I Knew You Were Trouble escrita por Juliane Bee


Capítulo 48
Just as sure as the stars in the sky..


Notas iniciais do capítulo

Hello! Well, estou muito feliz com o rumo da fic. Agora que estou de férias eu escrevo, escrevo, escrevo.. Muito obrigada pelos lindos comentários! Eu amo vocês! Como podem ver, eu sou movida a base de comentários, então como vi que gostaram do capitulo anterior, eu escrevi mais :) Anddd.. surprise! Um capitulo giganteee! Não acredito que estamos no fim! Vou chorar :( Os agradecimentos vão começar daqui a alguns capitulos, mas não esqueçam, nunca é tarde para recomendar. Nesse capitulo teremos mais Charlie, and guess who? Quem está voltando? Ahh! Eu coloquei fotinhos pra vocês, porque sou querida e tals.
Sem mais delongas, uma ótima leitura!
(Não esqueçam de comentar)



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Meus olhos já estavam marejados, e meu coração sentia a presença de Luke se alastrando. Tudo que ele escreveu, me deixou tão feliz. Eu me sentia amada, tudo que ele falou era o que eu estava precisando ouvir. Realmente nosso sentimento era recíproco. É um amor tão grande.

–Charlie, tá tudo bem? – Bam veio me amparar. Eu estava chorando, mas de felicidade. Entreguei o papel a ele, assim que me sentei na cama. – Charlie, essa música é muito bonita. Luke expressou bem o que sentia por você, o efeito que você causa nas pessoas. – Ele me abraçou.

–Bam, você tem me ajudar com uma coisa – Falei me levantando da cama – Você sabe tocar violão?

(...)

P.O.V Charlie.

Eu sabia que mamãe não tinha se desfeito do violão de Luke, mas depois do acidente eu só entrei no quarto algumas vezes, e quando Dan estava lá – Quando Sebastian estava lá. Saí do meu quarto correndo, como se estivesse em uma maratona em direção ao quarto dele. Bam veio correndo atrás de mim, me encarando como se eu fosse uma louca.

Abri a porta lentamente –com Bam agora ao meu lado- e entrei devagar. O raios de sol passavam pelas frestas da persiana e a claridade junto deixavam o ambiente meio espiritual, essa é a palavra certa. O cheiro de perfume que ali permanecera não era o de Luke, mas sim o de Sebastian. Estava meio anestesiada, quase hipnotizada, quando relembrei o porque de estar ali.

–Bam, procure no armário – Falei apontando com o dedo – o violão dele deve estar em algum lugar nesse quarto.

Ele assentiu com a cabeça. Eu fui em direção ao closet, talvez estivesse entre as roupas. As camisas mesclavam o perfume dos dois. É engraçado o fato de que os dois caras que eu mais amo não estão aqui comigo.

–Achei – Bam apareceu na porta com ele nos braços.

–Perfeito – Disse me aproximando dele. Lolla estava um pouco riscada, mas não estava empoeirada- o que significa que alguém andou a usando- Dan.

Voltamos ao meu quarto e sentamos no chão.

–Charls, eu sei tocar violão, mas Luke não deixou nenhuma nota e eu não sei que ritmo poderemos usar – Falou dedilhando alguma música, provavelmente Linkin Park.

–Eu nem tocar sei – Falei o encarando – Bam, me desculpe, mas eu vou ter que chamar Hanna.

Ele bufou, mas assentiu vencido pela minha cara de cachorrinho pidão.

–Você deveria ser meiga assim mais vezes, sabia?

–Fica shiu aí, que eu to ligando –Estava com o celular já em mãos. – Hanna, preciso de você agora – Assim que ela atendeu já comecei a falar.

–To indo aí – Falou desligando.

–Ela está a caminho – Falei olhando para Bam – Obrigada – Peguei em suas mãos – Por estar fazendo isso por mim. Eu sei que essa situação é difícil pra você, mas você aceitou porque sabe que isso é muito importante. Eu amo você, e vou morrer de saudades.

Ele me abraçou forte.

–Eu amo você mais, pequena.

–Hum – Alguém pigarreou na porta. Hanna. – A porta estava aberta – Falou desconfortável e encarando Bam.

