PDV NARRADOR

Cinco meses depois.

Katherine estava de volta, fizera melhor do que despistar seu criador, ela o havia matado, com as próprias mãos, garras e dentes, ele havia se arrependido do que fez com ela, e ela havia roubado dele o que ele mais prezava.

Uma rosa negra, o caule era de um verde escuro quase preto, mas se distinguia do preto penetrante das pétalas que faziam você pensar a escuridão agradável.

Achou uma casa perfeita, um casarão, longe da cidade, longe de tudo. Era grande e abandonada, mas bela, ela tinha o quarto perfeito, o plano e os passos perfeitos. Agora faltava a garota.

E a noite era quando ela atacaria. Estava, portanto, na hora de atacar.

Quando todos dormiam Katherine seguiu o cheiro daquela a qual descobriu ser nomeada Elena, entrou no quarto o qual ela partilhava com seu Salvatore, e dormia agarrada nele. Seu ventre havia crescido e já tinha a forma arredondada. Katherine a enojou por poder ter tudo que ela queria, mas não podia.

Em segundos ela tirou Elena de lá, não a acordou, não acordou ninguém, era leve e discreta e como um leopardo chegou a um minuto em seu casarão, onde trancou Elena em um quarto e pegou uma cadeira para se sentar, encarou-a a noite toda, e quando o sol começou a nascer, aproximou-se, ela seria a primeira coisa que Elena veria quando acordasse, seria seu pesadelo.

Horas depois Elena acordou, sem abrir os olhos tateou pelo colchão ao qual Katherine havia a botado, ela murmurou:

—Stefan?

Katherine torceu o nariz.

Elena abriu os olhos e assustada contemplou o novo quarto e a nova decoração, tentou situar-se, lembrar de como chegara ali, mas nada vinha em sua mente, havia ido dormir com seu marido e então acordara aqui. Ela focalizou Katherine e se afastou.

—Onde estou? Quem é você?

Katherine arrastou uma cadeira para perto de Elena e sentou-se.

—Agora? Seu pesadelo. Katherine Pierce. E você está na minha casa.

—O que estou fazendo aqui? Eu não te conheço...

Katherine deu uma risada rouca.

—Eu preciso de vingança Elena, vou tirar de você o que tiraram de mim.

—O que tiraram de você?

—Meu Salvatore. Você o tem? Que pena... Não tem mais, se eu não posso tê-lo, ele não pode tê-la.

—Do que você está falando? Fui a única mulher na vida dele.

Katherine gargalhou.

—Não. Eu sou a única mulher dele.

—O que vai fazer? – Elena se levantou.

—O que fizeram comigo, mas em um processo mais lento.

—E... E o que fizeram com você? – Elena se afastou dela, que havia levantado, agora Elena se colava na parede.

Katherine mostrou os dentes, seus olhos se tornaram obscuros e ela pronta para o ataque.

—Não é possível – Elena sussurrou.

—Eu também pensava assim.., E olha o que aconteceu, mas agora não tenho pressa. Agora eu farei essa tortura demorar muito para você, vai sentir o que eu senti.

— Eu nunca quis fazer nada para você.

—Mas fez, vou retribuir o favor.

—Você é louca.

Katherine grunhiu e colou Elena na parede pelo pescoço.

—Sugiro que cuide com sua boca, humana, ou eu posso dar um fim no seu filho.

Elena arregalou os olhos e engasgou com um não.

Katherine sorriu e soltou Elena, depois se afastou dela.

—Bem, o que quer fazer? Teremos um longo tempo junto... Ah, como pude ser tão rude? Esqueci de lhe dar seu café da manhã.

Katherine levou o pulso a boca e perfurou ele, enfim enfiou-o na boca de Elena que a chutava e socava tentando livra-se do sangue que entrava em sua boca, mas Katherine era forte demais.

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—Vocês viram Elena? – Stefan perguntou pela vigésima vez naquela manhã a mesma pergunta, agora chegando com Lucas na mansão Gilbert.

Ele só recebeu respostas negativas, soltou o filho no chão que correu pela casa pronto para brincar com a tia mais nova, Margaret.

—Algum problema? – Perguntou Sr. Gilbert.

Stefan engoliu em seco.

—Elena sumiu, Senhor. Fomos dormir juntos e quando eu acordei ela não estava lá. Não havia bilhete, não havia explicações, nem vestígios, as roupas dela continuam lá. Tudo está lá, menos ela.

Todos se preocuparam e inclinaram-se para ouvir melhor.

—O que sugere que seja isso, Stefan?

Stefan passou a mão pelo rosto, incrédulo do que diria a seguir, socou uma parede e respirou fundou, a todo o custo tentou se acalmar, por Lucas ele não podia perder a cabeça. Virou-se novamente.

—Acho que ela foi sequestrada. Preciso que convoquem a policia de Forks e das regiões mais próximas, precisamos de uma equipe de busca e Jeremy quero o número do detetive que usou. Precisamos achá-la.