio, cruzando meus braços no peito.

Caroline! Caroline, eu vou te matar! Abre essa porta agora! – bradou Elena, batendo o punho contra a porta de madeira. Ela desistiu depois de alguns minutos, andando até uma escrivaninha e se sentando na cadeira acolchoada. – Então... O que ela espera que façamos? Contar história até dormir?!

– Bom... Eu não estou nem um pouco a fim de passar a noite aqui então... Acho melhor começarmos logo – falei, me sentando para encará-la.

– Tudo bem. Meu nome é Elena, eu fui adotada, tenho um irmão, que namorava minha melhor amiga, Bonnie. Me tornei vampira há pouco mais de um mês, e não é segredo para ninguém que eu não queria isso, assim como não é segredo que não gosto de você, fim! – disse rispidamente, com um pequeno sorriso irônico brincando em seus lábios no final.
Ela estava passando tempo demais com Damon.

Por que não gosta de mim? – perguntei, me levantando e cruzando os braços novamente enquanto me levantava e andava na direção dela. – Sabe... Eu não entendo! Stefan me explicou, mais ainda assim, eu sinceramente não entendo!

– Você acha que... Pode chegar, assim do nada, e mudar tudo? Por que não pode! Nós temos uma vida aqui! E você está arruinando tudo!

– Tudo o que? Por que, pelo que Stefan me contou, vocês estavam vivendo uma verdadeira confusão! Não é mesmo? Você não conseguia decidir com que irmão queria ficar, agora me diga Elena... Não acha egoísta demais continuar fazer o que está fazendo? Honestamente, você odeia tanto assim Stefan e Damon, que quer vê-los sofrendo pelo resto da vida?! – Elena estacou na cadeira, olhando para frente sem ver, presa em seu próprio mundo, mas eu sabia que ela tinha me escutado, ou não estaria assim tão quieta, evitando qualquer tentativa minha de fisgar seu olhar.
Eu estava sendo um pouco má, sabia disso, mas não me importava nem um pouco. Ela já me odiava mesmo.

– Eu não os odeio. Eu os amo!

– É assim que parece na sua cabeça? Por que não é como é realmente! – exclamei, me sentando no tampo da mesa, ao seu lado. Eu estava contente por estar dizendo a ela tudo que tinha vontade, e que estive pensando no ultimo dia. Era libertador.

– Eu sinto muito! Eu não queria fazer isso com eles! Com nenhum deles! – choramingou, sua expressão vulnerável pela primeira vez.

– Tenho certeza que não... Mas é o que está fazendo! Stefan sempre vai ser um menino para mim, mas eu conheço Damon melhor do que ninguém... O Damon de verdade! Por trás de toda a máscara de garanhão insensível, e eu sei que ele está sofrendo muito com tudo isso!

– E está dizendo isso por quê? Você o quer pra você? É isso? – exclamou, sua voz estridente, e eu sabia que ela estava prestes a desabar. A ideia de perder Damon devia ser tão apavorante para ela quanto era para mim, e por um instante eu senti pena.
Pena por que, a situação dela era tão complicada quanto a minha.

Eu sabia que Damon havia mudado, agora que eu estava aqui, mesmo sem voltar a ser o que era antes, ele não era mais o que se tornara, nem a pessoa com a qual Elena havia se acostumado, e se ela o amava, como eu acreditava que amava, era tão desconcertante vê-lo assim para ela como era para mim.

– Por Deus, eu estaria mentindo se disesse que não... – suspirei, desviando meu olhar para o teto antes de volta a olhar para ela. – Mas Elena... Eu o amo. De verdade! E só o que eu quero, é que ele seja feliz! Pode me culpar por isso? – questionei-a, sentindo meus olhos se encherem, assim como os dela, mas me controlei, engolindo-as antes que pudessem transbordar.

– Não... Não, é claro que não... E eu realmente sinto muito por isso! Eu... – gaguejou, enxugando com as costas da mão uma lagrima que conseguira escapar, respirando fundo na tentativa de refrear as outras que ansiavam por segui-la.

– Eu não sei como é o relacionamento de vocês, mas tente pensar um pouco... Por que você o ama? É... Pela excitação? É por que... Ele sempre aparece no momento certo, e diz a coisa certa, mesmo depois de ter estragado tudo? Ou você simplesmente o ama? Quer dizer, não devia haver um motivo, e... Se houver, é por que tem alguma coisa errada, por que...

Por que... O amor não se baseia em nada disso. Ele simplesmente... Acontece – completou, me fazendo sorrir um pouco. – Você não é a primeira Fell a me dizer isso. – explicou, suspirando e desviando seu olhar para a grande janela à sua frente, às minhas costas.

– Minha mãe costumava dizer isso... – lembrei, meu sorriso ainda perceptível em meu rosto. – Acho que a velha Honoria precisava ouvir mais aos próprios conselhos... – refleti, me lembrando de como eu havia tentado fazê-la compreender como eu me sentia em relação à Damon, mas não tinha conseguido me expressar bem o suficiente para que ela entendesse por que simplesmente não encontrava palavras para descrever o quanto precisava dele.

– Como ele era? Quer dizer, naquela época? – perguntou, levantando-se e se sentando no meio da cama, onde eu estivera deitada algum tempo antes, cruzando as pernas e indicando para que eu fizesse o mesmo. Por algum motivo que me era desconhecido, foi o que eu fiz.

– Eu não sei... Ele não era muito diferente, para quem visse de fora. Sempre teve jeito com as mulheres, desde pequeno! E sabia como me fazer sorrir... Mesmo nos momentos mais difíceis... – Sorri ao dizer essas palavras. Me faziam lembrar de tempos felizes, quando as coisas eram mais simples e... Eu ia dizer “não tínhamos problemas”, mas isso não seria verdade. Sempre tivemos problemas, e diversas vezes, naquela época, eu me pegava pensando se era assim com todo mundo, esperando, secretamente, que sim.

