Eu Sempre Serei Sua... escrita por Duda


Capítulo 12
Capítulo 12 - Não vá! Fique aqui! Fique comigo!


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!
Novo capitulo chegou!
Espero que gostem!
Boa leitura!



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A aula tinha terminado. Vagueava com Rita pelos corredores desse colégio, procurando um lugar qualquer para nos sentarmos.

_ Fui só eu que reparei que aquela filosofia de Diogo foi pra você?

_ Pra mim? Você deve estar doida.

_ Será que estou mesmo. OU será que estou sendo realista! Para quem mais ele podia estar falando, se não pra você? “Adoro quando se torna num verdadeiro piolho e arma para me infernizar.” – Rita falou uma das muitas frases que Diogo falou. - Quem de toda a turma e de todo o colégio, a num ser você arma para infernizar Diogo?

_ Isso só ele sabe.

_ Aí é que você está enganada! Você sabe muito bem para quem ele se estava referindo, ou melhor toda a turma sabe tendo em conta que a partir do momento que ele começou falando Adoro se vidrou em você e você nele.

_ Pura coincidência!

_ Porque você não admite de uma vez por todas que também gosta de Diogo.

_ Porque isso não é verdade!

_ Tá bom! Com você não adianta mesmo. Mas olhe que quanto mais você nega, mais você sente e mais você o quer!

_ Agora você tá numa de psiquiatra?

_ Você é complicada, hein! Mas fale porque não foi na primeira aula? Quer dizer! Porque não foram na primeira aula?

_ Porque, porque… - minha atrapalhação fez ela rir.

_ Não precisa de dizer, porque na realidade eu sei quais são os motivos.

_ Depois eu que sou a complicada e chata! Vou indo!

_ Já?

_ Não estou para aturar suas coisinhas!

_ Chame coisinhas, chame! O que você num quer e falar pra mim o que rola entre você e Diogo!

_ Acredite no que quiser. – Tomás se aproximou da gente quando eu já estava em andamento até ao dormitório.

_ Sophia! – Virei meu rosto para o encarar e saber qual a razão por me ter chamado.

_ Que foi?

_ Sabe do Diogo?

_ Ele não está no meu bolso! Porque haveria eu de saber dele? Acha que tenho cara de GPS?

_ Você é complicada, hein! – bufei. Será que quem chegava perto de mim não tinha outra frase se não “você é complicada…” para falar ?

_ Quer saber. Que se dane vocês e o resto desse mundinho idiota!

_ Mas… - me virei e sai a passos pesados e largos para ver se chegava o mais rápido possível no quarto. Deixando o Mas… de Tomás por se justificar.

Entrei no dormitório e para minha surpresa Diogo estava lá. Tocava alguma coisa no violão. Joguei minha bolsa na cama e fui até ao sistema de som. Pus um disco qualquer a girar e de repente a voz de Bruno Mars invadiu o quarto.

_ Eu estava tocando!

_ E??

_ E com o som ligado eu não vou conseguir acertar uma nota!

_ Olhe só a minha cara de preocupada! – falei irónica.

Fui até á estante e peguei o livro de história que lá tinha. O abri na página a estudar e me voltei pra ele. Não me conseguia concentrar. Meus olhos estavam fixos no livro mais minha cabeça estava longe. Bem longe.

Me passei por completo e joguei o livro nos confins daquele quarto, bufando de seguida e passando as mãos no rosto.

_ Caraca! È tudo vontade de estudar que já decorou tudo e decidiu se desligar do livro ou é tudo falta de vontade de estudar e decidiu se desligar do livro, na mesma?

_ Vai começar?

_ Já comecei! – me levantei da cama e me dirigi á porta, não estava para o aturar.

_ Hey. Espere onde vai? – ele foi mais rápido do que eu e segurou minha mão e a porta antes de eu sair, fechando de novo a entrada.

_ Vou embora!

_ Porquê? – ele segurava meus ombros e me abanava.

_ Porque não estou pra ficar aqui. Nesse lugar! Ouvindo você e seu violão! Agora saia da frente. – o empurrei para o lado e estranhamente ele não me fez frente. Dei dois passos para alcançar de novo a porta e ele começou falando.


_ Eu gosto do seu jeito risonho, ou até desse seu jeitinho irritante. Gosto da forma como olha o mundo e da maneira como vê as coisas que te rodeiam. Gosto dessa sua teimosia que me deixa louco da vida! – parei de andar e de abrir a porta e fui me virando bem devagar. Para o impacto entre mim e ele e suas palavras e seja lá o que fosse não fosse muito grande - Gosto desse seu jeitinho de me olhar ou até de me zoar. Gosto das suas respostas na ponta da língua e adoro o cheiro de seu cabelo.

_ Mas Diogo, eu, quer dizer você e… - Não sabia o que falar mas sabia bem o que ele estava fazendo naquele momento! Minha boca tomou mil e uma formas mais num deixou nenhuma palavra escapar, fazendo ele rir pelo nariz e depois continuar. Mais dessa vez não se manteve no mesmo lugar de á pouco e foi andando até chegar bem perto de mim

_ Adoro quando fica sem resposta e a tenta arranjar. Adoro quando se torna num verdadeiro piolho e arma para me infernizar. Mas eu sei mais que ninguém que por muito que eu fale que odeio você eu sei que nunca vou ser capaz disso porque… - ele começou tossindo como um perdido e as palavras que antes saiam de sua boca em perfeita formação. Agora mal se conseguiam distinguir com tanta tosse.

