Kat escrita por ilikehotboys


Capítulo 4
Um gato louco e um coelho burro.


Notas iniciais do capítulo

oiii!!! espero nao ter demorado muito pra postar!!
eu tive uma recomendaçao!!! NOSSA, COMO EU PODERIA ESTAR MAIS FELIZ??!! SLKHALKSHAKLSH, SÉRIO, TO NO QUARTO CAPITULO E JÁ TENHO UMA RECOMENDAÇAO, MUITOOOOOOOO OBRIGADA SKANE!!!
MUITO MESMOOOOOOOO
e espero que gostem desse capitulo, ele ta meio mais ou menos pra mim, eu gostei do final, alshaklsh (:



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/310777/chapter/4

Estava jogando um jogo qualquer no meu celular enquanto os trogloditas ficavam conversando, era cada coisa mais inútil, idiota e um pouco nojenta, será que eles não poderiam respeitar a minha presença e falar sobre como eles gostam de pentear o cabelo, invés de como eles gostam de fazer sexo?

- Nossa, a Hannah ta cada vez mais gostosa. - um deles disse e eu revirei os olhos. A Hannah era uma puta da minha sala, era o tipo de garota que teve a sorte de nascer com tudo perfeito: peitos grandes, bunda grande, barriga pequena, cabelos loiros e olhos azuis. 

- Um dia eu ainda pego ela. - outro falou. 

- Essa cachorra pega todo mundo, ela deve ser uma louca na cama. - eles riram.

- CALEM A BOCA. - gritei irritada. Eles olharam pra mim em duvida. - Deu de falar sobre essas coisas comigo aqui, né? Respeito é bom e eu gosto. 

- É só sobre isso que a gente fala. - o Carter falou. 

- Falem sobre futebol, sei la... Eu não quero ficar ouvindo vocês falando essas merdas sobre essas garotas do colégio. 

- Quer que a gente fale sobre voce? - Carter riu... Me diz, porque só ele fica falando comigo? Os outros não falam quase nada - Hoje eu vi que por baixo das suas blusas largas tem um corpo que ta me levando a loucura... Aposto que na cama faz a mesma coisa, né gostosa? 

- Voce quer levar um chute no meio das pernas, que nem o Alan? 

- Calma, querida

- Não me chama de querida, tralha. - os outros apenas olhavam nossa conversa - E voces? Por que não falam nada? 

- Er... Bem... Voce é meio assustadora.

- Ótimo. - dei de ombros.

- Nossa, vocês são mesmos muito cagões. - Carter falou. Eu já bati em pessoa por menos, tava mais que na hora de ensinar uma lição pra esse garoto.

- É O SEGUINTE - gritei - SE VOCE CONTINUAR A ME PROVOCAR, EU VOU ARRANCAR SEUS DENTES COM ALICATE, E EU NÃO ESTOU BRINCANDO, ENTÃO CALA A BOCA. - todos ficaram em silencio e eu sorri vitoriosa. 

- Não mata o Alan, por favor, gostosa. - Carter disse com um sorriso cinico no rosto. Eu vou arrancar esse sorriso dele de uma vez por todas!

- VOCE ME PAGA, FILHO DA PUTA. - gritei e avancei nele, ele me empurrou e saiu correndo e eu fui atrás, junto com o Alan infelizmente, saimos do quarto e eu corria como se não houvesse amanha, já tinhamos nos afastado tanto do nosso quarto, quando as pessoas começaram a me olhar nem dei bola, afinal, eramos duas pessoas (ou três, contando o Alan) que nem loucas pelo corredor, estava tudo indo muito bem, até que alguma loirinha com uma saia rosa passou bem na hora que eu estava correndo e nós demos uma de frente na outra e ela acabou caindo no chão, me levando junto e o consequentemente o Alan também, no fim eramos nós tres contorcidos e doloridos no chão. 

- Desculpa. - ela falou se levantando.

- Tanto faz. - disse e me preparava pra continuar a correr.

