Zumbis, Garotos E Armas! escrita por Andy


Capítulo 20
Os Homens de Preto parte II


Notas iniciais do capítulo

Hey! Mas um capitulo, e esse é essencial para trazer algumas revelações que iram fazer a finc se expandir mais ainda.
Ps: Há uma cena proibida para menores de 16 anos.



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– Então, quem exatamente são vocês? – perguntava Ken, ao único soldado que parecia amistoso ali.

– Nébula Security Service ou simplesmente, N.S.S., melhor dizendo: Serviço de segurança da corporação Nébula. - respondeu o que parecia mais divertido.

– é governamental? – continuou Ken enquanto ambos dobravam a rua entrando em um pequeno beco com o grupo.

– Pode-se dizer que sim. Quando tudo ficou feio em S.A., eles chamaram todas as unidades próximas, para ajudar na evacuação e resgate. – dizia B. Boy, com uma postura um pouco relaxando uma vez que a MP5 que ele empunhava estava encostada sobre seu ombro como um guarda bandeira. Quem fez uma expressão pensativa, nunca ouvirá falar da N.S.S. e Corporação Nébula. É alguma empresa multinacional?

– E algo intrigante. - exclamou sorrindo de lado. - Ou no mínimo curioso.

– O que? - perguntou outro soldado próximo a ele.

– A competência de vocês. - respondeu, e antes que algum deles reagisse continuou. - Estão vendo algum sobrevivente por aqui? Pessoas sendo protegidas e escoltadas por vocês? Ou elas são invisíveis. Ou eu sou um débil mental, com pensamentos e observações muito minimalistas.

– Seu pirralho, imbecil... - gritou um dos soldados pronto para dar um soco em Ken.

– Vacily! - bradou o líder com autoridade. E na mesma hora o soldado parou. - E você, melhor não ficar dando uma de espertinho. Caso não tenha reparado, há um sobrevivente em nosso meio. Sem fracasso. - sentenciou. Voltando-se ao trajeto e formação.

– Não liga pra esses caras. - retrucou B. Boy. - Eles não vem graça em nada.

– Azar deles. - respondeu Ken sorrindo para o mesmo, apesar do susto. Bem, ao menos agora ele tinha uma noção com quem ele estava lidando.

P.O.V Castiel e Leigh

Castiel e Leigh saíram para o corredor dando passos com cautela, suas armas empunhadas enquanto faziam um reconhecimento da área. Já estavam no quinto andar do prédio, procurando encontrar a sala do gerente. A cada andar pareciam ter algo como uma recepção: uma bancada cinza claro, algumas cadeiras reunidas em um extremo da sala, um vaso de plantas aqui e outro ali para dá equilíbrio ao lugar e um mural com noticias ocorrente do prédio.

Os garotos atravessaram a recepção e chegaram até um corredor em T, viraram á direita e continuaram pelo mesmo até aproximar-se de uma porta de metal escrita Diretor Carter Rubens. Castiel acenou para que Leigh abrisse a porta, com cuidado o moreno obedeceu. Pousando sua mão sobre a maçaneta, mas, antes que pudesse vira-la ambos ouviram passos de alguém correndo ecoando pelo corredor e o som confuso ao fundo, o que eles identificaram como o trotar dos zumbis ao correrem.

– O que será? – sussurrou Leigh preocupado. Castiel sentiu-se em um dilema, ou iria descobrir e se dava mal, pois sabia que tinha zumbis no meio, ou ficava e concluía sua missão. Mas e se fosse alguém fugindo?

Sua hipótese se confirmou mais ainda ao ouvir gritos femininos.

– Parece vim da recepção. – exclamou Castiel engatilhando sua shotgun e rapidamente se dirigindo para o trajeto que fizera outrora.

P.V.O. Amy

Havia se passado minutos, talvez horas, desde a última vez que Amy ou Dake falaram algo. Ambos seguiam pelo túnel já fazia um tempo, cansados pelo tempo da caminhada. O garoto ia sempre à frente e ela o seguia apenas alguns passos atrás.

