Marca Negra escrita por Pikenna


Capítulo 2
Rodolphus Lestrange


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo é dedicado a minha mana, Ana Sarah, sua linda, que é meu Rodolphus no RPG. Eu sou a Bellatrix e ela o Rodo. :D E bom, ela estava louca para ler sobre ele e finalmente consegui escrever algo decente sobre o mesmo. Esse é o meu ponto de vista sobre o Comensal mais foda que já existiu. E acho que a J. K. deveria ter escrito mais sobre ele, pfvr, ele se casou com Bellatrix, quer alguém mais foda que o Rodolphus? Então, comentários são sempre bem vindos. :D



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Marca Negra

Por Rebeca para Ana Sarah

Rodolphus Lestrange

Na vida nos é dado a opção da escolha. Somos nós que fazemos nosso destino. Com você, Rodolphus, não foi diferente. Você seguiu o seu caminho, ninguém o obrigou. Fez tudo aquilo em prol de sua família, de honrar o sobrenome que lhe foi dado, de mostrar que era digno de ser chamado de herói pelo seu irmão. Nenhum de seus atos era por você, mas sim pelos outros. E agora, jogado na cela de Azkaban, você se arrepende disso. Queria ter sido mais egoísta, não é? Aproveitado tudo de bom que a vida tinha para lhe oferecer.  Entretanto, seus planos saíram pela culatra. Nada deu certo afinal. Tão organizado para não errar e ainda assim pecou, tendo como destino a prisão perpétua. Preferia a morte, não preferia? Cada um tem aquilo que merece para si, Rodolphus. Aceite seu final.

Quando você nasceu, seu pai lhe havia dado o nome de seu avô. Isso já era um fardo que lhe pesava nas costas. Você cresceu sabendo que deveria honrar o pai de seu pai. Rodolphus primeiro foi um homem nobre, de semblante austero e porte sublime. Ele impunha respeito aos demais, dono de uma lábia invejável, capaz de fazer qualquer um lhe beijar os pés. Ao menos esse dom você havia herdado. Desde cedo se mostrara um nato orador. Todas as crianças paravam pra ouvi-lo discorrer sobre como se dariam as brincadeiras ou sobre como deveriam lutar contra os adultos para terem o direito de brincar nas ilustres festas que eram dadas. Contudo, apesar de carregar consigo características semelhantes as de seu avô, como ser um amante das artes, principalmente da literatura arcaica, ou ser um galanteador de primeira, você possuía diferenças que o tornava uma pessoa melhor. Era um homem de boa índole. Seu avô nunca carregou consigo nenhuma bondade ou compaixão.

Todavia, você sufocou tudo de bom que continha para demonstrar ser merecedor de carregar o nome que lhe foi presenteado. Não deveria ter matado uma parte de si, Rodolphus. E você sabia disso, porque agora se arrepende do que fez. Ser um Lestrange dia após dia era exaustivo, não era? Exauria todas as suas forças e energias, colocando-o fraco e oprimido. Você sempre se julgava forte, mas só agora veio perceber que de forte não tinha nada, era apenas um fraco subjugado pelo medo de ser destituído de sua família, de seu sobrenome puro. Usava uma máscara para agradar a família e os amigos, fingia o tempo todo ser alguém que não era. Permitiu que as trevas lhe dominassem por completo. Sucumbiu-se a escuridão e se tornou cruel, tal qual seus antepassados fizeram. Você foi o culpado pela morte de milhares de pessoas e nesse momento sua consciência pesa. Não adianta torturar a si, o passado não volta, tão pouco a vida de tantos inocentes que foi sugada por sua varinha. O arrependimento é o maior fardo que se carrega Rodolphus. Quem você foi? Porque com certeza você não foi você: o pequeno garotinho que gostava de construir bonecos de neve e jogar xadrez bruxo.

Aos onze anos você entrou para Hogwarts, honrando Slytherin com sua ambição e determinação. Tornou-se um prodígio lá dentro, revelando ser um gênio digno de adoração. Aquilo lhe consumiu por dentro, você queria ser mais que isso, desejava alcançar o topo da hierarquia, ser o melhor, governar o mundo, mover multidões. E para realizar seus anseios, você não pensou duas vezes em adentrar para os Comensais ao fim de seus estudos. Isolou-se na Rússia para aprender magia negra, da pior vertente. Afogou-se em dor e sofrimento, sofrendo tortura após tortura, lutando pela sobrevivência. Alcançou a linha tênue entre a loucura e a sanidade, achando um equilíbrio, não ficando nem de um lado e nem do outro. Você venceu o inverno rigoroso daquele país e todas as dores, sejam elas físicas ou mentais, que o próprio Lord lhe causava. Foi o único sobrevivente daquele martírio e teve sua recompensa no fim. Ganhou a honra de ser o general dos comensais, vindo a ter em seu braço a marca que jamais o abandonaria e que o lembraria sempre da escolha que você fez: a marca negra. Agora era um seguidor fiel do homem que almejava limpar o mundo bruxo da escória, dos sangues-ruins, dos fracos. Sua família estava extremamente satisfeita contigo, falavam seu nome com uma altivez desmedida e seu irmão dizia a todo o momento que queria ser como você. Mas quem era você, Rodolphus?

Os ideais daquele homem que você seguia não eram os mesmos que os seus. Não se importava com os sangues-ruins, não ligava para os fracos e tão pouco se dava ao luxo de pensar na escória que o ladeava. Você só queria ser grande, alcançar o topo, brilhar. E por isso você decidiu ser comensal, porque julgou ser o caminho mais fácil para conseguir realizar seus desejos. Ledo engano. Agora você se contorce em arrependimento, querendo apenas sair dessa cela, recuperar sua felicidade que é sugada morosamente pelos Dementadores. Diferentemente da maioria dos comensais, você fez questão de guardar momentos felizes em sua vida, não o suficiente para produzir um patrono, de fato. Mas eram o suficiente para lhe fazer sorrir. Desde os seus dezessete anos que não sorria mais, era uma estátua esculpida no gelo, tamanha frieza que o adornou. Passou a matar a sangue frio. Não por diversão como Bellatrix, sua melhor amiga e esposa, e tão pouco por prazer como seu Lord, apenas matava porque o tinha que fazer.

Sempre deixou claro que sua maldição favorita era a Imperius. Era um exímio usuário dela, a sua mais poderosa. E se orgulhava disso. Poucos sabiam usá-la devidamente. Era uma maldição especial que requeria inteligência. Utilizou-a em Frank Longbottom, fazendo-o se jogar da escada seguidas vezes e se autoafogar em um balde de água. Quando se cansou de brincar, permitiu que Bartemius utilizasse a maldição Cruciatus para retirar as informações que desejavam, porém, ambos falharam e você nunca havia falhado antes. Quis matar aquele casal que não abriu a boca um momento se quer para revelar a localização do filho deles, mas não o fez. Precisou fugir, pois o haviam descoberto. A vontade de matar alguém pulsou dentro de você, era latente. Você estava com raiva por não ter obtido sucesso na missão, desejava descontar sua frustração em algum indivíduo, qualquer um. Então você matou o primeiro trouxa que apareceu na sua frente, apenas para se sentir melhor. E você se sentiu, Rodolphus? Obviamente não. Era somente mais um cadáver em seu histórico. Mais uma vítima inocente que não tinha culpa de nada. Um pobre coitado que pelo infortúnio do destino cruzou seu caminho na hora errada. O remorso lhe atinge o peito agora, não é mesmo? Oras, seja homem para assumir seus erros! Aceite as suas consequências, ninguém pode tomá-las para si em seu nome, lhes pertence.

