Between Lies - HIATUS escrita por Emma Malfoy


Capítulo 5
Sorry!


Notas iniciais do capítulo

Meu deus quantos leitores novos. E mais recomendações. Fiz este big capitulo em homenagem a isto, vocês são realmente perfeitos!
Gostaria de recomendar umas fics
http://fanfiction.com.br/historia/305215/Love_Can_Kill/
http://fanfiction.com.br/historia/279906/Os_Segredos_De_Lyra_Richards
http://fanfiction.com.br/historia/306501/Kiss_Me/
http://fanfiction.com.br/historia/312759/Love_And_Danger/



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/312490/chapter/5

Anteriormente em “Between Lies

– Sou Damon e você deve ser Elena. – ele disse se sentando no sofá e rindo. – Bom até que não beija tão mal.

– VOCÊ NÃO SABE NADA DA VIDA DELA, ABSOLUTAMENTE NADA. E AGORA ELA SUMIU E VOCÊ ACHA QUE ELA SAIU PARA ESPAIRECER?

ME DEIXA EM PAZ, NÃO É SÓ POR QUE VOCÊ É MINHA TIA QUE PODE SE ACHAR MINHA MÃE!

– Katherine queria se livrar da Elena. – ele disse andando de um lado para o outro na sala.

– O que? – perguntei sem acreditar no que ele tinha acabado de falar.

– Eu avisei que você não sabia onde estava se metendo garota! – dizia até que tirou a mascara e eu reconheci o rosto assim que o fitei.

– VOCÊ!

P.O.V Katherine

– IDIOTA! – gritei com ódio. – PEGOU A GAROTA ERRADA!

– Na verdade minha doce Katherine. Peguei a certa. – aquele ser asqueroso dizia enquanto andava. É obvio como fui tão burra. – Você realmente foi burra. Não queria me livrar da sua irmã.

– Você quer se livrar de mim? Ótimo livre-se quero ver o que vai fazer em relação às pessoas que vão me procurar.

– Na verdade sua irmãzinha já está cuidando disto para mim. Com o seu sumiço ela vai assumir o seu lugar. – dizia enquanto acariciava meu rosto.

– Então o que está esperando para me matar? – perguntei desafiante.

– Nada. Apenas não quero lhe ver morta, não são minhas intenções. – sorriu. – Pelo menos não no momento. Por hora talvez devo lhe manter aqui como minha prisioneira.

– O QUE? – assim que gritei recebi outro tapa ainda mais forte que fez sentir um pequeno gosto de sangue em minha boca.

– SE GRITAR NOVAMENTE VAI SER PIOR!

– PIOR? VOCÊ ME PRENDEU! - eu gritava segurando as lagrimas. – TINHAMOS UM ACORDO EU PAGUEI VOCÊ!

O ser asqueroso deu seu sorriso irônico e pegou seu estilete e o pressionou contra meu rosto. Eu não sabia se sentia dor ou ódio. Apenas sentia meu sangue escorrer um pouco e as lagrimas de ódio saindo freneticamente. Minha única reação foi cuspir em seu rosto.

– Deveria aprender a não confiar tão fácil nas pessoas. – falava enquanto ia para trás de mim e desamarrava meus pulsos, ergueu-me contra seu peito e logo me jogou contra a parede. – É melhor você se comportar. Sabe esse seu machucado no rosto e os tapas? – se aproximou me fazendo tremer. – Eu posso fazer pior. – sussurrou e saiu trancando a porta me deixando novamente sozinha naquele lugar sombrio e asqueroso.

Assim que a porta se fechou, olhei meus pulsos que estavam avermelhados, passei meus dedos pelo corte em meu rosto e senti arder. Minhas lagrimas caiam freneticamente eu queria sair daquele lugar. Sei que o motivo pelo qual cheguei até aqui foi merecido, mas eu não merecia passar por isto, não mesmo. Vi a porta sendo aberta novamente por um garoto. De longe parecia ter a minha idade, ele segurava uma maleta e fechou a porta. Não estávamos no escuro graças à única luz que havia lá, que vinha de uma pequena lâmpada que por sinal era bastante potente. Ele se aproximou e se ajoelhou ao meu lado.

– Quem é você? – perguntei com certo receio na voz.

– Me chamo Kol. – ele disse pegando uma pequena gaze e colocando um liquido. Ele pressionou com cuidado sobre meu ferimento e gemi sentindo a dor. – Perdoe-me se lhe machuquei.

