Amor E Verdade escrita por JúhChan


Capítulo 4
CAPITULO QUATRO.


Notas iniciais do capítulo

Mais um capitulo fresquinho...
Boa Leitura!! ô/



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Já havia passado uma semana desde que começamos a frequentar Hanasaki Koukou e nada de estranho aconteceu. Apenas conheci algumas pessoas que até me simpatizei, mas nada demais.

O que nós descobrimos nesse período é que esses estranhos desaparecimentos seguido de assassinatos ocorriam uma vez por semana. E naquela semana nada disso ocorreu, coisa que achamos estranho. 

-Então nós vamos invadir a escola à noite pra’ pegar os dados dos professores? – perguntou Deidara animado. Ele adora esse tipo de coisa, porque sempre ele fazia alguma travessura com bombas nº2.

-Não seria mais rápido nós pedirmos os currículos deles?

-Assim não teria graça Sasori no danna. – e tacou uma bolinha de papel no ruivo.

-E também qual seria o motivo plausível para eles nos darem os currículos? – perguntou Maya. Essa também estava louca para invadir a escola.

-Sei lá! Inventamos uma desculpa na hora.

-Tenho toda a certeza que desculpa inventada na hora não vai colar. Então é melhor ir de acordo com o que nós planejamos. – falei enquanto relaxava na cadeira do meu pai.

Isso mesmo, estamos nesse exato momento na sala do meu pai discutindo o que vamos fazer a respeito dos professores, como eles estão no topo dos mais suspeitos vamos começar com eles.

-Eu acho que você perdeu Sasori no danna. Vamos invadir a escola! – Deidara levantou os braços e comemorou, Maya acompanhou ele.

-Às vezes fazer coisas assim faz bem pro’ coração. – falei risonha. Sasori instantaneamente armou uma carranca.

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-Está atrasada! – a voz rouca e irritada de Sasori sobressaltou-se em meio ao silencio que estava na área onde os helicópteros pousavam.

-Desculpe gente. Acho que dormi demais. – sorri amarelo.

-Da próxima vez tome mais cuidado. – falou Sasori com uma cara não muito amigável.

-Eu já pedi desculpas. – falei irritada. Nossos olhares se cruzaram e começamos a nos fuzilar com os olhares.

-O casal apaixonado, vamos logo com isso. – agora que fui perceber a existência do piloto.

Sasori e eu lançamos um olhar medonho para o pobre piloto e entramos no helicóptero.

-Essa parte vai ser fácil. Eu já desativei o sistema de segurança da escola. – disse Deidara todo animado.

O helicóptero levantou voou e em dez minutos estávamos no telhado da escola com todo o material necessário para a infiltração.

Com um laser que era uma presilha de cabelo Maya começou a fazer um buraco na janela de vidro que tinha ali no telhado, depois de feito isso, descemos um por um por uma corda.

Primeira parte do plano completo. Pensei enquanto ligava uma lanterna e tentava localizar onde estávamos.

-Sakura. O sistema de segurança vai se ativar em meia hora começando agora. – disse Deidara preocupado.

Olhei para o meu relógio de pulso, ele marcava 00h40min.

Com um suspiro olhei em direção de Sasori.

-Trouxe a planta da escola?

-Aqui. – e ligou o computador portátil que tinha em seu braço. –Esses pontos verdes aqui somos nós. E pelo o que vejo estamos perto da sala de arquivos dos professores, onde provavelmente irá ter o que estamos procurando.

-Bom pelos uma coisa boa. – falei e começamos a correr em direção à sala dos arquivos.

-Quando acharmos os arquivos, vamos levar todos? – perguntou Maya.

-Isso mesmo, mas vamos tirar uma cópia de cada. O departamento faz o resto.

-É ali Sakura. – Sasori apontou para uma das portas.

Chegando perto da porta que Sasori apontou tentei abri-la, mas estava trancada.

-Merda! Está trancada. – falei desesperada. –Alguém tem uma chave de fenda?

-Não. Pra’ que você precisa disso em uma hora dessas?

