O Diário De Alice escrita por F Lovett
Notas iniciais do capítulo
Desculpem a demora para postar, mas foi por falta de tempo e inspiração... Enfim, pra compensar, nessa semana pretendo postar pelo menos mais dois capítulos xD
Agora finalmente Alice se sentia em casa: estava na companhia do Chapeleiro e nada poderia fazê-la mais feliz.
- Chapeleiro – exclamou, quando jogou-se nos braços dele, dando-lhe um abraço apertado. Ele pareceu um tanto desconsertado, sem saber como segurá-la.
- É você – disse o Chapeleiro, segurando-a pelos ombros e admirando-a. – É você, é você – continuou repetindo. Seus olhos pareciam dois diamantes brilhando.
- Claro que sou eu, Chapeleiro! Quem mais seria?
- Ah é... – ele desviou o olhar por um momento. – Quem mais seria? – repetiu, parecendo desconfiado.
Alice estudou-o por um momento.
- Aconteceu alguma coisa? – perguntou a garota. Ela sabia que ele não sabia mentir para ela. – O que aconteceu enquanto eu não estive aqui? – Alice subiu o tom de voz.
- Há rumores de que alguém veio ao mundo subterrâneo – ele disse, quase sussurrando, olhando para os lados, certificando-se de que não estavam sendo ouvidos. – Alguém que não é daqui. Achei que fosse você, mas imaginei que se fosse você... – ele se interrompeu, corando.
- Eu teria vindo correndo até você – ela completou, deixando-o ainda mais corado. Logo ela tomou um ar de preocupação. – Mas quem deve ter vindo até aqui? Achei que só eu pudesse...
- Exatamente! Só você pode! Ninguém mais veio aqui além de você! É como se alguém tivesse entrado na sua mente e descoberto como você faz para vir.
Foi como se um balde tivesse despejado água em Alice. A ficha dela pareceu ter caído de vez e mostrado tudo o que acontecera bem na sua frente. Ela sentiu-se perdida. Se suas suspeitas estivessem corretas, estava totalmente perdida.
- Precisamos ver a Rainha Branca... agora!
Sem nada mais perguntar, o Chapeleiro acompanhou Alice às pressas até o castelo da Rainha Branca. A garota não podia mais perder tempo. O País das Maravilhas poderia estar correndo perigo por sua causa.
- Olá! – chamou Alice, assim que entraram no castelo, porém ninguém respondeu. – Olá! Tem alguém aí? – gritou um pouco mais alto.
- Toma o sal! – gritou uma voa vinda de uma porta que dava na cozinha, de quem Alice reconheceu ser a voz da Lebre de Março.
- Lebre, você viu a Rainha Branca? – perguntou, tentando ser gentil, mas a Lebre parecia não dar a mínima para o que ela dizia, mas mesmo assim respondeu:
- Está lá em cima! – exclamou, jogando um frasco de açúcar no teto e fazendo chover grãos para todos os lados.
Alice e o Chapeleiro correram, subiram as escadas e conseguiram encontrá-la no terraço. Parecia estar admirando a paisagem tranquila daquele lugar.
- Rainha Branca! – chamou, apoiando-se nos joelhos, com a respiração ofegante.
- Alice, querida! Sabia que você tinha voltado! Apenas estranhei que tivesse demorado um pouco para me visitar... sabe que é sempre bem-vinda no meu castelo. Você é a nossa campeã.
- Obrigada, mas... – ela deu uma pausa para recuperar o fôlego – eu acabei de chegar. Acredito que temos uma invasora aqui.
A Rainha Branca pareceu assustada.
- Invasora? Mas como, Alice? Só você pode...
- ... Vir neste lugar, eu sei. Mas acredito que há outra forma de vir. O Chapeleiro me deu uma ideia que deixou uma possibilidade muito óbvia. Precisamos agir o quanto antes. Acredito que essa invasora seja perigosa para todos, se for quem eu estou pensando.
- E quem você acha que é? – perguntou a Rainha Branca.
Alice achou um pouco estranho dar aquela resposta, pois ninguém iria saber de quem se tratava, mas respondeu mesmo assim:
- Sarah.
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