I Hate You escrita por Carol Munaro


Capítulo 56
O destino resolveu tirar uma com a minha cara


Notas iniciais do capítulo

Ooi gente! Mil perdões pelo horário. É q eu fiquei sem criatividade no meio da tarde, qdo eu entrei no note, e depois eu tive q ajudar meu pai na cozinha pq minha mãe tá com dengue tadinha ='( Não consegue nem comer direito. Mas enfim, boa leitura :3



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- Ela vai embora. - Um dos meninos disse quando eu me aproximava da mesa no refeitório depois de comprar o lanche.

- Quem vai embora? - Perguntei.

- Sarah. - Charles me respondeu e ficou os três me fitando. Me sentei do lado do Jason. Senti uma mão pegando na minha, que estava o lanche, e sendo puxada pro lado.

- Pedir não precisa mais né? - Disse pro Charles. Ele deu de ombros. - Mas enfim, ela veio pra cá pra que? Pra me irritar? - Jason riu fraco e eu olhei pra ele.

- Na verdade, a vó dela ainda mora aqui. Acho que ela veio com os pais pra visitá-la. - Cody disse e eu fiz uma careta.

- Quem ouve pensa que é meiga. - Disse.

- Ou santa. - Charles disse.

- Ou que é uma coitada. - Jason disse.

- Parou as conversinhas né? – Perguntei pra ele.

- Relaxa. Não precisa se alterar não. – Jason disse e eu dei um tapão na cabeça dele fazendo os meninos rirem. Ele beijou minha bochecha me agarrando.

- Sai! - Disse com bico.

- Por que?

- To brava com você!

- Não fica não.

- Fico sim! Você é um vadio! - Os meninos não paravam de rir e o Jason estava com uma cara de ofendido.

- Por que vadio?

- Porque sim! Você sabe que eu to brava com você e vem com abracinho. - Ele fez biquinho pra eu dar um selinho nele. Deu um tapa na boca do Jason e ele olhou revoltado pra mim.

- Você é muito ruim! - Ele disse com bico.

- Aw. Que dó. - Disse irônica.

(...)

Jason resolveu invadir minha casa. Literalmente. Ele me deixou na porta e quando to na metade do jardim, vejo o bendito saindo do carro e vindo até mim.

- Eu preciso ajudar minha mãe com o buque e as flores da decoração, sabia?

- É só escolher uma flor.

- Não vou pegar qualquer uma. E você vai me atrapalhar. - Disse abrindo a porta. Ele colocou as mãos na minha cintura e colou em mim.

- Não vou não.

- Vai sim. E para de me encochar. - Entrei em casa e ele me seguiu.

- Eu te ajudo. - Ri. - To falando sério. Deixa eu ajudar.

- Tá.

- Eu ainda tenho que ligar pra minha mãe.

- E ir no restaurante. Eu sei. E depois tem que ligar pra mulher dos docinhos. Você passou a aula inteira de biologia dizendo que tinha que fazer isso.

- E depois tenho que te ajudar com o troço lá.

- Troço que seria química?

- Sei lá que matéria é. - Disse abrindo a geladeira e vendo o que tinha. - Topa comer pizza?

- Ou Mc? - Ele sugeriu dando de ombros.

- Então Mc agora e pizza na janta.

- Acho que somos pessoas saudáveis. E você? - Ele ironizou e eu ri fraco. Entramos dentro do carro. Eu peguei algumas revistas pra já ir adiantando qual flor vai combinar mais.

- E essa aqui? - Perguntei comendo presunto.

- Eu não sei com o que tem que combinar.

- Ó, a cor das flores vai ser lilás.

- Uma vez fui num casamento e as flores combinavam com o vestido da noiva.

- É. - Expliquei como é o vestido pra ele. - Apesar que não precisa combinar. E nem quero.

- Até que o vestido é normal por ser a sua mãe.

- Não te perguntei nada sobre isso. Mas enfim, nada de Rosas.

- E por que não? Muitas mulheres gostam.

- Tem cheiro de cemitério. - Ele riu fraco. - Sério isso. - Disse fazendo uma careta.

- Como é o nome daquela fechadinha que parece uma cerquinha em cima? - Bela descrição.

- Tulipa. Não vai ficar legal.

- Não sei muito sobre flor.

- O que acha de orquídeas?

- Acabei de falar que não sei muito sobre flor.

- Essa aqui ó. - Mostrei a foto na revista pra ele.

- É... Bonitinha.

