I Hate You escrita por Carol Munaro
Notas iniciais do capítulo
Ooi gente!! Nao postei ontem pq eu fiquei o dia todo fora. Fui ver meu sobrinho q tá doente tadinho ='( Boa leitura :3
- Posso falar com você ou ainda tá com muito puta comigo? – Turner perguntou interrompendo minha leitura. Po, bem na parte do beijo da Tris e do Tobias. Sacanagem.
- Que é?
- Tá, eu sei que você ainda tá fula da vida comigo, mas eu não fiz nada!
- Aham. – Disse continuando a ler o livro.
- Você sabe que eu não iria fazer aquilo com você. – Dei de ombros. – Então por que continua me tratando me assim? Pra não perder o costume?
- Talvez. – Ele arqueou a sobrancelha.
- Ah, qual é, Jenny.
- Cala a boca. Tá me atrapalhando. – Ele se calou, mas continuou do meu lado. O que não adiantou muita coisa, já que continuava me incomodando.
- Você poderia ser mais amigável. Seria mais fácil.
- O que seria mais fácil?
- Tudo. – Revirei os olhos.
- Como se fosse algo muito especial falar comigo.
- Você nem imagina o quanto. – Ele murmurou, mas eu escutei. Olhei com uma sobrancelha arqueada e totalmente surpresa pra ele, que corou na hora.
- Tá me zoando? – Ele revirou os olhos e não me respondeu.
- Você podia esquecer aquilo e tudo voltava a ser como era antes.
- Que nem na semana passada ou quando você me humilhava? – Ele abriu a boca e fechou varias vezes.
- É crime tá afim de você?
- O problema não é alguém tá afim de mim, o problema é essa pessoa ser você!
- É impossível falar contigo!
- Hm. Interessante. – Disse e voltei a ler meu livro enquanto ele virava as costas. – AH MEU DEUS! – Berrei e ele virou pra mim novamente. – Não acredito que ele tá ignorando ela! VADIO! – Falei sobre o livro. Ele revirou os olhos rindo irônico e saiu me deixando, finalmente, sozinha.
(...)
Se passaram três dias. E confesso que a culpa tem pesado na minha mente depois da minha ultima discussão com o Turner. Andei conversando com a minha vó sobre isso. Sim, minha vó. Com a minha mãe é impossível. Ela sempre vai falar que a errada sou eu. Mas enfim, eu falei com a minha vó.
*Flashback on*
- Vó? Tá ocupada demais? – Falei entrando na cozinha e ela olhou pra mim.
- Pode falar. – Contei pra ela o que aconteceu aquele dia desde a hora que ele tentou me beijar até o dia seguinte quando ele foi falar comigo.
- Eu to me sentindo culpada. – Disse finalizando.
- Já entendi tudo. Menos a ultima parte. Tá se sentindo culpada pelo o que exatamente?
- Acho que fui rude com ele. E se ele tiver falando a verdade?
- Não tem como descobrir. Você não deixa o menino se aproximar. – Mordi o lado de dentro da bochecha.
- Acha melhor deixar as coisas como estão?
- Sim. Deixar que se resolvam com o tempo. Se não foi uma aposta, daqui a tempo ele vai tentar te beijar de novo. – Arqueei uma sobrancelha pensando. É, ela tem razão. Sorri de canto. Me despedi da minha vó e saí.
Quando eu tava saindo da casa da minha vó, e passando na frente da casa do Turner, ele tava saindo. Acenei e ele fez o mesmo.
- Vai pra casa? – Assenti. – Quer carona?
- Ahn... não, obrigada. – Ele deu de ombros e eu continuei meu caminho.
*Flashback off*
- Sua vó me falou que você foi falar com ela ontem. – Minha mãe disse entrando no meu quarto. Tirei os fones e olhei pra ela.
- Ela disse o que?
- Disse que você tá arrependida. – Arqueei uma sobrancelha.
- Não foi isso que eu disse pra ela.
- Se você foi rude... – Ela disse impaciente.