_ Diogo, você está bem? – ele apoiou uma mão em meu ombro e continuou tossindo sem conseguir controlar o impulso. – Diogo? Que passa cara? Que está dando em você? – tentei o ergue para trás mais ele acabou por cair em meu colo. Me derrubando no chão quase.

Como a cama estava próxima eu o joguei nele e entrei em pânico. Ele não dava sinais de vida e parecia ( se não estivesse mesmo) desmaiado.

_ Diogo? Diogo? Acorde garoto? Que está dando em você? Porque não reage? – Deu uns valentes tapas em seu rosto, mais nem isso foi o suficiente para ele acordar. Entre tapas e mais tapas que dei nele ele nem sequer dizia um AI. Ele estava mesmo desmaiado. Me levantei e olhei melhor para ele sem saber muito bem o que fazer!

_ O que você faz agora, hein Sophia? – perguntava pra mim mesma. – Deixa eu pensar!

Sai do quarto e fui pedir ajuda a alguém. E a primeira pessoa que me apareceu na frente foi a professora de filosofia. Falava com um aluno e eu me meti na conversa a puxando para me seguir.

_ Sophia! O que está fazendo? – ela falou que meio sorrindo, pelo menos enquanto não sabia de nada.

_ Venha. Eu preciso que venha comigo. Eu não sei o que aconteceu. A gente estava no quarto e ele estava falando pra mim e depois ele começou tossindo e caiu em meu colo e depois eu olhei e dei tapas nele mais não reagiu.

_ Calma! Fale devagar se não eu não vou entender nada! Do que está falando?

_ Não há tempo para justificações você precisa vir comigo! Ele não dá sinais de vida!

_ Ele quem? – quando já estávamos na porta do quarto eu a joguei lá dentro.

_ Ele! – apontei para Diogo que continuava todo torto deitado na cama com os olhos fechados.

_ Que tem ele?

_ Ele desmaiou! Ele não responde! – estava angustiada. Não sabia o que falar, apenas sabia que aquela situação não me estava agradando nada. E que se Diogo não desse sinais de vida dentro de 2 segundos eu não sabia o que faria.

A professora se chegou perto dele.

_ Vá chamar a enfermeira do colégio. Já!

_ Mas o que ele tem?

_ Não faça perguntas. Faça o que eu mandei.

Sai do quarto e quando voltei a enfermeira Teresa vinha junto.

Analisou ele mas não falava nada apenas tomava suas notas num caderninho preto qualquer. Nesse espaço de tempo eu devia ter comido minhas unhas quase todas.

Quando finalmente acabou e se ergueu na minha e na frente da professora foi atingida por umas quantas perguntas.

_ Como ele está? O que ele tem? Porque desmaiou?

_ Ele vai ficar bem. E a razão de seu desmeio deve ter sido apenas graças ao febre que tem. Ele apanhou um resfriado por isso seu desmaio, sua febre e tudo mais.

_ E o que se faz agora?

_ Agora vai esperar que ele acorde. Aí ele vai tomar essa medicação aqui e depois tenho a certeza que vai melhorar bastante. Não há razão para tanto alarme. Ele vai ficar bem! O que é preciso é que alguém fique aqui com ele. – de repente quatro olhos caíram em mim como se eu me tivesse voluntariado para o quer que fosse!

_ Eu não posso ficar, tenho aula a seguir.

_ Isso não tem problema eu falo com os professores na qual vai ter aula hoje e o problema fica resolvido! Sua falta fica justificada!

Ia contrapor a decisão tomada mais tanto a Teresa como a professora abandonaram o quarto me deixando sozinha com o desmaiado.

Fui até ao pé dele e o endireitei na cama. O cobri com uma manta e uns cobertores porque ele estava ardendo de febre mas tinha o corpo gelado. Me sentei ao seu lado e o fiquei admirando enquanto “dormia”.

Passei duas horas lá sentada e pensando em besteiras. Até uma mão se mexer e ele abrir o olho.

_ Diogo! – segredei baixinho para não o assustar.

_ O que aconteceu? Minha cabeça está doendo demais! – ele tentou se levantar mais uma força maior chamada dor o impediu de continuar.

_ Você estava falando comigo e desmaiou. Eu chamei a enfermeira e ela disse que você estava engripado e cheio de febre.

_ E você?

_ Eu o quê? – ele falava com dificuldade e acho que minha voz também atormentava o seu universo.

_ O que está fazendo aqui? Porque fazia carinho em minha cabeça e em meu cabelo?

_ Eu, eu… eu vou pegar um copo com água, pra você tomar a medicação que a Teresa falou. – Me levantei da cama e pousei meu pé no chão. Quando dei o impulso pra me levantar uma mão segurou meu pulso.

_Não vá! Fique aqui! Fique comigo!



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Notas finais do capítulo

O que acharam? Quem gostou? Será que ela vai ficar ali? Vai ficar com ele?
Deixem reviews com a vossa! Fico aguardando!
Novo capitulo só amanhã!
Beijão hiper mega gigante!
c(: