I Hate You escrita por Carol Munaro
Notas iniciais do capítulo
Ooi gente! Explico pq demorei lá embaixo. Boa leitura :3
- Eu to carente. - Disse com bico pro Jason. Estávamos no meu quarto deitados na cama.
- Você sempre tá carente.
- Era pra você me mimar. - Ele riu e subiu em cima de mim.
- Mimada.
- Sou mesmo. - Disse dando de ombros. Ele me beijou. Eu já estava toda alegrinha e ele para o beijo.
- Pronto.
- Sempre desconfiei que você é gay. - Empurrei ele. Ela parou o beijo do nada! Poxa... Isso não se faz. Jason adora me deixar na vontade.
- Vou te mostrar quem é o gay. - Ele me prendeu na cama e eu arqueei uma sobrancelha olhando pra ele. Ele grudou a boca dele na minha. Quando fui abrir, ele desviou e desviou os lábios pro meu pescoço e já indo pros meus seios. Ele colocou a mão dentro do meu shorts e foi subindo, da coxa pra minha bunda.
- Podiam trancar a porta. - Falaram da porta e ele quase pulou de susto, assim como eu.
- Ela tava fechada. Podia bater. - Disse irritada pra minha mãe.
- Tá na TPM, Jenny? - Ela perguntou.
- Não. Quer dizer... Talvez. Mas isso não tem nada a ver com o assunto.
- Lógico que tem. Mulheres na TPM ficam com mais vontade de fazer sexo. - Se estava parecendo que eu passei aqueles blushs vermelhos que até parece que a guria levou uma chinelada na cara? Não, imagina. Estou mais vermelha que isso. E o Jason não era diferente. - Ah! E eu to quase entrando em desespero.
- Por causa do restaurante?
- Eu esqueci completamente das lembrancinhas do casamento! - Ela disse choramingando e eu e o Jason nos entreolhamos. Vocês acham que vai sobrar pra quem? Pra nós, é claro.
- Já tem alguma ideia do que fazer?
- Eu pensei em colocar um docinho dentro de uma caixinha sabe? Pode ser um bem-casado.
- Combina bem com casamento. E ninguém vai reclamar porque é comida. - Jason disse e eu ri fraco.
- Já pensou em alguém pra fazer os docinhos?
- Então... Tem eu, você e a minha mãe.
- Olha, sogrinha, pro bem da população é melhor deixar a Jenny afastada da cozinha. - Corno!
- Você vá a merda, garoto! Isso é uma calúnia! - Disse e eles riram. Jason me deu um beijo na bochecha e eu não me movi.
- Parece uma criança. Olha. - Minha mãe disse.
- Só você é boazinha comigo né? - Disse olhando pra Lola. Ela ficou desfilando pelo meu quarto rebolando aquele rabo.
- É do capeta essa gata. - Jason disse.
- Para de implicância com ela, tadinha.
- Essa gata é insuportável. Ela invadiu meu banho ontem. - Minha mãe disse.
- Prefiro não saber disso. - Disse torcendo o nariz.
(...)
- Olha aí pra mim quanto vai de farinha. - Disse pro Jason. Minha mãe estava no restaurante, então resolvi já adiantar a minha parte dos docinhos.
- Isso é um "8"? - Bufei. Fui até lá.
- É um 9, idiota.
- Tá precisando melhorar a caligrafia, Jenny.
- Vou falar o que precisa melhorar e não vai ser nada legal.
- Tem que falar pra sua mãe comprar chocolate.
- Mas não vai na receita.
- Não é pro docinho. É pra você.
- Você merece um tapa na bunda, Jason!
- Adoro meninas agressivas. - Ele sussurrou no meu ouvido. Bati com a colher no pau no braço dele. - Não precisa ser assim né. - Ele falou massageando o local.
- Você disse que adora meninas agressivas.
- É, mas bater com uma colher de pau não é nada sexy. - Revirei os olhos ainda mexendo na panela.
(...)
- Tá muito bom! - Jason disse pela décima vez. Era pra ele me ajudar a colocar dentro uma caixinha bonitinha. Mas não. O esfomeado tá comendo enquanto eu to dando atenção pro suco de laranja que ele pediu.
- Para de comer os troços!
- Mas tá bom.
- É só pra comer no dia. Vai acabar tudo desse jeito.
- Faz pra mim?
- Numa quantidade menor, eu faço.
- Tem que ter tudo isso aqui.
- Tudo o que, menino? Oushe. Vou ter a bondade de fazer ainda.
- Apesar de você estar estressada, eu amo você. - Parei de cortar a laranja e olhei pra ele.
- Quem te disse que to estressada?
- Sua cara.
- Ô, garoto! Você é feio e nem por isso eu fico comentando! - Ele arqueou as sobrancelhas olhando assustado pra mim e eu fiz cara de confusa. Ele olhou pra baixo e vi que eu estava apontando a faca pra ele. - Não foi proposital. - Disse abaixando a faca e ele sorriu.
- Você me acha lindo que eu sei.
- Já disse: Não se ilude, Jay.
- To magoado. - Ele fez bico e eu ri.
- Aw que meigo! - Me aproximei dele e dei-lhe um selinho.
- Minha mãe quer que você vá lá em casa.
- Quando?
- Final de semana. Minha vó chata vai tá lá e ela quer te conhecer.
- Ela é muito chata?
- Insuportável. É mãe do meu pai.
- Então ela vai implicar comigo?
- Se você puxar o saco dela, talvez não.
- Acho que ela vai me odiar. - Ele riu fraco.
- Mas não liga não. Ela odeia todo mundo menos eu.
- Você nem se acha, Jason.
- Mas é verdade. Ela adora me dar presente e vive me mimando. Minha mãe ficava puta com isso quando era mais novo.
- Sua mãe brava é um pouco raro, eu acho.
- Não vamos exagerar né Jenny. - Ele disse com um sorriso falso e eu ri.
- Apesar que, como eu tenho uma sorte do tamanho do mundo, é capaz de ela me amar.
- Não faço ideia.
- Eu tenho que usar algo especial? - Ele deu de ombros. - Obrigada. - Disse irônica.
- Sei lá, Jenny. Vê com a sua mãe.
- Mesma coisa que nada.
- Ela é melhor pra escolher roupa que eu.
- Para de comer os docinhos! E você vive reclamando das roupas.
- Só vai ter eu de menino lá.
- Aí não tem problema?
- Lógico que não.
- Cara de pau. - Ele riu e eu revirei os olhos.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Bom... demorei pq to com dengue e tava com uma dor insuportável nos olhos e no resto do corpo até hj de manha ='( A dor nos olhos passou um pouco, então escrevi um pouco e to postando. Eu sei q o capitulo nao ficou aquela maravilha, mas achei melhor q nada. Eu realmente espero q eu consiga postar amanhã. Mas acho q vou tá cansada demais por causa da prova da fundap tbm =/ Xoxo :3