- Sua animação é contagiante, sabia? - Ele riu. - Amarilis é parecida com a orquídea.

- Nome feio. - Revirei os olhos.

- Feio é tu. Hm... Pode ser Boca de Leão e Copo de Leite. As duas são bonitas.

- Juntas devem ser horrorosas. - Fiz bico.

- Para de ser chato. As duas são parecidas.

- Acha que sua mãe vai gostar?

- Sei lá. Ela deixou a parte das flores tudo nas minhas mãos.

- Vai ser igual o buque e as flores da decoração?

- Não. Hm... Vou colocar a Amarilis na decoração. - Disse circulando a flor e tentando escrever do lado pra que ela seria quando sou jogada com tudo pra frente. Levantei a cabeça assustada e vi que o Jason saía do carro. - Tá indo onde? - Olhei pra frente e vi que ele bateu o carro. Bacana... E eu to com fome! Quando vi quem saiu do outro carro, eu não sei se eu chorava, porque isso é quase desesperador, ou se eu ria de ironia porque acho que o destino resolveu tirar uma com a minha cara.

- Você se enfiou na minha frente! - Jason berrou. Will riu de deboche.

- Quero saber como você vai pagar o conserto do meu carro.

- Ah tá. Iludido, coitado.

- Hey, dá pra andar logo? Eu to com fome. - Berrei da janela.

- Ah oi, Jenny. - Will disse e eu revirei os olhos. - Não faz essa cara. Não tenho culpa se teu namorado é burro.

- Jason não é burro. Você que é um babaca!

- Nossa... To impressionado com a sua educação, lindinha. - Jason estava pendurado no telefone, então nem ouviu. Mas falando com quem, senhor?!

- Pronto. - Ele disse desligando. - A polícia já deve tá vindo. Vamos ver quem tá errado ou não.

- Você bateu na minha traseira. O errado é você.

- Eu não bati na sua traseira, idiota. Eu bati na porta de trás. - Ele veio até mim. - Quer comer alguma coisa?

- Onde? - A gente estava no meio de uma rodovia.

- Tem dentro do porta luvas. – Abri e achei um monte de comida lá dentro de novo. Tinha me esquecido disso. Abri um salgadinho e fiquei comendo. Pouco tempo depois os policiais chegaram e fizeram uma ocorrência. Nesse tempo, liguei pra minha mãe e falei sobre as flores. Vocês acreditam que ela teve que pesquisar pra saber quais flores eram? Contei pra ela sobre hoje mais cedo quando o Jason veio falar comigo antes do intervalo. Minha mãe disse que eu to sendo mole demais com ele. Também acho. Mas aquela desgraça sabe como me dominar. Vadio.

Enfim, Will levou uma multa sei lá porque e vai pagar o conserto do carro do Jason. Will quase morreu de infarto quando soube disso.

- Minha mãe vai me matar quando ver isso. - Jason disse entrando no carro.

- A culpa não foi sua.

- Até ela saber disso, ela vai tá preparando meu enterro. - Ri.

- Que horror, Jay. - Ele sorriu rindo um pouco. - Falei pra minha mãe das flores. Ela gostou.

- E a cor?

- O buque vai ser branco. Só a decoração vai ser lilás.

- Hm... To com saudade, sabia? - Ele pegou a minha mão e a beijou.

- Saudade de que?

- Da gente sozinhos.

- Estamos sozinhos.

- Você é bem romântica, Jenny. - Ri fraco.

- Cala a boca.

- Meiga como uma porta.

- Sou perfeita, meu bem.

- Hm... Não acho não. - Fiz cara de coitada.

- Depois eu que sou a ruim né.

- Parece a cara que o Liam faz quando quer alguma coisa. - Dei de ombros. - Vamos sair hoje.

- Pra onde?

- Minha casa. Te quero lá.

- Acha que manda agora.

- Quer ir pra onde então?

- Tanto faz. - Ele riu.

- To pensando em comprar algo pra você.

- E o que seria?

- É comida.

- Um CBO com coca cola e McFlurry de sobremesa?

- Não, Jenny. Depois você vê. Eu passo lá no restaurante pra te buscar tá? - Assenti e dei um beijo nele, saindo do carro em seguida.


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Notas finais do capítulo

Ah, talvez eu não poste amanhã pq vou no salão arrumar o cabelo. Vou tentar postar. Mas acho q tbm vou ajudar com as lembrancinhas do aniversário da pulga aqui de casa. Xoxo :3