Finding a Dream escrita por Loren


Capítulo 17
Verdades


Notas iniciais do capítulo

haaai sentiram minha falta? não?! sabia! kk'



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–-Edmundo, posso fazer uma pergunta?- ela perguntou timidamente com os braços em sua própia cintura, tentando passar algum calor que estava escasso do lado de fora da coisa. Onde o céu já escurecia e uma viração do vento começava com força.

–-Claro, diga.- ele respondeu enquanto entravam pela entrada da coisa e sentiam a mudança de temperatura. Ela suspirou agradecida ao sentir os pelos da nuca se arrepiarem com o calor que a recebeu como o abraço de mãe.

–-Que... lugar é este? E que mesa era aquela?

Ele a fitou erguendo uma sobrancelha.

–-Você não sabe? Mas achei que no livro...

–-Não cheguei até essa parte. Somente quando Pedro, Susana e Lúcia chegaram ao acampamento de Aslam.- ela explicou mais uma vez, sentindo-se cansada da explicação de sempre.

Ele tomou uma cor avermelhada e desviou o olhar.

–-Então... você deve ter lido quando eu...
–-Sim.- ela disse sem perceber que ele estava incomodado.

Ele suspirou. Ela virou a cabeça ligeiramente e percebeu que ele estava tenso.

–-Depois que meus irmãos chegaram até o acampamento, Aslam mandou que fossem me resgatar. E assim foi feito. Mas a Feiticeira não recuou. Pelo contrário, apresentou-se no acampamento, e disse em voz alta para que todos ouvissem que eu era um traidor.- ele abaixou a cabeça e ficou em silêncio por alguns segundos.

–-Se não... quiser falar... tudo bem.- ela disse hesitante e dando de ombros.- Eu posso perguntar para outra pessoa se...

–-Não. Tudo bem. É que me impressiono comigo ao mesmo, ao ver que era tão estúpido.

–-Você era uma criança.- ela defendeu.

–-Ruim. Uma criança ruim.- ele suspirou.- Eu era bem pior de qualquer outra criança. Irritava Lúcia constantemente, eu mentia, irritava meus colegas e professores e em casa... bom, não gostava muito de ficar naquele lugar. Me sentia...

–-Incompreendido?- ela arriscou.

–-Sim. Mas eu também não ajudava muito. - ele suspirou.- Enfim, o básico é que Aslam se sacrificou em meu lugar.- a loira arregalou os olhos. Um minotauro passou por eles resmungando palavrões enquanto levava uma sacola que tilintava agudamente.- Depois, ele ressuscitou. Não sei porque nem como, nunca compreendi muito bem.- ele disse coçando a nuca e fazendo uma careta.- Depois, no meio da guerra, ele trouxe reforços do castelo da Feiticeira e a derrotou.

A cada segundo que se passava, a loira sentia um carinho e uma gratidão maior pelo leão, mesmo sem saber por quê. Irina não pode comentar, perguntar ou falar coisa alguma. A sua frente, um pequeno fauno fazia uma rápida reverência desajeitada. Não estava acostumado com realezas. Olhou para o moreno com os ombros encolhidos e as bochechas coradas.

–-Majestade, mandaram avisar o senhor que deve comparecer prontamente na sala da Mesa.

–-Do que se trata?- disse o moreno continuando o caminho, sendo seguido pela loira e o fauno.

–-Ouvi dizer que sua majestade, Rei Pedro, pretende atacar os telmarinos mais rápido possível.

–-Obrigada pelo aviso. Já pode ir.

–-Sim, e a senhorita...- disse se virando para a loira.- Também deve comparecer. Com licença.

E saiu correndo, mais rápido que o tempo e com os cascos ecoando pelas paredes grotescas.

