Eu Sempre Serei Sua... escrita por Duda


Capítulo 16
Capítulo 16 -Meninos VS Meninas!A vitória é nossa!


Notas iniciais do capítulo

Oi!
Novo capitulo! Bem grande!
Boa leitura amores!!



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_ Já viram que horas são? Qual a razão desse atraso?

_ É que o despertador não tocou e… - Diogo falou nervoso.

_ O despertador não tocou pra os dois?

_ Mais ó menos né! Como você deve imaginar a gente não vai por dois despertadores gritando logo de manhã! A gente põe um e hoje ele não deu sinal de que estava na hora de largar o travesseiro.

_ Tá bom. Não estou pra ouvir mais nada. Se sentem que tenho um anuncio pra fazer á turma. – Felizmente era a bacana da professora de filosofia e ainda se riu com a nossa atrapalhação.

Procurei um lugar livre e me sentei nele enquanto Diogo ocupou o seu, no fundo da sala ao lado do Tomás e com vista pela janela.

Quando a professora falou em anuncio toda a turma começou falando para o lado tentando discutir o que seria o anuncio que ela tinha pra falar.

_ Muito bem. Gente! Todo o mundo olhando pra cá. Chega de tanto barulho! – ela levantou as mãos no ar e num tom de voz mais alto que o nosso, se bem que não berrou, pediu silêncio.

_ Que anuncio é esse? Fale logo! Tá deixando a gente curiosa. Boate demasiado nisso! – muitas vozes se ouviram ao mesmo tempo.

_ O anuncio que eu tenho a fazer é que….- Tomás começou batendo na mesa, provocando um som de fundo e dando um certo suspense ao momento. – Têm prova a minha disciplina semana que vem!

Toda a turma torceu o nariz e começou fazendo ainda mais barulho.

_ Mais já? A gente ainda mal começou o ano! – Diogo falou.

_ Calma. Se vocês ao menos me deixassem falar e terminar. – o silêncio voltou. – A prova que eu quero fazer pra vocês é uma prova especial!

_ Não me diga que invés de ter 10 questões vai ter vinte? – Alguém falou fazendo a turma rir.

_ Que engraçadinho, né! Mais eu estou falando bem sério. A prova que tenho pra vocês por incrível que pareça não vai precisar de folha nem caneta.

_ Então? Vai precisar de computador? È porque se é assim você vai ter que botar internet nisso! – outro alguém falou, fazendo a professora cair na risada com a gente.

_ Não também não vai precisar de nada de informática. Apenas vai precisar de vocês mesmos, de vossas memórias, de vossa sinceridade e de vossa boca pra falar.

_ Você está pedindo pra gente fazer um diário oral, quando falou nisso de memórias?

_ Exatamente! Muito bem Tomás num é que você abriu o jogo pra mim!

_ Um diário! Isso não é coisa de garota? – um garoto que eu nem dei conta quem era falou.

_ Porque é que é coisa de garota? Porque é que um garoto não pode escrever num diário também? – a professora se fez de interessada.

_ Porque macho é macho! È como tem coisas que garoto pode e garota não!– Diogo falou!

_ Ai tem? Me dê um exemplo.

_ Por exemplo pegar geral!

_ E porque garota não pode pegar geral?

_ Porque fica mal falada!

_ Fica mal falada? Mais como?

_ É considerada uma vadia!

_ Ok. Então deixa ver se eu intendi. Se uma garota pegar geral é vadia, mais se um garoto pegar geral é macho! É isso? – ela se sentou numa mesa na nossa frente.

_ Sim. Basicamente é isso!

_ Mais porquê essa filosofia? E o que é isso de pegar geral?

_ Pegar geral é…, deixa ver se eu consigo arranjar um jeito meio que educado pra falar isso pra você… - Felipe falou. Felipe era amigo de Diogo e pertencia ao time de futebol.

_ Não! Não quero jeito educado. Quero que você fale pra mim, com suas palavras, o que é pegar geral! Esqueça as palavras caras e que magoam e seja você mesmo. Não seja forçado a ser politicamente correto por minha causa.

_ Pegar geral é engatar uma garota, encantar ela e transar com ela!