Ah é, os assassinatos não são seus maiores arrependimentos. Não. De forma alguma. Você se culpa por não ter tido a ousadia de se impor perante sua família, pois você quis orgulhá-los, honrá-los, demonstrar para aquela menina irritante – Bellatrix Black – que seu sobrenome era tão imaculado quanto o dela, se não mais. Um Lestrange não podia fugir das suas responsabilidades. E você definitivamente não fugiu. Mas quem disse que precisava cumprir tudo a risca? Você era um homem bom, Rodolphus, e o chapéu seletor havia lhe dito isso, porém, você nem se deu ao trabalho de prestar atenção. Dane-se aquele chapéu obsoleto! Foi o que pensou. Para você, ele estava caducando e precisava urgentemente se aposentar, outro engano. Ele era um sábio. Viu quem era você lá no âmago do seu ser. Entretanto, o ignorou por completo, seus avisos e conselhos. Não necessitava ouvir um chapéu afinal, você só tinha que escutar a si e fazer o certo. Será que realmente você fez o correto? Tudo é uma questão de ponto de vista. Você não se importou em sobrepujar seus próprios valores em prol daqueles que amava. Oras Rodolphus, sabe bem do que estou falando. Você era tão bom e se preocupava tanto com seus parentes, que você abriu mão da mulher que amava por causa do seu irmão. Deixou seu eu real sufocar dentro de si para dar orgulho a seus pais. Isso feito por causa dos laços de família que o unia a eles. Sabe a importância disso? É, não sabe. Colocou aqueles que amava acima de você próprio, devia ter sido um pouco mais egoísta.

Marlene McKinnon foi a culpada por enfeitiçar você e Rabastan. Ambos caíram na bruxaria dela, se apaixonando por ela. Seu irmão era mais importante que você, o amava em demasia, por isso foi capaz de esquecer aquela mulher que lhe tirava o sono em noites de verão por ele, seu pequeno irmão. Descobriu que ela também amava o caçula dos Lestrange e isso foi mais um motivo para se afastar dela e nunca contá-la sobre seus sentimentos. Chegou até lhe escrever uma carta um dia antes de seu casamento com Bellatrix, talvez julgando ter a sorte dela impedi-lo de se casar com aquela louca desvairada. Entretanto, você nunca teve a coragem de mandar o pergaminho para ela, por amor ao seu irmão, por não querer vê-lo triste, por não desejar traí-lo. Ele era tudo o que você tinha. Marlene deveria ser apagada da memória e assim o foi, utilizou-se de um feitiço mais brando para se esquecer daquela mulher, cujos cabelos acajus balançavam em um ritmo perfeito conforme o vento batia neles. A mente pode ter apagado-a, mas o coração não e devido a isso, você sentiu um imenso vazio, incompleto, mesmo sabendo que era o melhor. Além do que, a McKinnon se tornou auror, ela lhe caçaria, não hesitaria em lhe enviar para Azkaban. Não podia se misturar mesmo a ela, seu sobrenome era casto demais e ela o sujaria. Rabastan precisava sair o quanto antes daquele labirinto gigantesco. Mas será que ele queria isso? Porque ao contrário de você, Rodolphus, seu irmão fazia o que bem entendia.

Ele o lembrava duma pessoa... Bellatrix Black. Sua amiga desde a infância, não sabe dizer exatamente quando. A menina era petulante, mandona, irritante e grosseira. Não entendia como uma mulher da alta sociedade, feito ela, agia daquela forma. Foi pelo jeito distinto dela de ser, por ela lembrar o seu irmão, por ela se demonstrar autêntica e ambiciosa, que o levou a pedi-la em casamento. Ela lhe devia um favor, porque havia perdido no jogo de esconde-esconde para você quando eram crianças. Então, nada mais justo que cobrar o favor, o qual era aceitar o pedido de união matrimonial. No primeiro momento, a louca gritou contigo, disse que era um absurdo e que não aceitaria, mas no fim, acabou cedendo. Você foi inteligente, sabia que ela seria a mulher perfeita para você. Não gostava de submissas feito Narcissa, tão pouco as normais como Andromeda. Preferia mesmo as difíceis, as indomáveis, as grosseiras. Queria alguém tão maluca quanto Bellatrix para lutar ao seu lado no campo de batalha sem temer a morte. Desejava uma mulher com a ambição de ser grande, de chegar ao topo, de ser superior. E a Black era realmente perfeita. Juntos, vocês formariam um casal imbatível. E até então vocês foram.

