I Hate You escrita por Carol Munaro


Capítulo 33
"Já ouviu falar em identidade falsa?"


Notas iniciais do capítulo

Ooi gente! Boa leitura :3



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- A gente vai demorar lá? – Perguntei vendo um posto com uma loja de conveniência nos fundos.

- Você que sabe. – Ele disse sorrindo malicioso e eu ri.

- Para na próxima lojinha. – Assim ele fez. Jason parou o carro na frente de uma.

- Quero doce! – Disse saindo do carro e entrelaçando nossas mãos.

- E eu quero salgadinho.

- Ah! Temos que levar coca cola também!

- Você ainda vai me levar à falência.

- Você trabalha?

- Não. – Ele disse rindo fraco.

- Você tem contas pra pagar?

- Não.

- Ganha mesada?

- Lógico.

- Então pronto. Vai gastar o dinheiro com o que?

- Aí você gasta por mim. – Sorri e ele me selou.

- Ahn... Jenny, a coca não vai esquentar?

- E daí? – Parei na frente dos doces pra escolher um.

- Vai dar dor de barriga. – Olhei pra ele.

- A gente tem que levar algo pra beber ué. – Ele se aproximou de mim.

- Já ouviu falar em identidade falsa? – Rimos fraco.

- Não tá falando sério...

- E por que não? – Ele disse rindo e indo até a parte das bebidas. Escolhi umas balas azedinhas, duas barras de chocolate e vários bombons. Fui até a parte de bebidas atrás do Jason.

- Vai querer o que de salgado?

- Torta.

- De limão?

- Pode ser. Ah, pega uma de morango também.

- Vai demorar aqui?

- Não. Vai pegando lá que eu vou pro caixa. – Dei de ombros indo escolher as tortas.

(...)

- Preciso do RG que comprova que você é maior de idade. – Eu já estava do lado de fora da loja quando escutei o cara do caixa falar isso pro Jason. Ele pegou algo na carteira e entregou pro homem. – Mais alguma coisa?

- Não, obrigado. – O homem passou as coisas normalmente e ele saiu da loja, vindo à minha direção. – Vamos? – Assenti.

- Eu quase tive um troço quando ele pediu seu RG. – Disse já dentro do carro.

- Sério? Não é a primeira vez que faço isso.

- Imagino.

- Quer levar alguma coisa pra gente sentar, deitar, sei lá?

- É melhor né? – Ele assentiu. Um tempo depois paramos na frente da casa dele.

- Me espera aqui ou quer entrar?

- Eu espero. E Jay? – Chamei quando ele já estava na metade do caminho. – Não esquece da... – Vi meu vô saindo de casa. – Da coisa lá.

- Da camisinha? – Ele falou mais alto e eu apontei irritada pra porta da casa dos meus avôs. Ele entrou se escondendo dentro de casa e eu quase me escondendo dentro do carro também. Ele saiu uns minutos depois com um edredom.

- Foi mal.

- Achei que ele tinha escutado.

- Ainda bem que não. Não quero problemas com o seu avô. – Ri fraco.

(...)

Antes de irmos direto pra tal casa, paramos numa loja e compramos lenha pra acender a lareira que tinha lá. Só fizemos isso porque começou a nevar. Sim, estamos quase perto da primavera e tá nevando.

- Não acha melhor a gente ir outro dia? – Perguntei.

- Estamos quase lá.

- Tá nevando.

- Sua mãe sabe que você tá comigo. Qualquer coisa ela avisa a minha. E queremos o dia só pra nós. – Sorri. Paramos o carro no mesmo lugar que outro dia. Quase morri pra pular a cerca com tudo aquilo e levar pra dentro da casa.

- Pegamos tudo? – Perguntei.

- Acho que sim.

(...)

Depois de arrumarmos tudo, ele colocou a lenha na lareira e a acendeu. Peguei o edredom e estendi pelo chão.

- Não pegou da sua mãe né? – Perguntei pra ele sobre o edredom.

- Seria nojento. – Ele fez uma careta.

- Terminou aí?

- Aham.

- Vem cá. – Bati a mão do meu lado e ele pegou algo pra comer e beber e se sentou. Tiramos os tênis. Me encostei num sofá velho que tinha ali pegando a torta de limão. – Jay, misturar doce e bebida é ruim?

- Que eu saiba não.

- Mas o gosto deve ser péssimo. – Ele deu de ombros.

- Os doces ficam pra depois. – Ele me selou e mordeu meu lábio sorrindo, ficando em cima de mim. Sorri de volta. Ou tentei, pela situação. Ele passou as mãos por dentro da minha blusa e aprofundou ainda mais o beijo. Ele tirou minha blusa e eu tirei a sua. Jason desceu as mãos pras minhas pernas e se apressou pra tirar minha calça. Ri fraco. Ele começou a distribuir beijinhos por toda a extensão da minha perna e isso estava me deixando... acesa.

- Vai demorar? – Perguntei e ele riu, logo voltando a me beijar de novo, passando uma mão em todo o lado do meu corpo enquanto a outra acariciava meu pescoço.

(...)

- Já tá escuro. – Falei sentada do lado do Jason e encostada no sofá.

- Se toda vez que viermos aqui e você falar isso, é mais fácil colocar pra gravar. – Olhei pra ele e lhe mostrei o dedo.

- Eu to com frio. Me esquenta. – Disse me encostando nele, que passou o braço pelos meus ombros e me puxou pra perto.

- Quer? – Disse me oferecendo uma garrafa de bebida. Peguei da mão dele.

- Quando a gente vai embora?

- Se escurecer, só amanhã. Não vou conseguir achar o carro de noite.

- Mas é muito escuro. – Disse fechando os olhos e ele riu.

- Eu trouxe velas.

- Pegou onde?

- Em casa.

- A gente passou o dia à base de duas tortas.

- E de balas azedinhas.

- Minha mãe nunca me deixa comprar.

- Por que não?

- Ela disse que faz a coxa ficar com celulite. – Ele me olhou. – Juro pra você que ela me proíbe de comer.

- Ela tá pensando em mim ué. – Ele disse sorrindo malicioso e eu bati no braço dele.

- Tarado!

- Você é mais que eu.

- Tenho a quem puxar pelo menos.

- Eu também, ué. Mas não sou que nem você.

- Não sou uma ninfomaníaca.

- Tá quase lá. – Ri fraco.

- Calunia isso. – Ele deu de ombros e me puxou pra ele, me dando um beijo.

- Você tá com gosto de uísque.

- Isso é bom ou ruim?

- É ótimo. – Sorrimos.

- A gente ainda não falou sobre a surpresa... – Joguei “verde”. Ele poderia me pedir em namoro agora. Eu não ia me importar.

- A do Big Mac? – Assenti. – Tenho que pensar em outra agora.

- Não seria mais fácil falar um “quer namorar comigo?”?

- Seria sem graça. – Rimos fraco.


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Notas finais do capítulo

Xoxo :3