Meninas Malvadas escrita por Aurora, Aurora Fanfics


Capítulo 3
As Plásticas


Notas iniciais do capítulo

Então... aqui está o novo capítulo :) Pensei em postar mais tarde, mas não sei se entraria aqui. Bom, nesse cap eu me concentro em dar sinais claros de como funciona as "Plásticas" aqui na minha fic, ou seja demonstrei as características básicas da Marlene e da Dorcas, além de participações especiais como o Sirius e o James.
Espero que gostem... :)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/314105/chapter/3

Estava congelada no meio do salão cheio de gente comendo com uma bandeja de comida. Podia emitir um pouco de calma ou mongolice (do verbo mongar né gente) por fora, afinal eu estava parada olhando para o além. Mas por dentro umas séries de pensamentos passavam em alta velocidade, assim como dizem que acontece quando estava prestes a morrer. Vi-me desesperada, EU NÃO IA MORRER NÉ? Eu tinha que me despedir dos meus parentes e ... Esquece, dizem que a sua vida se passa em um flash, não pensamentos.

–Ei! Garota nova! Você vem? - Marlene disse mais alto.

–Vai ver o nome dela não é "Garota Nova" - Dorcas disse como se não estivesse brincando, acho que ela não estava - É um nome muito estranho.

Consegui milagrosamente me mover. Me de sentei com elas. Tentei sorrir amistosamente, mas o sorriso saiu estranhamente torto e deformado. Marlene me olhou com uma cara de nojo tão extrema que podia jurar que ela ia vomitar.

-Qual o seu nome? O de verdade? – perguntou Dorcas

-Lilian Evans – eu disse sem gaguejar (UHUL, 2 PONTOS PARA MIM) – Pode me chamar de Lily.

-Eu sou a Dorcas Meadowes. Mas pode me chamar de... Dodo!

-Dorcas. Não. Por favor, não chame ela assim- disse Marlene encostando a mão no meu pulso, o que fez ela olhar a minha pulseira da cor da bandeira americana – Que pulseira... fofa, bem original, onde comprou?

Antes que pudesse responde (orgulhosamente) a pergunta dela Sirius Black (um dos marotos) veio na nossa direção caminha com muito “swag”. Ele se sentou do lado de dorcas, e praticamente engoliu ela com um beijo sufocante. E assim ficou durante 2 minutos, é, eu contei. Até que Sirius se afastou dela e deu uma piscadela para mim.

-Carne nova no pedaço! Qual o teu nome princesa? – disse ele beijando minha mão, imaginei que seria praticamente como se Dorcas tivesse beijado a minha mão, afinal, foi uma troca-troca de saliva.

-EU QUE SOU SUA PRINCESA! – Dorcas gritou como se fosse uma criança de dois anos. –Não vai ter mesada essa semana! Sirius Black mal!

Ela saiu batendo o pé do salão, o que fez Sirius revirar os olhos e seguir ela. Parecia que se importava mais com a “mesada da semana” do que para ela. Mas Marlene ignorou por completo a pequena briguinha e continuou a comer e me interrogar. No final do almoço ela apenas se levantou e disse:

-Rosa. Amanhã use rosa, é quarta-feira. – ela fez uma breve pausa e me olhou de cima à baixo. – Quer saber? Vamos ao shopping depois da aula. Se prepare para escapar de Hogwarts docinho. Depois das aulas.

Não demorou dois segundos que ela se virou que Alice e Frank vieram correndo na minha direção. Não pareciam irritados por não ter almoçado com eles. Pareciam... perversos, como uma criança prestes a aprontar.

-Tive uma ideia, você será nossa espiã das Plásticas! – falou Alice toda animada – Elas gostaram de você, eu senti isso. Então eu vou te explicar algumas coisas básicas sobre elas.

Bom, como de imaginar eu topei, mesmo ela não tendo perguntado. Frank não se manifestou muito. Ficou parado balançando a cabeça. Ele estava chapado ainda? Ou seria de novo?


***

Quarta-feira. Dia do rosa. Estava atrasada para o café da manhã, não tinha ninguém no quarto. Corri para o armário. Apenas tinha uma roupa rosa, que era horrível. Um blusão rosa, com listras de tonalidades da mesma cor com tonalidades diferentes, e um gatinho estampado. A droga do blusão que minha vó havia costurado. Coloquei ele no corpo, enfiei uma calça jeans skinny (Alice disse pra eu colocar a mais apertada que tivesse), peguei a mochila e corri na direção do salão comunal.


"PLAFT"

Eu havia estava no chão com James Potter em baixo de mim. O MAIS GATO DOS MAROTOS ESTAVA EM BAIXO DE MIM, EM UMA POSIÇÃO TÃO POLUIDA QUE PENSEI QUE IRIA VOAR DE ALEGRIA. Calma Lily, nada de safadezas, você é uma garota de respeito.

-Nossa, você parece um touro – disse James mexendo na cabeça que havia batido no chão, ele abriu os olhos e olhou bem fundo nos meus, me senti corar, poderia jurar que estava mais vermelha que meus cabelos – ou seria um anjo que acaba de cair?

-Acho que o anjo que acaba de cair deve ter deformado a cara – ele deu uma risadinha e eu saí de cima dele, me levantando – Tenho que ir, ah, me desculpa por isso.

Saí correndo até chegar ao salão principal onde todos comiam. Me reuni ao meu novo grupo (no qual eu iria trair), e senti um “dejavú”, porque a cara de nojo de Marlene havia sido a mesma da primeira vez que eu sentei lá.

-Ainda bem que vamos no shopping depois da aula- disse Dorcas sem um pingo de delicadeza, mas ela era tão inoscente (para não dizer lesada) que deu pena de retrucar. Aliás, ela tinha razão, o blusão era horrível.

-Não é legal comentar isso Dorcas- Marlene a repreendeu como se ela fosse uma espécie de dona da garota – Mas me diga, e aí, está de olho em alguém? Agora como você é uma plástica, tem todo o direito de escolher o garoto que quiser.

-Sabe... –pensei antes de falar, mas decidi desembuchar – Aquele tal de James Potter é bem gato e charmoso.

A cara de bunda das duas foi tão grande que eu quis esconder a minha cabeça em um buraco e ficar ali durante uns dez dias. Sem dúvida aquilo foi amedrontador. O que esse garoto tinha de errado? A não ser que...

-O meu namorado? –disse Marlene bufando de ódio – Não toque nele vadia.

Me levantei da cadeira, dei um grito de guerra que eu não sabia que eu podia dar, e me atirei em cima dela. Taquei uma asinha de galinha na cara dela. Saltei pela mesa agarrando seu pescoço. Assim que chegamos ao chão estava a estapeando diversas vezes seguidas, quando ela assumiu o controle e me prendeu contra o chão. Mas eu consegui virar o jogo e dei uma cotovelada na barriga. Até que me levantei vitoriosa, agarrei James que assistia tudo e o beijei.

Seria muito legal esse último paragrafo fosse verdade né? Mas acontece que não foi. Em vez disso eu fiquei parada olhando para cara dela. “Vadia” ela me chamou de vadia!

-Me desculpe – disse Marlene voltando ao seu estado normal – Eu me descontrolei. Você não é vadia.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram? Curtam, comentem, recomendem, favoritem, espalhem, etc.
Não gostaram? Comentem aí o pq... Assim poderei melhorar.
Isso seria mt ipt para mim, assim como seria para qualquer escritor :)
Bjs,
Astrid



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Meninas Malvadas" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.