Ele até que era bonito, os cabelos loiros e a barba mal feita. Não pude ver seus olhos, pois ele estava usando óculos escuros. – não sei o por que. – Ele parecia doce e realmente preocupado, deveria ser medico ou algum capanga.

– Você é o que? – perguntei enquanto ele fazia um pequeno curativo em minha bochecha.

– Não sou medico se é isto que está pensando. Na verdade eu quem lhe trouxe para cá. – ele disse com indiferença. – Pense pelo menos eu lhe trouxe com delicadeza se fosse outra pessoa lhe jogaria aqui e amarraria bem mais forte seus pulsos. – ele disse pegando minhas mãos. – Estão vermelhos. Perdoe novamente.

– Por que está sendo bom comigo? – perguntei me afastando um pouco.

– Apenas sinto que por trás de uma menina fria, mimada, fútil e má. Acredito que exista um coração.

– Fria, mimada, fútil e má? – ergui a sobrancelha. – Não sou nada disto!

– Tentar matar a própria irmã gêmea apenas para ganhar todo o dinheiro de sua família. Não querer compartilhar o amor e o afeto de seus tios com a mesma, esconde-la para sempre em um caixão gelado fazendo seu corpo apodrecer como se ela fosse um nada? Realmente você não tem nada disto, pelo contrario é pior!

– Você acha mesmo que pode me julgar por minhas atitudes? – cruzei os braços. – Olhe para você, está em um lugar qualquer, é parceiro de alguém muito pior do que eu e bingo ia matar minha irmã também!

– Errada. Eu nunca matei ninguém, se estou aqui é por motivos pessoais, motivos dos qual você não deve meter esse seu dedo podre. – ele se levantou. – Amanha eu volto para trocar o curativo, divirta-se com os ratos!

P.O.V Elena.

Jenna ficou acordada esperando por Jeremy naquela noite. Vi que ele não voltaria e acabei pegando no sono. Acordei com alguém me sacudindo era um domingo e deveriam ser 10 horas da manha, abri lentamente meus olhos para ver quem me chamava e dei de cara com Jeremy me olhando. Pulei da cama de susto e ele riu.

– Relaxa maninha. Só vim avisar que o Damon está subindo. – ele disse saindo do quarto e quando estava na porta falou. – É melhor escovar os dentes, seu bafo está horrível.

Corri até a porta e a tranquei a porta e abri a primeira porta que vi. Deparei-me com um enorme closet cheio de sapatos e inúmeras roupas, saias, calças, vestidos, blusas. Havia de tudo um pouco. Ouvi batidas na porta e desesperei-me, não daria tempo de tomar um banho ou algo do tipo. Comecei a desarrumar o closet inteiro atrás de algo que me deixasse parecida com Katherine. Até que encontrei a roupa perfeita. Vesti-me (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=69193453&.locale=pt-br) e corri para o banheiro que ficava ainda dentro do quarto. Fiz um alto coque em meu cabelo enquanto colocava o sapato (que por sinal não existia um sapato se quer naquele closet sem salto) Peguei a primeira escova de dente que vi. Por mais que fosse nojento era necessário. Escovei rapidamente meus dentes e abri a porta ainda um pouco ofegante e tentando me equilibrar nos sapatos.

– E então pareço ela? – perguntei puxando Damon para dentro do quarto e trancando a porta. – Esses sapatos me incomodam. Preferia um tênis sapatilha, mas ela não tem nada e esta bota foi o sapato mais baixo que eu encontrei. Eu pareço um gigante, estou quase da sua altura. – ri e Damon se sentou em minha cama. – O que aconteceu?

– Elena. – ele respirou fundo. - Estou aqui para lhe pedir desculpas. – ele disse abaixando a cabeça. – Descontei em você a minha fúria. Eram tantos sentimentos juntos, raiva, culpa tristeza, medo.

– Medo de perdê-la. – disse sentado ao seu lado. – Está perdoado. – sorri.

– Eu preparei um discurso enquanto vinha para cá. Perdoe-me também por ter lhe acordado. Passei a noite em claro pensando no que lhe dizer. – ele suspirou. – Disse para Caroline que havia brigado com Katherine, no caso você e ela me deu conselhos sobre como me desculpar. – ele tirou as mãos das costas e segurava uma pequena tulipa e a colocou em minha orelha. – Sei que não é um buque ou algo parecido, mas é de coração. Acho que iria gostar de saber que era a flor favorita da mãe de Katherine, no caso sua mãe.