_ Só isso. E depois o que acontece á garota?

_ Aí a gente deita fora!

_ E depois? Faz de conta que nada aconteceu?

_ Não aí a gente pega outra, e volta a repetir o ciclo!

_ A quer dizer que isso que vocês, garotos, fazem é um ciclo!

_ Sim.

_ Mais e porque garota não pode fazer esse ciclo com vocês?

_ Pô, professora, porque garota nasceu pra ser pegada e não pra pegar!

_ Meninas! Agora me volto pra vocês ! Quem concorda com o que eles estão falando? – olhamos umas para as outras e ninguém falava nem erguia o braço. – Então porque ninguém concorda, vá me contem!

_ Eles falam desse jeito e nos consideram umas vadias, apenas se esquecem que a gente aprendeu a pegar geral com eles!

_ Sim. Liz tem razão. Isso foi apenas uma filosofia idiota que eles arranjaram para se considerarem machos! – Barbara falou. Barbara apesar de ser uma seguidora da Liz tinha vezes que se desligava dela e uma dessas vezes era na aula de filosofia.

_ Considerarem machos? Quer dizer que vocês estão dizendo que eles não são machos?

_ Eles são uns bananas isso sim. – Sílvia, a garota que eu conheci quando á Rita falou.

_ Uns bananas? Conte pra mim, o que é ser um banana.

_ Eles só têm uma pequena diferença da banana, é que com o tempo ela fica madura já eles ficam verdes pro resto da vida!

_ Muito boa sua observação!

_ Você concorda com ela professora? – Felipe perguntou.

_ Não eu aqui não concordo nem com o que vocês falam nem com o que elas falam eu apenas estou aqui para vocês me ensinarem e me explicarem todas essas diferenças e condições que homem pode e mulher não. O que eu estava querendo dizer é que Sílvia me deu uma ideia, tá bom? – toda a turma assentiu enquanto a professora humedecia os lábios se preparando pra continuar. – Primeiro vocês meninas. Me falem como os homens e garotos são! Façam comparações, observações,… Me expliquem por palavras vossas o que eles são! Além de bananas né. Esse já foi dito e já está fora da vossa lista.

_ Homem é como macarrão: quanto mais esquenta, mais gruda. Nunca perdem uma oportunidade para colarem na gente! É impressionante! – Rita falou lançando um olhar a Tomás.

_ Vai dizer que vocês não gostam! – Respondeu David.

_ Calma. Vocês vão ter a vossa revanche depois. Deixem elas se expressarem em primeiro! – a professora falou neutralizando o lance.

_ Garoto não é todo igual! Um é pior que outro!

_ Homem é como cachorro, quanto mais trela damos pra ele mais longe ele quer ir, se esquece apenas é que a dona tem vezes que tem que pegar ele no colo!

_O homem é um ser tão dependente, que até pra ser corno precisa da mulher.

_ Homem não se mentaliza que é apenas um rascunho, mulher por sua vez é a perfeição. Deus quando os criou, pensou quando olhou pro homem, que podia fazer alguma coisa bem, melhor e aí criou a mulher!

– Homem é que nem pão de forma: chato, quadrado, casca-grossa, fácil de dobrar e miolo mole. – Me virei pra trás em direção de Diogo e joguei as palavras na cara dele, mais de zoação claro. Falei fazendo todas as garotas rirem e falaram “concordo”, já eles riram mais de ironia e se fazendo de desentendidos com as bocas.

_ Alguém tem mais alguma coisa a falar, meninas? Aproveitem agora ou se calem pra sempre. – ninguém mais se pronunciou. – Muito bem, tal como elas falaram agora é a vossa vez meninos de falarem pra elas o que as garotas são. Estejam á vontade!

_ Ex-namorada é igual a fast-food: a gente sabe que não deve, mas acaba comendo de vez em quando. – David falou.

_ Mulheres são como moedas: ou são caras ou são coroas.

_ Mulher é tão estupida que nem intende que a gente as ama tanto que prefere usar as outras para não gastar elas. – Tomás falou.

_ Mulher é que nem embrulho, por fora aparenta uma coisa, mais por dentro…- Filipe falou.

_ Mulher é igual a ar condicionado, gasta muito, mas de vez em quando vale a pena ligar. – o garoto novo falou e impressionou a turma.

Por fim e para finalizar as acusações Diogo falou em direção a mim:

_ Mulher é igual matemática, complicada, chata e que ninguém entende, nem mesmo com solução!

_ Alguém se quer pronunciar mais. Não! Legal. Chegou a minha vez! Sabem o que acho que vocês garotos não conseguem viver sem uma garota e vocês garotas também não conseguem viver sem garotos! E por muito que falem que ser macho é ser pegador, na realidade e mais que ninguém vocÊs sabem perfeitamente e apesar de não o falarem para mantar a reputação.Vocês, garotos só se consideram machos, quando sabem que uma garota confiou em vocês e foram vocês, e só vocês os primeiros a tocar nela, e mais, os primeiros a ouvirem de sua boca “ Eu sou sua, toda sua…”.

Acho que toda a turma interiorizou aquilo que a professora falou e isso deu pra notar no silêncio que se instalou depois dela falar.

_ Bem gente a aula está terminando e eu quero explicar pra vocês o que quero que façam nesse caderninho, aqui ó.- ela mostrou um livro com capa preta, com as folhas totalmente limpas e sem nada escrito. – Então o que se sucede é o seguinte. Tenho certeza que todos vocês dentro dessa sala têm lembranças. Boas e ruins. Lembranças que nunca mais vão esquecer por terem uma carga emocional muito grande pra vocês. E eu quero que vocês me escrevam essas lembranças, esses pensamentos, um trecho da vossa vida,… Qualquer coisa relacionada com vocês, nesse caderno que na semana que vem que quero ver sem uma única pagina em branco. Quero que o passem entre vocês e quero que façam um diário da vida dessa turma, que quem sabe para a semana que vem a gente pode analisar e reorganizar a ordem e formar um livro, com a vossa história! Não precisam de se identificar, nem de assinar, os textos podem ser anónimos e a pessoa a quem vocês entregarem o caderninho pode ler o que vocês escreveram. Para não pensarem que o primeiro a escrever se vai dar mal por ser o primeiro a deixar sua marca e não vai ter a oportunidade de ler o que escreveram eu sugiro que a ultima pessoa a escrever entregue pra mim o diário e depois eu antes de ler entregarei pra o primeiro a escrever para dar uma olhada.

_ E quem vai ser o primeiro professora? – Liz perguntou.

_ Decidam entre vocês!

_ Mas, ó! Você não falou que a gente não ia precisar nem de folha nem de caneta?

_ E não, Tomás. Eu dou a folha e a caneta!

Toda a turma caiu na risada e depois o sinal acabou por tocar. E o primeiro a escrever foi alguém senão eu pois não me animei a ir buscar o caderninho, me animei antes a me dirigir até á porta.

Quando estava a sair e no meio de tanta confusão esbarrei com o novo garoto e tudo o que ele segurava acabou por cair no chão.

_ Desculpe eu não vi você! – eu falei já apanhando o que se espalhou pelo chão.

_ Não tem problema eu também não vi você! – ele se abaixou pra me ajudar.

_ não sei onde estava com a cabeça!

_ Com olhos, quer você dizer! – ri e me levantei.

_ Muito obrigado.

_ Obrigado nada! Eu que causei tudo isso!

_ Vá eu vou indo, … - ele tentou falar meu nome mais não conseguiu.- Qual é seu nome mesmo?

_ Sophia.

_ Eu vou indo Sophia. A gente se vê por aí!

_ Desculpe, outra vez... Qual é seu nome mesmo?

_ Guilherme. – ele falou já se perdendo no meio da multidão.

Diogo, Tomás e Rita por fim saíram da sala e vieram ao meu encontro. Nos dirigimos para o bar que ficava na sala de convívio, afinal só íamos ter a proxima aula depois de um intervalo de 1 hora e meia…



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Notas finais do capítulo

E quem curtiu? De que lado estão? Meninos ou meninas?
E Guilherme? O que acharam dele?
Deixem reviews!! Fico esperando!
Beijão e capitulo novo só amanhã!!
=D