P.O.V Annabeth
Ai meus deuses! Isso não pode estar acontecendo, é perigoso demais para a Sofia. Não que eu não esteja animada por presenciar uma benção tão poderosa assim, estou mega animada.
Antes de falar para qualquer pessoa o que eu descobri, preciso falar com Quiron, ele concerteza vai saber o que fazer e como agir. Tenho que correr.
Chegando na casa grande chamei-o.
QUIRON! Pelo amor dos deuses onde você tá?
Calma Annabeth- disse o centauro, vindo com sua falsa cadeira de rodas em minha direção- O que houve?
Então expliquei tudo, desde o começo para ele. Quando terminei de contar ele disse:
Vamos, preciso falar com Sofia. Tenho que saber a história da vida dela, ela está na enfermaria ?- Quiron perguntou.
Sim- eu respondi.
P.O.V Sofia
Eu estava lá, de boa, tentando relaxar como haviam me mandado. Não foi uma tarefa fácil, meu corpo doía e eu tinha que tomar néctar. A questão era, se tomasse demais eu iria morrer.Não é nada relaxante beber algo que em quantidade errada poderia te matar.
Quando conseguia adormecer tinha visões perturbadoras: água, esqueletos, uma luz rosa em cima de mim. Não entendia nenhuma delas, então resolvi parar de tentar relaxar e ir atrás de alguém que me explicasse o que aconteceu comigo.
Na mesma hora que me sentei na cama, a porta se abriu. Quiron e Annabeth entraram falando alguma coisa, mas assim que viram que eu estava acordada fecharam a boca.
Como se sente?- perguntou Quiron.
Eu estou melhor, mas...- tentei falar mas ele me interrompeu no meio da frase.
Sei que quer saber o que aconteceu, mas antes de tudo quero que me conte sua história.- disse ele entrando na sua cadeira de rodas mágica.
Ahn, minha história.- disse com dúvida.
Sim, desde que você mora no Brasil até como vc chegou aqui- esclareceu Annabeth.
Ah, certo- disse e contei minha história.
Morava no Brasil com o meu pai, ele dizia que minha mãe havia morrido em um acidente de carro. Nunca falou muito sobre ela, apenas que eu era muito parecida com ela. Então, de uns meses pra cá ele resolveu mudar de país, do nada.- contei.
Qual era a profissão de seu pai?- perguntou Annabeth.
Bem, ele realiza eventos e tem uma boate no Rio de Janeiro e em São paulo- respondi.
Quiron então me fez uma pergunta meio estranha- Seu pai é Fernando Brunch Jr.?
Sim é ele- respondi- Mas o que isso tem haver com o que aconteceu? - perguntei.
Seu pai é um semideus, ancestral do grande Disseo.- ele disse.
Ah! Agora eu entendi- disse Annabeth.
Eu ainda tô sem entender- murmurei.
Disseo foi um grande herói, fez vários favores aos deuses e com ele ganhou bênçãos muito poderosas, que podem ser passadas de geração em geração.- disse Quiron.
Ahn, ok. Então meu ancestral foi um herói que recebeu muitas bênçãos e meu pai é um semideus. Mas se meu pai é um semideus e eu também, como que eu ainda estou viva? Quer dizer, um semideus já atraí muitos monstros, dois então!- perguntei.
Bem, essa parte dos monstros eu não sei ao certo. Seu pai é filho de Hécate, deusa da magia, então pode ser bem provável que ele aprendeu um encantamento que escondesse o seu cheiro.- disse Quiron.
Sof, sei que você quer saber de mais coisas, mas vai ter que esperar até o jantar. Não vai demorar muito. Vá até seu chalé se trocar e depois eu te encontro lá.- disse Annabeth.
Os dois saíram e logo em seguida fui para o chalé de Hermes.