-Pra’ enfiar na sua bunda que não é Sasori. – falei irritada. –Eu estava pensando em abrir a porta do lado contrario. – apontei para a dobradiça da porta.

-Vamos ter que quebrar o trinco da porta Sakura, porque não temos muito tempo. – disse Deidara apreensivo.

-Quanto tempo?

-Dezessete minutos e meio.

-Mais que droga! – falei e soquei a porta. –Façam o que quiser. – me afastei.

Os dois rapazes se posicionaram e chutaram a porta ao mesmo tempo, o que nós vimos só foi a poeira se levanto e o barulho da porta caindo.

-Temos apenas quinze minutos. – alertou Deidara. Cada um foi para um canto e começamos a revirar o lugar a procura dos benditos arquivos. Depois de alguns minutos de procura não encontramos porcaria nenhuma.

-Mas que porra! – Sasori socou o armário de alumínio que estava em sua frente. –Cadê essas drogas de arquivos?

-Sakura, temos apenas sete minutos! – falou o loiro desesperado.

Agora eu posso dizer que o desespero tomou conta de mim.

-Achei! – ouvi Maya ao longe. –Está aqui Sakura-chan! – e pegou a caixa onde estava todos os arquivos dos professores. 

Eu e os dois rapazes suspiramos de alivio.

-Acho bom dar essa caixa para Sasori, porque temos apenas quatro minutos.

-Agora gente, corre! – falei e saímos disparados da sala o mais rápido que pudemos.

-O helicóptero já está nos esperando no mesmo lugar!

-Obrigada Maya!

E foi assim que roubamos os arquivos dos professores. Coitada de mim amanhã. Vou ter que trabalhar mesmo sendo domingo analisando esses arquivos. Por ora vou apenas pensar em minha cama aconchegante.

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-Bom dia papai, mamãe! – desejei enquanto me sentava para tomar o café da manhã junto com meus pais.

-Bom dia filha! – respondeu minha mãe docemente enquanto servia um copo de suco para mim.

-Bom dia princesa. – falou meu pai. Ele se levantou e beijou minha testa.

Sorri em resposta e começamos a comer a refeição mais importante do dia.

-Hoje vamos fazer um programa em família. – informou meu pai todo alegre.

Minha mãe bateu palmas de felicidades, mas eu fiquei desapontada. Eles perceberam isso e logo suas feições ficaram preocupadas.

-O que foi princesa, não gostou?

-É claro que eu gostei pai, mas é que hoje vou ter que ir pro’ departamento terminar um trabalho. Gomen né! – falei triste.

-Mesmo no domingo Takahashi-san não lhe deu folga! Eu vou bater nele. – falou minha mãe brava.

-Desculpa mesmo. Mas é por causa da minha nova missão. – abocanhei a ultima colher de salada de fruta que eu estava comendo e me levantei. –No próximo domingo fazemos algo junto, prometo. – e dei um beijo em cada um. –Aproveite que não vou estar em casa e mate a saudade com a mamãe. Volto pra’ casa só anoite. Então aproveite. – falei para meu pai. Os dois coraram.

-Sakura! – repreendeu meu pai corado. Minha mãe não sabia onde enfiar a cara.

Sai dando risada de casa. Fui em direção da garagem e entrei no meu carro e fui para o DEA.

Vocês devem estar se perguntando como eu posso dirigir. Simples, como sou uma agente especial do governo tenho alguns privilégios. Não é aquela licença para dirigir que todos os adultos têm é apenas uma autorização. E quando eu for parada por um policial é só mostrar essa autorização e o distintivo que todo agente DEA tem que sou liberada, porém eu posso quebrar nenhuma lei de transito.

Estacionei na minha vaga e desci do carro. Entrei no departamento e logo estava na sala do Sasori. Eu e Maya não temos uma sala ainda porque não pontuamos a suficiente para ter uma. Então por enquanto eu fico na sala do meu ou na sala da minha mãe.

-Bom dia Sasori-kun! – falei sorridente.

-Bom dia Haruno. – respondeu sério.

