I Hate You escrita por Carol Munaro
Notas iniciais do capítulo
ooi gente kk To postando esse horario pq minha amiga quase q implorou pra um cap novo... Boa leitura :3
Ouvi algo batendo na janela e olhei pra lá. Era o chato de novo.
- Nossa, garoto, me ame menos. - Ele revirou os olhos.
- Quer carona amanhã?
- Pode ser.
(...)
Hoje é sexta! Graças a Deus. Não tava mais aguentando semana de aula. E amanhã eu vou sair com o Tyler! Contei pra mim mãe ontem. E ela me falou uma das piores coisas:
- Mas você não vai sair com o Jason?
- Não vai ser um encontro. A gente vai pra um show.
- Pode não ser pra você, mas quem sabe é pra ele? E eu já não gostei desse Tyler. - Olhei pra ela.
- Por que?
- Você me disse que ele não gosta do Jason. - Revirei os olhos.
- Jason não é santo.
- Mas é lindo e legal. E ainda vai pagar um show pra você! Prefiro ele do que esse Tyler.
- Você nem conhece o Tyler! – Disse e fui pra sala pra encerrar o assunto.
Sim, minha mãe é desnecessária. Tava no intervalo na mesa com o povo.
- Vai na festa, Jenny? – Sabrina me perguntou.
- Não. Ou acho que não.
- A gente vai sair. – Tyler disse.
- Vão pra onde? – Lucas perguntou.
- Surpresa. – Ele respondeu.
- Ah... mas domingo vocês vão tá em casa né? A gente podia sair. – Mordi o lado de dentro da bochecha. Eles não gostam do Turner. Mas foda-se. É o Maroon 5.
- Eu vou sair.
- Vai pra onde? – Tyler me perguntou.
- Show do Maroon 5.
- Uau. Se eu soubesse que você ia, pediria pra você comprar o ingresso pra mim. – Amanda disse e eu sorri sem mostrar os dentes.
- Quanto tava o ingresso?
- Não sei. Eu só pedi pra minha mãe. Ela comprou e não me falou quanto foi. – Menti lógico.
- Ah...
(...)
Sábado! Levantei depois do almoço. Arrumei minha mochila pra deixar na minha vó e fui escolher uma roupa pra usar.
- Oi filha. – Minha mãe disse entrando no quarto.
- Oi mãe. Achei que você ia tá trabalhando.
- Não. To de folga. Hoje e amanhã. Tá fazendo o que?
- Escolhendo a roupa que eu vou usar hoje. Você acha que ele vai me levar pra um lugar mais formal? Tipo um restaurante? – Disse analisando um vestido e pude ver ela revirar os olhos.
- Não esquece que a senhorita vai pra um show amanhã também. – Minha mãe é “#teamJason” não é possível. Daqui a pouco tá até andando com uma blusa escrita isso que nem as fãs de Crepúsculo.
- Mãe, não começa. E vem me ajudar, vai. – Ela revirou os olhos e me ajudou a escolher uma roupa.
- Tá ansiosa né?
- Lógico! Ele é perfeito! Um Deus grego! Você vai gostar dele.
- Espero. – Ela disse e eu revirei os olhos.
(...)
19h50. Eu já to pronta. Coloquei um vestido tomara que caia simples, cinza, salto vermelho sangue (coisa de perua = minha mãe), um sobretudo por cima e deixei o cabelo solto. Minha mãe que fez a minha maquiagem. Ainda bem que não tava muito chamativa.
Tava saindo do quarto quando a campainha tocou. Escutei umas vozes e vi que minha mãe tinha aberto a porta.
- Oi. – Disse descendo a escada.
- Oi. – Ele me deu um beijo no rosto. – Você tá linda. – Sussurrou no meu ouvido e eu corei leve.
- Tchau, mãe.
- Tchau. Divirtam-se.
- Sua mãe é legal. - Ele disse depois que entrou no carro.
- É... pra onde a gente vai? – Ele sorriu e não me respondeu. – Vai demorar pra chegar lá?
- Não. Relaxa. – Fomos conversando no caminho e não acreditei quando vi onde era. Era na festa. Achei que ia ser uma coisa só pra nós dois né. Não com um bando de bêbado e tarado. Enfim, entramos na tal festa e fomos direto pro barzinho que tinha lá.
- Que foi? – Ele me perguntou.
- Nada. Por que?
- Você parece estranha desde que a gente chegou. Não gostou de eu ter te trazido aqui?
- Não, tá tudo bem. – Sorri fraco e ele sorriu de volta.
Bebemos, dançamos, bebemos de novo, dançamos de novo. E não, eu não tava bêbada. Nunca fiquei bêbada na minha vida! Já o Tyler devia tá vendo o Pernalonga já.
- Já parou de beber, gata? – Ele disse se encostando em mim. E aquele cheiro de bebida na minha cara. Af.
- Não to afim. E não me chama de “gata”, Tyler. – Disse rindo fraco.
- Relaxa. Se solta. A gente tá numa festa. – Um cara esbarrou nele e ele tava com um copo de vodka na mão. Veio tudo em cima de mim. Se viesse no meu vestido pelo menos, mas não, caiu no meu cabelo! Que nojo. – Desculpa, Jenny. Esbarraram em mim e...
- Não precisa falar nada. Continua aí dançando que eu vou no banheiro. – Fui até lá e me olhei no espelho. Aquilo no espelho é o demo! Só tirei um pouco da bebida da minha cara e voltei pra festa. E que palhaçada é essa? O cara me traz pra festa, bebe feito um ogro, derruba bebida no meu cabelo e beija outra?! Isso é algum tipo de brincadeira? Eles se soltaram e eu fui até ele.
- Voltei, Tyler.
- Ah, oi, Jenny. – Ele disse me pegando pela cintura.
- Me solta, vei. – Ele não me soltou. – Tyler?
- Relaxa... – Ele disse e começou a beijar meu pescoço e tentar colocar a mão por debaixo do meu vestido. Revirei os olhos.
- Aqui não né?
- O que tem? – Ele tá de zoação?
- Sai! – Disse empurrando ele.
- Af Jenny. – Ele bufou e virou as costas. Olhei em volta. Não conheço ninguém! Nem o Turner tá aqui. Fui atrás dele.
- Hey, Tyler, espera aí. – Ele ia me levar embora certo? Errado. Só vi ele ligando o carro e me deixando ali. Que ótimo! Esse menino tem down?
Olhei em volta. A casa da minha vó não era muito longe. Mas ah tá que eu ia aparecer lá fedendo desse jeito e sozinha. Eu ia ficar de castigo pro resto do século! Sim, meus avós me deixam de castigo. Tentei pensar em algo. Não, eu não vou pra casa do Turner. Meu orgulho ainda é maior. Mas se eu voltar pra casa, vou chegar lá daqui a uma hora, já que to a pé. E lá não é um dos lugares mais calmos.
- Oi gatinha. – Um menino podre de tanto beber chegou do meu lado se encostando.
- Af sai! – Empurrei ele e fui andando, mesmo com um puta medo de ser assaltada andando sozinha com bolsa a essa hora.
(...)
Toquei a campainha e esperei. Eu tava morrendo de frio. Jason abriu a porta e tava só de bermuda. Jesus é a visão do paraíso! Que?! Foco, garota, foco!
- Ér... oi. – Disse sorrindo fraco.
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Xoxo :3