Perfect escrita por KaahEvans


Capítulo 13
Desconfiando


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal. Eu sei que demorei, mas voltei com um capítulo enorme pra vocês *u* Vou explicar o motivo de minha demora. Acontece que eu tenho vida social, eu tenho família, amigos e coisas muito importantes para fazer... Mentira gente, a verdade é que eu escrevi uns cinco capítulos e não achei nenhum bom o suficiente para ser postado :/ Espero que gostem desse pelo menos!
AAAH! Quero agradecer pelas recomendações. S Lucena e Bella Cullen, muito obrigada :D



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Tranquei a porta de meu quarto ofegante. Eu estava com medo de que Charlie me seguisse e ficasse batendo em minha porta outra vez. Ouvi passos no corredor e logo depois uma porta sendo fechada bruscamente, caí em minha cama exausta. Eu queria dormir rápido, no mesmo instante que deitasse, mas eu sabia que isso não aconteceria.



Meu estomago doía por causa da pancada que ele tinha acabado de me dar, mas não tinha importância. No final das contas seria apenas mais um hematoma, mais uma dor, mais uma marca que eu teria que esconder. Abri a gaveta de minha cômoda e peguei alguns comprimidos para dor que eu escondia ali, meus dedos tocaram em minha lâmina fria enquanto eu procurava a cartela de comprimidos, era como se minha mão fosse algum tipo de ímã e a lâmina fosse atraída para ela.



Girei a lâmina entre meus dedos sentindo as lágrimas quentes rolando por meu rosto.



Como eu cheguei a esse ponto? Por que tudo está tão fora do controle? Eu não queria fazer isso a mim mesma, não outra vez, mas que escolha eu tinha? Eu não tenho a menor ideia de como resolver isso, de como recuperar o controle, se é que já existiu um controle. Era em momentos como esse, em noites frias e escuras, onde nem mesmo a lua estava ali para presenciar meu desespero que eu desejava ter força o suficiente para acabar com isso. Eu podia escutar uma voz sussurrante dizendo para eu afundar a lâmina com toda força que eu tinha, mas a verdade é que eu não tinha nenhuma.



– Está tudo bem. – eu sussurrei para mim mesma. Ninguém estava aqui para ouvir o desespero em minha voz, ninguém estava aqui para me ver sangrar de novo.



Segurei a lâmina contra meu braço e fechei os olhos, minha mão tremia, meus soluços me balançavam, a lâmina não estava encontrando minha pele. Finalmente senti a ponta do objeto em minha pele frágil e sem pensar duas vezes arrastei a lâmina em meu braço. Senti a dor, senti o cheiro do sangue e finalmente pude pensar em outra coisa a não ser em minha vida bagunçada. A sensação era tão boa, eu não queria que ela fosse embora, então fiz mais algumas linhas horizontais.



Depois de me limpar, deitei minha cabeça no travesseiro e caí no sono. Não sei quando parei de chorar. Não sei nem se parei, apenas fechei meus olhos enquanto os soluços me balançavam e me desliguei do mundo. Mais uma vez eu dormi desejando que fosse para sempre.



*~~*



Desci do carro com a mesma sensação meio entorpecente que eu fui dormir, vi Edward acenar do carro dele e forcei um sorriso acenando de volta. Caminhei até ele sentindo minha cabeça começar a latejar apenas por pensar que mais uma vez eu teria que fingir que estava tudo bem, que não estava acontecendo nada.



– Oi. – ele sorriu tão brilhante que senti inveja de como sorrir era fácil e natural para ele.



– Oi. – sorri de volta e dessa vez não era forçado. Ele era o único que tinha o poder de me fazer sorrir de verdade, mesmo que fosse raro. Senti minha pele repuxar, ela estava seca depois de tantas lágrimas que caíram sobre meu rosto na noite passada, a camada de maquiagem que passei não ajudou muito.



– Você está diferente. – falei balançando a cabeça.



