PDV NARRADOR

O Dr. John Gilbert riu após examinar Elena, e após a sugestão de Stefan de que ela havia contraído tétano.

—Ah, Stefan, tétano não é contagioso, isso já foi pesquisado e posso afirmar isso. Elena não está com tétano.

—Ela vomitou todos os dias das últimas duas semanas, e desmaia logo depois, o que ela tem? – Stefan se irritou e socou a mesa, Elena segurou a mão dele.

—Calma, meu amor.

John Gilbert riu novamente.

—Elena não está doente, Stefan.

—Então... O que ela tem?

—Parem de falar de mim como se eu não estivesse aqui! Diabos!

John Gilbert sorriu para eles e se escorou na mesa.

—O que acham de um irmãozinho para Luke?

Stefan e Elena arregalaram os olhos, Elena engasgou.

—Está dizendo que...

—Ah Céus! – Sussurrou Stefan.

—Sim, é o que estou dizendo. Você não está doente, Elena, está grávida.

Elena riu sozinha e tapou sua boca maravilhada e espantada. Ela olhou para Stefan que ainda estava de boca aberta.

—Eu vou... Vou dar um tempo a vocês – John Gilbert deixou a biblioteca dos Gilbert para apenas Stefan e Elena.

Elena virou para Stefan esperando sua reação.

—Stefan? Stefan? Fale alguma coisa! Está me deixando nervosa...

Em um movimento súbito Stefan pegou Elena pela cintura, ela arquejou e ele a girou no ar para depois beijar-lhe a testa e os lábios.

—Venha – Stefan a pegou pela mão – Vamos aproveitar a hora do almoço e contar a todos.

Eles chegaram a mesa onde todos já estavam reunidos, Damon estava de pé com uma taça na mão.

—Pai, nós queríamos contar algo... – Começou Stefan.

—Um minuto, Stefan, seu irmão estava esperando vocês para anunciar algo.

Damon sorriu e assentiu, Stefan grunhiu.

—Eu apenas queria anunciar que a família Salvatore ganhará mais um herdeiro! Minha esposa se descobriu grávida ontem a noite.

Damon levantou o copo de vinho e tomou um gole, ele abraçou Rose enquanto todos aplaudiam e lhe parabenizavam.

—O que ia dizer mesmo, filho? – Perguntou Master Salvatore.

Stefan sorriu de canto.

—Na verdade vim anunciar que eu e Elena... Vamos ter outro filho.

~’~’~’~’~’~’~’ ~’~’~’~’~’~’~’ ~’~’~’~’~’~’~’ ~’~’~’~’~’~’~’ ~’~’~’~’~’~’~’ ~’~’~’~’~’~’~’~

Katherine estava do lado de fora da janela, a noite já havia caído, mas ela não confundia aquela casa jamais. Aquela havia sido sua casa, ali havia amado seu Salvatore várias vezes, e agora ele estava nos braços de outra. Katherine pulou para a próxima árvore para se aproximar mais da casa e ouvir melhor a conversa entre seu amor e sua nova amada.

Os olhos azuis de Katherine gelaram quando ela soube que sua amada lhe abençoaria com um filho, um outro filho. Katherine nunca poderia fazer isso...

Há algum tempo havia sido levada por um ser que ela duvidava da existência. Lembra-se como se fosse hoje dele puxando os fios de seu cabelo dourados até o chão e a mordendo, fazendo a beber seu sangue e depois quebrando seu pescoço. Lembra-se da dor que sentiu, lembra-se de como sugou a vida de uma pessoa só de prensar os dentes em seu simples pescoço.

Ela era agora uma vampira e havia fugido de seu mestre, para ter seu amor de volta, mas ele está nos braços de outra. E ela vai pagar.

Katherine pulou de árvore em árvore até ficar longe o suficiente para ir andando pela sombra, cuidou das vestimentas de agora, tão mais formais, precisa de uma roupa, seus trapos velhos mal a serviam mais, esperaria a hora certa e a vitima perfeita... E lá. Lá estava, era uma mulher com um corpo abençoado, belas curvas no seu seio e em seus quadris, o vestido era azul, com mangas curtas que talvez parecessem muito ousadas para Katherine, mas era o melhor que que acharia para se misturar as pessoas.

Não esperou. Atacou. Destroçou o pescoço da jovem enquanto esse alimentava de seu sangue, tomou cuidado para não sujar suas novas vestimentas, depois deixou a mulher nua e vestiu seu vestido, a vestiu com suas velhas roupas e levou seu corpo para uma arvore alta e coberta de folhas, iria demorar a alguém achá-la ali, ou tirá-la dali.

Katherine andou por algumas vitrines de lojas tentando entender porque Mystic Falls havia mudado assim, ela estive fora tão pouco tempo.

Katherine correu ao sentir o cheiro de seu criador, precisava primeiro despistá-lo e depois voltaria, precisaria de alguns meses para isso. Quem sabe pudesse correr até o outro lado do mundo, então quando ele estivesse ocupado, ela voltaria. Acharia uma casa afastada o suficiente, num lugar deserto, onde a pelo menos 10 raios ninguém estivesse por perto. Katherine arquitetou sua vingança.

E cumpriria o que prometeu para si mesmo.

O Salvatore era dela e se não podia ser dela, aquela garota não seria dele.