–Hanna – Falou com uma pontinha de esperança em sua voz, mas ambos sabíamos que o coração dela já pertencia a outro.

–Oi, Bam – Ela se aproximou e deu um abraço forte nele – Senti sua falta.

Um clima bem tenso e um silencio desconfortável estavam me deixando nervosa.

–Então Hanna, eu chamei você aqui porque preciso de sua ajuda. Nós precisamos de sua ajuda – Sorri para ela, nós precisávamos quebrar o clima.

–Diga – Falou me encarando.

–Primeiro leia isso – Entreguei a música a ela.

–Essa música é linda, Charlie – Falou após alguns minutos – Luke era um mestre com as palavras.

–Exatamente – Falei sorrindo – Mas como pode ver, ele só escreveu a letra. Não tem melodia, e eu quero muito que essa obra prima seja mostrada para os outros, é a última coisa que ele escreveu. A última memória, antes que possamos seguir em frente, e eu já sei quando e onde. – Os dois me encararam – Daqui a dois dias, na abertura da feira. Eu vou tentar, se não ferrar tudo com a emoção, cantar ela. E eu preciso da ajuda de vocês dois. Bam, você pode tocar e Hanna também, mas só depois que você, minha mestra compositora, faça a melodia. Então, o que me dizem?

–Por mim tudo bem, Charlie. Você já nos meteu em piores enrascadas – Bam falou, brincalhão como sempre.

–Eu nunca deixaria você na mão – Hanna disse sorrindo.

–Muito obrigada, vocês não sabem o quanto isso significa pra mim – Sorri para eles – Agora, eu vou buscar o nosso almoço, porque teremos um longo caminho até terminarmos. – Falei me levantando e indo até a porta. – Já volto – Dei uma olhada neles e saí do quarto.

Fiquei escondida no corredor, ao lado da porta apenas observando os dois.

–Ahn – Hanna gaguejou.

–Você não precisa me encarar com pena, Hanna.

–Bam, eu sinto muito.

–Tudo bem, eu não posso te culpar por seguir sua vida.

–Bam..

–Eu só espero que esse cara seja uma pessoa bacana, porque você merece alguém assim. – Ele riu fraco.

–Obrigada –Falou soltando o ar que estava preso – Eu também torço muito pra você encontrar alguém especial. Você é incrível, Bam.

–Por favor, não me elogie. Ainda é complicado ficar perto de você e ter que me conter – Ele riu.

–Bobão – Só ouvi silencio.

–Se esse cara te magoar ou fizer qualquer coisa, é só me chamar que dou uma surra nele. – Eles riram.

Saí de onde estava rindo baixinho. Foi bom eles se acertarem, sempre fomos tão amigos e eu sei como eles ainda se gostam. Não da mesma forma como antes, mas o carinho entre os dois é mutuo.

Desci as escadas e fui até a cozinha. Peguei alguns sanduiches congelados e coloquei no micro-ondas.

–Você esqueceu sua sombra no quarto – Hanna estava agora ao meu lado.

–Não sei sobre o que você está falando.

–Te conheço, Chars. – Ela me abraçou – Obrigada.

–Eu só queria que meus dois melhores amigos estivessem comigo em um dos momentos mais importantes e especiais da minha vida.

–E aqui estamos nós – Bam estava descendo as escadas.

–Já que está todo mundo aqui, peguem as coisas e arrumem a mesa – Falei apontando para o balcão.

–A pessoa vem visitar e ainda é escravizada.

–Cala a boca, você já sabe onde estão as coisas mesmo – Eles riram.

Escutei o micro-ondas apitando e fui até lá para pegar os sanduiches. Bam já tinha arrumado a mesa e Hanna preparado o chá gelado. Sentamos a mesa e começamos a comer. Papai estava no trabalho e mamãe em uma inauguração.

Olhando os dois brincando e a diversão que estávamos tendo, me bateu um friozinho na barriga. Depois do final de semana, cada um seguiria para um lado. Nos veríamos com menos frequência, mas o sentimento com certeza não iria mudar. Os momentos que passei com eles estão guardados em minha memória, mas só de saber que estava indo para um lugar diferente com pessoas diferentes e não teria meus dois fiéis escudeiros me deixava assustada. Eu sentiria muita falta deles, e de como me sentia perto deles.

