I Hate You escrita por Carol Munaro


Capítulo 62
Acho que eu me ****


Notas iniciais do capítulo

Ooi gente! Queria agradecer a Gabriela Srt pela recomendação linda q ela me deixou!!! o/ Já tava com saudade de receber uma ♥ Qdo li q ela disse q espera o dia todo eu postar, lembrei dessa semana q quase nao postei .-. Desculpa, anjo. Sério k Ai gente, foi muito lindo!! :3 Capítulo dedicado a vc, anjinho! Boa leitura a todos :3



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Como dito, vim com a minha mãe na despedida de solteiro dela. Mesmo que isso me dê um problema gigantesco depois. A música estava mega alta e minha mãe já estava completamente doidinha. Eu estava sentada no balcão bebendo. Já que a minha mãe fechou o lugar, eles fizeram uma bebida especial sem álcool pra mim. Como se eu não bebesse... Acho que pelo fato de eu ser menor de idade, os dançarinos passavam por ali e só davam um sorrisinho. Não faziam nada, só isso. Alguém avisa pra eles que já que to aqui quero aproveitar também?

- Jenny! Vem cá. - Minha mãe berrou me chamou e eu fui até lá. - Ó, ela é menor de idade, mas não tem nada de santa. - Socorro! Alguém me esconde! O dançarino riu e veio desfilando até mim. Ri nervosa enquanto ele fazia um stripe tease na minha frente. Senti minhas bochechas esquentarem e um calor subir pelo meu corpo. Não me julguem! O cara é um Deus Grego.

Ele pegou nas minhas mãos e passou pelo abdómen e pelo peitoral dele. Olhei pra minha mãe chocada e ela riu da minha cara. O carinha fez o mesmo. Sim, ele riu de mim. Vadio. Minha mãe me deu um copo com bebida e eu peguei. As amigas dela já estavam completamente loucas. Já viam pássaros de desenho animado de tão bêbadas que estavam. A única sóbria daqui sou eu. O dançarino saiu rindo de mim e eu ainda envergonhada. Uma rodinha se formou na frente do palco e eu já sabia que as taradas estavam vendo outro dançarino tirar a roupa. Voltei pra frente do balcão e o menino que trabalhava lá ficou olhando pra mim.

- Você não é muito nova pra tá aqui?

- Coisa da minha mãe. Não me pergunte. - Ele riu fraco.

- Ela é a noiva? - Fiz que sim com a cabeça terminando de tomar a bebida. - Eu não devia deixar você beber isso.

- Você devia ficar quieto. - Ele deu de ombros.

(...)

- To achando que você vai ter problemas com o Robert. - Disse dirigindo e minha mãe riu. Eu tive que pegar o carro. Nem fudendo que ia deixar ela dirigir assim. Eu tenho amor a minha vida e a dela também.

- Ele também saiu pra putaria. - Ri fraco estacionando o carro na frente de casa. O carro do Jason estava ali. Acho que eu me fudi. Só acho. Abri a porta do passageiro e ajudei a bêbada a descer do carro. Pelo menos eu não preciso carregar minha mãe. Abri a porta de casa e quando passei pela sala vi o Jason sentado no sofá com uma cara não muito boa.

- Eu só vou levar minha mãe pro quarto. - Ele olhou pra mim e não falou nada. Mas eu não disse pra ele onde iria. Muito menos que eu saí de casa.

Coloquei minha mãe embaixo do chuveiro e o resto ela se virava. Desci e ele ainda estava sentado no sofá.

- Oi. - Disse com a melhor voz de anjinho que consegui.

- Não acredito que você foi pra um clube de mulheres, Jenny.

- Eu fui obrigada a ir. - Ele riu irônico. - Não faz assim. - Disse com bico.

- Como foi obrigada, Jenny?

- Sabe como é minha mãe né. E como você sabe que eu fui?

- Robert me contou antes de sair. - Ele falava tão seco, que era pior que o deserto do Saara. - Quero saber o que aconteceu lá.

- Mas, Jason...

- Qual o problema de falar? - Ele perguntou seco de novo me interrompendo. Odeio quando ele fala assim comigo.

- Os carinhas ficaram dançando e eu fiquei sentada lá no bar bebendo e comendo. Foi isso. - Não exatamente só isso, mas ele não precisa saber.