À medida que foram se aproximando, foi possível ver uma plataforma. A linha do metro, com alguns vagões vazios e outros parcialmente destruídos, a cabine da bilheteria, os bancos de concretos, a parede amarrotada de telefones públicos, a cafeteria simplíssima, agora toda destruída e a escada volante que funcionava como entrada e saída daquele lugar, que se Amy estivesse certa era a plataforma Larry Stay. Estaria exatamente igual a sua última lembrança, se não fosse pelas marcas de sangue espalhadas pelo local, alguns poucos corpos de zumbis já mortos e o mau cheiro. O silencio chegava a ser macabro, todo envolto de mistério e terror, a ruiva abraçou os braços com medo.

Dake subiu em um das plataformas e em seguida ofereceu a mão para Amy ajudando a mesma. Ele não soltou a mesma quando Amy já estava junto a ele, em vez disso guiou a garota em meio ao cenário de horror que estava aquele recinto, indo em direção á cafeteria e seguindo por um corredor em L que Amy nunca havia reparado haver por ali. Ao final dele se encontrava uma porta metálica, Dake retirou um cartão de identificação do bolso e passou na tranca eletrônica, o som da porta destrancando foi ouvido logo em seguida. Dando passagem ao que parecia ser um elevador.

– Dake, que lugar é esse? – perguntou Amy, indecisa sobre seguir o garoto. Seu tom de voz era hesitante, deixando claro que estava com medo. Ele apenas apertou sua mão de leve como que para passar segurança. E depois entrou no elevador levando Amy em seu encalço. A porta de aço fechou-se em sua frente e o elevador desceu. A garota absorvia suas últimas novas informações em pânico. Quem realmente era aquele garoto em que ao seu lado?

P.V.O. Castiel e Leigh

Castiel e Leigh correram para recepção. Como esperado a sala estava com um pequeno grupo de zumbis, no centro próximo ao balcão encontrava-se uma garotinha de mais ou menos doze anos.

– Hey! - gritou Castiel atirando nos zumbis próximos a ela e correndo esquivando-se dos infectados para chegar ate a garotinha.

– Fica atrás de mim! - exclamou enquanto chutava um zumbi que se jogara pronto para atacar a eles.

– Pela escada! - gritou Leigh que lutava contra um morto-vivo afastando a cabeça do mesmo e quebrando-a logo em seguida enquanto fugia do ataque de outro. Castiel conduziu a menina até a porta ao lado do balcão onde adentrou o local vendo a escada que subia ziguezagueando.

– Rápido Leigh! - bradou Cas dando cobertura ao amigo. Assim que o mesmo passou ambos fizeram um esforço para fechar a porta e mantê-la daquele jeito. Ao vê que não tinha mais perigo, Castiel voltou-se para a menina.

– Cadê...? - exclamou confuso ao não ver ninguém atrás de si. E logo em seguida levantou seu olhar para escada de onde vinha o som de alguém subindo apressadamente.

– Ei espera ai, não vamos machucar você... - gritava Castiel começando a subir.

– Não é isso que todos falam? - sussurrou Leigh, supondo o que a garota tivesse pensando. Castiel bufou.

– Apenas me segue. - exclamou já no terceiro lance de degraus. Castiel teve a louca ideia de subir no corrimão e apoiando-se ali após um impulso subir para a escada do andar seguinte sem usar a mesma adiantando-se um pouco. Ele já via a garota. Ela era realmente rápida.

A menina corria desesperadamente. Sua irmã disse para não confiar em ninguém. Depois do acidente as pessoas ficaram muito malvadas.

– Ai... - exclamou a garotinha caindo antes de subir mais um degrau. Uma dor alucinante se encontrava em seu pé esquerdo. Ela havia torcido o pé. Gemeu baixinho enquanto que com as duas mãos massageava o local para aliviar a dor.

– Ei... - balbuciou alguém ofegante. Era o mesmo garoto cabelo de fogo que havia salvado ela. Que importunam-te!

– Não chega perto. - bradou, Castiel não conseguiu conter o riso. A voz que ouviu era tão infantil, que chegava a ser engraçado pela autoridade que a menina mantinha ao falar.

– Não vou machuca-la. Só quero ajudar... Esta sozinha?

– Não te interessa. - continuou a garotinha, fazendo expressão de dor em seguida. Castiel desviou seu olhar para os pés da menina.

– Machucou? - perguntou calmo, preocupando com ela.

– Só torceu. - respondeu a menina, também mais tranquila. - Tá dolorido!

– Acha que consegue andar?

– Hmm, Hmm... – exclamou, balançado a cabeça em sinal negativo.

– Você... - ia dizendo Castiel. Quando foi interrompido por Leigh que havia acabado de alcançar eles. O garoto apoiava a mão nos joelhos inclinando-se para frente, dava para ver claramente que estava esgotado fisicamente. Ofegante, sua respiração dava a ser ouvida a centímetros.

– Seu amigo esta bem? – perguntou a menina.

– Vai ficar. - respondeu Cas e retornou ao assunto. - Qual o seu nome?

– Elie.

– Castiel. E esse é o Leigh. - pela primeira vez a menina sorriu.

– Estou com a minha irmã, fomos atacadas e acabei me separando dela. - respondeu Elie dessa vez com um olhar triste.

– Não se preocupe ela esta bem. – disse Castiel procurando conforta-la.

– Eu sei ela é fera! – respondeu Elie sorrindo, de fato sua irmã era sua heroína.

– Então você tem uma super irmã. – continuou Castiel. Ele havia gostado da menina, ela tinha um ar autoritário e uma determinação que o lembrava um certo garotinho de passado que ainda se mantinha nele.

– Ahã. A melhor do mundo.

– Isso é bom. Posso...? - perguntou referindo-se a pegar a mesma no colo. Ela pareceu hesitante mais concordou. Cas se aproximou e ela passou a mão direita sobre seu ombro para apoia-se enquanto ele pegava em suas pernas antes de erguê-la.

– De cobertura. - bradou a Leigh. Que acenou afirmativamente com a cabeça, pois ainda estava muito cansado.

– Ele ta bem mesmo? - perguntou Elie.

– Sim. Não se preocupe só por correr um pouco ele não morre. Séria mais fácil a Rosalya me matar. – falou Castiel, pensando que o disseram era a mais pura realidade. Afinal de contas Rosalya era louca.

P.V.O. Amy

– Você ta tremendo... - exclamou Dake sorrindo.

– Estou nervosa. - respondeu Amy, mordendo o lábio.

– Hahaha... Calma ai! Não é como se eu tivesse levando você para o meu apartamento. - continuou Dake divertindo-se.

– Então aonde é? - questionou Amy.

– Meu local de trabalho. - respondeu ele. – Mas... - exclamou Dake pensativo, com seus lábios pressionados em uma linha reta. E então tudo aconteceu rápido demais, para Amy ter alguma reação.

Dake a empurrou, pressionado o corpo da garota sobre a parede metálica, uma de suas mãos estava em sua nuca e a outra em sua perna esquerda que ele apertava com força enquanto levantava a mesma até a altura de seu quadril. Seus lábios estavam colados ao de Amy, ele nem ao menos esperou permissão ou passagem para sua língua, já foi beijando-a sem nenhum pudor. Seus dedos estavam emaranhados em seu cabelo, ele apertava cada vez mais forte sua coxa. Por um dado momento interrompeu o beijo para mordiscar o pescoço dela, seu cheiro era bom apesar da fumaça e cinzas da explosão, um leve aroma de frutas vermelhas. Dake beijava e mordia, dirigindo-se para sua orelha e mordendo o lóbulo. Amy sentiu seu corpo se arrepiar, era torturante cada gesto e toque de Dake em sua pele, uma vez que lhe causava tanto prazer, porém totalmente proibido.

O loiro queria que ela correspondesse. Fazia tempos que ele não se relacionava de maneira tão física com alguma garota.

– E-eu não posso... - balbuciou Amy, estava sendo difícil para ela resistir. Ela não poderia se entregar para ele, seus pensamentos a acusavam, mais seu corpo dizia outra coisa. Ela não sabia por quanto tempo conseguiria se segurar.

