Eu Sempre Serei Sua... escrita por Duda


Capítulo 14
Capítulo 14 - Eu acho que estou tendo visões!


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!!
Novo capitulo fresquinho!!
Boa leitura!



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Acordei com alguém distribuindo beijos em minha bochecha. Me virei ligeiramente para ver quem era o autor de tanto carinho logo pela manhã, que estava atrás de mim.

Diogo estava debruçado sobre mim, de pé com as mãos apoiadas na cama e com a camisa desabotoada, que deixava seu peito completamente exposto para meu angulo de visão.

_ Bom dia, pequena! – ele me deu mais um beijo, mais dessa vez na testa.

Me virei por completo para ele e me deslocalizei de imediato. Estava  em uma cama diferente da minha ou era impressão. O estranho era que pela primeira vez eu não tinha ouvido a cama gemer, quando me mexi nela. Levantei a cabeça e olhei em volta. Na verdade eu estava numa cama que não era a minha. Pois a minha estava justamente á minha frente. Passei a mão pelos olhos.

_ Dormiu bem?

_ Melhor do que naquela cama!

_ Tudo o que é meu é muito melhor! – ele se aproximou de mim se gabando. Quer dizer, de meu rosto com a intenção de chegar mais perto de minha boca.

_ Convencido! – falei quando ele finalmente juntou nossos lábios. Os juntamos rápido e eu os larguei ainda mais rápido!

_ Que horas são? – falei em pânico.

_ Relaxa eu acordei você um tempinho antes das aulas começarem. E se, se despachar e deixar essa cama talvez ainda tenhamos tempo para tomar o café da manhã juntos!

_ Isso aqui tá tão bom! Ninguém se importa se eu ficar dormindo mais um pouco!

_ Eu importo!

_ Importa? – perguntei.

_ Importo. Pois se você fica eu também fico!

_ Não. Você faltou ontem á tarde e…

_ Ah! Você também!

_ E ainda se lembra porquê? Ou os efeitos secundários da medicação fizeram você sofrer se amnésia? Eu fiquei tomando conta da bela adormecida!

_ E vai me dizer que não valeu a pena? Eu tenho a dizer pra você que nunca gostei tanto de ficar doente como  ontem!

_  Caraca, Ele acordou muito engraçadinho hoje, hein!

_ Depois de ter passado uma noite dos anjos ao seu lado, me chutando e pontapeando o tempo todo, mas ao mesmo tempo com a sua cabeça pousada em meu peito e passando seus braços em meu abdómen.

Fiz beicinho quando ele começou falando que eu o chutei, mas depois mudei o beicinho para um sorriso.

_ Vá agora se levante e vá pro banheiro! Tem um dia lindo e maravilhoso esperando uma garota linda e maravilhosa como você!

_ Pra você um dia lindo e maravilhoso é um dia cheio de aula? – ele me ajudou a levantar quando acabou de apertar os botões da camisa.

Depois me empurrou até ao banheiro e quando estava prestes a largar minha mão eu não deixei e o puxei pra mim, o fazendo dar uma volta de 180 graus.

Encaixei minha boca na sua e agarrei seu pescoço com a mão que tinha livre visto que a outra prendia firme a mão de Diogo.

Depois de minha cabeça andar umas quantas vezes da direita para a esquerda de seu nariz a gente lá se desgrudou.

_ Owou! Que foi isso? – Diogo perguntou ainda com sua mão em meu rosto.

_ Minha forma de dar bom dia pra você! – ele tinha a boca vermelha e os lábios inchados. Pudera, o tempo que a gente esteve colado um no outro e  explorando a boca um do outro, ou melhor chamado de beijando um ao outro.

Depois de a pequena pausa pra tomarmos ar e recuperarmos o folego, Diogo, dessa vez tomando a atitude me beijou e me foi dirigindo até á cama, onde antes eu estava deitada e me jogou lá. Depois se pôs em cima de mim em quatro.

Enterrou suas mãos no meio dos lençóis e depois me olhou. Eu também o encarei, E quando finalmente apreciou tudo o que tinha a apreciar voltou a unir nossos lábios.

Se foi levantando, obrigando meu corpo a se levantar também para não desgrudar de sua boca e quebrar o que nos unia. Quando ele finalmente se pôs de pé eu fiquei sentada na cama com cara de boba. Esperando uma boa justificação pra ele ter feito o que fez.

_ Banheiro! – ele falou erguendo o cenho e com ar de zombateiro e de autoridade.

_ Ah. Você é… - não havia palavra pra o definir.

_ Eu sou doido por meu café da manhã e estou morrendo de fome. Quanto mais demorar mais fome eu vou ganhar e mais você vai ter que me aturar.

Fiz uma cara feia pra ele, o ameaçando e depois batendo meu ombro com o seu, o empurrando para o lado, abrindo caminho até ao banheiro. Que mal entrei bati aporta com força.

ME vesti e depois acompanhei a Cinderela com complexos de príncipe até a cantina. Não queria que o seu café da manhã digno de reis, fosse mal apreciado.