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A sala estava abarrotada de todos os representantes das criaturas e mais alguns soldados dos mesmos grupos. Lúcia estava sentada sobre a Mesa, com o queixo apoiado nos joelhos e os braços ao redor das pernas. Observava a gravura do leão cravada na parede. Susana e Pedro conversavam com um centauro e um fauno aos sussurros. Assim que Edmundo e Irina entraram, dirigiram-se silenciosamente para um canto da sala sem serem vistos e ficaram esperando o início do discurso. Passaram-se cinco minutos e a sala ainda estava em silêncio. O moreno bufou e sentou-se.

–-O que houve?

–-Isso ainda vai demorar. É melhor se sentar também.- ele disse e a puxou gentilmente pela mão.

Mesmo corada, ela aceitou se sentar ao seu lado. Não soltaram as mãos e não trocaram olhares.

–-É só uma questão de tempo. Os homens e armas de Miraz estão a caminho. Ou seja, esses mesmos homens, não protegem o castelo.- a voz de Pedro soou alta e grave na sala.

–-O que sugere que façamos majestade?- perguntou Ripchip.

–-Atacar o castelo!

–-Começar a se preparar!

Duas vozes soaram no mesmo instante. Pedro encarou furiosamente Caspian, talvez para lhe lembrar que o rei era ele. O moreno assentiu, mesmo que ainda quisesse expor sua ideia.

–-A única esperança é atacar antes que eles nos ataquem.- declarou o loiro convicto de suas palavras.

–-É loucura!- protestou Caspian, atônito com a ideia do rei que o assustava.- Ninguém jamais tomou o castelo!- ele avisou.

–-Sempre tem uma primeira vez.- disse o loiro dando de ombros e mãos abertas.

–-Teremos o elemento surpresa.- concordou N.C.A.

–-Mas temos a vantagem aqui!- insistiu o príncipe.

–-Se nos prepararmos, podemos contê-los.- disse Susana, levantando-se, indo ao lado do príncipe.- Para sempre.

Pedro fitou surpreso a irmã, por ela não tê-lo apoiado.

–-Eu me sinto bem melhor aqui embaixo.- avisou Caça- Trufas.

–-Olha, agradeço pelo o que fizeram até agora.- disse Pedro para Caspian, tentando transmitir algo de sinceridade. Mas o que resultou, fora apenas ironia.- Mas isso aqui não é uma fortaleza. É uma tumba.

–-É. Se os telmarinos forem inteligentes, só vão esperar nós morrermos de fome.- disse Edmundo concordando, indiretamente, de que atacar o castelo, era o melhor a fazer.

–-Nós podemos colher nozes!- disse um esquilo.

–-É! E jogar nos telmarinos!- ironizou Ripchip. Logo, olhou para o esquilo e mandou com voz cortante.- Cala boca!- o rato virou-se para sua majestade e disse com voz mais amável.- Conhece minha opinião, senhor.

Pedro calou-se por um momento e fitou o centauro, que observara toda a discussão em um silêncio pleno, cautelosamente por segundos tão rápidos quanto o vento em um furacão.

–-Se eu entrar com suas tropas- começou Pedro lentamente-, pode lutar com os guardas?

Antes de responder, o centauro olhou para o príncipe. Em seu íntimo, não concordava com a ideia de sua majestade narniana. Ao contrário, havia depositado sua confiança no telmarino. Mas havia prometido ser fiel a Nárnia. E assim seria feito.

–-Vou morrer tentando, soberano.- ele disse e abaixou a cabeça.

–-É isso que me preocupa.- soou uma voz calma e doce, mas embargada de medo e aflição na sala.

Viraram-se e encontraram a Rainha Lúcia, de costas para o leão, atenta a cada movimento e palavra dita.

–-O que disse?- perguntou Pedro, como se não tivesse ouvido direito.

–-Estão agindo como se só houvessem duas opções. Morrer aqui. Ou morrer lá.- ela disse e passou os olhos rapidamente por cada um.

–-Eu acho que não ouviu direito Lú.

–-Não, é você que não ouve.- ela acusou.- Ou já se esqueceu quem derrotou a Feiticeira?