- Sim, eu fui. Mas não me arrependo. Só acho que exagerei.
- Você é confusa demais. – Dei de ombros. - Vai falar com ele?
- Não. Vovó acha melhor eu deixar as coisas se resolverem com o tempo. – Disse inclinando a cabeça pra trás na cadeira, fazendo a mesma girar de leve pra um lado e pro outro.
- Tá gostando dele? – Ri fraco.
- Lógico que não.
- Mesmo? – Olhei pra ela.
- Claro que é “mesmo”. – Ela não falou nada. Só olhou pra mim. – Acho que vou sair. To afim de comer sorvete. Quer ir?
- Não. Tenho um monte de coisa pra terminar ainda. – Assenti. Me troquei e saí.
Sentei lá. Coloquei sorvete de chocolate, limão, pavê, menta... Senhor, eu vou rolando pra casa desse jeito. Sentei na parte de cima e fiquei lá sozinha. Só tinha eu. Tinha uma casa na frente. E uau. O filho da dona era bem... “saudável”. Ele sorriu piscando pra mim e eu sorri de volta. Depois ele saiu do quarto. Vi pela janela da sala que ele tinha saído de casa. Dei de ombros comendo meu sorvete ainda. Ouvi a porta abrindo e olhei. Deus, isso é algum tipo de teste? Turner se afastou dos amigos e veio até mim. Ele se sentou de frente pra mim. Continuei olhando pra ele.
- Tá tudo bem entre a gente? – Dei de ombros comendo o sorvete. – Eu não vou tentar te beijar de novo. – Olhei pra ele novamente.
- Mesmo?
- Mesmo. – Ele disse corando de leve. – E sua mãe, como tá?
- Tá bem. – A porta abriu de novo e eu sorri. O guri da janela olhou pro Jason.
- Oi. – Ele disse. Eu vou morrer. Acho que sorri mais derretida do que meu sorvete.
- Oi. – Disse ainda sorrindo. Vi de relance que Jason tava com uma sobrancelha arqueada.
- Ér... não sabia que tava acompanha. – O bonitinho disse coçando a nuca constrangido.
- Eu não to.
- É, ela tá. – Eu e o Turner falamos ao mesmo tempo. Olhei pra ele e arqueei uma sobrancelha.
- Relaxa, eu to sozinha. Né, Turner? – Disse. Ele levantou e foi lá com os amigos dele.
- Seu ex? – O menino perguntou apontando pra ele, disfarçadamente. Ri.
- Não.
- Acho que ele não gostou muito de me ver aqui.
- Ele não tem que gostar de nada. Nem meu amigo é. – Ele riu fraco e eu ri junto.
- Sou Will.
- Jenny. – O ser lá do outro lado ouviu e olhou pra mim.
- Vai fazer alguma coisa depois daqui? – Fiz que não com a cabeça. – A gente podia sair. – Sorri.
- Claro. – Joguei o potinho fora e fui com ele em direção a saída.
- Sempre morou aqui?
- Não. Morava até os 11. Aí me mudei pra Atlanta e voltei esse ano.
- Estranharia se você sempre tivesse morado aqui e eu nunca tivesse te visto. Porque se eu visse uma vez, me lembraria. Com certeza. – Sorri e ele sorriu de volta. – Mora por aqui?
- Sim. Umas duas ruas atrás da sorveteria.
- Então moramos perto. – Meu celular começou a tocar. Se eu tivesse com um menino feio, isso não teria acontecido.
*Ligação on*
- Filha, preciso da sua ajuda.
- Pra que?
- Eu não sei o que vestir. – Revirei os olhos.
- To indo já.
*Ligação off*
- Eu vou ter que ir.
- Tudo bem. Posso te levar? – Assenti. Fomos o caminho conversando. Ele é legal. Uns minutos depois chegamos lá.
- É aqui.
- Posso te ver amanhã?
- Claro.
- Então, até amanhã, Jenny. – Ele disse e me deu um beijo no canto da boca.
- Tchau, Will. – Disse e entrei em casa.
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Xoxo :3