– Como se conheceram? – perguntou, e fiquei surpresa por sua aparente aceitação. É claro que, ela podia estar só fingindo, a fim de que saíssemos de lá o mais rápido possível, mas mesmo que estivesse, agora eu percebia o quanto queria contar tudo isso para alguém. Mesmo que esse alguém fosse Elena.

– Acho que nós sempre nos conhecemos. Éramos vizinhos, e costumávamos brincar juntos todos os dias. Era uma coisa inocente, sem quaisquer pretensões – Sorri ao me lembrar de como costumávamos ficar na floresta, e de como ele sempre me trazia algumas flores que pegava no seu jardim, lembranças há tanto tempo esquecidas. – Era novo demais quando sua mãe morreu. Cuidamos de Stefan depois disso. Ele era o irmãozinho que eu nunca tive. Alguém para mimar, vestir e pentear. Mas Damon era diferente, ele cuidava de mim, como ninguém mais. Me protegia... – Algumas lágrimas, que não pude identificar se eram de tristeza ou saudade, ameaçavam irromper, mas segurei-as, respirando fundo antes de continuar com a história. – Bom, nós crescemos, é claro, e de repente tudo era diferente. Nós tínhamos responsabilidades, deveres... Os Salvatore eram grandes amigos dos Fell, e o casamento entre Damon e minha irmã mais velha foi rapidamente arranjado. Isso nos distanciou, e por algumas semanas, não nos vimos mais do que duas ou três vezes, em encontros ocasionais que não passavam de minutos, na minha casa, e algumas horas pelas manhãs, nas missas da igreja... Mas Damon não estava feliz. Eu via isso em seus olhos, naquele baile de máscaras, em 1858, quando finalmente nos encontramos de novo...

“Nós escapamos da festa e corremos pela floresta, por entre as árvores, onde sempre tinha sido nosso lugar. Então ele me disse... Disse como se sentia, e como não queria se casar com Elizabeth, disse que queria se casar comigo... Eu não cabia em mim de tanta alegria, ele se sentia exatamente como eu, e isso me proporcionava mais do que alívio: me fazia feliz!
Eu tentei conversar com Elizabeth, mas é claro que ela não compreendeu. Precisa entender que, naquela época, eu, como irmã mais nova, não devia me casar antes de minha irmã mais velha, mesmo que nossa diferença fosse de apenas um ano. E, bom, Lizzie me detestava. Não sei muito bem por que, mas mesmo assim, não fazia diferença. O veredicto continuaria mesmo: ela não abriria mão do noivo por mim, e estávamos em um beco sem saída...
Mas Damon conseguiu convencer seu pai a cancelar o noivado, e tudo parecia que ia se acertar, mas o escândalo de Damon Salvatore deixar Elizabeth Fell pela irmã mais nova era demais para meu pai, e é claro que ele rapidamente me arranjou um casamento como justificativa para negar o pedido de Damon. Eu deveria me casar com George Lockwood, mas eu não o amava!
Damon e eu íamos fugir, um dia antes do meu casamento, mas... Meus pais descobriram. Eu e George nos casamos, e duas semanas depois, eu “morri”...

– Eu... Sinto muito – Elena estava chocada, para dizer o mínimo, e eu mal conseguia acreditar que tinha acabado de contar tudo isso justo para ela, mas não fazia diferença. Ela que tirasse proveito do que acabar de ouvir como bem entendesse.

Ela estava prestes a dizer alguma coisa, mas foi interrompida pelo som da tranca do quarto sendo aberta.

– Muito bem! – disse Caroline, sorrindo para nós. – Agora já podem sair!

Nós duas rimos, mas saímos em disparada pela porta assim que Caroline nos deu espaço, voltando para o quarto de Damon.
Podíamos até ter passado algumas horas trancadas no mesmo cômodo conversando civilizadamente, mas não dava pra saber quanto tempo mais aquilo duraria, então era melhor não abusar.

– Não acredito que fizeram tudo sem nós! – exclamou Elena, assim que passamos pela porta. Bonnie já tinha o cabelo completamente preso com grampos em rolinhos gordos, e uma maquiagem suave, arrematada com lábios vermelhos vibrantes. E só agora eu percebia o cabelo de Caroline, em um coque cuidadosamente desfiado, condizente com sua maquiagem moderna e sexy.

– Você viu que horas são? A festa começa em uma hora! – disse Bonnie, franzindo a testa para nós.

– Ah, meu Deus! Isso é tudo culpa sua – Elena falou, olhando para Caroline. – Eu vou ter que ir pra casa, meu vestido está lá. Posso me virar com o cabelo – disse, pegando sua bolsa e saindo em direção às escadas.

– Não, Elena! Nós vamos com você! – disse Caroline, mas hesitou no batente, se virando para olhar para mim.

– Podem ir, eu sei me virar muito bem – encorajei-a, sorrindo amigavelmente para as duas, que saíram atrás de Elena logo em seguida, com um ultimo sorriso para mim.

Eu estava contente.

Não sabia o que Elena faria com todas as informações que eu basicamente atirara nela, mas, apesar de tudo, Stefan era um bom garoto, e se ele a amava, então ela devia ser boa também, certo? Eu estava contando com isso, e sorria, enquanto caminhava, calmamente, em direção ao banheiro.


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Notas finais do capítulo

Awwn, Lena e Char ficando amiguinhas! Será?

Me diga o que acharam!!!

Bjss



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