- Ei, por que esta de sutiã? - e só então de me lembrei do pequeno detalhe de eu estar de sutiã, ou top, como eu digo.

- É um top, não é sutiã. - disse ficando vermelha, em uma das primeiras vezes da minha vida.

- Eu reconheço um sutiã em qualquer lugar, isso é um sutiã. 

- Olha, tanto faz, é que eu estou presa a essa traste aqui, e não tem como eu colocar uma blusa. - levantei o meu braço mostrando a algema. 

- Ah, eu posso te ajudar, vem comigo. - ela pegou a minha mão e me puxou, por que eu estava seguindo a garota mais puta do colégio, que usa saias cor-de-rosas, faz escova no cabelo e não usa calcinha desde os doze anos? A garota que os garotos estavam falando hoje, Hannah. Olhei pro lado e vi Alan babando para a bunda da garota que balançava enquanto ela caminhava um pouco na nossa frente, revirei os olhos.

Entramos no quarto dela e vi milhões de coisas de garotas, sabe, garotas normais... Não o meu caso. Tinha um monte de roupa espalhada pelo chão, umas revistas de moda, uns CD's que eu nem queria ver de quem era e uns bichinhos de pelúcia. 

- Então, por que eu estou aqui mesmo? - essa sou eu tentando ser educada. 

- Eu tenho uma coisa pra você. - ela sorriu. E eu fiquei com medo, o que essa garota tinha pra mim? - Olha, eu sei que não faz bem o seu estilo, mas é melhor do que ficar andando por ai com um sutiã-

- Top.

- Tanto faz, olha. - ela me jogou uma blusa e eu tive um pequeno enjoo quando a vi, parecia que faltava metade do tecido dela, antes eu achava que as blusas serviam pra cobrir os seios, mas essa não servia nem pra isso, tinha um estampa de oncinha e era definitivamente uma coisa que eu não usaria nem em pena de morte. 

- Você não esta esperando que eu use isso, né? - arqueei as sobrancelhas.

- É isso ou o sutiã-

- Top.

- TANTO FAZ!

- Eu vou ir lá na diretora e pedir pra ela nos soltar...

- Até parece que voce nao conhece a louca que trabalha pra essa escola, estou até surpresa que o castigo de voces não foi pior, eu ouvi dizer que um jogador de futebol, John eu acho, ele teve que cuidar dos bois que essa louca cria, durante seis meses. 

- Eu estou presa a essa traste durante um ano, eu prefiro cuidar dos bois.

- Ei, se lembra que eu to aqui. - Alan disse alguma coisa pela primeira vez, eu acho que ele estava muito tímido com a "cachorra que dá pra todos" que nem eles falam, aqui na nossa frente.

- Cala a boca. - dei um soco que era pra ser fraquinho no seu ombro, mas nada é fraco quando se trata de mim.

- É sério - ela continuou - Kat, ela não vai ligar que voce esta de sutiã, ela NUNCA livra alguém do castigo. - bem, nisso ela tinha razão. - Só experimenta a blusa, ela é tomara-que-caia então teria como colocar usando a algema, e vai ficar tão lindo em voce, porque agora com esse top ou sutiã, tanto faz, eu vi que tem um corpão. - eu estava cometendo um pecado quando cogitei a ideia de colocar aquela blusa, mas... Droga, essa guria sabia convencer as pessoas! Sei la, tem alguma coisa no olhar dela, ou talvez ela seja uma bruxa! Porque ninguém nunca teria conseguido me fazer usar isso. 

Virei de costas e ela ajeitou a blusa em mim, logo depois fechando o ziper que ia do início da blusa até o final dela, e eu tentei puxar um pouco pra cima mas dai minha barriga aparecia, e se eu puxasse pra baixo meus peitos apareciam mais ainda, eu estava em uma situação muito delicada.

- E então... O que achou? - fui até o grande espelho que havia no quarto dela, ocupava metade da parede, e senti uma vontade de vomitar, eu nunca usaria isso nem em um milhão de anos, eu não era uma prostituta ou algo do tipo! Eu tinha meus principios que não era ficar mostrando meus peitos por ai! Vi o reflexo do Alan atrás de mim e segurei o punho com força para não dar um soco no meio da cara dele quando via a direção de seu olhar.

(http://www.google.com.br/imgres?q=espartilho+de+on%C3%A7a&num=10&hl=pt-BR&tbo=d&biw=1241&bih=615&tbm=isch&tbnid=qUmikz9qCVQ85M:&imgrefurl=http://www.ciromar.com.br/produto/espartilho-yoga-frente-nica-com-barbatanas-e-tecido-em-on-a-ou-preto-3078c-1235934&docid=Islj8l0zIjk_MM&imgurl=http://www.ciromar.com.br/produtos/1235934/img_ef6daed3.jpg&w=566&h=650&ei=9WH_UPSuJonh0wGsqoGoBA&zoom=1&iact=hc&vpx=254&vpy=265&dur=503&hovh=241&hovw=210&tx=116&ty=198&sig=104960401281924696711&page=1&tbnh=142&tbnw=123&start=0&ndsp=27&ved=1t:429,r:20,s:0,i:148)

- Para de olhar para os meus peitos, idiota! - falei me virando pra ele.

- Eu... Er... - comecei a rir com a enrolação dele e com o rosto dele virando um pimentão. 

- Viu! O Alan gostou! - Hannah gritou vindo em minha direção.

- É claro que ele gostou, ele é homem! Hannah, eu não vou usar isso! - falei. 

- Por favor, Kat-

- Como sabe meu nome? - arqueei as sobrancelhas. Olhei pro Alan e vi seu olhar novamente repousado em meus seios, como se eles fossem um cupcake de doce de leite com cobertura de chocolate.

- Bem, todo mundo sabe quem voce é. - ela deu de ombros.

- Como assim: todo mundo sabe quem eu sou?

- Voce é diferente, alguns gostam, outros não, eu adoro. - ela ainda era muito menininha pro meu gosto, mas parecia uma boa pessoa apesar do que os garotos falam dela.

- Mesmo assim, eu não vou usar essa blusa.

- Eu acho que voce deveria. - Alan disse... Ele não tem medo de morrer, não?

- Claro que acha... - revirei os olhos.

- Não vai me matar por falar isso? - ele riu. 

- Não ainda, porque se eu te matar com nós dois algemados, vai ser obvio que fui eu... Mas espera só quando passar três dias. 

- Vamos Kat! Usa a blusa! - Hannah continuou.

- Isso não é uma blusa, é um sutiã grande. - revirei os olhos - Olha, desculpa Hannnah. - eu pedindo desculpas? Que novidade. - Mas eu não vou usar isso. - levantei da cama e puxei o cabelo pra cima - Abre o ziper pra mim?

- Kat! É sério, voce nunca quis saber como é não ser a estranha do colégio? Como é ter o controle das coisas? Como é ver os garotos olhando pra ti? Como é ser apenas uma garota normal?

- Mas isso não é ser uma garota normal, é ser uma prostituta!

- Kat... Eu sei que voce quer parar de se sentir tão estranha o tempo todo... Ninguém gosta de ser estranha... E pensa só, é apenas por três dias, depois voce pode voltar as suas roupas de sempre. - ela sorriu pra mim.

- Er...

O que tem pra pensar, Kat? Você não é esse tipo de garota, nao usa esse tipo de roupa, não, definitivamente não.

- Não, sinto muito. - Hannah suspirou triste. 

- Tudo bem, então, plano B, corta a manga de uma de suas blusas.

- Ok. - disse saindo do quarto dela, eu nem sei porque eu entrei de qualquer jeito.

- Mas... Kat... Eu gostaria que a gente fosse... Amiga. - ela sorriu.

- Eu não tenho amigas, e nem faço questão de ter, obrigada mesmo assim Hannah. - dei de ombros e sai do quarto. (n/a: eu sei que essa parte ficou meio enrolada, e ela acabou nem usando a tal blusa, mas vai ser importante no futuro)


(...)


