Anteriormente em “Between Lies“

- Sou Damon e você deve ser Elena. – ele disse se sentando no sofá e rindo. – Bom até que não beija tão mal.

                - Sabe no que está entrando Katherine?

                - É claro que sei. Ela vai para casa de um amigo meu Matt é o nome dele. – suspirei. – Assim que estiver tudo certo ela é toda sua!

- Elena, Katherine sumiu. – ele disse com as mãos em seu rosto e os cotovelos apoiados nos joelhos.

- O que? – perguntei assustada. – M-Mas como?

- Eu não sei, ela não foi para a festa, não voltou para casa. – ele se levantou. – Ela não está comigo, não estava com o Matt. – ele falava enquanto aumentava o tom de voz. – ELA NÃO ESTAVA COM NINGUEM NAQUELA PORRA!

- Katherine queria se livrar da Elena. – ele disse andando de um lado para o outro na sala.

- O que? – perguntei sem acreditar no que ele tinha acabado de falar.

Por Matt:

- Katherine queria se livrar da Elena! – ele respirou fundo e foi em direção à cozinha se sentando em uma cadeira. – Ontem à noite eu fui a casa dela, entrei pela janela como sempre entro. Katherine estava no banho e eu vi uma mensagem que ela tinha recebido de um numero desconhecido.

- O que essa mensagem dizia? – perguntei um pouco baixo e olhando para os lados me certificando de que Elena não estava por perto.

- Eu não entendi direito. Só sei que falava que o serviço seria feito hoje à noite, mas que essa pessoa queria o dinheiro primeiro. – ele suspirou. - Será que Katherine seria capas de tentar matar a própria irmã?

- A cada dia que passa, eu não espero mais nada dela Damon. – disse querendo não acreditar em nada daquilo.

P.O.V Elena

Depois da briga com Damon eu acabei dormindo ao lado de Rebekah na cama de Matt. Sim Damon havia sido grosso e rude comigo, mas eu não queria parecer fraca, mesmo que ele ainda estivesse lá iria falar com ele como se nada tivesse acontecido. Senti a claridade penetrando meus olhos e meu braço ser brutalmente balançado até que abri lentamente os olhos.

- Katherine cacete! - me sacudia a loira que parecia a Barbie.

- Não sou a Katherine porra! – falei levantando da cama irritada e logo botei as mãos na cabeça ao perceber que havia falado merda.

- Ah claro você é a Rebekah e eu sou a Katherine. Fala serio, não temos mais cinco anos para trocarmos de lugar! – ela disse rindo. – Agora me explica o que estamos fazendo na cama do Matt? – ela dizia enquanto íamos para a sala e logo parou me parando junto pelo ombro. – Espera, eu você e o Matt a gente...?

- O que? – perguntei sem entender nada.

- CACETE EU TRANSEI COM VOCÊ E O MATT AO MESMO TEMPO. OLHA AMIGA EU GOSTO DE VOCÊ, MAS NÃO DESSE JEITO CARA AI MEU DEUS.

Comecei a rir descontroladamente ao vê-la andando pelos cantos falando milhares de coisas, se chamando de imbecil prometendo para si mesma que nunca mais ia beber. Mandando-me parar de rir a cada dois segundos e tudo sem nem ao menos parar para respirar um segundo se quer. Até que ela deu de cara com Matt e foi ai que comecei a rir ainda mais.

- SEU TARADO NOJENTO ASQUEROSO! – ela batia em seu peito. – VOCÊ SE APROVEITOU DA MINHA INGENUIDADE, DA MINHA INGENUIDADE E VOCÊ AHHH! – ela batia freneticamente em seu peito e eu não conseguia fazer mais nada se não rir.

- EI CACETE EU NÃO TIREI SUA VIRGINDADE NÃO! – Parei de rir em segundos e olhei para Rebekah estava ofegante e para Matt que passava as mais pelos cabelos claros e revirava seus olhos. – É quero dizer... Eu não transei com você, ou melhor, com vocês. – Ele disse apontando para mim também. – Mas se vocês quiserem, ai é com vocês sabe.

- Babaca. – gritei lhe tacando uma almofada e Rebekah lhe deu outro tapa nas costas.

- Eu adoro garotas selvagens. – ele disse fitando Rebekah enquanto mordia os lábios. Há vi ficando vermelha da cabeça aos pés. – Apesar de você ser mais legal bêbada! – ele disse se sentando ao meu lado. – O que foi loirinha, vai ficar ai me olhando?