–Tá pensando em que, Chars? – Bam perguntou notando que eu os encarava.

–Vocês vão me visitar, não vão?

–Mas que pergunta idiota, claro que sim. Eu não voltei para visitar você agora? Eu estava em Los Angeles e peguei um avião só para ver você. E vou continuar fazendo isso, não importa onde você esteja, eu vou dar um jeito –Bam pegou em minha mão.

–Nós amamos você, sua burra. Não vamos deixar você ficar sozinha em um país estranho sem ao menos ligar ou visitar você. Pode demorar um pouco, agora na faculdade tudo vai ser diferente. Agora, esquecer você? Nunca.

Sorri para eles e voltei a comer. Eu não poderia estar mais feliz, na verdade poderia sim, se essa ferida cicatrizasse.

Passamos a tarde inteira tocando, tocando e ensaiando. Hanna conseguiu fazer uma melodia que fizesse jus a música de Luke e ficou mais emocionante do que nunca. Não sei se conseguirei canta-la, é muito pessoal, mas eu devo isso a ele. Vou conseguir. Tudo tem que sair perfeito.

No dia seguinte, corri para todo lado. Os últimos detalhes para feira estavam quase prontos, e passei o dia inteiro no parque de exposições. As credenciais, a fiscalização, ajudei com tudo. Mal tive tempo para falar com meus pais, cada um cuidava de uma coisa. Nos intervalos, quando Bam e Hanna estavam de folga – eles estavam me ajudando – nos ensaiamos. Fiquei lá até que todo mundo fosse embora, para voltar só no outro dia com a abertura do evento. O dia passou rápido demais, e o frio na barriga voltou a aparecer, nem acredito que depois de tanto trabalho tudo estaria pronto. E o melhor de tudo, a tempo.

Cheguei em casa e fui direto ao meu quarto e fiquei deitada apenas encarando o teto. Eu estava tão cansada, mas tudo valeria a pena.

–Filha – Minha mãe bateu na porta.

–Oi, Mãe – Falei me sentando na cama para encara-la.

–Eu só queria dizer que eu e seu pai estamos muito orgulhosos de você. – Ela sorriu – Eu sei o quanto você esteve envolvida em tudo, e que não teve tempo de comprar nada para vestir amanhã. Então eu tomei a liberdade de comprar pra você – Ela entrou e colocou uma caixa na minha frente.

–Obrigada, mãe – abri a caixa com rapidez e tirei o tecido de lá, era um vestido.

–Vermelho – Falamos juntas.

–A cor favorita dele, você sabe – Ela sorriu – Eu pensei que talvez todos nós pudéssemos homenageá-lo.

–Claro, mãe. Eu adorei – Sorri e ela me abraçou.

–Nos vemos pela manhã – Ela beijou o topo da minha cabeça e saiu de lá.

Deitei novamente na cama, ainda com o vestido vermelho em minhas mãos e deixei o sono me levar.

Acordei com meu celular despertando, cinco horas da manhã.

“Luke 20 anos” – Estava escrito no visor.

–Feliz aniversário, Maninho – Falei olhando para o teto.

Não posso negar que uma lágrima escorreu em minha bochecha, mas essa era de alegria. Eu consegui realizar a feira na data certa. O meu presente para ele seria entregue. E ele veria, aonde quer que ele esteja.

Pulei da cama com o pé direito, hoje o dia promete. Tomei um banho demorado, lavei meus cabelos escuros e os penteei. Sentei na bancada do banheiro para fazer minha maquiagem. Passei um rímel bem forte e alonguei meus cílios. O batom que encontrei no armário era vermelho escuro, presente de Hanna há algum tempo. Coloquei o vestido vermelho. Coloquei algumas pulseiras pretas e um cinto preto – precisava de alguns elementos da minha personalidade. E saí do quarto em direção a cozinha. Agora já passava das seis horas.

Meus pais estavam tomando café da manhã.

