I Hate You escrita por Carol Munaro


Capítulo 12
O problema é ele ser o Turner!


Notas iniciais do capítulo

ooi gente :3 Boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/312786/chapter/12

~1 semana depois~

Obviamente o Jason já tinha voltado pra escola. Ele voltou uns 2 dias depois do dia que eu falei com Tyler. Já voltou se achando. E ele é um idiota! To falando do Jason, mas pro Tyler isso também serve.

*Flashback on*

Tava na aula quase dormindo quando atacam um papelzinho em mim. Virei pra trás e já tava quase berrando “QUEM FOI?” quando o Turner falou “lê”. Abri o papelzinho.

“Preciso falar contigo. Me encontra no intervalo lá no jardim.”

Dei de ombros e continuei assistindo a aula. Um tempo depois deu o sinal pro intervalo e fui falar com ele. Cheguei e ele já tava lá.

- Fala, Turner.

- Ah, oi, Jenny.

- Então, o que queria?

- Ah... – Sentei num banquinho e ele sentou do meu lado. – Só queria conversar. – Arqueei uma sobrancelha.

- Seus amigos faltaram hoje? – Ele riu e eu fiz uma cara de confusa. Ele tá bêbado?

- É diferente né. – Dei de ombros já entendendo nada. – Quero falar só com você, entende? – Ele disse se aproximando.

- Ah... – Ri forçado. Ele, em vez de só se aproximar, botou a mão na minha coxa e apertou de leve. Arqueei uma sobrancelha. – Dá pra tirar a mão daí?

- Porra Jenny, eu tava quase lá.

- Quase lá onde? Não viaja. A gente não ia ficar. – Ouvi umas risadas e olhei pra porta do jardim. Eram os amigos dele. – Tava tirando uma com a minha cara, Turner? – Disse me levantando irritada já.

- Não... é que...

- Isso não era nenhum tipo de aposta não, né? – Ele me olhou e abriu e fechou a boca várias vezes.

- Não, Jenny. Eu... – Fiquei esperando ele continuar a frase.

- Eu...? – Disse nervosa e incentivando ele a falar, mas ele não falou nada.

*Flashback off*

Tão me entendendo porque ele é um cretino junto com o Tyler? Ele é um otário! Ok, parei de xingar o corno do Turner. Risos.

Isso foi agora a pouco. To voltando pra casa. E ainda to puta da vida! Buzinaram do meu lado e eu não olhei.

- Qual é, Jenny. Você nem deixou eu falar.

- Cala a boca, Turner. – Continuei andando e ele me seguindo. Parei com a mão na cintura e olhei pra ele. – Vai continuar me seguindo mesmo?

- Até você deixar eu falar com você.

- Então você vai me seguir até em casa, porque eu não vou deixar você falar.

(...)

E não é que o cretino me seguiu mesmo? Entrei em casa, quando fui fechar a porta ele meteu o pé e a mão na frente.

- Ah, pelo amor de Deus, me deixa!

- Não. Eu falei que ia atrás de você até você me deixar falar. – Revirei os olhos e entrei indo pra cozinha.

- Oi mãe.

- Oi, meu amor. E oi, Jason.

- Oi, senhora Porter.

- Não sabia que você vinha pra almoçar.

- E ele não veio! – Disse irritada.

- Eu não ia fazer desfeita com a sua mãe né. – Eu. Vou. Matar. Esse. Infeliz. Bufei e fui pro meu quarto e eles ficaram conversando lá em baixo. Tomei banho, me vesti e depois desci pra cozinha. O tempo que eu demorei, ele deve ter desistido de falar comigo.

- Tu demora no banho hein.

- Ninguém te pediu opinião.

- Jenny! Tadinho do garoto. – Cara, ela é a minha mãe! Ela tem que ficar do MEU lado. Não desse individuo desprezível. Não respondi nada. Só sentei a mesa e me servi. – Como foi na escola hoje?

- Mesma merda.

- Horrível. – Respondemos ao mesmo tempo.

- Horrível quando a pessoa não deixa nem você falar. Isso sim é horrível. – Ele disse e eu fuzilei ele com os olhos.

- E aquele ser humano que só faz as coisas por dinheiro. Desprezível.

- Pior mesmo são aquelas pessoas que nem sabem da história e ficam falando.

- E as iludidas que acham que essas pessoas não sabem?

- Não acho que sejam iludidas, acho que elas estão certas.