– Eu sei. Meu cabelo não está muito bom hoje. – ele riu envergonhado. O cabelo cor de cobre estava tão desgrenhado e tão lindo como sempre.



– Não é isso... Você parece feliz hoje. – eu não usei bem minhas palavras, ele sempre estava feliz, mas hoje era diferente. Havia um brilho diferente, algo especial que eu não sabia o que era. Ele sorriu largamente antes de falar.



– É claro que estou feliz. Passei o final de semana inteiro sem ver você, estou matando as saudades. – ele se aproximou ainda sorrindo e passou seus braços em volta de mim.



Eu soltei um suspiro longo, daqueles que parece tirar um enorme peso de dentro de você e retribui o abraço. Quantas vezes eu desejei ter alguém que me desse um abraço apertado que fizesse toda essa dor interna sumir nem que seja por alguns instantes. Eu sentia o calor do corpo de Edward me confortando. Sorri minimamente e fechei os olhos. Eu me sentia tão segura presa nos braços dele.



– Eu também senti sua falta. – sussurrei.



Nos separamos e o que aconteceu a seguir foi rápido demais para eu ter feito algo a respeito, porque quando eu percebi era tarde demais.



A primeira coisa que notei foi a expressão de Edward mudar de sorridente para chocada, aquilo me confundiu por um momento, três ou quatro segundos apenas, e então eu percebi. Quando Edward me soltou do abraço meu moletom tinha subido um pouco, mas foi o suficiente para que ele visse o hematoma quase preto em minha pele. Abaixei o moletom imediatamente e olhei para os lados para ter certeza que ninguém mais tinha visto, depois voltei meus olhos para o chão.



Eu senti as lágrimas se juntando em meus olhos, eu sentia falta das lágrimas ao mesmo tempo em que estava farta delas, era uma forma – quase insignificante – de me sentir menos sufocada. Mesmo assim tentei impedir que elas caíssem.



– Bella, quem fez isso com você? – Edward perguntou colocando sua mão em meu braço. Recuei de sua mão.



– Ninguém fez isso... Eu tropecei. – minha voz estava sem emoção nenhuma, eu pensei que isso pudesse ajudar a me fazer parecer mais convincente, mas aos meus ouvidos era apenas uma voz morta.



– Tropeçou em quê? – ele perguntou desconfiado. Eu ainda mantinha meus olhos no chão, mas tinha certeza que ele estava franzindo a testa.



– Em meus pés. – levantei a cabeça e forcei meu melhor sorriso. Ele sabe que sou um desastre ambulante, por que não acreditaria nisso?



– Por que eu não acredito nisso? – Edward estreitou os olhos. Desviei o olhar, eu não conseguia manter o pensamento racional quando ele me olhava de forma tão intensa. Pressionei meus lábios juntos e dei de ombros. Edward suspirou e apertou a ponta de seu nariz enquanto fechava seus olhos com força. Logo ele os abriu revelando um misto de sentimentos em seus olhos verdes, alguns deles eram frustração, ansiedade e talvez um pouco de mágoa.



– Edward, eu te juro, está tudo bem. – eu falei em um tom quase desesperado. Meu olhar implorava para ele não dizer mais nada sobre o assunto.



– Eu não vou esquecer isso, se é o que você quer. – ele falou firmemente, mas não tocou mais no assunto pelo resto do dia.



No dia seguinte eu não vi Edward no estacionamento, era estranho, pois ele ficava encostado em seu carro todos os dias me esperando. Balancei minha cabeça tentando dissipar os pensamentos ruins que vieram e entrei na escola.



No corredor um garoto que passava esbarrou em mim com seu ombro quase me fazendo cair para trás, por um milagre consegui manter o equilíbrio.



– Olha por onde anda. – ele disse. Engoli em seco tentando dissipar as náuseas que me subiam à garganta. Continuei andando como se não tivesse escutado nada, por dentro eu me sentia a pessoa mais imunda do mundo.



Edward estava na porta de minha sala de inglês conversando com sua irmã, Alice. Tive vontade de dar meia volta antes que eles me vissem ou então entrar correndo na sala apenas para não falar com eles. Senti-me imediatamente culpada por meus pensamentos. Nem Edward nem Alice tinham culpa por meu estado de espírito deplorável, muito pelo contrario. Edward é a única coisa boa, a única coisa certa que eu tenho. A escola seria um inferno ainda maior se ele não estivesse aqui.



– Bella. – Edward chamou sorrindo quando me viu. Tentei sorrir de volta, mas me senti tão estranha.



– Oi. – cumprimentei os dois parando meio sem jeito ao lado deles.



– Estávamos falando de você agora mesmo. – Alice sorriu animada. Ela parecia estar sempre animada. Nós nunca mais conversamos depois do dia em que eu recusei almoçar com ela, mas eu a via de longe, algumas vezes quando ela me via ela sorria ou então acenava, mas nunca se aproximava. Eu pensava que a tinha assustado quando falei tão rudemente que não era uma boa ideia sermos amigas.



– Estavam? – juntei as sobrancelhas e olhei para Edward. Ele assentiu.



– Sim. Nós estamos pensando...



– Vamos ao cinema no sábado e você está convocada a ir com a gente. – Alice o interrompeu, Edward fez uma careta para ela.



– Você está convidada a ir. – Edward a corrigiu.



Olhei de um para o outro tentando ganhar tempo para inventar uma boa desculpa para não ir, mas nada me vinha à cabeça.



– Nem pense em recusar. – Alice disse fazendo beicinho.



– Eu não sei... Mais alguém vai? – perguntei temendo que algum dos amigos de Edward estivesse lá.



– Não, apenas nós três. Vamos lá, vai ser divertido. – Edward disse tentando me convencer. Os dois me olhavam esperançosamente esperando minha resposta.



Eu queria muito ir, não tinha problema nenhum em sair com alguns amigos, certo? O problema seria Charlie, eu não sabia se ele estaria em casa no sábado ou não. Apenas alguns segundos foram o suficiente para eu colocar todos os pensamentos da minha cabeça em ordem. Primeiramente, Charlie só criava problemas quando bebia. Segundo, Charlie apenas ficava embriagado quando ele saía para beber, em casa ele bebia duas latas de cerveja no máximo enquanto assistia algum jogo na televisão. Terceiro, ele não costumava sair no sábado, eu teria que orar para que esse sábado não fosse uma exceção.



– Eu vou. – falei pedindo mentalmente para não me arrepender depois. Alice soltou um gritinho histérico ganhando olhares de quem passava por nós, mas ela parecia não se importar. Edward apenas revirou os olhos para a atitude da irmã.



Alice retirou seu celular vibrando do bolso da calça e pediu-nos licença, ela entrou na sala para atender o celular. Virei-me para Edward quando ela sumiu de nossas vistas.



– É sempre assim?



– É pior. – ele respondeu rindo.



Então ele me olhou nos olhos, seu sorriso foi aos poucos desaparecendo e sua testa enrugando. Seus olhos verdes perfuravam os meus procurando algo que eu não sabia o que era, mas tinha medo que ele encontrasse. Nos olhos dele eu via sentimentos, sentimentos reprimidos por palavras não ditas, um sentimento que o dilacerava, um sentimento que eu não compreendia.



– Como está se sentindo? – ele perguntou dando um passo para completar o espaço que nos separava.



– Estou bem. – falei automaticamente.



– Essas palavras me soam tão vazias quanto o nada. – a intensidade de sua voz era quase palpável, eu quase podia senti-la batendo contra mim.



– Por que está dizendo isso? – perguntei com um fio de voz. Edward balançou a cabeça de um lado para o outro.



