I Hate You escrita por Carol Munaro
Notas iniciais do capítulo
Ooi gente! Boa leitura :3
- A gente vai demorar lá? – Perguntei vendo um posto com uma loja de conveniência nos fundos.
- Você que sabe. – Ele disse sorrindo malicioso e eu ri.
- Para na próxima lojinha. – Assim ele fez. Jason parou o carro na frente de uma.
- Quero doce! – Disse saindo do carro e entrelaçando nossas mãos.
- E eu quero salgadinho.
- Ah! Temos que levar coca cola também!
- Você ainda vai me levar à falência.
- Você trabalha?
- Não. – Ele disse rindo fraco.
- Você tem contas pra pagar?
- Não.
- Ganha mesada?
- Lógico.
- Então pronto. Vai gastar o dinheiro com o que?
- Aí você gasta por mim. – Sorri e ele me selou.
- Ahn... Jenny, a coca não vai esquentar?
- E daí? – Parei na frente dos doces pra escolher um.
- Vai dar dor de barriga. – Olhei pra ele.
- A gente tem que levar algo pra beber ué. – Ele se aproximou de mim.
- Já ouviu falar em identidade falsa? – Rimos fraco.
- Não tá falando sério...
- E por que não? – Ele disse rindo e indo até a parte das bebidas. Escolhi umas balas azedinhas, duas barras de chocolate e vários bombons. Fui até a parte de bebidas atrás do Jason.
- Vai querer o que de salgado?
- Torta.
- De limão?
- Pode ser. Ah, pega uma de morango também.
- Vai demorar aqui?
- Não. Vai pegando lá que eu vou pro caixa. – Dei de ombros indo escolher as tortas.
(...)
- Preciso do RG que comprova que você é maior de idade. – Eu já estava do lado de fora da loja quando escutei o cara do caixa falar isso pro Jason. Ele pegou algo na carteira e entregou pro homem. – Mais alguma coisa?
- Não, obrigado. – O homem passou as coisas normalmente e ele saiu da loja, vindo à minha direção. – Vamos? – Assenti.
- Eu quase tive um troço quando ele pediu seu RG. – Disse já dentro do carro.
- Sério? Não é a primeira vez que faço isso.
- Imagino.
- Quer levar alguma coisa pra gente sentar, deitar, sei lá?
- É melhor né? – Ele assentiu. Um tempo depois paramos na frente da casa dele.
- Me espera aqui ou quer entrar?
- Eu espero. E Jay? – Chamei quando ele já estava na metade do caminho. – Não esquece da... – Vi meu vô saindo de casa. – Da coisa lá.
- Da camisinha? – Ele falou mais alto e eu apontei irritada pra porta da casa dos meus avôs. Ele entrou se escondendo dentro de casa e eu quase me escondendo dentro do carro também. Ele saiu uns minutos depois com um edredom.
- Foi mal.
- Achei que ele tinha escutado.
- Ainda bem que não. Não quero problemas com o seu avô. – Ri fraco.
(...)
Antes de irmos direto pra tal casa, paramos numa loja e compramos lenha pra acender a lareira que tinha lá. Só fizemos isso porque começou a nevar. Sim, estamos quase perto da primavera e tá nevando.
- Não acha melhor a gente ir outro dia? – Perguntei.
- Estamos quase lá.
- Tá nevando.
- Sua mãe sabe que você tá comigo. Qualquer coisa ela avisa a minha. E queremos o dia só pra nós. – Sorri. Paramos o carro no mesmo lugar que outro dia. Quase morri pra pular a cerca com tudo aquilo e levar pra dentro da casa.
- Pegamos tudo? – Perguntei.
- Acho que sim.
(...)
Depois de arrumarmos tudo, ele colocou a lenha na lareira e a acendeu. Peguei o edredom e estendi pelo chão.
- Não pegou da sua mãe né? – Perguntei pra ele sobre o edredom.
- Seria nojento. – Ele fez uma careta.
- Terminou aí?
- Aham.
- Vem cá. – Bati a mão do meu lado e ele pegou algo pra comer e beber e se sentou. Tiramos os tênis. Me encostei num sofá velho que tinha ali pegando a torta de limão. – Jay, misturar doce e bebida é ruim?
- Que eu saiba não.
- Mas o gosto deve ser péssimo. – Ele deu de ombros.
- Os doces ficam pra depois. – Ele me selou e mordeu meu lábio sorrindo, ficando em cima de mim. Sorri de volta. Ou tentei, pela situação. Ele passou as mãos por dentro da minha blusa e aprofundou ainda mais o beijo. Ele tirou minha blusa e eu tirei a sua. Jason desceu as mãos pras minhas pernas e se apressou pra tirar minha calça. Ri fraco. Ele começou a distribuir beijinhos por toda a extensão da minha perna e isso estava me deixando... acesa.
- Vai demorar? – Perguntei e ele riu, logo voltando a me beijar de novo, passando uma mão em todo o lado do meu corpo enquanto a outra acariciava meu pescoço.
(...)
- Já tá escuro. – Falei sentada do lado do Jason e encostada no sofá.
- Se toda vez que viermos aqui e você falar isso, é mais fácil colocar pra gravar. – Olhei pra ele e lhe mostrei o dedo.
- Eu to com frio. Me esquenta. – Disse me encostando nele, que passou o braço pelos meus ombros e me puxou pra perto.
- Quer? – Disse me oferecendo uma garrafa de bebida. Peguei da mão dele.
- Quando a gente vai embora?
- Se escurecer, só amanhã. Não vou conseguir achar o carro de noite.
- Mas é muito escuro. – Disse fechando os olhos e ele riu.
- Eu trouxe velas.
- Pegou onde?
- Em casa.
- A gente passou o dia à base de duas tortas.
- E de balas azedinhas.
- Minha mãe nunca me deixa comprar.
- Por que não?
- Ela disse que faz a coxa ficar com celulite. – Ele me olhou. – Juro pra você que ela me proíbe de comer.
- Ela tá pensando em mim ué. – Ele disse sorrindo malicioso e eu bati no braço dele.
- Tarado!
- Você é mais que eu.
- Tenho a quem puxar pelo menos.
- Eu também, ué. Mas não sou que nem você.
- Não sou uma ninfomaníaca.
- Tá quase lá. – Ri fraco.
- Calunia isso. – Ele deu de ombros e me puxou pra ele, me dando um beijo.
- Você tá com gosto de uísque.
- Isso é bom ou ruim?
- É ótimo. – Sorrimos.
- A gente ainda não falou sobre a surpresa... – Joguei “verde”. Ele poderia me pedir em namoro agora. Eu não ia me importar.
- A do Big Mac? – Assenti. – Tenho que pensar em outra agora.
- Não seria mais fácil falar um “quer namorar comigo?”?
- Seria sem graça. – Rimos fraco.
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Xoxo :3