- Hm.

- Tira esse bico da cara porque não foi nada demais.

- Ah, claro que não. Você só tava com um bando de taradas vendo uns caras tirar a roupa.

- Tecnicamente, sim. Na verdade, eu estava sentada no balcão. Para de ciúmes.

- É que... Você não tem que ir pra esses lugares.

- Eu não queria ir. Juro. - Ele fez uma careta.

- Sua mãe vai sobreviver pra amanhã?

- Com uma caixa de aspirina, ela vai. - Ele riu fraco. - Amanhã eu vou passar o dia no salão. - Disse me jogando de costas em cima do Jason. Bom, eu entendi que já tá tudo bem né. Ele me olhou com cara de sério e uma sobrancelha arqueada. Fingi que nem percebi. - Nem sei o que fazer no cabelo amanhã. Alguma ideia?

- Sou um menino se você não percebeu. - Fiz uma careta. Quanto mal humor. Pensei. - Vou embora, Jenny.

- Mas já? Você nem me viu direito. - Ele me olhou de cima a baixo e deu um sorriso irônico, como se dissesse "agora vi". Bufei. - Tchau, Jason. - Ele não me respondeu e foi em direção a porta. Fui atrás dele e abri a porta, que ele já tinha fechado. - Pelo menos eu não dei esse chilique todo quando a vadia da Sarah tava atrás de você! - Fechei com tudo a porta e subi pro meu quarto.

(...)

- Jenny, abre essa porta! - Jason berrou pela décima vez do lado de fora.

- Mas quem foi que te deixou subir hein? Guri chato!

- Sua mãe. - Ouvi ele respirar fundo. - Agora abre essa porta!

- Era você que não queria falar comigo.

- Você ouviu o que você disse pra mim lá embaixo? - Não respondi. - Você tá parecendo uma criança mimada. - Respirei fundo e não respondi. - Eu to perdendo a paciência!

- Tchau, Jason. - Ouvi ele dar um murro na porta e depois não escutei mais nada.

(...)

- Não acredito que vocês brigaram justo hoje de noite. E amanhã? E a culpa é minha ainda. - Minha mãe disse depois de ela ter tirado um cochilo. Ela já estava um pouco sóbria.

- Não foi por sua causa. Ele ficou puto mesmo depois que eu falei da Sarah.

- O que você falou dela?

- Disse que quando a vadia da Sarah tava atrás dele, eu não fiquei com aquela frescura toda.

- Tu também chama a menina de vadia...

- E daí? Ela não é nada dele.

- Ele tá lá na frente ainda. - Minha mãe disse olhando pela janela do quarto dela, já que estávamos lá.

- Jura? - Me levantei e fiquei do lado dela. Jason estava do lado de fora do carro com o celular no ouvido. Ele olhou pra cima e viu nós duas na janela. Dei uma bundada de lado na minha mãe pra ela sair dali.

- Olha a violência, menina. - Dei de ombros. Ouvi a porta do quarto ser fechada.

- Achei que tinha ido embora. - Disse me apoiando no parapeito da janela.

- Eu tava tentando te ligar.

- Meu celular tá no meu quarto.

- Posso entrar? - Dei de ombros e ele bufou. - Posso ou não?! - Ele perguntou seco.

- Se for pra ficar de grosseria, nem pela janela vou falar contigo! - Vi o Jason bufar e ir em direção a porta. Bufei saindo da janela. Desci as escadas e vi que o Tyler estava na sala vendo TV.

- Jason tá lá fora. - Ele disse quando me viu.

- Eu sei. - Abri a porta e ele ainda estava com a cara de cu da hora que eu cheguei do clube com a minha mãe. Não falei nada e fui em direção as escadas de novo.


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Notas finais do capítulo

Olha... a situação aqui em casa tá dificil. Minha irmã resolveu contar até pro Papa o tombo q levei na quinta quando saía do onibus ¬¬' Fiquei até ontem com a bunda doendo #xatiada. Mas enfim, essa propaganda da Saraiva aqui no site tá me deixando com mais vontade de ler Insurgente ¬¬' Ah! Sobre a fic: esse foi o antepenultimo ou penultimo capítulo, anjos =/ Xoxo :3