– Ta tudo bem. - sussurrou o loiro com uma voz rouca sexy. - Relaxa... - continuou se afastando, desabotoou sua camisa social deixando a mostra um peitoral definido e escultural, foi inevitável para Amy soltar um suspiro e pegando nas mãos da garota colocou cada uma de um lado de seu ombro e se aproximou novamente dela. De repente, Amy começou a sente-se tão inexperiente como uma virgem. - Eu deixo!

Este foi o ponto chave para Amy agarrar em seu pescoço e pular em seu colo beijando-o com fervor, seu corpo parecia esta queimando de tanto calor. Dake pressionou novamente o corpo da garota na parede que agora matinha suas pernas entrelaçadas na cintura dele, uma perna de cada lado. Ele segurava em seu quadril apertando com toda força. Sentia-se em êxtase, preferia que não houvesse aquele monte de pano impedindo-o de sentir sua pele junta a de Amy. Ele tirou a jaqueta da garota, enquanto seu jaleco e a camisa social iam ao chão. Amy apalpou seus ombros, descendo para seu peitoral. A sensação era incrível.

– Eu queria fazer isso desde a primeira vez que te vi. - respondeu Dake, que ainda matinha seu rosto próximo ao de Amy, seus nariz roçava com o dela, como seus próprios lábios enquanto falava. A garota não respondeu, respirava ofegante, enchendo seu pulmão de ar rapidamente. Uma golfada atrás da outra. O arrependimento viria. Ela tinha certeza.

P.V.O. Ken

Os soldados seguiam pela avenida. Um silêncio sepulcral permanecia depois das argumentações de Ken. Ele estava achando aqueles homens cada vez mais estranhos.

– Então ouvindo isso? - perguntou Cruise, o soldado ao seu lado. O líder ergueu a mão e fechou em punho, logo todos entenderam o recado e pararam. O grupo dobrou com cautela para direita, a rua era interditada por uma barreira de entulhos. Era moveis concreto, partes de automóveis que formavam algo como uma montanha ali. Eles se aproximavam e subiram na mesma. Tomando cuidado para não escorregarem.

Ao chegar ao topo, viram um jipe do exercito atravessando um cruzamento, dentro havia dois militares, um dirigia e o outro com uma metralhadora parecia vigia a aproximação de zumbis. Na parte de trás duas garotas encontravam-se sentadas. Uma de cabelo roxo e outra morena de olhos verde-limão. Ambas estavam muito sujas, algumas manchas de sangue se encontravam em seu corpo.

Ken já ia levanta-se para chamar atenção dos militares quando B. Boy pegou em seu braço, parecendo ter adivinhado o que ele faria.

– Melhor não. - sussurrou para que apenas ele ouvisse. Ken deteve-se. Teria que esperar outa oportunidade.

– Para onde eles estão indo? - perguntou ao líder.

– Na fronteira há uma pequena base, onde alguns poucos soldados permanecem. E a única e obvia opção para eles. - dizia o líder vendo o jipe sumir de vista. Levantou-se pronto para voltar seu trajeto. O restante do time fez o mesmo, quando estava prestes a descer ouviu gritos.

– Ei, espera!

– Socorro!

– Precisamos de ajuda.

– Eiiii!- gritavam. Há iniciou Ken achou que era pra eles. Mas ao vira-se e ver três meninas e um garoto voltando na direção que o jipe passou viu que não era. Olhou para frente dando conta que os soldados já estavam embaixo e seguiam andando normalmente de maneira indiferente ao grito. Teriam eles não ouvido?

– Não vamos ajudar?

– Eles não falaram nada para gente. – respondeu o líder friamente.

– Eles vão morrer. – rebateu Ken em fio de voz.

– Então vá socorre-los.

Ken engoliu em seco. Esses caras não estavam ali para resgate. Isto estava claro.


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Notas finais do capítulo

O que os homens de preto estão procurando? Quem é a irmã da Elie? Onde Dake está levando Amy? E o que foi aquilo no elevador?
— Essas e muitas perguntas serão respondidas no próximo capitulo.