Sem Nome escrita por Labelle


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Oi, como vai você que lê minha fic ??
Esta gostando dela ??
O que acha dela ??



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_ Droga! – esbravejou tanto um soco no volante do carro.

Estava perdido, isso realmente era uma droga, deveria estar em uma importante reunião, onde assinaria um contrato milionário, mas em vez disso estava perdido em algum lugar de um rodovia, como foi para ali mesmo? Nem sabia, simplesmente estava ali, perdido.

Nunca acreditara em milagres mas naquele momento passou a acreditar. De dentro do carro pode avistar, não muito longo, uma figura parada em pé perto do meio fio, não sabia se era um homem ou um mulher, mas tinha uma leve desconfiança que era uma mulher, era um pouco alto, mas o corpo era pequeno. Aproximou o carro, comprovando que era um mulher. Essa usava uma camiseta de toca e mangas longas, a toca estava cobrindo sua cabeça que estava abaixada. Abaixou o vidro do carro, para poder falar com a mulher misteriosa.

_ Hey! Será que poderia me dizer em que rodovia estou? _ a mulher levantou o rosto lentamente deixando-o surpreso pelo que viu. Olhos enormes de um tom verde-jade, uma cor tão estranha e tão fascinante, só não era mais fascinante por um motivo. Estava sem brilho. Os olhos não tinham vida, não passava de olhos opacos, sem felicidade, apenas um buraco vazio e isso o incomodou mais do que gostaria, essa falta de vitalidade naqueles olhos o deixou irritado, preocupado, não sabia ao certo o que era isso. A boca levemente carnuda tremendo, de frio?Se perguntou.

A pele branca como papel, dava um aparência de um ser doente. Na testa tinha um ralado, um pouco grande, estava muito vermelho, um pouco roxeado, em uma das bochecha pálida tinha um leve arranhão. A imagem de um rosto tão bonito mais tão machucado o tocou de certa forma_ Você esta bem ? _ a voz era indiferente, com um leve ar de preocupação, mas que a garota de orbes verdes-jade não iria notar.

Levantou o rosto lentamente, para ver quem era o dono daquela voz rouca, que a perguntava onde esta. Como se ela soubesse!! Encontrou um par de olhos ônix profundos, frios, indiferentes, quem sabe o que era aquilo! A pele era alva, o homem possuía dois acentuados traços que ia dos olhos ao nariz. Uma boa fina e sensual . Era um homem muito bonito, parecia tão elegante, parecia ter um ar natural de superioridade. Ao pensar nisso, automaticamente abaixou o cabeça _ Não sei... _ disse baixo, com a voz tremula, esperou ouvir a partida do carro, mas não ouviu, o que ouviu foi novamente a voz rouca soar naquela pergunta.

– Você esta bem?

_ Importa? _ questionou ainda com a cabeça baixa.

_ Se eu estou perguntando, acho que importa _ esperou ela o olhar, mas ela não o olho, isso o irritou de tal forma que deve uma vontade insana de segurar aquele rosto pequeno, delicado, frágil e magro entre suas grandes e fortes mãos, obrigando-a olhar nos olhos.

A verdade é que não estava bem. Sua cabeça latejava de tanta dor, queria deitar em algum lugar, se cobrir com alguma coisa, estava com frio, com muito frio, apesar de estar fazendo um sol ameno. Também estava com muita fome, já tinha se esquecido da ultima vez que colocara algo solido na boca, sem ser o pau de algum homem. Mas não queria incomodar ninguém, aquele homem parecia o tipo ocupado de mais, só deveria ter perguntado se estava bem para poder dormi bem quando a noite cair.

_ E-eu, est... _ Antes de terminar sentiu uma pontada muito forte na cabeça, em seguida um tontura, não consegui suportar o peso do próprio corpo, e acabou indo ao chão.

Naquele momento o homem saiu do carro rapidamente para poder socorrer a garota que não fazia ideia de quem era. Quando o corpo desabou no chão, a toca que cobria sua cabeça saiu, mostrando cabelos de uma cor estranha e muito antinatural. Madeixas longas de um leve tom rosado. O moreno tocou a bochecha pálida da garota de cabelo rosa, ela queimava em febre, talvez isso explicasse o frio que deveria estar sentido, tirou seu palito e jogou sobre o corpo da rosada pegou-a no colo e a colocou no carro, passou o cinto de seguranças nela, e por um momento parou para observar o rosto, era um rosto belo, mas que não tinha uma aparência saldável. Voltando ao mundo real, em que agarota que admirava queimava em febre, fechou a porta do passageiro e foi para o do condutor. Entrou rapidamente, ligou o carro e deu partida, iria para a direção onde ela havia dito.

_ P-pra-a... on-de est-a me le-van-vando? _a voz saiu em um sussurro baixo e tremulo.

_ Para um hospital _ Disse sem tirar os olhos da estrada, mas deu um rápida olhada no espelho do carro para ver a rosada que mantinha os olhos fechados.

_ Nã-não... e-eu estou be-bem!! _ O moreno deu uma risada de puro sarcasmo.

_ Agora estar queimando de febre é estar bem, conta outra. Vou te levar para um hospital _ a voz dele era segura, como de quem não gostava de receber ordem e se recebe-se não acataria, então simplesmente fechou os olhos, e se deixou levar pelo cansaço.

Estava começando a se impressionar com suas próprias ações. Primeiro: pedir informação. Segundo: perguntar pra alguém que jamais vira na vida se estava bem. Terceiro: ajudar essa pessoas. Será que estava ficando mole ou apenas solidário ?


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Notas finais do capítulo

É isso ai, tipo, nada de mais, é minha primeira fic relembrando isso e ainda estou meio empolgada e com medo de exagera nas coisas e tals, vocês entende né ? Então não esperem algo formidável como varias fics que já li. Bem, eu tô aceitando recomendações, sugestões, críticas e tudo mais rsrsrs