Pedro engoliu em seco.

–-Acho que já esperamos tempo demais por Aslam.- ele disse e se virou para a saída, mas Lúcia persistiu.

–-Por que você não me ouve?!- ele continuou.- Por que sempre teima em não me ouvir?! Já se esqueceu de Helena?!- ele parou.

Olhos verde- água esbugalhados observavam Lúcia atentamente. Pedro não se virou, mas continuava com os pés cravados no chão e segurava uma tocha com força. Os nós dos dedos estavam brancos. O moreno e a morena observavam cada um cautelosamente, apreensivos por qual seria o próximo passo. Susana se aproximou da irmã e murmurou.

–-Lúcia, é melhor...

–-Não! Por que ele nunca me escuta?!- a pequena exclamou magoada.- Ele escutava Helena! Sempre escutava! E Helena concordava comigo!- os olhos da pequena brilhavam pelas lágrimas que eram iluminadas pela luz das tochas.- E eu sempre estive certa!

–-Nem sempre Lúcia.- disse uma voz grave e embargada de rancor.

Pedro se virou e o fogo da tocha, iluminava um lado de seu rosto enquanto o outro tentava se esconder na penumbra.

–-Como assim? Eu estava certa quando disse que Nárnia existia, quando disse que íamos voltar, quando disse que Helena...

–-Você se enganou! Não me venha dizer que acha mesmo que o que ela fez foi algo bom?!- ele gritou extasiado pela raiva que libertou-se do seu coração e percorria por suas veias misturando-se ao sangue.

Lúcia assustou-se no início, mas não se intimidou. Estava convicta de si mesma, sabia que estava certa.

–-Ela não fez aquilo porque quis.

–-Ah, claro! Ela teve um por quê! E você sabe! Porque afinal, vocês viviam de segredos!- ele disse rancoroso.

–-Você nunca estava presente para ela! Não pode se queixar!

–-Nunca estive?!- ele questionou cínico.

–-Não! Você pode ter estado ao lado dela por um tempo, mas depois era como se somente seu corpo estivesse ali.

–-Mentira.- ele grunhiu apertando os dentes.

–-Você se distanciou dela após alguns anos Pedro. Você se distanciou sim. Todos perceberam, eu, Susana, Edmundo, Sr. Tumnus, todos!

–-Mentira! Eu fui um bom rei...

–-E de quê adiantava ser somente um bom rei?!- ela o interrompeu.- Você era um ótimo rei, mas Helena não precisava de um rei. Precisava do marido. Precisava de você!

–-Helena era casada?!

Os olhos pareciam saltar das órbitas, fios loiros estavam bagunçados e sua mão que estava apoiada na pilastra, mantendo-a em pé, tremia como sua boca.

–-Não me diga, que não sabia.- disse Pedro irônico e olhando para Irina cético.

–-Pedro!- repreendeu Susana, observando a loira levemente preocupada.

Irina estava pálida. Os lábios tremendo baixo as mãos que tentavam controlá-los inutilmente. A ponta dos dedos formigava. Um frio desconfortante e nauseante revirava-se em seu estomago.

–-Como... mas... por que ela nunca me disse?- ela se perguntou em um sussurro que escapou como água de seus dedos.

–-Talvez porque Helena gostava de ter seus segredos!

–-Pedro! Cale-se!- gritou Edmundo enquanto se levantava e passava as mãos nos braços da loira.

–-Ah claro! A irmã dela não conta as verdades e o errado sou eu!- ele disse debochado e revirando os olhos.- A propósito, que irmã Irina?

–-O quê?- ela murmurou desconcentrada. Edmundo apertou seus braços automaticamente com as palavras de Pedro.

–-É, que irmã- ele voltou a perguntar.

–-Do que você está falando?- Pedro se aproximou de Irina e fitou a loira de uma forma que assustou ela e o moreno.

