Zumbis, Garotos E Armas! escrita por Andy


Capítulo 19
Os Homens de Preto parte I


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente eu gostaria de pedir desculpas a voces, por ter ficando afastado por um tempo. Mas está tudo muito corrido em minha vida recentimente, desde que começou as aulas.
E para tanto eu consegue escrever este capitulo!
Desculpem qualquer erro, okay garotas?
Não deu tempo de revisar apenas de escrever e postar, mais eu irei editar em breve ele!



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Trovoes ecoaram no céu. Bea olhou para a cúpula do shopping. Não havia nuvens cinzentas. Então como poderia chover? Porém logo deixou de lado seu devaneio, pois a situação era séria.

– A escada! - gritou. Enquanto Lysandre atirava em um SN4 próximo. Em suas costas estava a mochila com munição. Assim como Bea. Não foi difícil chegar ao shopping, nem mesmo encontrar a loja. Mas havia uma grande concentração de SN4 por ali. Além é claro dos mortos-vivos.

– Não. Eles vão nos encurralar. - gritou Lysandre de volta. Bea olhou para os lados procurando um refugio. A cada minuto que se passava mais infectados apareciam. Ela então viu uma boutique. Era um bom lugar. Olhou novamente para Lysandre derrubando um SN4 com disparos múltiplos. Ele estava longe dela, não daria tempo de o mesmo se refugiar na loja.

– Lysandre, procura um lugar seguro pra você! Nós encontramos no saguão em uma hora! - gritou enquanto entrava na loja e fechava a grade de proteção por detrás do vidro. Foi para as araras de roupas buscando se camuflar. Tudo que ouvia era sua própria respiração descontrolada e os tiros que Lysandre disparava.

– Sai dai Lys! - exclamou preocupada com o mesmo.

Apos alguns minutos os disparos cessaram. Achando que era seguro, Bea caminhou ate o balcão. Não havia nada de especial ali, então ela foi para o deposito no andar superior, através de uma pequena escada em espiral. Deu pequenos passos em direção do interruptor, e então tudo aconteceu rápido demais.

Um zumbi pulou em suas costas mordendo seu ombro. Ela gritou de dor e depois bateu corpo com tudo na parede para se livrar do mesmo, deu fortes cotoveladas nele até o infectado cair. Rapidamente pegou sua pistola Beretta e atirou em na cabeça do homem ficando estática depois disso.

Bea sentia seu ombro latejar de dor. Doía bastante. Exageradamente. Mas ela não reagia, seus lábios estavam espremidos em uma linha reta. Seus olhos cravados no vazio. Ela não acreditava no que acabou de acontecer. Ela foi mordida!

E isso significava uma coisa. Que mas cedo ou mais tarde, ela se transformaria.

Isso não era nada bom. Desesperador para dizer a verdade. E cá entre nós, o misto de emoções, os pensamentos turbulentos e sem coerência pioravam gradualmente a situação. O que fazer? Como curar? Tem volta?

Não.

Uma palavrinha tão pequena, mais com tanto poder. Não, não há como reverter. Não, você não pode mais andar com o grupo, vai ser uma ameaça para eles. Não, não existe um meio de você se sair bem nessa.

Bea levou suas mãos até sua cabeça caindo de joelho no chão e gritando. Ela gritava por raiva, gritava por dor, gritava por angustia, por medo, por não ter escapatória.

O que ela faria? Era assim que morreria? Quanto tempo ainda tinha?

Bea começou a chorar.

– Eu não quero morrer... Eu não quero morrer... Não quero, não quero! – repetia como se fosse um mantra enquanto rios de lágrimas desciam pela sua face, ainda prostrada de joelho no chão.

Foi então que de súbito, a garota levantou do chão e começou a remexer em algumas caixas no canto da sala, e outros objetos nas prateleiras derrubando tudo, por está em pânico e não encontrar o que quer. Por fim, conseguiu localizar em cima de uma das prateleiras a caixinha branca com a cruz vermelha.

Ficou na ponta dos pés para alcançar a caixa. E quando a pegou procurou um banheiro. Ela sabia o que aconteceria com ela, mais preferia não acreditar. Ou melhor, preferia ignorar. Não ia se transformar em um zumbi, não antes de encontrar os outros.

Rapidamente, Bea limpou a mordida, doía demais então ela pegou um frasco com analgésico e tomou um comprimido. Os dentes do morto-vivo não cravaram fundo o bastante para chegar ao osso ou retirar um naco de sua pele, mas mesmo assim ela terrível. Havia muito sangue e mostrava carne viva, e... Não aguentando olhar para aquilo Bea agilizou o processo e fez um curativo no local.

– Bea! Você está ai? – ouviu alguém gritar.

Péssima hora Lysandre!

P.V.O Kentin

O bosque da cidade, nunca foi exatamente um lugar muito movimentado, exceto, por alguns finais de semana, quando docetes faziam piqueniques ou corriam pela extensa área. Havia várias trilhas cascateando pelo local. E exatamente em uma delas, um garoto caminhava tranquilamente, imenso em pensamentos, uma bolsa bege de estudante pendia em seu ombro direito.

O que fazer depois que saímos deste lugar?

Esta pergunta já rodava na cabeça de Ken á muito tempo, talvez, desde que o apocalipse começou. A melhor idéia, sua única, para falar a verdade. Era de levar Amy e os outros para a base militar que seu pai estava em Philadelphia.

