Half-blood Princess escrita por Clara de Col


Capítulo 19
Planos para piranhisses


Notas iniciais do capítulo

OLÁÁ AMORES ♥
MUUITAS novidades para vocês hoje YAAY *-*
Primeiro, queria agradecer muitíssimo a LINDJA DIVA da Ju Ferrer, pela recomendação aff ME ABRAÇA ♥♥♥
70 leitores >>>< 23 favs, AI MERLIN como vocês são lindos HUGAA

Eu SEI que demorei muitooo com esse cap, mas essas ultimas semanas foram meio complicadas por aqui. E sim, ele tá pequeno, mas vou compensar, vocês sabem como eu compenso, auhsuahsuahs ♥

E por último, queria o apoio de vocês com a minha 1ª fic original.
Muitos aqui só leem fics de algum livro ou fandom, whatever, mas estou tentando a sorte com essa fic e gostei muitooo da história que constriu nela. Tem MUITA fantasia, um universo alternativo que eu mesma criei, espero que quem for lá, goste. http://fanfiction.com.br/historia/410284/Smkers

É isso por hoje potterheads, obg, como sempre pelas reviews. Muito amor aqui ♥



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— LUCY EU SENTI TANTO A SUA FALTA, VEM CÁ DEIXA EU TE VER... SEU CABELO CRESCEU TANTO, ME PERDOE SOBRE TUDO OKEY?

Lucy foi automaticamente sufocada pelos braços de sua mãe. Georgie Wass nunca fora boa em desculpas.

— Mãe, me solta, por favor. — Lucy resmungou — Quero oxigênio.

Sua mãe estava com a cara lavada de lágrimas, e não parava de alisar seu cabelo.

— Eu sinto tanto, Lucy... TANTO. — ela choramingava.

Era Sábado de manhã e a Sala de Dumbledore nunca pareceu tão sufocante. Lucy estranhou sua mãe. Georgie nunca foi de ficar choramingando, nem se amargurando. Sempre fora uma bruxa decidida e prendada. Mas, ela tinha que admitir que Georgie se encaixava em todo tipo de situação que merecesse esforço e perseverança. Inclusive quando essa situação era dramática, e requeresse muitas lágrimas e lenços com meleca de nariz.

— Eu só quero uma explicação plausível. — Lucy olhou com nojo para os lenços. Snape chegaria em breve e Dumbledore estava do lado de fora conversando com vai saber quem.

— Eu vou explicar tudo Lucezinha, eu prometo, eu...

Lucy fez uma careta.

— Sem essa de Lucezinha, por favor. — pediu ela, olhando para Fawkes adormecida no seu poleiro. — Já ganhei vários apelidos por esse ano.

— Eu trouxe todas as suas coisas, flor... Eu...

— Por Merlin, para com isso! — Lucy alterou a voz — Não vai mudar nada você ficar chorando. Eu não quero mais consideração, quero respostas.

Sua mãe parou rígida.

— Onde aprendeu falar assim Lucy? — ela não chorava mais. — Você não pode falar assim comigo, com certeza eu perdi...

— Você pode, por favor, parar de me enrolar? — ela revirou os olhos — Só quero saber por que vou ter de passar o verão na casa do Snape.

Georgie assentiu, deixando de lado o drama.

— Nenhum lugar é mais seguro para você agora Lucy. — disse ela, séria — Seu... Snape tem má fama por certos lugares do mundo mágico, e essa situação é muito delicada. Você precisa ser mantida em segurança.

Dumbledore adentrou a sala com um sorrisinho básico.

— Exatamente Lucy. — ele caminhou até a sua cadeira e se sentou. — Queremos que entenda que isso é provisório e tudo pela sua segurança. Snape tem recursos que sua mãe não tem.

Recursos?

— Além do mais, — o diretor continuou — Terão que lidar com a... Mídia. E é melhor que isso seja feito direito... Não precisamos que a reputação de Professores e consequentemente de Hogwarts fique mudada ano que vem. Sediaremos um importante evento.

Ah claro. Totalmente compreensível.

— Você vai poder ir nas férias de Páscoa para a casa da sua mãe com algumas precauções é claro. — disse ele e Lucy sentiu um alivio estranho a preencher aos poucos. — Isso, é claro, se a situação estiver estável.

Lucy não tinha mais o que falar. A situação era compreensível, apesar de muito horrível. E ela não podia fazer nada. Ela olhou para sua mãe, que parecia profundamente dolorida.

— Parece que Severo não vem... — ela comentou, olhando para Lucy. — Como é a relação de vocês?