– Damon... – eu disse deixando rolarem algumas lagrimas.

– Ai meu deus você está chorando, por quê? Eu fiz tudo certo. Merda eu sabia que tinha que ter comprado um buque ai Damon seu idiota! – ele dizia se batendo.

– Ei. - eu disse virando seu rosto para o meu. – É lagrimas de alegria seu bobo. – disse lhe dando um beijo no rosto.

Comecem a ouvir http://www.youtube.com/watch?v=RxgUc03v4PA

Ele virou o rosto e nossos olhos se conectaram. Não parava de olhar seus olhos azuis eram viciantes. Ele foi se aproximando delicadamente de meus lábios até que os mesmos se conectaram. Sua boca estava quente e a minha meio molhada talvez pelas lagrimas ou o gloss. Ele pediu passagem com sua língua e eu dei e começamos uma dança com nossas línguas. Era um beijo calmo sem pressa, sem preocupações. Eu não sabia se era certo ou errado, se eram os dois juntos. Ele segurava em minha nuca com pouca força enquanto eu puxava levemente seus cabelos e fazia carinho ao mesmo tempo. Era um beijo doce e sem maldades estava perfeito. Perfeito até demais.

Lembrei-me de Katherine e lembrei que eu não poderia fazer isto com ela, alem de tudo ele a amava, não sentia nada por mim. Conhecíamos-nos a menos de uma semana. Isto estava errado completamente errado. O empurrei e levantei-me rapidamente da cama um pouco ofegante. Damon me olhava confuso.

– Não podemos Damon. – disse mordendo meus lábios. – Você ama Katherine. – suspirei. – E eu não sou a Katherine, você quer acreditar que eu sou, mas não sou. – olhei para baixo. – Somos amigos apenas isto.

Pausem a musica

– Elena, me perdoe. – ele se levantou e segurou minhas mãos. – Não lhe comparei nenhum segundo com ela acredite. Perdoe-me.

Antes que eu pudesse responder ouvi batidas fortes na porta e gritos ao lado de fora.

– KATHERINE ABRE ISSO LOGO! – era Rebekah. Vi Damon revirar os olhos e logo abri a porta. – Oh Aleluia. Olá senhor gato de olhos azuis, como vai? – ela disse lhe olhando com um olhar malicioso.

– Como vai senhorita “eu sou uma banana azul flutuante yeeees!”. – Damon disse me fazendo cair na gargalhada junto com ele e Rebekah ficar vermelha da cabeça aos pés.

– Babacas! Eu estava bêbada. – ela disse bufando. – O que estavam fazendo aqui dentro com a porta trancada? Trair o Stefan é feio fofa. – olhei para sua expressão e vi o que ela quis dizer.

– NÃO! – exclamei. – Eu e Damon somos apenas amigos nada mais. Apenas amigos só isto. Amigos e só não é Damon?

– Claro, amigos, como se fossemos irmãos. – ele disse me abraçando. – Agora eu tenho que ir. Tchau banana azul, até mais Elena. – ele disse me dando um beijo no rosto me fazendo respirar fundo. Logo depois ele já não estava mais dentro do quarto. Rebekah fechou a porta e se jogou em minha cama.

– Pode falar o que está acontecendo? – ela disse batendo na cama para que eu me sentasse ao seu lado.

– Nada demais ué. – deitei na cama. – Ele só veio aqui e me deu isto. – falei mostrando a flor.

– Que linda. – Rebekah falou com seus olhos brilhando.

– Sim... – suspirei. – É perfeita.

– Sabe Rebekah somos só amigos. Eu e o Damon não temos nada. Eu só estou aqui caidinha pensando o quanto ele deve ser bom de cama e o quanto ele é incrivelmente gostoso. – ela se deitou na cama e começou a suspirar. – Ai aquelas mãos me tocando, Rebekah eu já tive sonhos eróticos com ele e ai meu deus do céu como eu quero dar para esse homem...

– TA BOM TA BOM NOS BEIJAMOS PRONTO PODE PARAR DE FALAR E FAZER ESSAS COISAS. – Falei enquanto imitava os gestos que ela fazia.

– Eu sabia! – ela disse rindo. – Espera, vocês só se beijaram?

– Só. Por quê? – perguntei confusa.

– AI MEU DEUS SENHOR DEUS PAI. – ela subiu em minha cama. – KATHERINE ESTÁ VIRANDO UMA SANTA. SIM SENHOR AS PESSOAS TEM SALVAÇÃO.