 -Já vi que hoje não vai ser um dos melhores dias. – joguei a minha mochila na poltrona preta que tinha ali no canto. Recebendo em troca um olhar reprovador. –Sério às vezes você parece um irmão mais velho que eu nunca quero ter!

Ele revirou os olhos e suspirou logo em seguida. OK! Akasuna no Sasori não está bem!

-O que foi que aconteceu com você hoje? – perguntei preocupada andando para perto da mesa onde ele estava debruçado. –Você por acaso ficou gripado? – encostei a minha mão na testa dele, mas não tinha febre. E ele também negou com a cabeça. –Pegou alguma infecção? – ele negou mais uma vez. –Está doendo algum lugar?

Parecia que ele não estava gostando daquele interrogatório, pois fez uma careta.

-Não estou gripado, não tenho nenhuma infecção e também nenhum lugar está doendo. – respondeu irritado.

-Nossa também não precisa ser grosso. Quando alguém está preocupado com você e você não quer ser grosso pelo menos fale um obrigado por se preocupar, mas eu estou bem. – e sentei na cadeira que tinha na frente da mesa.

Um minuto se passou e descobri o que ele tinha.

-Então você está com dor nas bolas. – falei sorrindo.

A única coisa que vi foi uma xicara voando em minha direção. Não consegui me desviar e ela me atingiu bem na testa deixando ela com um galo do tamanho de uma bola de golf.

-Olha aqui! Se toda vez que eu te zoar e você tacar alguma coisa em mim, daqui a alguns dias eu vou estar em um hospital toda engessada. Então meu querido, acho bom você parar com isso antes que eu ranque seu pitinico. – ameacei. E parece que ele percebeu que me deixou irritada porque  ele pediu desculpa com o olhar.

-É que eu tive uma noite mal dormida, por causa da minha ex.

-Hum. E o que ela fez? – perguntei com certo interesse. Eu nunca o vi falando de sua vida amorosa com alguém.

-Ela quer voltar. – falou e logo começou a mexer em seu notebook. Ele parecia muito abalado.

-Bom se você a ama, eu acho que você deveria dar uma segunda chance. – ele virou a tela do notebook para a minha direção e vi a foto de uma moça, para não falar mulher, de aproximadamente 20 anos. De cabelos azulados, pele clara, olhos caramelos e bem bonita.

-O nome dela é Hirama Yukimi, dezenove anos. Faz faculdade de ciências da computação.

-Eu nunca pensei que você gosta de mulheres mais velhas. Não se aproxime da minha mãe.

-Você acha que eu vou querer alguma coisa com sua mãe, se eu amo essa mulher que é uma traidora? – falou exaltado.

-Agora faz sentindo. Ela te traiu.

-Ela não me traiu, ela traiu a minha confiança. Ano passado quando cheguei em casa depois de uma missão encontrei ela com o ex-namorado dela transando na minha cama. – quando ele falou isso, parecia que estava machucando ele internamente. –Ela falou que não precisa mais de mim, e que ela sempre esteve com ele, mesmo estando junto comigo.

Na medida em que ele falava eu apertava a minha mão em punho. E quando ele falou que essa vadia estava fazendo jogo duplo não aguentei e soquei a mesa.

-Sasori, me diga aonde essa mulher de quinta mora que eu vou agora mesmo quebrar os membros dela!

-Nem pense nisso Haruno. Eu já decidi que não vou voltar para os braços daquela traidora. Só que quando eu penso isso, aqui – colocou a mão onde ficava o coração. –Ele se aperta. – e vi pela primeira vez, Sasori lacrimejando.

Não me contive e abracei o mais forte que pude.

-Não fique assim. Se ela fez isso é porque ela não te merece, nem hoje, nem nunca! – falei em seu ouvido enquanto acariciava seus cabelos vermelhos.

Senti-o passando os braços fortes dele em torno de mim, devolvendo o abraço mais forte ainda.

-Obrigado Sakura. Acho que me sinto melhor. – falou ele com um meio sorriso.

