Eu Sempre Serei Sua... escrita por Duda


Capítulo 10
Capítulo 10 - Eu apenas tenho esse jeitinho


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Como estão?

Novo capitulo e as fotos desejadas por algumas leitoras!

Foi mega difícil arranjar elas. Fiquei desiludida comigo mesma por não encontrar nenhuma que se parece com o que tenho em minha cabeça. Mais essas foram as melhores que arranjei.

Espero que gostem delas e que deiam vossa opinião. Adorava saber de era assim que os imaginavam ou não. O Diogo a descrição que eu fiz dele é meio diferente da foto mais foi o melhor que se encaixou na imagem de minha mente! A Sophia é que se parece mais com o que eu imagino. Estou ambos de oculos de sol. Imaginem vocês como serão os olhos deles ;)

Boa leitura amores!



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Fotos: Sophia e Diogo


_ Sophia! Como você tá? Ops, não sabia que… Cheguei em hora fraca… - Rita já estava fechando a porta do quarto.

_ Espere Rita, não precisa de ir, pode ficar. Eu e Diogo estávamos apenas conversando.

_ Você chama a isso conversar? Bom quando eu for embora daqui acho que vou logo procurar um dicionário e tentar achar qual é o significado de “conversar” – Eu não estava nada gostando da maneira como aquela coisa estava ironizando e zoando de um certo jeito o lance com Diogo. E achei que ele também não ficou muito feliz com as afirmações da Rita.

_ Eu falei que podia ficar, mais se vai continuar com suas piadinhas sou eu mesma que ponho você fora do quarto.

_ Calma! Pra quê tanta agressividade e enervação?

_ Você me está pondo assim!

_ Ok. Eu paro. – A expressão de Rita mudou. – Como você tá? Aquilo no bar foi completamente reciproco.

_ Bom eu acho que vocês estão precisando de conversar. Eu vou indo. – Ainda estava muito próxima de Diogo e ele falou praticamente grudado em mim. Se dirigiu até á porta e depois nos olhando uma ultima vez, piscando o olho em direção a mim obtendo como resposta um sorriso pequenino e discreto. Quer dizer quase discreto porque a Rita topou a nossa troca de olhares. Ele bateu a porta e Rita voou para a minha frente.

_ E o que foi isso? – ela perlongou o som no isso.

_ Isso? – falei imitando sua voz.

_ Pensa que eu não reparei nessa sua troca de olhares?

_ O que tem?

_ Não vale a pena pois não? Você não vai abrir a boca e falar, nem que eu implore!

_ Não vale a pena mesmo. ME sentei em minha cama e peguei o travesseiro começando a mexer nele. Rita se sentou ao meu lado.

_ Como você tá? Aquilo que Liz falou é verdade?

_ O pior é que é!

_ Essa garota não vale nada mesmo! Mas e aí, me fale. Diogo foi ter com você?

_ O que quer saber? – a pergunta de Rita para quem ainda não a conhece podia ter só uma função: obter como resposta minha um sim ou não. Mais pra quem a conhece já um pouquinho sabe muito bem que sua pergunta não é assim tão inocente como aparenta ser e com “ Diogo foi ter com você?” Ela quer que eu fale como, quando, onde, porquê, fazer o quê, que rolou… Tudo e mais alguma coisa.

_ Você não tem noção . Ele depois de você ter saído correndo passou a língua a Liz e humilhou ela. Depois saiu correndo ele, seguindo seus passos deixando o bar a zoar Liz. E fique sabendo que tem mais gente do seu lado do que propriamente do dela e da sua matilha de seguidoras.

_ Sim. Ele me encontrou. – falei.

Não sei mais gostei do que ouvi da boca da Rita. Aquele de um certo jeito fez um sorriso só meu florescer dentro de mim. Mas não daqueles sorrisos que nasce no rosto mais sim no coração.

_ E… O que rolou? – eu sabia ela não se ia ficar apenas por uma pergunta.

_ Não rolou nada. Ele me encontrou e me trouxe pra dentro. Num sei se você reparou mais estava chovendo pra caramba.

_Só!?

_ O que queria mais?

_ Sei lá! Beijo, abraço, …

_ Sua imaginação é bem fértil, hein!

_ Pelo que vi quando entrei. Minha imaginação não é assim tão fértil. Ou vai me dizer que se eu não tivesse entrado vocês os dois já não se estavam pegando.

_ Você até tem razão!

_ Viu! Eu sei do que falo.

_ A gente estava se pegando sim, mais era com tapas. – falei sarcástica e ironizando.

