I Hate You escrita por Carol Munaro


Capítulo 47
É algo erótico?


Notas iniciais do capítulo

Olá!!! Boa leitura :3



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/312786/chapter/47

- Posso ser sincero com você e mesmo assim você não vai pensar merda ou duvidar de mim? – Jason perguntou parado na porta do meu quarto mesmo depois de eu pedir pra ele entrar.

- Pode ué. – Ele suspirou.

- Eu amo você e não tenho duvida disso. Não quero que você duvide de mim, também. E... Eu ainda sinto algo por ela. – Bufei. – Não que eu ainda seja apaixonado por ela. Credo, não. – Ele disse a ultima frase que nem respondi quando ele me perguntou se eu ia ter ciúmes do Caleb. Ri fraco. – Mas eu ainda sinto um... Não sei dizer bem o que.

- Um abismo? – Murmurei e ele se calou. – Mas enfim, o que importa é que você me ama. E se aquela menina aparecer na tua casa de novo, eu arrebento ela. – Ele riu vindo até mim.

- Comprei algo pra você.

- Jura? Cadê? – Perguntei com a mão na cintura dele. Ele estava de pé na minha frente e eu sentada na cama.

- Tá lá embaixo. Sua mãe teve que aprovar. Mas ela deu menos ataque que eu pensei que ela daria.

- É aqueles postes de pole dance? – Ele riu.

- Não.

- É algo erótico?

- Jenny! – Ele corou.

- Ué, vai saber. – Disse dando de ombros.

- Vem. Vamos descer pra você ver o que é. – Me levantei e segui ele até o andar de baixo. Vi uma caixa sem a tampa do lado do sofá.

- Eu não vou cuidar. – Minha mãe disse sentada no sofá vendo televisão e bebendo tequila. Olhei dentro da caixa. Ouvi um “meow”. Aw! Peguei o mais novo neném da casa no colo.

- É lindo!

- É menina, Jenny. – Jason me disse.

- É linda! – Me corrigi e ele sorriu. – Vamos ver... Você tem cara de... Lola! – Ela era uma gata toda preta, com os olhos claros e tinha uma coleira roxa. Ao contrario de quase todo mundo, não penso que gatos pretos trazem má sorte. Penso que são gatos comuns, assim como os outros. – Você é linda! – Ela miou de novo enquanto eu a abraçava contra o peito.

- A bichinha precisa respirar, Jenny. - Minha mãe disse.

- Ela tá respirando. – Disse e a Lola miou de novo, colocando as patinhas nos meus peitos e se empurrando pra trás. Deixei ela no chão. Ela começou a me rondar passando a cabeça na minha perna direita.

- Eu deixei uma sacola na cozinha com potinhos pra por a comida e a água. E com comida dentro também, lógico. – Jason disse e eu fiz que sim com a cabeça. – Deixei arrumado.

- Ah, obrigada. – Disse e sorri pra ele, que sorriu de volta.

(...)

Acordei com a porta do meu quarto rangendo. Deixei ela encostada só antes de dormir. Já quase entrei em desespero pensando que alguém tinha entrado na casa. Mas aí me lembrei da Lola. Acendi o abajur que fica no criado mudo do lado da minha cama. Escutei um miado e um barulho dela subindo em algo. Me sentei na cama e vi que ela estava em cima da minha escrivaninha. Ela se enfiou dentro da impressora. Será possível que ninguém ou algum bicho que eu conheça vai ser normal? Levantei e acendi a luz, logo depois desligando o abajur. Fui até a janela e estava chovendo muito. Os raios caíam um atrás do outro. Fui até a impressora.

- Tu tem medo de raio né? – Peguei ela lá de dentro. – Você é um cachorro no corpo de um gato, por acaso? – Ela miou. Desci com ela ainda no meu colo e a deixei do lado do potinho com comida no corredor que dá pra sala. Me virei pra subir de novo e ouvi outro miado. Virei-me de novo pra ela. Bufei e fiquei lá esperando ela terminar de comer. Depois subi e ela me seguiu, deitando do lado da minha cama e dormi.

(...)

- Eu tava pensando: faz tempo que a gente não sai. – Jason disse sentado do meu lado no sofá da sala.

- É... Faz tempo mesmo. A gente podia ir no cinema.

- E depois comer.

- E comprar chocolate. – Disse mordendo o lábio. Ele sorriu me dando um selinho, que se transformou num beijo. Ouvi um miado e senti algo subindo na minha perna. Continuamos o beijo. Até algo tocar nossos queixos. – Que é? – Perguntei olhando brava pra baixo. Vendo a Lola olhando pro Jason e logo depois ela empurrando ele pro lado com as patinhas da frente.

- Eu que te dei pra ela, sabia? Sua ciumenta! – Jason disse pra gata. Eu falei que ninguém que eu conheço é normal... Ela foi empurrando ele pro lado até ele parar do outro lado do sofá. Bufei.

- Lola! – Ela empinou o nariz e veio até mim rebolando. Depois deitou no meu colo e ali ficou.

- To pensando em te devolver! – Jason disse apontando pra ela e eu ri.

- Tadinha. – Disse fazendo carinho na cabeça dela. – Seus pais já voltaram?

- Vão voltar só no fim de semana. – Olhei pra ele.

- Quer ficar aqui? – Ele sorriu.

- Depois de comer a gente passa em casa e eu pego as minhas coisas.

- Ok. – Disse me levantando e colocando a Lola em cima do sofá.

(...)

- Prefiro essa trufa do que a de limão que você resolveu levar. – Disse pro Jason. Estávamos na loja que só vende chocolate escolhendo quais levar.

- A de maracujá?

- Não, a de avelã.

- A de maracujá é boa. – Fiz uma careta.

- Eu quero ir embora logo daqui.

- Então, foda-se o chocolate. Vamos. – Ele disse pegando na minha mão e eu ri.

Chegamos em casa pouco tempo depois. Estava tudo apagado. Então minha mãe não estava em casa. Melhor assim. Entramos em casa e subimos pro meu quarto. Entramos e eu fechei a porta. Ele me puxou pela cintura e eu dei um gritinho de surpresa, fazendo ele rir abafado contra o meu pescoço enquanto dava leve mordidas ali. Virei-me de frente pra ele e lhe dei um chupão no pescoço.

- Vai ficar marca. – Ele disse sorrindo malicioso.

- Quem liga? – Ri. Puxei ele até minha cama e cheguei lá já sem blusa. Ele começou a dar mordidinhas de leve nos meus seios. Até que... O celular dele toca. Bufei.

- Deixa tocar. – Disse.

- Se for a minha mãe, ela vai me matar.

- Vai nada. – Ele bufou e pegou o celular. Ele parou de tocar e o Jason deu de ombros voltando a mim. Até que começou a tocar de novo.

- Vai ficar tocando. – Revirei os olhos. Ele atendeu e fui até ele, o abraçando por trás e dando beijos no pescoço dele. Ele continuou no telefone com a mãe dele. – Tá, mãe. Eu seeeei. – Ele gemeu e eu quase gargalhei. – Não, to bem. – Ela falou alguma coisa e ele olhou feio pra mim. – Tenho certeza que eu to bem. – Ele continuou olhando pra mim com os olhos semicerrados. – Tá, vou desligar. Também te amo. – Ele desligou. – Jenny! – Levantei os braços em forma de rendimento. Ele veio até mim com cara de bravo e eu segurando o riso. Não aguentei e gargalhei, e ele fez o mesmo, me beijando em seguida.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gente, alguém aqui assiste PLL? Nao creio q o Toby morreu ¬¬' Spencer já é uma coitada .-. Xoxo :3 :3