Mamãe vestia uma blusa de seda vermelha com mangas com um laço na gola, que combinavam com sua calça branca e sapatos da mesma cor. O cabelo loiro estava preso em um coque e os brincos de perola deixavam ela elegante. Papai não deixava a desejar. Usava terno preto assim como a camisa, deixando a cor apenas para a gravata, que era vermelha.

–Você está linda, Charlie – Mamãe veio me abraçar.

–Olha só vocês dois, vocês estão maravilhosos.

–Sente-se, filha – Meu pai estendeu a cadeira – Nós temos um café da manhã especial.

Olhei na mesa, um bolo pequeno com apenas uma vela vermelha estava no centro dela.

–Nós queríamos esperar você para assoprar a vela, é simbólica, mas nós sempre fizemos isso – Mamãe limpou uma lágrima. Assenti que sim com a cabeça.

Papai acendeu a vela com um isqueiro e então nós observamos ela, estávamos esperando que Luke a apagasse, mas ele não estava ali.

–Todos juntos no três, 1...2...3 – E então assopramos.

–Feliz aniversário, filho – Papai pegou sua xícara de café e a levantou.

–Estamos com saudades, querido – Mamãe pegou seu copo de suco e fez o mesmo.

–Aonde quer que você esteja, saiba que eu vou comer seu bolo todo – Ri pegando uma faca para cortar o bolo.

Meus pais emocionados, riram e se abraçaram.

–É de chocolate, filha – Mamãe falou estendendo um pratinho.

Era o sabor preferido dele.

–Ok, prontas? – Papai disse após comermos o bolo. Assentimos que sim, então fomos até o carro.

Já tinha passado das oito e meia, e a abertura começava as dez. Muitos carros lotavam o estacionamento, e já tinha se formado uma pequena fila na entrada dos portões. Nosso carro –que especial, por ser de propriedade do município – arrancou acenos do pessoal.

Estacionamos o carro e fomos até lá com o pessoal. Muitos vinham nos cumprimentar, mamãe é prefeita e papai o xerife, éramos uma família querida. Os portões abriram as nove e meia e um mar de pessoas trataram logo de entrar e pegar um lugar para assistir a abertura. Para um primeiro ano, nós estávamos organizados.

Eu, mamãe e papai subimos ao palco, assim como o secretário da saúde, outros secretários, patrocinadores e o diretor do hospital. A mestre de cerimonias escolhida foi Valerie, por ser a mais carismática da família e ter uma pontinha de coragem. Ela passou por nós, estava muito bonita –mas antes deu um beijo no Sr.Andrews - e sussurrou em meu ouvido “É agora”. E sorriu.

–Bom dia a todos – Falou sorrindo e contagiando a todos – É com muito prazer que damos início a primeira Feiracler! – Todos bateram palmas. Feiracler era uma mistura de feira com Sonencler, nosso sobrenome – Queremos apenas ressaltar que a Feiracler é em memória de Luke Sonencler. Filho, primo e amigo adorado. Esse brilhante garoto que virou mais um anjo no ceú. – Todos ficaram em silencio, por um minuto - Gostaria agora de chamar ao palco uma das idealizadoras do evento, a prefeita Lilian Sonencler, por favor – Mamãe levantou e caminhou como se estivesse flutuando até Valerie.

–Bom dia a todos – Ela sorriu – Eu gostaria de dizer o quão feliz estou em celebrar com vocês hoje. Todos sabemos o quanto foi difícil, mas nunca desistimos. Esse projeto não era só de meu filho, mas envolvia todos nós. – Ela estava emocionada – Com toda certeza, ele está olhando por nós em algum lugar, e o melhor, muito orgulhoso – Ela respirou fundo – Muito obrigada a todos pela presença, e pelo apoio nos tempos mais difíceis. Nós somos uma comunidade unida, nós somos uma família. Aqui nós temos mães, pais, avós, e com tudo o que aconteceu o apoio foi elementar para que pudéssemos seguir em frente. Muito obrigada a todos, e se divirtam – Ela foi ovacionada pelo público. Muitas pessoas estavam emocionadas como ela.

–Muito obrigada, prefeita – Valeria agradeceu, seguindo com a abertura – Agora gostaríamos de chamar o Doutor Ross Michigan um dos diretores do hospital, por favor – Alguns aplausos e sorrisos.