Ainda bem que sua mãe a conhecia o suficiente para saber que não era uma relação normal de pai e filha.

— “Estável”. — murmurou Lucy.

Sua mãe iria embora depois do almoço, então Lucy aproveitou e passou um tempo com ela. Queria a apresentar para Violet, mas a sua relação com a amiga não estava “estável” e se fosse por ela, continuaria assim. Em vez disso...

— Mãe, esse é o Fred.

Sua mãe mirou Fred, que fazia uma reverência exagerada, e abriu a boca. Depois a fechou.

— Muito prazer, é... Fred...? — ela estendeu a mão para dar um aperto.

— Weasley, senhorita... Weasley. — ele pegou a mão dela e a beijou. Lucy riu.

Ela sorriu meio forçada.

— Tenho certeza que Lucy não teve tempo de lhe mencionar nas cartas que me mandou...

— Ah, claro. Snapezinha andou muito ocupada com os exames. — disse ele, naturalmente, piscando para Lucy.

É claro que não era mentira, mas também não era lá verdade. Lucy passara em todos os exames, mas não fora uma aluna muito exemplar, violando pelo menos umas 10 regras por noite.

Snapezinha? — sua mãe olhou para ela, fazendo uma careta. Lucy cobriu o rosto.

— Eu disse que ganhei vários apelidos.

Eles estavam no Jardim onde Lucy e os irmãos costumavam ficar nos intervalos de períodos. A neve começara a cair, cobrindo todo o Castelo com uma fina camada branca. Lucy sabia que até o final da próxima semana, montes de neve cobririam praticamente tudo, então aproveitara o resto do tempo com o carvalho cheio de granizo.

— Ele tem um irmão também... O Jorge. — disse Lucy, olhando para o lado. — Que chega daqui a pouco, acho.

— AH. Um irmão mais novo?

Lucy sentiu que sua mãe se esforçava muito para ser gentil. Revirou os olhos.

— Na verdade somos gêmeos. — disse Fred. Sua mãe arregalou os olhos e assentiu um tanto estupefata.

Lucy avistou Jorge se aproximando e acenou. Ele trazia um embrulho nos braços, correu até o banco ao lado do carvalho e entregou o embrulho para Lucy. Era Emm, enrolado num cachecol da Grifinória.

— Peguei ele desfilando perto da Sala do Filch. — disse ele — Ou seja, o pobrezinho estava correndo risco de vida.

Então ele reparou a mãe de Lucy ali, que olhava para ele e para Fred, sem parar.

— Ah mãe... Esse é o Jorge, e esse é o Emm, meu gatinho. — ela mostrou o gatinho para a mãe. Georgie acariciou os pelos arrepiados de Emm, entretida e depois mirou Jorge.

— É um prazer conhece-la Senhorita Wass. — ele a cumprimentou. Lucy sabia que também estavam se esforçando para serem educados. Chegava a ser um tanto ridículo o quanto à situação estava forçada.

— Vocês dois são da Sonserina, também? — perguntou Georgie, que provavelmente nem reparou no cachecol vermelho de Emm, nem nas roupas dos Gêmeos. Ou estava apenas sendo antipática.

Que surpresa. Lucy nem sabia direito por que pensara que aquela iria ser uma boa ideia. É obvio que sua mãe não aprovava amizade com dois garotos, ainda mais se eles fossem Weasleys. Não sei onde estava com a cabeça.

— Não Senhorita, nós... — Fred começou, mas Lucy se levantou e puxou os dois. Sua mãe a olhou, surpresa, se levantando também, mas Lucy deu as costas.

— Essa foi uma péssima ideia. — concluiu para si mesma, deixando sua mãe sozinha em frente do carvalho coberto de neve.

— Nós fizemos alguma coisa errada Lucy? — perguntou Jorge, enquanto ela puxava os dois pelos corredores.

— Vocês? Argh, é claro que não. — disse ela, apertando o cachecol verde em volta do pescoço. — É só que...

Ela suspirou e segurou seus olhos marejados. Andava chorando muito nos últimos tempos para o padrão que ela gostava, mas sua mãe não estava ajudando nem um pouco. Nem um pouco.

— Eu só queria apresentar meus amigos e mesmo assim ela consegue ser... Ser rude e tudo mais. — Lucy soltou o ar que estava guardando.

Esquecera-se de como às vezes era difícil lidar com sua mãe, nesse tempo que passara em Hogwarts. É claro que sua mãe tinha tantas qualidades, mas simplesmente não deixava as pessoas as repararem. E tinha um péssimo preconceito com outras famílias bruxas, já que sua família era “importante” no mundo bruxo. Lucy se sentia um escândalo dentro da família perfeita, sempre vivera escondida e nunca soubera o porquê. Até naquele momento.

— Então não vai ser uma boa ideia chamar você para passar o verão na Toca? — Fred deu de ombros, e Lucy ficou boquiaberta.

— Sério mesmo? — animação percorria seu corpo. Era como se ela pudesse enfiar toda a sujeira de baixo do tapete e deixar lá por um tempo.

Eles assentiram.

— Mandamos uma coruja para nossa Mãe, e além do mais, vai ter a Copa Mundial de Quadribol. — comentou Jorge, sorrindo.

— Eu não gosto de Quadribol, mas não tem problema! — ela se levantou da cama e começou a andar pelo dormitório. — E, eu não precisaria ficar todo o tempo no Snape, e nós ficaríamos acordados até tarde fazendo piranhisses com seus irmãos, AH é perfeito.

Piranhisses?

— Bom. — ela murchou — Agora tenho que pedir para o Snape.

Eles olharam para o chão. Essa seria a parte mais complicada.


Depois do segundo intervalo, sua mãe se despediu dela com palavras sem sentindo e um beijo de batom vermelho na testa. Ela mal se importa com os dedos a apontando, e é claro que havia saído uma nova edição do Princesa Mestiça, mas ela não estava ligando. Entrou na sua bolha particular, onde ela ignorava toda a existência alheia e começou a caminhar pelos corredores para chegar à aula de Transfiguração. Até uma mão agarrar seu braço com rigidez por trás. Ela parou e respirou bem fundo, se aquilo fosse algum engraçadinho estourando a sua bolha para lhe chamar de “Snape agressiva” ou de “Princesa Mestiça”. Mas quando se virou era apenas Finnigan.


— Que diabos... Simas?

Ela se soltou da mão dele, vendo que ele não pretendia fazer o mesmo. Ele a encarava com os olhos escuros, e o cabelo estava estupidamente bagunçado. Seu olhar não era amigável, não mesmo.

— Oi... Lucy. — disse ele, afrouxando a própria gravata vermelha e dourada.

Ela estreitou os olhos, ele parecia nervoso. Mas por quê?

— Olá, como tem ido? — ela perguntou, mordendo a boca. Acabaria se atrasando para a aula, e queria ficar bem longe de detenções no momento. Lucy esperava que Simas falasse sobre uma aula que fora interessante, uma fofoca de algum lufano idiota, um bom livro, mas ele apenas...

— Eu... Sinto muito ok? — ele falou como se despejasse uma carga dos ombros. Lucy tentou se convencer de que não era o que estava pensando. Porém, era evidente.

— Sente pelo que? — ela levantou as sobrancelhas, apesar de já saber a resposta. — Por eu ser filha do Snape, é isso?

Ela disparou. Simas olhou para baixo, mudando a posição dos pés. Parecia sem graça, mas Lucy fervilhava por dentro. Por mais estranho que parecesse afirmar, Hogwarts inteira caçoando da cara dela era muito melhor do que... Pena?

— Não precisa sentir muito, acredite. — disse ela, ácida.

— Olha Lucy, eu não... — sua voz morreu no meio da frase. Ele começou a fitar a parede.

— Eu não preciso de pena.

Ele balançou a cabeça, estava irritado?

— É que todas aquelas mentiras no Profeta Diário... Nunca pensei que... — ele respirou fundo, como se tomasse coragem. — Que faria tudo isso só pra ficar conhecida e tudo o mais.

Lucy deixou o queixo cair por uns segundos. Ela definitivamente não esperava aquilo, e sim, Simas tinha saído no Profeta junto com todas aquelas mentiras... Mas eram mentiras da Skeeter, não dela. Mas por algum motivo, falar isso para ele não mudaria nada. Lucy assentiu lentamente.

— Se é assim que você pensa, então... Passar bem. — ela deu o que achava ser sua palavra final e virou as costas.

— Então você admite? — ele gritou para ela. — Admite ter inventado tudo aquilo escrito na coluna?

Lucy fechou os olhos, bloqueando os milhares de xingamentos que surgiam na sua cabeça. Sem detenções, sem detenções. Então ela apenas continuou andando, sem olhar para trás.


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Notas finais do capítulo

Demorei um pouco p postar por que estou TOTAL obsess com Gossip Girl, quem for fan me manda uma MP (vamos pirar junts ajodohoae)

E, aqui o link de uma musica que eu sou viciada/amo:
http://www.youtube.com/watch?v=ZF2A4i1Itlk

xoxo
Clara