– Você pensa que ninguém nota, mas está errada. Algo está acontecendo e eu vou descobrir o que é. – ele se inclinou, beijou minha bochecha carinhosamente e saiu andando pelo corredor. Eu teria derretido se não estivesse tão chocada por suas palavras.



Apavorada poderia me descrever muito bem durante as aulas que seguiram minha conversa com Edward. Ele estava desconfiado, estava percebendo demais, eu não sabia se era em relação ao hematoma que ele viu ontem ou se ele realmente encontrou o que procurava enquanto olhava em meus olhos. Pensar que ele poderia descobrir me deixava ansiosa e apavorada ao mesmo tempo, porque se ele descobrisse sobre os cortes ou sobre o abuso que eu sofria em casa ele poderia me ajudar ou simplesmente me abandonar sozinha com meus próprios problemas.



Minha cabeça estava confusa demais, cansada demais, eu não estava com a mínima paciência de fazer a lição da aula de matemática, então peguei um lápis e fiquei desenhando na última folha de meu caderno. Era um desenho estranho, parecia sem forma, um pouco psicodélico e bastante louco. Em algum momento a ponta de meu lápis quebrou e eu não tinha outro lápis e nem um apontador, minha única opção era pedir um emprestado ao meu vizinho de carteira, Jacob.



Jacob e eu nunca mais conversamos depois daquele ‘primeiro dia’, eu não sou a pessoa mais sociável do mundo e ele parecia gostar do silêncio. Durante sua primeira semana aqui todos o seguiam, existia quase um cronograma para saber quem almoçaria com ele em cada dia da semana, mas ele não se misturava com ninguém. Apenas falava quando era perguntado e mesmo assim não era muito. Alguns diziam que ele não se enturmava por ser muito arrogante e se achar melhor do que todos de Forks apenas porque veio de uma cidade grande, acontece que ninguém sabia de onde ele vinha. Ninguém sabia absolutamente nada sobre ele. Logo na primeira semana dele aqui surgiu o boato que ele morava sozinho em Forks porque fugiu de casa. Mas sou esperta o suficiente para saber que não se deve acreditar no que o povo de Forks dizia.



– Jacob? – chamei tocando seu braço. Ele me olhou esperando que eu dissesse alguma coisa. – Pode me emprestar seu apontador?



– Claro. – ele abriu o estojo e retirou de lá um apontador prateado. Eu estava prestes a apontar meu lápis quando notei uma coisa.



– Não tem lâmina. – estremeci ao pronunciar lâmina em voz alta, eu tinha que me lembrar que para as outras pessoas isso era apenas um objeto afiado e não uma arma de guerra como no meu caso.



– Deve ter soltado e caído em algum lugar. – Jacob falou calmamente, mas seus ombros estavam tensos. Deixei isso passar.



Eu não queria copiar a matéria, já tinha perdido a vontade de desenhar, minha única alternativa era olhar para frente e escutar o que o professor estava dizendo, minha mente voltou para Edward então até isso se tornou impossível.



Na hora do almoço fui direto para a área de piquenique, Edward já estava lá comendo algo de sua bandeja. Sentei do seu lado, pensei que assim eu pudesse evitar seus olhos com mais facilidade.



– É um milagre, não está chovendo. – falei irônica. Edward deu uma risada.



– Ainda. – ele apontou para as nuvens cinzentas. – Eu queria que fizesse sol aqui, sinto falta dele.



– Onde você vivia quando se mudou? – eu escutei muito sobre a família Cullen quando se mudaram, mas não me lembro de quase nada do que disseram. Aquela época estava sendo difícil, era o começo de tudo, eu estava tão confusa, a última coisa que me importava era os novos habitantes da cidade.



– Nasci em Chicago, mas estávamos em Nova York quando meu pai recebeu a proposta de emprego aqui em Forks. – ele suspirou.