Bellatrix era puro fogo e bastante geniosa, mas você sabia lidar com a fera. Não se pode dizer que a domou, porém, é plausível de se afirmar que você a adestrou bem. Tornou-se outra pessoa ao seu lado, uma verdadeira dama da alta sociedade, ainda que seja frequentemente escandalosa. Você aprendeu a lê-la. Foi-lhe fiel e companheiro, tal qual prometido nos votos de casamento. Possuíam um mesmo sonho e fizeram de tudo para realizá-lo juntos. Entretanto, o bem venceu o mal no fim, mandando você e sua mulher para Azkaban. Manteve-se fiel ao Lord até o último minuto, não iria se acovardar feito os demais. E Bellatrix se orgulhou de você por isso. Não acreditou que ele voltaria para salvá-lo e quebrou a cara. Voldemort retornou e mandou que soltassem seus seguidores. Você e sua mulher foram os primeiros a serem libertos. Nunca gostou tanto de respirar o ar da liberdade. A sensação de poder tocar a água e a terra novamente era indescritível. Não desejava jamais retornar para aquele inferno. Faria de o possível e o impossível para se manter bem longe daquela prisão sombria e solitária.

Todavia, a guerra se instalou mais uma vez e você não relutou em lutar. Continuava a se perguntar que diabos fazia no campo de batalha. A resposta era simples: orgulhar sua família e alcançar o topo da cadeia hierárquica. Ficou ao lado de Bellatrix, apoiando-a. Voltou a sua posição de braço direito de Voldemort e general dos comensais. Dava ordens a todos, bolava estratégias e comandava os ataques. Digno de um gênio. Um verdadeiro prodígio. E o que isso lhe trouxe? A prisão novamente. Porque seu mestre caiu. Caiu pelas mãos de um menino de dezessete anos. Não será esse o verdadeiro prodígio? Seu Lord perdeu a guerra porque não compreendia o amor. E você, assim como no passado, foi um dos poucos comensais a sobreviver e o único a permanecer vivo por um longo tempo. A maioria se matou no decorrer da história. E sua esposa foi morta por Molly Weasley. Uma Weasley! Quem diria! De volta a Azkaban, sozinho, abandonado, sem amigos, sem mulher, sem família. Não tinha mais dinheiro porque faliu, os bens dos Lestrange foram confiscados. Não possuía mais ninguém ao seu lado para amar e ser amado. Não continha mais nenhum propósito de vida dentro de si. Estava oco. Não poderia mais sentir o prazer da luxúria e tão pouco se deliciar tomando um bom drink em algum bar bruxo. E agora? Só restava a loucura.

É Rodolphus, no fim não foi Azkaban que o enlouqueceu, foi o amor. Você escolheu amar as pessoas erradas e no fim acabou sozinho, remoendo sua dor e abraçando a loucura como uma velha amiga. Dói, não dói? Esse sentimento ingrato dói, sabemos. Mas seja homem e não chore. O que seu pai pensaria se o visse nesse estado deplorável? Ele o deserdaria, com certeza. Portanto, engula esse choro! Rabastan o abandonou, fugindo como um covarde e nunca mais retornando, nem se quer para lhe fazer uma visita. E pensar que você fez tudo por ele, abriu mão da mulher que amava por ele. Realmente, o amor é um sentimento ingrato. Bellatrix se foi. Sua companheira fiel se foi Rodolphus, não adianta implorar para os céus trazê-la de volta. Aceite a morte dela e sucumba a insanidade. É esse o seu destino, o mesmo que o dos Longbottom, família que você também ajudou a torturar. Todos no fim pagam pelos seus crimes e você está pagando o seu. É a lei da vida, não adianta fugir. Marlene está morta desde a primeira guerra e você nem lembra mais dela também, a apagou da memória. Mas o coração ainda sente, não sente? E sua família que tanto desejou orgulhar, onde está agora? Todos fugiram, abandonando-o a mercê da sorte, largando-o em Azkaban para apodrecer, enquanto se protegem covardemente em algum abrigo qualquer perdido no mundo.

Você se culpa, não culpa? Culpa-se por tudo o que fez. Queria que fosse diferente. Bom, o fato é que todos queriam! Se pudesse retornar ao tempo, mudaria tudo. Bom, todos mudariam também. Contudo, não pode, ninguém pode. E o amor errôneo em conjunto com as escolhas erradas foi o suficiente para lhe enterrar no mundo da loucura, matando-o gradualmente. Não é mais aquele forte homem que um dia avançou no campo de batalha para lutar por ideais que nem eram seus. Não é mais aquele cuja lábia movia multidões. Não é mais o gênio. Não é mais o prodígio. Não é mais o Rodolphus neto e tão pouco é o Rodolphus primeiro. É apenas um velho qualquer atirado em uma cela imunda e vazia. Solidão, você não a apreciava? Não se dizia um amante nato dela? Não preferia a ela que ficar na presença de Bellatrix quando ela o tirava do sério tagarelando em seu ouvido? Por que quer fugir da solidão então? Ela foi a única que restou, aceite-a. Preferia mil vezes escutar a voz estridente e irritante de sua mulher que degustar do silêncio mórbido que o ladeia. Como foi que mudou tanto de gosto assim? Quem é você afinal, Lestrange? O espelho de seu pai? O herói de seu irmão? O marido de Bellatrix? O primogênito de sua mãe? O orgulho da família? O braço direito de Voldemort? Quem? Você não sabe, não é? Porque você nunca soube.

Você costumava ser grande, ser o cara que impunha respeito, o general dos comensais, agora você é um ninguém. É apenas um demente moribundo sem nenhuma expectativa de vida e sem nenhum destino futuro. E você morre, morre aos poucos, morre sozinho. Não chore! Agora é tarde para as lágrimas. Que deprimente, um homem de seu porte chorando! Por favor, comporte-se! Engula essas lágrimas. Não a deixe cair. Você olha para frente, fixo em um ponto da cela. Começa a murmurar coisas desconexas. Ah, não! Não se engane Rodolphus, Bellatrix se foi. O que está vendo perante você é somente uma ilusão criada pela loucura, que no exato momento o agarra com força. Para que gritar? Não grite! Não gaste sua energia com isso. Ninguém o ouvirá. Sua mulher não pode lhe escutar, ela está morta. Ah Rodolphus! Arrepende-se também de não tê-la dito que a amava no fim, não é? Marlene foi seu primeiro e grande amor, inesquecível de fato. Mas Bellatrix o conquistou também, levou uma parte de seu coração, a outra metade. Porque a antiga metade, a McKinnon ficou para si. Agora você é oco por dentro, vazio, sozinho. E você morre assim, louco. De que adianta arrependimentos? O remorso está lhe consumindo, eu sei. Todavia, a escolha foi inteiramente sua. Quem desejou matar para se engrandecer foi você. Portanto, arque com as consequências e pare de chorar feito uma criança. Você se pergunta o porquê e não encontra respostas palpáveis. Antes de ir atrás delas, é necessário que você descubra quem é primeiro. Porque você nunca foi o Rodolphus que julgou ser. Lembra? Seu verdadeiro eu foi morto por você mesmo na época em que encontrou benevolência dentro de si.

E agora eu te pergunto: Quem é você afinal?


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Notas finais do capítulo

Comentários são sempre bem vindos. :D Espero que tenham gostado. :D