Ele deu mais alguns passos, ouvindo o estalar de cascalho sobre seus pés e depois parou bruscamente. Um rosnado ecoou perto de si.

Da escuridão que se encontrava alguns arbustos próximos a ele, era possível ver um par de olhos vermelhos, e depois mais um e mais um. Eram grandes, e com dentes afiados, pareciam ter seus músculos expostos, como terríveis queimaduras.

Lobos zumbis? Só ser brincadeira!

Ken em alerta, assumiu posição de ataque, porém, não teve chance de realizar ação alguma, pois foi interrompido pelo som de disparos múltiplos em direção a ele, digo, ao lobo. Por instinto ele se abaixou, salvando-se da rajada de tiros, e pelo canto do olho pode ver uma formação organizada de homens uniformizados e armados com submetralhadoras MP5. Agindo em conjunto eles não demoram muito para dizimar as feras.

– Você está bem? – perguntou um deles se aproximando e estendendo a mão para Ken. Que aceitou a gentileza, erguendo-se do chão com a ajuda do homem.

– Sim, essa foi por pouco! – falou demostrando alivio. Não sabia de quem se tratava aqueles caras. Não confiava neles, ainda mais com o “segredo” que tinha. Então, iria jogar um pouquinho. (n/a: garoto esperto!)

Um dos soldados se aproximou calmamente de um dos cadáveres do lobo e deu um leve chute no animal para vira-lo para frente e recuou em seguida, ao ver o quanto deplorável aquela visão.

– O que é isso? – sussurrou ainda abismado com a cena.

– Melhor continuamos, pode aparecer mais deles. B. Boy, cuida do garoto! – bradou o homem que parecia ser o líder. Antes de eles se posicionarem novamente, o soldado chamado B. Boy, o mesmo que ajudará Ken a se levantar, e o garoto seguiam os demais logo atrás.

P.V.O Amy

Dake aproximou-se mais ainda em direção a Amy, ele podia sentir a respiração quente dela em seu pescoço, seu hálito era viciante para ele naquele momento. Estava pronto para colar sua boca na dela e tirar a curiosidade do sabor de seus lábios, uma vez que colocou seu foco ali, está era a única coisa da qual pensava, era instigante.

– O que você pensa que está fazendo? – perguntou Amy se afastando, ao ver o que estava prestes a fazer.

– Bem, eu suponho que você já está bem grandinha pra saber! – respondeu Dake sorrindo malicioso.

– Já disse. Eu tenho namorado! – rebateu Amy um pouco ríspida. O loiro sorriu.

– É eu sei, Mas como disse, não tenho ciúmes.

Amy sentiu vontade de xinga-lo. Ela até que era uma pessoa paciente, mas Dake conseguia tira-la do sério. Irritada, a garota pegou a maleta de saiu da cabine, e apesar da destruição que se encontrava o metro, ela seguiu em adentrando o túnel.

– Amy! – Dake gritava logo atrás dela. A ruiva fingia não ouvir o mesmo, pisando duro no chão enquanto aumentava o ritmo. Podia sentir lágrimas de raiva se formando no canto de seus olhos. Ela nunca trairia o Ken, ela o amava como poderia pensar nessa hipótese?

Estava irritada consigo mesmo, por ter deixado a situação chegar aquele ponto. Afinal de contas, ela era uma garota, sexo feminino. E Dake um garoto, sexo masculino. Sacaram? Todo mundo sabe que homem e mulher juntos é fogo e pólvora. E cá entre nós, dificulta ainda mais quando você está sozinha com Dake – o doutor charmosão.

– Ei espera, foi sem querer! – dizia Drake, que havia conseguido alcançar Amy e agora segurava em seu braço fazendo a mesma ficar de frente para ele.

– Sério? Tem certeza? – perguntou a ruiva irônica. Em sua cabeça, seus pensamentos estavam confusos, semelhante a uma avenida movimentada, onde carros passam a toda hora em alta velocidade e concentração é a última coisa que você conseguiria.

– Você é muito certinha, Amy. – rebateu Dake, desta vez, falando sério. – Seguir rotina trás segurança, mas, olha a situação que estamos! Pior que isso, só a morte ou nos transformando em zumbis. Eu não sei você, mais eu ainda tenho uma lista de coisas para realizar. Dane-se o apocalipse, eu quero viver o ápice de cada momento que eu passar! – ele se aproximou dela, só que dessa vez sem a intenção de beija-la. – E você devia fazer o mesmo! – a garota ficou parada estática. Dake era o tipo de pessoa que surpreendia ela a cada momento, desde a postura irônica, até as cantadas, o momento herói e aquele Dake em sua frente, com uma seriedade que ela imaginou que ele não tinha.

O loiro se afastou dela seguindo pelo túnel, ainda parada no mesmo lugar Amy apenas gritou:

– Aonde vai? – o garoto colocou as mãos nos bolsos do jaleco empoeirado e totalmente sujo, ela sabia que ele estava rindo.

– Vem e descobre. – respondeu.


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Notas finais do capítulo

Ficou curtinho, eu sei. Mas creio que já sabem o motivo.
Sei que querem saber logo o que aconteceu com o grupo do Nath, não se preocupem que em breve iram saber!
Até o proximo capitulo de ZGA!
;*