- Damon foi embora? – perguntei e Matt afirmou com a cabeça.

- Damon? – perguntou Rebekah se sentando ao meu lado. – O gostosão cheio de não me toques?

- É... – respondi. – Ou melhor, acho que é.

- O que quer com o senhor olhos azuis? – ela perguntou tirando o café que Matt estava tomando de suas mãos e o bebendo.

- Nada. – respondi com indiferença.

- E vem cá que roupa é essa? – ela perguntou olhando para meu moletom cinza, na verdade era de Derek que eu havia pegado e nunca mais devolvido.

- É minha ela estava com frio ontem à noite. – disse Matt rápido sem eu entender muito bem o por que. – Katherine posso falar um segundo com você?  - olhei confusa. – É algo que o Stefan fez. – assim que ele terminou de falar saiu me puxando até a cozinha.

- Primeiro por que me chamou de Katherine, segundo por que mentiu sobre o casaco e terceiro o que está acontecendo? – perguntei tentando entender alguma coisa.

- Você vai ter que fingir ser a Katherine, se não vão achar que você a matou! – ele disse rápido demais e eu simplesmente arregalei os olhos.

- Espera, espera, espera. Repete para ver se eu entendi! – respirei fundo. – Eu vou ter que fingir ser a minha irmã por quê?

- Katherine sumiu Elena. Até a encontrarmos, você vai ter que ser ela, sabe Rebekah já te viu e se você sumir do nada vão achar estranho e você não tem para onde ir... – ele disse passando as mãos pelos cabelos. – Vai ser fácil.

- Matt eu não sei ser a Katherine! Ela é diferente de mim. Você viu, ela é toda glamorosa e eu não sei nem o que é um Armani direito, eu sou uma sem sal uma ninguém. – me sentei. – Matt eu nunca vou conseguir ser igual a ela. – abaixei a cabeça e ele se abaixou e levantou meu rosto.

- Se quer saber. Eu prefiro a Elena a Katherine. – ele disse sorrindo e dando um beijo em meu rosto. – Você não precisa ser ela. Seja você mesma Katherine vira e mexe mudava de humor, se Rebekah não notou ninguém mais nota!

- Está bem. Mas se tudo der errado, você vai estar do meu lado não vai? – perguntei lhe olhando nos olhos.

- A partir eu e você somos uma dupla. Se tudo der errado, fugimos a procura de Katherine está bem? – ele disse fazendo carinho em meu rosto e afirmei com a cabeça.

- E se ela nunca mais voltar? – perguntei aflita e segurando o choro.

- Não vamos pensar nisto agora está bem? – afirmei com a cabeça e respirei fundo.

P.O.V Damon.

Eu estava na casa de Caroline ajudando-a arrumar a bagunça de sua festa. Mas eu não parava de pensar em Elena. O jeito que ela me olhava assustada, os olhos tão verdadeiros e demonstrando tristeza e o medo. Sim medo e era medo de mim. Senti-me mal ao pensar que estava magoando aquela garota tão frágil e que ao mesmo tempo parecia ser totalmente forte. Eu precisava me desculpar, necessitava.

- Seu pensamento anda muito longe ultimamente! – disse Caroline enquanto jogava copos em um enorme saco de lixo. – Está apaixonado?

- Sabe que essas coisas não são para mim Carol. – afirmei pegando meu celular e mandando uma mensagem para Matt.

Mensagem: Elena está ai? Se estiver avise que precisamos conversar!

- Bom não são o que dizem seus olhos. – ela disse se sentando sobre o balcão da cozinha. – Sabe eu percebo quando uma pessoa está apaixonada ou não. Seu olhar vive perdido, seus olhos brilhando, seu coração bate forte e não preciso estar perto de você para saber, você passa a mão nos cabelos freneticamente, nega para si mesmo. Isto acontece sempre que vê a Katherine.

A olhei confuso, e ela ergueu as sobrancelhas.

- Damon, eu lhe conheço a minha vida inteira. Não sou burra também, mas eu não quero que você se machuque. – ela disse me olhando. – Katherine não é uma boa pessoa.

- Eu sei, mas não escolhemos o amor não é você que sempre diz isto?

- Sim, mas neste caso, é necessário! – ela suspirou. – O amor nos escolhe, nos apaixonamos pela pessoa e continuamos apaixonados por ela por que queremos. Muitas vezes amar alguém mesmo que sofrendo é melhor do que não amar talvez o amor seja algo que foi criado apenas para preencher nossos corações de um vazio. O amor por nossos pais é um amor, porem é um amor que não enche nosso coração totalmente. – ela suspirou. – O amor por nossos pais vem desde que somos pequenos e preenche nosso coração inteiro, porem quando crescemos e amadurecemos parece que existe um espaço vago aqui dentro. Então nosso coração escolhe alguém para preenchê-lo, mesmo você não querendo ele escolhe. Agora cabe a você decidir se quer continuar deixando este espaço cheio por alguém que nunca irá lhe amar, ou se quer lutar contra isto até empurrar este sentimento para fora de você e preenche-lo com alguém que realmente sinta o mesmo.

- Isto foi confuso, mas eu acho que ajudou. – eu disse a fazendo rir.

- Ai Damon, um dia você vai entender o que eu quis dizer! – ela sorriu.

P.O.V Elena.

Depois que sai da casa de Matt e ouvir varias perguntas de Rebekah sobre onde estava minha roupa e bla bla bla, chegamos ao que parecia ser a minha casa e era perfeita (http://www.mondogossip.com/wp-content/uploads/2012/05/casa-vampire-diaries.jpg) respirei fundo e me despedi de Rebekah que falou que voltava mais tarde. Peguei a chave reserva que Matt falou que sempre ficava em baixo do tapete e abri a porta com cuidado e assim que entro ouço gritos, vindo do andar de cima.

- ME DEIXA EM PAZ, NÃO É SÓ POR QUE VOCÊ É MINHA TIA QUE PODE SE ACHAR MINHA MÃE! – Disse um garoto, bastante atraente de cabelos negros e corpo musculoso. Seus olhos estavam vermelhos porem não parecia de quem havia chorado e sim de quem estava altamente chapado. – Olha só quem chegou se não é minha irmãzinha. Deu pra quem por que pro Stefan que não foi. – ele dizia rindo. Até que foi puxado pelo braço por uma mulher ruiva linda e jovem. Se eu não tivesse ouvido a palavra “tia” poderia jurar que ela era sua namorada.

- OLHA AQUI GAROTO, EU NÃO SOU SUA MÃE! MAS EU ME IMPORTO COM VOCÊ E SE VOCÊ NÃO ESTÁ NEM AI PARA ISTO ENTÃO SAIA POR ESTA PORTA, MAS TAMBÉM NÃO VOLTE OUVIU? – ela gritava e logo depois o empurrou para longe.

- O que está acontecendo aqui? – perguntei confusa e sem saber quem apoiar.

- A nossa titia, não aceita que a gente chegue tarde. Não vai brigar com a Kath não titia? – ele dizia ainda rindo.

- O problema é que seu irmão chegou aqui drogado novamente. – ela dizia ao se sentar na escada e colocar as mãos no rosto.

- Eu não nasci para isto! – ele disse saindo e batendo a porta e só vi a mulher ruiva chorar. Sentei ao seu lado na escada e a abracei, eu na sabia o que fazer foi a minha única atitude sensata.

- Eu não sei mais o que fazer Katherine. Alaric está certo eu me preocupo demais, mas é por que eu amo vocês. – ela chorava.

Agora eu lembrava quando Katherine me contava sobre sua família complicada. O irmão Jeremy que começou a se drogar após a morte dos pais, a tia que não sabia o que fazer e nem quando fazer e seu namorado que segundo Katherine era um mala sem alça, mas segundo Matt era uma pessoa maravilhosa.

- Eu vou conversar com ele está bem? – disse enquanto ela chorava em meu ombro, respirei fundo e apenas pensei que estava para viver algo que talvez eu não estivesse preparada, algo que eu talvez não pudesse me sair bem ou talvez sim.

P.O.V Katherine.

Acordei fraca. Não sentia muito bem minhas pernas. Tentei mover minhas mãos e elas estavam amarradas, meus pés igualmente. Tossi e observei o lugar onde eu estava. Era escuro, sombrio, não havia janelas. Desesperei-me. A noite passada era como um borrão, senti lagrimas vindo e gritei.

- SOCORRO, TEM ALGUEM AI? SOCORO! – eu exclamava até que a porta foi aberta por alguém mascarado esta pessoa se aproximou e deu um tapa forte em meu rosto. Senti a ardência e as lagrimas rolarem com mais frequência. Recebi outro tapa ainda mais forte e ouvi sua risada.

- Eu avisei que você não sabia onde estava se metendo garota! – dizia até que tirou a mascara e eu reconheci o rosto assim que o fitei.

- VOCÊ!