- Que dó. – Debochei rindo.

- Vocês podem parar de discutir, por favor? – Minha mãe disse nessa “educação”, mas nervosa. Ela odeia esse tipo de coisa quando tá comendo. Terminamos de almoçar em silencio. Lavei a louça e o indivíduo secou. Oh, ele sabe fazer alguma coisa. Depois fui pra sala e ele veio atrás de mim.

- To indo trabalhar. Pelo amor de Deus, eu quero minha casa inteira quando eu voltar. Então, não se matem. – Minha mãe disse e deu um beijo na minha testa, deu tchau pro ser e saiu.

- Ah, pelo amor de Deus, você acha mesmo que eu ia aceitar dinheiro pra ficar com você?

- Foi o que pareceu. Tava quase estampado na tua testa.

- Lógico que não. Geralmente isso acontece com meninas gostosas, ou com nerds, não com você. – Revirei os olhos. Eu sei que sou desprovida de peito, mas me senti um palito. Ou “Orca, a baleia” pelo tamanho da minha bunda.

- Hm.

- Naquela hora eles riram porque você me deu um fora. É óbvio isso.

- Hm.

- Dá pra responder algo que não seja só “hm”? – Ele perguntou e eu olhei pra ele.

- Hm. – SOCORRO! Com a cara que ele fez eu tive que reprimir uma gargalhada. Foi hilária!

- É impossível falar com você, garota! – Eu juro que quase respondi “hm” de novo, mas dessa vez não falei nada. – Vou embora. – Apontei pra porta e fiz sinal de “tchau”. Ele bufou e depois só ouvi a porta bater.

(...)

- O que aconteceu entre você e o Jason? – Minha mãe perguntou enquanto jantávamos.

- Ele é um otário. – Ela revirou os olhos.

- Você é muito ruim sabia?

- Ruim? Ele queria ficar comigo por uma aposta! E depois que você saiu ainda disse que não teria como isso acontecer porque não sou bonita e nem nerd. – Disse e revirei os olhos.

- Ele tentou beijar você? – Minha mãe perguntou ignorando tudo que eu falei.

- É tentou. Mas...

- Se fosse por uma aposta ele não teria te seguido até aqui.

- Ah tá. Se eu ficar com ele, ele vai ganhar de qualquer jeito.

- Para de paranoia. Beija logo o garoto.

- Eu não vou beijar o Turner!

- E por que não? Esse estresse todo é falta de beijo.

- Mãe!

- Menti?

- Claro né.

- Um beijo não mata ninguém. E ele é lindo e tá afim de você.

- Ele não tá afim de mim. Tá afim de dinheiro.

- Você é muito chata. Como ele vive atrás de você?

- Nossa, obrigada. – Disse e sorri irônica.

- Só disse a verdade. Seja mais amigável com o garoto. – Revirei os olhos e não respondi. – Mudando de assunto, Robert quer me levar num restaurante amanhã.

- Você vão vim pra cá depois?

- Não. Por que?

- Nada não. Onde vocês vão?

- Nem perguntei. Ele vai passar aqui pra me pegar.

- Tá gostando dele ou nem?

- To gostando um pouquinho só. Bem pouquinho. Mas não vou chegar a namorar com ele.

- Por que não?

- Ele não serve pra namorar.

- Ah, que nem o Turner. – Ela começou a rir. – Tá rindo de que?

- Já percebeu que a maioria das coisas que você fala envolve ele? – Talvez.

- Não envolvo não.

- Envolve sim. Tá gostando dele né?

- QUE? FUMOU?

- Jenny!

- Po, desculpa mãe. Mas olha a pergunta!

- O que tem? Não vai ser o primeiro menino que você vai tá apaixonada.

- O problema não é eu tá apaixonada, o problema é ele ser o Turner!

- Não sei qual o problema que você vê no garoto.

- Eu não sei o que você vê nele. Ele é detestável!

- Só pra você. – Revirei os olhos e coloquei meu prato na pia.

- Vou tomar banho. – Ela deu de ombros.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eu to com um sério problema aqui no Nyah '-' Tipo, eu posto os caps, e ele troca as fics. Q nem hoje. Eu tava postando All I Want Is You e postou aqui (: Eu to pensando em sair do Nyah. Pq depois q voltarem as aulas eu nao vou ter tempo de ficar postando de novo e apagando em outro lugar '-' Enfim, xoxo :3