_ Como você é capaz de ser assim?

_ Se deixe de maias palavras e fale as frases de modo a que eu perceba seu sentido.

_ Porque você é assim tão fria?

_ Eu não sou fria !

_ É sim!

_ Eu apenas tenho esse jeitinho. Você tem o seu, e todo o mundo tem seu jeito e seu feitio. – Rita olhou pro relógio.

_ Tá na minha hora!

_ Já vai? Pensei que quisesse ficar me fazendo companhia. – fiz beicinho.

_ Acho que Diogo ficaria mega feliz se você fizesse essa proposta pra ele. Até porque aquele seu piscar de olho foi mais uma proposta de se precisasse de alguém sabia onde podia encontrar ele do que propriamente outra coisa.– ela falou ajeitando sua roupa que como ela ficou sentada algum tempo se amassou.

_Porque você é tão chata!

_ Adoraria ficar mais meus pais vêm me visitar hoje e já devem estar lá em baixo, na diretoria me esperando. A gente se vê depois tá bom. E faça o que eu falei. Ele vai adorar. – Rita falou já quase fechando a porta. Joguei o travesseiro que segurava na mão pra ela e ri.

Estava na cama. O sono não pegava e minha vontade de adormecer também não era grande.

Comecei lembrando de minha infância e tracei uma linha do tempo mentalmente. Marquei nela vários pontos e um deles foi a morte de meus pais. Lembrar de como minha tia falou isso pra mim e que depois quase me condenou por passar as poucas noites que passei em casa chorando ou por passar noites a fio, fora de casa, dormindo num lugar qualquer e fazendo dele o melhor abrigo do mundo.

Lembrar tudo isso me fazia pensar em tudo. Naquilo que eu fui, naquilo que eu sonhei e que depois não foi igual, naquilo que queria ser e naquilo que sou, naquilo que eu quis e naquele que foi. Naquilo que eu quero e naquilo que será.

Também pensava muitas vezes no porquê, de tudo me acontecer. O porquê de porque tudo isso tinha logo que acontecer a mim, e não a outro ou outra qualquer. Porque é que eu que nunca fiz mal nenhum pra ninguém, tinha que arcar com tudo isso.

Uma lágrima escorreu por meu olho e depois outra e outra, me obrigando constantemente a levar a mão na cara e a limpar os vestígios que elas deixaram. Funguei uma vez e foi o suficiente para Diogo se levantar e vir até minha cama se sentando de meu lado e deixando eu apoiar minha cabeça em seu colo.

_ Não vale a pena tanta lágrima. Durma. Vai. Eu fico aqui até você adormecer. – Respirei fundo e depois fechei o olho. Aquelas palavras me acalmaram! Acho que era disso mesmo que eu estava precisando. Que me acalmassem. Que me descontraíssem e que me compreendessem. E apesar de Diogo não o dizer. Ele me compreendia como ninguém sem eu mesmo conseguir controlar e intender isso.

Fiquei sentindo os dedos de Diogo passaram sobre minha pele do braço e do rosto até finalmente cair no sono.

Um barulho me fez despertar durante a noite ou talvez já de manhã. Cai em mim e tinha um traseiro diferente. Abri o olho e olhei para o lado. Dormia sobre o braço e o peito de Diogo que dormia a meu lado. Sua mão envolvia meu corpo. Olhei para a mesinha ao meu lado e o despertador dava sinal. Era hora de acordar. Olhei de novo para Diogo, que da maneira que dormia tranquilamente nem sequer tinha dado conta de que eram horas de nos levantarmos. Desliguei o aparelho e voltei a pousar minha cabeça sobre Diogo.

Minha vontade de ir para as idiotas das aulas era zero e ele como ainda ressonava também não devia ter muita. E afinal faltar a uma aula não fazia diferença! É apenas uma. Nas quase mil (sem exagerar!!) que temos num ano escolar!!

Por isso pousar a cabeça de novo e adormecer me pareceu a ideia melhor naquele momento…



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Notas finais do capítulo

O que acharam do capitulo? E das fotos? Deixem reviews.

E por falar em comentários eu queria dizer que apesar de não responder pra todos eles eu os leio a todos. E muitas vezes eu não respondo porque não estou no computador e sim no celular e é complicado de eu enviar porque dá erro. Eu os leio a todos e se não fossem eles eu provavelmente já teria desistido de escrever pois os comentários fazem a fic. E a fic faz os comentários.

Um beijão gigante todas as lindas que lêem!

Quem quiser novo capitulo hoje tem que pedir!

C(: