I Hate You escrita por Carol Munaro


Capítulo 29
Me sinto uma designer


Notas iniciais do capítulo

ooi gente! Desculpa nao postar ontem, eu fiquei o dia todo fora de casa e de noite eu fiquei mal do estomago '-' E desculpem pelo horário hj tbm. É q eu fui no jogo santos X SP e só cheguei agora... Boa leitura :3



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- Hey, olha aqui. – Jason pediu enquanto eu comia e só senti um flash no meu rosto.

- Ô, garoto! Eu devo ter ficado pior que filho de demo! – Estávamos numa sorveteria. Não “aquela” sorveteria. Uma outra.

- Tá nada. Tá linda. – Ele disse e me deu um selinho.

- Eu sou horrorosa, Jason.

- Tu não é perfeita, mas não exagera também né. – Meigo que nem uma porta.

- Eu sou feia?

- Eu não disse isso. – Fiz uma careta. – Já te chamaram de feia, Jenny? – Olhei pra ele.

- Você já me chamou de feia. – Ele riu.

- Eu devia ter uns 9 anos. E você era gordinha naquela época. – Ele disse e sorriu.

- Cala a boca! – Disse e virei pro outro lado.

- Para com isso. – Ele disse rindo ainda. – Você é linda. – Fiz cara de tédio e virei pra ele de novo. – E fica mais ainda com cara de brava.

- Me deixa ficar brava com você! – Disse ainda revoltada e ele riu me beijando. – Mas, mudando de assunto, minha mãe disse hoje que fechou contrato lá sobre o restaurante.

- Com o cara lá?

- Aham. Vou conhecer lá hoje. Vamos?

- Tudo bem. Ahn... Minha mãe veio me perguntar sobre você hoje. – Senti minhas bochechas esquentarem.

- E ela perguntou o que?

- Se a gente tava namorando. Eu disse que ainda não. – Ai senhor... Ainda. – E ela perguntou se a gente transou. – Arregalei os olhos.

- Ai senhor... Ela tá me achando uma vadia? – Ele riu fraco.

- Lógico que não. Eu contei a verdade pra ela. Ela não falou nada. Minha mãe gosta de você – Sorri.

- Minha mãe te adora. – Ele sorriu junto.

- Eu sei.

- Tá se achando o rei da cocada agora. – Ele riu fraco.

(...)

- E então? – Minha mãe perguntou animada depois de um tempo que entramos no futuro restaurante.

- Legal, mãe.

- Nossa, garota. Só isso? – Ela me disse fazendo uma careta e eu bufei.

- Não tem nada aqui dentro ainda. Quer que eu diga o que?

- Deixa ela, amor. – Robert disse. Vish, já tá nisso?

- Eu vou poder ajudar a decorar? – Perguntei.

- Claro. Sua mãe me disse que você tem ótimas ideias. – Sorri. Olhei pros lados sentindo falta de algo. Ou alguém. Procurei o Jason com os olhos. Vi ele atrás do balcão, na cozinha. Fui até lá.

- Tá fazendo o que aqui?

- Vendo. – Dei de ombros.

- Vou ajudar a decorar aqui. – Disse abraçando ele.

- Não sabia que gostava dessas coisas.

- Eu amo! Acho divertido. – Disse sorrindo e ele sorriu de volta.

- Vai ter tempo pra mim?

- Você vai me ajudar. – Disse rindo e ele fez uma expressão confusa.

- Vai me escravizar, Jenny?

- Só se for sobre outras coisas. – Disse e beijei ele. O beijo começou a ficar mais intenso e ele começou a fazer uma trilha da minha boca até o meu pescoço, apertando minha cintura. Alguém bateu a mão no balcão fazendo um barulho mega alto e demos um pulo.

- Em publico não né. – Minha mãe disse e eu corei. Percebi que ele corou também e minha riu.

(...)

- Não. Essa é horrorosa! – Disse já nervosa. Jason tava me ajudando com a decoração. Na verdade, ele me tava me atrapalhando. Isso sim! Ele queria colocar a decoração na cor gelo.

- Não é feia.

- Consegue ser mais feia que eu. – Ele riu fraco.

- Para de palhaçada.

- Essa cor vai ficar parecendo que as pessoas tão num enterro.

- Não exagera. Qual cor tu prefere, então?

- Vinho.

- Vai ficar horrível!

- Tua bunda! Vai ficar perfeito! Ô manhê! – Berrei e ele revirou os olhos.

- Que? – Ela disse entrando no quarto.

- Fala pro Jason que restaurante não é lugar de morto.

- Que lugar de morto o que, garota. Você quer transformar aquilo num bordel!

- Você tem merda no lugar no cérebro, não é possível. E vinho não é cor de bordel.

- É de casa de mulheres da vida, pronto. – Fiz cara de confusa.

- Não é a mesma coisa? – Ele revirou os olhos e depois olhou com cara de tédio pra mim. Ah, sarcasmo. – Enfim, não interessa. E olha, a gente pode fazer num tom rustico então. Aí não coloca a cor vinho na parede, lógico.

- Vou me sentir no Texas. – Bufei.

- Tu é insuportável, Jason.

- Olha quem fala... A chatice em pessoa.

- Af, vai a merda.

- Vai você.

- A gente tá discutindo por uma cor... – Disse pensativa e ele olhou pra mim.

- Você é teimosa.

- E você não sabe escolher as coisas direito. – Minha mãe nem na porta tava mais.

- Dá pra parar de berrar vocês? – Ela deve ter gritado do andar de baixo. Levantei pegando o note que tinha as cores, e desci. Ele veio atrás de mim.

- A gente precisa de ajuda.

- É, eu percebi.

- Escolhe? – Disse entregando o note pra ela. Ela pegou.

- Eu não tenho nem ideia do que vocês tão imaginando. – Olhei pra ele, que coçou a nuca.

- Por enquanto, nada. – Ele disse e eu dei de ombros.

- Uma coisa é certa, nem fudendo que coloco vocês dois trabalhando junto de novo. – Reviramos os olhos.

- Não vai ficar tão ruim assim. – Disse.

- Eu realmente espero. O verde não vai ficar tão ruim. – Jason olhou pra ela com uma sobrancelha arqueada e eu fiz o mesmo.

- Como não? Vai ficar estranho.

- Vai ficar exótico. – Jason disse e eu concordei.

- Vocês são difíceis, hein. Sabe atrás do balcão não tem nada que divide com a cozinha. Eu vou colocar uma parede ali. Aí coloca um papel de parede de flor e decora de verde e branco.

- De flor, não... Coloca de...

- De…? – Jason me incentivou me deixando nervosa.

- Já sei! A gente coloca os móveis em marrom. – Jason fez uma careta e eu ignorei. – Aí a cor da parede pode ser marrom claro. Não marrom mesmo... Coloca uma cor clara sabe?

- Tipo pêssego? – Ela perguntou.

- É! Aí na parede, em baixo lógico, coloca um jardim em volta e uns galhos “grudam” na parede. Eu sou um gênio!

- Você é estranha, Jenny. – Jason disse.

- Cala a boca que você não vive sem mim. – Disse e dei o dedo pra ele.

- Que menina mais meiga. – Ele disse e minha mãe riu. Traidora.

- Sou mesmo! E já que tá reclamando da minha sugestão, dê a sua, loirinho.

- Nenhuma que eu diga você vai aprovar então por mim tudo bem essa. – Minha mãe deu de ombros e eu entendi que ela aprovou.

- To tão emocionada! Me sinto uma designer. – Disse e eles riram. Jason se sentou do meu lado e minha mãe ligou pro Robert pra contar que estava decidido.


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Notas finais do capítulo

Vcs viram q eu troquei a capa da fic?? Achei a foto mt diva ú.u Xoxo :3