–-Pedro...- advertiu Edmundo se separando de Irina e empurrando o irmão.

O loiro empurrou o moreno para o chão com o braço livre e com facilidade. Antes que o moreno pudesse impedir o irmão de falar, as palavras já haviam fluído para fora de sua boca e sobrevoaram a sala e os ouvidos da loira.

–-Helena não é sua irmã.

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E lá estava novamente. Caindo em um abismo tão escuro e assombrado quanto seus piores pesadelos. Perdendo-se em um labirinto tão longo quanto os dias de verão e tão frio quanto os dias do inverno. Sua boca e seus olhos estavam secos. Sua respiração parecia ter se extinguido. Os outros temeram que a loira caísse ao chão em qualquer momento.

–-O... quê?- ela disse, após longos segundos. Apenas um breve e sufocado sussurro.

–-É isso que você tem a dizer?- perguntou Pedro arqueando uma sobrancelha.

–-Isso é uma brincadeira?- ela perguntou com voz trêmula.- É, não é?

–-Por que seria uma brincadeira?

–-Porque você me detesta!

–-E só por que eu te detesto, eu iria fazer uma brincadeira dessas?

–-Eu não sei ué!- ela disse balançando a cabeça e dando de ombros, enquanto um sorriso sem sal surgia e logo sumia.- Por que não?

–-Existem jeitos muito mais divertidos de torturar aqueles que detestamos.

–-E qual seria esse jeito?

–-Diga a verdade que ele desconheça. E use o maior medo dele, contra ele. Ao menos, em seu caso.- ele disse sem alterar a expressão.

–-Mas... mas eu... não...

–-Pedro, você já falou demais.- disse Edmundo puxando o loiro, mas ele se soltou e empurrou o moreno novamente.

–-Não. Se ela não sabe mesmo, já se passou tempo demais sem saber.- ele se virou.- Você não é irmã de Helena.

–-É mentira! Claro que sou! Como pode dizer isso?! Como pode mentir assim?! Como pode achar que ...

–-Eu acho que tenho certeza, porque foi Helena que me contou. É, sua própia "irmã" me contou que vocês não tem relação nenhuma de parentesco.- ele continuou.- Você já parou para reparar, que você e Helena, não tem nada em comum?

–-Claro que temos!

–-Me refiro a sua aparência! Não é necessário que fossem idênticas, mas vocês são completamente diferentes. Você é totalmente loira e Helena tinha os cabelos negros. Ela tinha a boca larga e você tem a boca pequena. Você tem o rosto fino, ela tinha o rosto redondo. Você tem os olhos verdes e ela tinha os olhos azuis. Como sua "suposta" mãe.

–-Agora, vai me dizer que também não sou filha daquela que me criou?- ela perguntou com as lágrimas queimando na beira dos olhos.

–-Sim, você não é filha de Fernanda.- a primeira lágrima escapou.

–-Mentiroso.- ela grunhiu.

–-Não estou mentindo. Fernanda é igual a Helena e você é igual a seu pai. Os dois se conheceram na Alemanha.

–-Pedro, já chega, ela não quer saber...

–-Não Edmundo. Deixe.- ela murmurou gravemente, de um jeito que não se parecia com o dela. Ainda segurava com força aquelas lágrimas que pareciam pesar quilos de chumbo.- Continue Pedro.

–-Irina, por favor, não vai querer...

–-Continue Pedro.- ela disse ignorando o moreno e com os olhos fixos no loiro. Edmundo apenas fitou atônito a reação da loira.

–-Fernanda e seu pai, se conheceram na Alemanha. Fernanda havia fugido da França por causa dos pais que queriam obrigá-la a se casar com um homem qualquer. Acontece, que ela já tinha Helena nos braços. Ela devia ter seis anos. Acontece que o pai de Helena, havia abandonado sua mãe fazia muito tempo, e seus pais, pretendiam mandar Helena para algum orfanato. Não cogitavam a ideia de criá-la, não admitiam o erro de Fernanda. A essa altura, você havia chegado ao mundo e sua mãe havia ido embora dele.- a segunda lágrima escapou.- Seu pai era sozinho, só havia sua mãe de família. Então, ele e Fernanda se conheceram em Berlim. Se conheceram e decidiram se unir, pelo bem das crianças.- a expressão do loiro continuava a mesma. Gelada e impenetrável.- Depois, se mudaram para Londres. Seu pai morreu quando você tinha um ano e meio. Assassinado por um urso.- a terceira lágrima e a loira escaparam.

Irina correu para a saída e percebeu pelo canto do olho, que as criaturas já haviam ido embora. Correu pelo corredor de paredes grotescas e decoradas com desenhos. Parou na frente do lampião com o fauno e duas garotas. As lágrimas escapavam agora, sem resistencia. Ela observou a garota de cabelos encaracolados e negros. Apertou os dentes com raiva e colocou a mão sobre a garota. Desceu a mão, arranhando com as unhas a imagem que ganhou riscos sem cor no vestido enquanto soluçava entre os dentes. Ela apoiou a cabeça quente contra a parede fria e fechou os olhos que ardiam pelas lágrimas.

–-Irina!- ela se separou da parede.- Irina!- ela percebeu que uma luz se aproximava.- Irina!- ela voltou a correr.

Parou quando uma luz bateu em seu rosto. Colocou a mão na frente do rosto, para se acostumar a claridade. Ao seu redor, todos continuavam a trabalhar arduamente. Como se não percebessem que ela estivesse ali. É tão engraçado pensar que você pode estar entre milhares de pessoas e nenhuma perceber que você está ruindo por dentro, a cada hora, cada minuto, a cada segundo. Você está morrendo. E ninguém percebe. Ela continuou andando, de cabeça erguida e as lágrimas fugiam como baratas da cozinha. Ninguém parecia reparar na loira de olhos inchados. Ela sentiu algo se enroscar em sua mão e logo ser puxada por entre as criaturas. Após alguns minutos, não percebia mais nada ao seu redor. Não se importava se esbarrava em alguém, não se importava para onde estava indo, não se importava quem a estava levando, não se importava mais com nada. Sentia-se tão desgastada. Por que me sinto assim? Eu mal levantei uma espada hoje!, ela pensou consigo mesma e riu sem humor de tão estúpida e fresca que estava sendo. Mas ela não conseguia evitar aquela sensação. Então, percebeu que estava subindo por uma escada em caracol e ouvi cascos. Levantou os olhos e viu o pequeno fauno a levando para mais e mais além das escadas. Até que chegaram ao fim e ela viu, surpresa e estupefata, que estavam no topo da coisa. Seus braços e pescoço se arrepiaram no mesmo instante em que observava a linha do horizonte. Ela se agachou e virou a cabeça para o fauno. Ele estava com as bochechas coradas e o rosto abaixado.

–-Obrigada.- ela simplesmente disse.

Ele assentiu e estendeu um cobertor para ela. Assim que ela o pegou, mal pode dizer obrigada. O fauno já havia ido embora, levando consigo, os cascos que ecoaram na escada e no frio da noite.

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Notas finais do capítulo

haaai people! .-. então, o cap. foi curto, infelizmente, não consegui colocar tudo o que queria. mas essa semana talvez eu consiga relaxar um pouco e o próx. cap. saia mais rápido ^^ mas, e os coments? pois é, né? mais uma vez, fui abandonada! como sempre! não estou exagerando, muito menos sendo dramática. mas eu vejo pessoas que favoritam esta fic. e não comentam. por que? eu não mordo e nem teria como ;s mas de qualquer forma, ainda tenho esperanças de que venha uma alma bondosa e admita que gosta do que escrevo e chegue até recomendar a fic [/indireta/] até o próx. cap.beijos e abraços apertados da Loren