Enquanto ele agradecia e falava o quanto Luke foi importante para a comunidade e tudo mais, eu estava pensativa. Mesmo que só eu, mamãe e papai fossemos uma família, Luke não era só nosso. É como se ele tivesse deixado um pouquinho dele em cada lugar que passou, e as pessoas sentiam falta dele assim como nós sentíamos. Luke sempre foi uma boa pessoa, e seria egoísmo da minha parte em pensar que só eu sofri e ainda sofro. Todos aqueles que ele tocou de alguma forma nunca o esquecerão. As gerações futuras não o esquecerão, por que ele foi muito mais que um irmão ou um amigo. Ele foi um heroi e exemplo, para muitas pessoas. Eu tenho certeza, assim como tenho certeza que quando anoitecer as estrelas vão aparecer no céu, que Luke fez a diferença.

–Charlie? – Notei que Valerie me encarava, assim como toda multidão – Venha – Ele fez sinal com as mãos.

Andei até ela tremendo, eu estava nervosa e muito emocionada. Hanna e Bam que estavam na primeira fila trataram de subir ao palco também. Encarei a plateia, muitos rostos conhecidos. Alguns olhares de pena, muitos sorrisos. Todo mundo queria ver o que eu iria falar, eu nunca me manifestei sobre esse assunto. Não publicamente.

–Muitos de vocês não sabem que dia é hoje – Ainda não conseguia fita-los – Bem, se Luke estivesse aqui hoje ele completaria vinte anos. – Resolvi encara-los. Muitos estavam chorando, ou controlando a emoção – Por muito tempo eu me perguntei: Porque ele? Porque não eu? Eu infelizmente ainda não sei a resposta. O que sei é que tive que aprender a viver sem ele. Foi um choque no início, na verdade ainda é difícil, mas não tinha o que fazer. Ele não voltaria mais pra casa. Meu irmão foi a melhor pessoa que eu já conheci, e não sei porque Deus tirou-o de nós. Talvez ele precisasse dele mais do que nós, talvez a mensagem que Luke tinha que passar ele já havia o feito. São coisas que nunca entenderemos, e a única coisa que nos resta é viver com as lembranças e memórias que temos com ele. As minhas, muitas delas são ajudando os outros. Coisa que Luke mais gostava de fazer. Ele queria salvar o mundo, muda-lo de alguma forma. E que surpresa, ele conseguiu. Luke não mudou apenas a mim, mas sim todos aqueles que tiveram contato com ele. Luke mudou todos nós. – Eu estava emocionada, mas agora sorrindo muito – Nós passamos por tantas coisas até chegar aqui, mas conseguimos. Conseguimos dar esse presente a ele. E antes dele partir, ele também me deixou um presente. Eu gostaria muito de mostrar a todos vocês. Bam, Hanna – Pedi para que eles se aproximassem. Hanna me alcançou um microfone.

Escutei a primeira nota, e fechei meus olhos. Agora só a emoção me controlava.

I can be so negative, sometimes

My own worst enemy, sometimes

Even at my lowest low,

You still had hope

When I wanna quit,

You won't let me.

When I'm falling down,

You gon' catch me.

You pick me up

Yeah, you fix me up

Now I'm on my way,

And I'm strong enough to say

You gave me wings and taught me to fly

When I was out there on my own

You gave me wings and brought me to life

And now I need to know

If you wanna fly cause I wanna fly, Yeah

Tell me you're down for touching the sky, Yeah

You and Me, Me and You

Thae higher, the better

When we fly, we fly together, together, together, together, together

When we fly we fly together..

Abri os olhos e todos estavam aplaudindo emocionados. Minha mãe estava abraçada ao meu pai, sorrindo e soluçando ao mesmo tempo. Sorri em agradecimento a Hanna e Bam que fizeram um ótimo trabalho. Todos estavam emocionados e encantados com a música, menos uma pessoa.

Ele estava no centro da plateia, vestindo preto. A expressão eu não conseguia identificar, ele só estava lá me olhando. Ele esteve aqui o tempo todo. Ele sempre esteve.

Dan.


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