Amor E Verdade escrita por JúhChan


Capítulo 3
CAPITULO TRÊS.


Notas iniciais do capítulo

Mais um capitulo para vocês!!!
Boa leitura!! Encontro vocês lá em baixo. ô/



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/311466/chapter/3

O plano que estou falando é simples, devemos estar de olho em absolutamente tudo. Desde os alunos e professores até os funcionários e o diretor. Nós até pensamos em fazer o Sasori entrar na escola como estagiário para facilitar na observação na sala dos professores, mas a cabeça quente não quis. E também a escola iria desconfiar já que a cabeça quente tem dezessete anos, mas eu digo, ele tem cara de ter mais. Isso mesmo ele tem cara de velho. Mas isso fica entre nós.

Enquanto o Deidara tem cara e age como um adolescente de dezessete anos e a Maya também com quinze anos, o Sasori é o único diferente entre nós. Mas isso também fica em entre nós. Para falar a verdade até que o chefe facilitou a nossa vida.

Sem mais delonga eu já estava entrando na bendita sala que é a minha. E sabe aquela sensação de que você está com sorte? Então eu tive essa sensação bem na hora que fiquei em pé na frente da sala com todos, eu repito, todos os alunos olhando para a minha pessoa, está certo que eu chamo atenção por causa dos cabelos róseos.

Lembrando que antes eu não tinha chamado tanto atenção porque quando chegamos os alunos já não estavam mais circulando pelos corredores. As únicas coisas que ouvimos foram cochichos entre os grupos de alguns alunos.

Mas agora era diferente. Estou parada igual a uma estatua na frente de todos. Vi algumas garotas olharem espantadas para mim, alguns garotos me olhando esquisitamente, isso me deixou receosa, e outros me dando sorrisos de boas-vindas.

De repente a porta se abre e de lá apareceu uma figura muito cômica. Um homem de aparentemente quarenta e dois anos, a pele parecia mais a cor da folha de papel, de tão branca, os cabelos negros e longos que chegavam até a altura da cintura e os olhos na cor amarelada dava uma impressão sinistra por causa das sombras que estavam em volta do olho. O que mais me deixou assustada era o sorriso que ele tinha em seu rosto. Sombrio e malicioso.

Um arrepio passou por todo o meu corpo. O sorriso do sujeito se alargou mais quando seus olhos pousaram em mim. Percebi que a sala inteira nos observava em um completo silencio.

-Aluna nova? – perguntou já sabendo a resposta, mas só por precaução concordei com um aceno de cabeça.

Seus olhos desceram por todo o meu corpo analisando-me.

-Já que você chamou a atenção da classe, por que não se apresenta? – perguntou cinicamente e foi em direção a sua mesa, e sentou-se na cadeira.

Engolindo em seco por saber que ele não foi muito com a minha cara.

-B-bem, meu nome é Haruno Sakura. Prazer em conhecer vocês! – gaguejei e sorri fracamente.

-Pode se sentar ali Haruno-san. – era impressão minha, ou ele estava se divertindo com tudo aquilo? Ai como eu queria ter uma pistola aqui comigo só para deixar minha marca naquela pele branca.

Vi para onde ele apontava era para a fileira da parede onde tinha as janelas, a segunda carteira. Um pouco hesitando fui até lá com vários olhares direcionados para mim. Pude sentir um olhar mais intenso sobre minhas costas. Como eu sou curiosa virei para ver quem me observava daquela maneira... E não é que eu dou de cara com olhos negros de Uchiha Sasuke. Ele estava sério. Olhava-me como se seguisse enxergar a minha alma. Arrepiei-me e virei para frente. A aula se desenrolou muito legal por sinal, eu digo a aula e não o professor que descobri ser chamado Orochimaru, este por sua vez me olhava com um brilho de diversão nos olhos.

Ele provavelmente achou que eu não tinha percebido, mas como uma ótima observadora eu percebi, só que disfarcei.

Depois de enfrentar três horas de aula e ficar de olho em cada movimento dos alunos e professores finalmente tivemos a hora do almoço. Minha barriga roncava muito.

Terminei de guardar os meus pertences e logo estava indo procurar o pessoal para almoçarmos e discutir sobre o que descobrimos que no meu caso era absolutamente nada.

Mas antes de eu consegui sair da sala Uchiha Sasuke me para no meio da sala com um sorriso de canto nos lábios, eu acho que fiquei sem ar.

-Orochimaru-sensei parece que foi com a sua cara. – falou com aquela voz rouca, se divertido.