– Rebekah! – falei a puxando pelo vestido. – Eu não daria para o Damon assim. E foi só um beijo, nunca mais vai acontecer nunca! Somos apenas amigos e pronto acabou!

– Bom desde que vocês não saiam por ai falando que são irmãos de consideração coisa e tal. Você sabe incesto é errado! – ela disse rindo e eu lhe empurrei.

– Cala a boca Rebekah!

– Admita Katherine! Qualquer mulher nesse mundo acharia Damon o homem perfeito. Eu daria para ele. – ela disse rindo. – Mas o meu novo alvo é o seu amiguinho. – ela disse pulando em cima de mim. – Loiros me atraem e Matt não é de se jogar fora!

– Só cuidado para ele não lhe considerar “amiga” ou “irmã de consideração” sabe incesto é errado. – disse rindo.

– Mas é sexy! – ela disse me fazendo arregalar os olhos. – É brincadeira Katherine. Não é mais sexy que um ménage, mas é sexy.

– BABACA! – disse a empurrando novamente da cama e rindo.

P.O.V Damon.

Por que a beijei? Era tão estranho, mas ela era tão diferente de Katherine. Doce, gentil, sentimental, sensível, parecia um anjo. Mas o meu coração ainda pertencia a Katherine. Sim o que estou sentindo por Elena é apenas por culpa da semelhança entre as duas e nada mais. Eu amo Katherine apenas e ninguém mais somente a Katherine. Eu não sabia com quem conversar então peguei meu celular e liguei para a única pessoa que poderia tentar me ajudar.

– Fala cara. Conseguiu achar a Elena? – perguntou Matt ao outro lado da linha.

– Achei e é sobre ela que quero conversar. Encontre-me no gril.

P.O.V Katherine.

Estava com tédio, raiva, fome. Queria saber o que realmente eles queriam de mim aqui dentro. Se não era me matar era me torturar, ou me manter presa até minha irmãzinha tomar conta de tudo que é meu? A porta foi aberta por ele Kol. Ele estava com uma bandeja em suas mãos e a entregou a mim. Tinha um sanduiche, mas minha fome era tanta que nem parei para ver do que era simplesmente abocanhei rapidamente.

- Calma. – ele disse rindo. – Não vai sair daí.

- Estou com fome! – falei friamente.

- Está com raiva de mim? – ele perguntou pasmo. – Eu não fiz nada contra você. – coloquei meu sanduiche de lado e me aproximei dele.

- Está do lado das pessoas que fizeram algo contra mim. – ele me prendeu contra a parede.

- Agradeça por ser eu quem está trazendo isto e não outra pessoa! – ele exclamava com raiva.

- Mande outra pessoa então! – falei enquanto ele apertava meus braços. – Não preciso da sua piedade!

- Piedade? – ele começou a rir. – Não estou com pena de você. Eu nem deveria estar aqui, deveria deixa-la passar fome.

- Então por que não deixa?

- Eu não sei está bom? – ele aumentou um pouco o tom de voz. – Eu já lhe conheço há três anos. Vi o acidente de seus pais, o enterro, sua festa surpresa quando completou 16 anos. Seu presente dos 17. Mandaram-me vigiar você, eu descobri que havia encontrado sua irmã e não disse nada a ninguém para lhe proteger.

- Kol do que está falando? – perguntei sem entender absolutamente nada. – Por que tinha que me vigiar?

- Era preciso para eles manterem o segredo seguro. – ele suspirou. – Ninguém pode saber sobre Elena. Na verdade podem, mas só saberão no momento correto. Por isso não podíamos mata-la precisamos dela viva para umas coisas.

- Coisas? – perguntei. – Espera você estava me observando durante três anos esperando que eu achasse Elena? Por que precisam dela viva?

- Está fazendo as perguntas erradas na hora errada. Kol saia daqui! – disse aquela pessoa entrando no cômodo escuro com seu sorriso nojento.

- Desculpe não disse nada demais. – Kol parecia assustado.

- Sabe qual a sua fraqueza Kol? – sorriu. – Amar. Mas não lhe matarei, você é útil demais para mim. Agora SAIA! Meu assunto é com a bonitinha que cisma em perguntar demais.

- O que vai fazer com ela? – ele perguntou ao ver minha expressão aflita.

- SAIA AGORA!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentários?
E mais uma vez perguntas sobre a fic no site http://ask.fm/BetweenLies