-Por nada amigo. Qualquer coisa eu estou aqui para ouvi-lo. – ficamos nos encarando. E pela primeira vez percebi o quão lindo Akasuna no Sasori podia ser, com aqueles cabelos vermelhos, olhos castanhos e a pele um pouco bronzeada.

Senti meu celular vibrar no bolso se trás quebrando todo aquele clima.

-Sakura.

-Onde você está sua rosada desmiolada?

-Estou ótima Deidara, obriga por perguntar.

-As cópias já estão todas tiradas e os originais já foram mandados de volta pra’ escola. Ou você vem logo ou eu e a Maya começaremos sem você e o Danna.

-O Sasori está aqui comigo, já estamos indo seu loiro emo.

-OK. Então venham logo antes que eu chame vocês pelos alto-falantes.

-Ok. – encerrei a ligação. –Vamos logo, antes que aquele loiro resolva fazer tudo do jeito dele.

Estava perto da porta, pronta para sair quando sinto Sasori me impedindo de sair segurando meu braço.

-O que foi? – perguntei docemente.

-O que... Aconteceu... Aqui... Fica aqui, tá’ bem? – falou sem jeito.

-Pode deixar palito de fosforo, o que acontece aqui, fica aqui. – sorri.

Nossos passos apressados ecoavam pelo corredor. Posso até dizer que trombei com cinco agentes que me olharam de cara feias, mas é lógico que eu pedi desculpas.

Chegamos à sala do Deidara ofegantes pela corrida.

-Finalmente. Pensei que estavam fazendo ‘’coisas’’. – sorriu malicioso.

Num impulso eu e o Sasori mostramos o dedo do meio para Deidera, que mostrou a língua.

-Bom dia Maya! – ignorei Deidara.

-Bom dia Sakura-chan. – sorriu gentilmente. –Vem cá dar uma olhada nesses arquivos aqui.

Percebi que tinha alguns arquivos que estavam separados.

-E esses aí que estão na sua mão?

-Esses são os que podemos descartar como suspeitos.

-Então vocês começaram sem a gente? – olhei para Deidara assustadoramente, porque ele estremeceu.

-Sabe o que é Sakura? – sorriu amarelo. –É que vocês estavam demorando demais e tipo, nós estávamos sem nada para fazer e...

-Sem problemas Dei-kun! – sorri. Eu acho que estou de TPM. Meu humor está mudando rapidamente. –Vamos começar logo porque eu ainda quero ir para o shopping fazer algumas compras. – pisquei para Maya que em resposta sorriu animadamente.

E passamos a manhã inteira lendo e relando esses arquivos, descobrimos que a maioria dos professores não tem diploma de mestrado. Os que tinham eram o Orochimaru-sensei, Kakashi-sensei, Iruka-sensei e Gai-sensei.

Usei a lógica e descartei o Kakashi-sensei, Gai-sensei e Iruka-sensei já que lecionava gramática, educação física e matemática respectivamente. Já Orochimaru-sensei lecionava biologia, e já considerávamos suspeito.

-Olha isso aqui. – Sasori mostrou uma coisa muito interessante.

-O homem cobra tem licença para fazer experimentos em animais pequenos. – Maya leu em voz alta.

Essa era o apelido que os alunos da Hanasaki Koukou deram para Orochimaru, já que ele tinha uma pele muito pálida e era escroto igual a uma cobra.

-O nosso suspeito está bem aí, mas por precaução vamos ficar de olhos nesses quatro. – dei um suspiro. –Deidara você fica com o Gai-sensei, Sasori você fica com o Iruka, Maya você fica com o Kakashi e eu vou ficar com essa coisa escrota. – falei com nojo a ultima pessoa e sentei na primeira cadeira que vi. –Deidara esses arquivos você guarde em algum lugar seguro. – olhei para o meu relógio de pulso. –Está na hora do almoço. Vocês vêm?

Maya assentiu, Sasori deu de ombros e Deidara foi guardar os arquivos em algum lugar.

*CONTINUA*


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Notas finais do capítulo

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