-Concordo. – falei depois de um minuto pensando no que dizer.

-E parece que você também gostou dele. – acusou-me com o olhar.

-De jeito nenhum. – rebati. –Ele não é legal, mas a aula de biologia é! – acrescentei. –Sasuke-san, você poderia me dar licença? Eu preciso encontrar meus amigos. – falei com medo dele me joga contra a parede, pois ele estava se aproximando.

Ele estava analisando todos os meus traços, e também se aproximava. Dava para senti nossos narizes se tocando. Eu acho que fiquei corada.

-Encontro você mais tarde. – sussurrou na minha orelha de uma forma sedutora.

Quando ele virou-se sobre os calcanhares e foi para fora da sala eu finalmente pode soltar o ar dos meus pulmões. Eu não sabia que estava tão nervosa, só fui perceber isso quando vi o quanto meus dedos estavam brancos de tanto apertar o meu almoço.

Revirando os olhos sai sem olhar para os lados. Percebi que os garotos e Maya estavam vindos em minha direção.

-Quase que não encontramos a sua sala!

-Sabe como é um saco ver essas doidas se atirando para cima de você? – é parece que Sasori está mais que irritado.

-Eu também quase não encontrei a minha sala. – ignorei Sasori e dei atenção para Maya.

-Descobrimos uma coisa que você irá gostar. – falou Deidara só para que nós ouvíssemos.

-Aqui no meio do corredor não vai dá para conversar, vamos para um lugar afastado. – falei já andando para o pátio.

Em pouco tempo chegamos ao pátio e vimos que estava mais vazio que os corredores.

-Vamos ali. – apontou Maya para a sombra de um arvore que estava mais isolada.

Chegando lá, nós quatro sentamos em circulo, eu encostada a arvore, a Maya na minha frente, Sasori na minha esquerda e Deidara na minha direita. Ficamos em silencio por momento, olhando para os lados para ver se tinha alguém que poderia escutar a nossa conversa secreta.

Comecei a abrir meu obento* e vi que minha caprichou no meu almoço.

-Eu vou comer, mas podem falar o que vocês descobriram vou ouvir. – falei já colocando uma salsicha frita na boca.

-Os alunos da nossa classe são inocentes, porque quando eu fui conversar com um garoto sobre isso todos estremeceram de medo e adquiriam uma expressão de horror até mesmo Asuma-sensei de história. – falou Deidara baixo, mas o suficiente para todos nós ouvirmos.

-Os alunos da minha sala também tiveram a mesma reação Sakura-chan. – falou Maya.

-Podem me chamar de irresponsável porque eu ainda não toquei nesse assunto na minha sala. – falei e boca cheia de comida.

-Acho melhor você mastigar e engolir a comida antes de falar Haruno, é nojento! – falou Sasori.

Sem retrucar fiz o que ele sugeriu. Engoli a comida com olhares surpresos em cima de mim.

-Eu só sei que Orochimaru-sensei não foi com a minha cara. – falei calmamente.

-Isso aconteceu comigo também.

-Com nós também!

-Ele ficou olhando para vocês com um brilho de diversão nos olhos e um sorriso debochado quando vocês foram se apresentar para a sala? – perguntei desconfiada.

Vi que eles assentiram.

-Acho que ele não gostou muito de nós. – comentou Deidara comendo um pedaço de omelete do obento dele.

-Ele é estranho. –falou Sasori.

-É formado em biologia. – rebati.

-E o que isso tem a ver? – perguntou.

-Tem tudo a ver! Você não leu no relatório que quando os alunos são encontrados mortos, eles apresentam uma mudança desconhecida nas células do corpo? Parecendo uma mutação?

-OK, isso até que faz sentindo. – concordou de cara feia.

-E também ele não foi muito a com a nossa cara. – falou Maya tomando o seu suco de laranja.

 -E age de forma suspeita. – eu e Sasori junto com a Maya começamos a traçar uma linha de raciocínio. E quando dei por mim os olhos de nós quatro estavam brilhando. –Temos um suspeito. – os três assentiram. –Uma ultima coisa que eu quero saber. Quando vocês pisaram na entrada da escola sentiram uma sensação estranha? Igual a um calafrio? – perguntei baixo, porque nós estávamos chamando a atenção de alguns alunos.

-Pensei que só eu tinha sentindo isso. – falou Maya meio assustada. Os dois garotos ficaram quietos, mas assentiram. Dando aquele assunto por encerrado, começamos a comer nossos obento.

*CONTINUA*


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero suas review!!! Beijoss... Já né!! =]