_ Porque eu sinto que todo o mundo me está olhando? – eu perguntei assim que sentamos numa mesa, daquele refeitório com poucos lugares livres.

_ È impressão!

_ O que é aquilo? – ouvi o que Diogo falou e percorri aquele local com os olhos examinando todos os cantos e encontrando uma coisa um tanto anormal. – ouviu o que eu falei?

_ O quê?

_ Olhe pra lá! – indiquei com o dedo para onde estava olhando e Diogo achou o anormal.

Rita e Tomás se dirigiam pra gente conversando todos animados, como se fossem amigos de á anos.

_ Bom dia, gente! Eu não falei pra você que o que é vivo sempre a aparece? – Tomás falou pra Rita.

_ Onde vocês andaram a tarde de ontem toda?

_Estivemos os dois no… - chutei a perna de Diogo debaixo da mesa impedindo ele de falar o resto.

_ A gente esteva no ginásio. Fazendo exercício físico! – não queria que ele falasse para as duas aves raras que faziam parede na nossa frente, pois sabia que eles iam começar com piadinhas e gracinhas e eu não estava pra os ouvir.

Rita sentou ao meu lado e Tomás á minha frente, ao lado de Diogo.

Estávamos tomando nosso café da manhã quando, eu vejo uma miragem. E o pior é que a figura humana que se erguia na minha frente parecia sem bem real. Comecei batendo no braço de Rita e diminuindo meu movimento da boca que no momento mastigava qualquer coisa.

_ Oh, meu deus do Céu. Será que aquilo é uma miragem!

_ Você tá bem? – Diogo perguntou, preocupado.

_ Sim. Tá com uma cara! – Rita falou! Apontei para o garoto que entrava no bar e ela também ficou sem jeito e de boca e queixo caído.

_ Eu acho que estou tendo visões! – falei. Acompanhando cada movimento dele.

_ Ui, E não á a única!...

_ Que raio vocês as duas têm? – Diogo virou para trás e procurou o ponto que fixava nossa atenção.

_ Hey, quem é aquele cara , Tomás? –Diogo bateu no peito de Tomás olhando também o que o garoto fazia.

_ Quem ele é não sei, mais não estou gostando nada do efeito que ele está fazendo nessa cantina!

_ Bote dois nisso! – Diogo falou. – E vocês vão babar? Se não fecharem a boca vai acabar por entrar mosca.

_ Amiga? O Que é aquilo? Um avião? Um pássaro?

_ Não acho que é mesmo um novo gato, que ingressou no colégio! – apesar de não estarmos olhando uma pra outra sabíamos que as perguntas e as respostas se dirigiam pra nós.

_ E que gato, hein! Assim eu passo mal gente! – Rita falou levando a mão no peito.

Ouvi um grande rebuliço seguido de um barulhão e me desviei da miragem propriamente vista.

_ Onde vai? – Diogo estava pegando sua mochila.

_ Pra aula! Cansei de estar assistindo a todo esse showzinho de quinta. Por causa de um novo garoto.

_ Mais espera eu vou , quer dizer nós vamos com você!

_ E você Tomás onde vai? – entretanto Rita também desviou o olhar dele.

_ Acho que vou pelo mesmo caminho que Diogo, isso aqui está ficando contaminado demais.

_ Esperem a gente vai junto! – não adiantou meu berro nem o de Rita eles já iam longe e nem sequer se limitaram a olhar pra trás, bem pelo contrário seguiram seu caminho até a sala.

_ Que foi isso hein? -

_ Que foi isso hein? – Rita perguntou, me fazendo voltar o olhar pra ela.

_ Eu não sei. Sei que não vou ficar aqui mais. Isso já deu o que tinha  dar. E ainda pra mais está na nossa hora.

_ Mais e o garoto novo?

_ Se ele á novo e ingressou no colégio a gente vai ter muito mais tempo para o ver melhor a inda. – peguei minha bolsa e segui para a sala.

Tomás ficou estranho, mais Diogo… Aquele seu olhar e sua frieza nas palavras não me agradou.

Estava no meio da aula ouvindo o que a chato do professor de História falava. Como ele era vesgo e zarolho peguei no celular e digitei um texto seguido para Diogo:

Está tudo bem? Que deu em você lá fora? Que lance foi aquele? E o olhar que me lançou?”

“ A gente está a meio de uma aula, depois eu falo pra você” : ele respondeu.

Desliguei das mensagens e olhei ele que também , por um segundo desviou o olhar pra mim. Pedi uma resposta pra ele sem falar, apenas movendo a cabeça e os olhos e como resposta obtive apenas um:

_ Menezes, leia esse pequeno textinho, muito esclarecedor que se encontra no fundo da página onde a gente está nesse momento...


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Notas finais do capítulo

O que acharam? E que lance foi esse do Diogo? Será que foi ciume?
Aguardando reviews!!
15 e posto novo capitulo!!
BEIJÃO :)