– Sente falta de lá? – virei meu corpo para ficar de frente para ele e encarei seus olhos, isso foi um erro. Um sentimento estranho preencheu meu peito quando eu olhei nos olhos dele, estavam tão intensos... Eu nunca tinha notado como eles são verdes.



– Não é bem do lugar que sinto saudades. – ele disse pensativo.



– De que, então? – eu queria tanto entendê-lo.



– Sinto saudades da correria, dos meus amigos, de morar com meus irmãos e também de como as coisas eram mais fáceis. – ele disse baixinho.



– Também sinto falta de quando as coisas eram mais fáceis. – me inclinei apoiando meus cotovelos nos joelhos. – Parece que foi em outra vida.



– O que ficou difícil pra você? – ele perguntou se inclinando para ficar mais perto.



Eu suspirei pesadamente sentindo a exaustão, meu corpo estava tão pesado.



– Viver ficou difícil. – falei tão baixo que se ele não estivesse tão próximo não teria escutado.



– Você fala como se seus problemas não tivessem solução. – ele falou preocupado.



– Eu acho que não tem mesmo. – doía falar isso em voz alta, somente tornava a dor ainda mais real.



– Não pode ser tão ruim assim. – Edward falou, mais para si mesmo do que para mim. E aí pegou uma lata de refrigerante e um pedaço de pizza e me ofereceu. Eu não neguei, estava mesmo com fome. Não comi na noite passada e muito menos no café da manhã.



– É pior. – murmurei para mim mesma.



Edward POV



Eu odiava olhar nos olhos de Bella e ver aquela capa vazia que ela mesma colocou para cobrir seus sentimentos. Eu não tinha duvidas que ela me escondia algo, mas eu tinha medo de acabar afastando-a se fizesse muitas perguntas.



– Você confia em mim, não é? – eu me sentia um pouco patético falando isso, mas não me importei.



– Por que está perguntando isso? – Bella perguntou confusa.



– Por que eu quero que confie em mim. Quando pedi que fossemos amigos eu não queria só a sua companhia, eu quero saber tudo sobre você e quero que saiba tudo sobre mim. Eu gosto de você, muito! Mas às vezes parece que isso não é o suficiente.



– Você está desistindo? – Bella perguntou quase que em pânico.



– Desistindo de quê? – perguntei, meu rosto amassado com a confusão.



– De mim. – ela sussurrou. Balancei a cabeça, freneticamente, negando. Peguei uma de suas mãos e a apertei querendo passar, com esse gesto, a força de minhas palavras. Quando segurei sua mão algo, como se fosse uma onda de eletricidade, subiu pelo meu braço. A mão de Bella tremeu um pouco, ela sentiu também.



– Eu jamais vou desistir de você. – foi estranho falar aquelas palavras porque eu sabia que elas tinham um significado diferente para Bella. – Por que eu desistiria?



– Porque todo mundo desiste de mim. Sou aquela que as pessoas olham pelo canto do olho, mas não se preocupam em olhar nos olhos. Eu não sou importante pra ninguém.



– Você é a coisa mais importante do mundo pra mim. – sussurrei, eu não me preocupava com a emoção que vazou em minha voz. Nesse momento tudo que eu mais queria fazer era gritar que a amava.



– Você é a única coisa importante que eu tenho. – Bella sussurrou com a voz embargada.



Eu sentia como se estivéssemos em uma bolha só nossa, era como se o mundo lá fora não existisse. Eu não via nada além de Bella, não ouvia nada além de nossas respirações.



Não percebi que tínhamos nos aproximado até que meu nariz tocou no dela, olhei fundo em seus olhos chocolate querendo ter certeza de que era isso que ela queria também. Ela me olhou de volta e vi um brilho em seus olhos que nunca esteve ali antes. Meu coração bateu mais forte em antecipação, não esperei nem mais um segundo para me aproximar e fechar a distancia entre nós.







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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam? Espero que tenham gostado. Não esqueçam dos reviews.