- Alan? - empurrei o garoto que dormia como uma pedra do meu lado. - Alan? - ele nem se mexeu e eu pensei que teria que usar outros meios. Levantei e com dificuldade fiquei em pé em cima dele, um pouco agachada porque a algema não deixava eu fazer muita coisa, engatinhei por cima dele até o seu ouvido e quando estava perto o suficiente, fiz o que eu adorava fazer

- ALANNNNN!!!!!!!!!!!!! - gritei e ele foi se levantar rapidamente dando uma cabeçada na minha cabeça, eu gemi de dor e rolei pro lado, bem, o lado errado, porque antes que eu pudesse fazer qualquer coisa o Alan estava rolando junto comigo e caindo em cima de mim, de costas e dando uma cotovelada onde nenhuma garota gostaria de levar uma cotovelada, para os mais lentos, ele quase deslocou o meu peito (se isso é possivel, é claro).

- AIIIII, PORRA!!!! - gritei enquanto me contorcia no chão e o Alan fazia uma cara de "what the hell?"". - EU TE ODEIO!! 

- O que foi que EU fiz? Voce gritou no meu ouvido e ainda caiu no chão, guria voce é muito descoordenada. 

- Será que é possível quebrar um peito? - eu acho que nunca havia sentindo tanta dor na minha vida, como isso é possivel?

- Que? - e Alan continuava com a cara de "what the fuck?" pra mim e eu me perguntava o que fiz de tão ruim pra ficar presa com um garoto que não sabe a diferença entre uma cadeira e uma mesa.

- Você deu uma cotovelada no meu peito, seu idiota! - Eu acho que não desejo essa dor nem pro meu pior inimigo, tudo bem, o Alan poderia sofrer um pouquinho. 

- Quer que eu faça massagem e dê um beijinho pra ver se a dor passa? 

O que eu fiz pra merecer isso? Eu acho que o Alan merece ser lembrado com quem ele esta dividindo quarto e que não é bom brincar comigo... É como colocar um porco contra um leão, só te digo que eu sou o leão e o Alan é um porco muito burro.

- Cala a boca. - disse irritada fuzilando ele com os olhos. Aos poucos a dor ia passando e eu ia me levantando e sentando na cama. 

- Cara, não pode doer tanto. - ele deu de ombros. 

- Primeiro, se me chamar de "cara" de novo, eu te levo pro Alaska cheio de peixe amarrado pelo seu corpo para os ursos te comerem... E segundo, eu vou dar um chute no seu cú pra ti ver como "não pode doer tanto".  

- Afinal, por que voce me acordou? - ele disse mudando de assunto.

- Ah?

- Voce me acordou antes de tudo isso acontecer, o que queria? - ele arqueeou as sobrancelhas.

- Ah, meu cereal acabou. 

- Ta... E dai? - ele disse como se fosse obvio... OBVIO é que eu tenho que comprar mais se não eu vou ter um ataque epilético aqui.

- A gente tem que ir comprar mais. 

- Ta e porque me acordou?

- Ué, queria que eu te levasse dormindo? - me levantei e fui até onde havia uma blusa minha dos "red hot chilli peppers" a blusa era preta com a escrita vermelha de manga comprida.

- Nós não vamos fazer isso as... - ele olhou no relógio - três da manha, Kat. - peguei uma tesoura na bancada, a mesma que usei pra cortar o cabelo da BPR, e cortei uma das mangas da minha blusa. 

- Ah, voce vai sim. Se a diretora me vir com o cereal de chocolate eu fico em detenção, se lembra que ela "proibiu chocolate"? E eu não preciso ficar te dando explicação, voce vai e não tem nada que possa fazer. - ele ficou em silencio - Não vai falar nada?

- Não com voce com uma tesoura na mão. - dei um sorriso de canto, finalmente ele ta aprendendo quem manda nessa joça. Vesti a blusa, tendo que colocar ela por baixo, porque não entrava se eu colocasse por cima e prendia na algema, então eu tive que fazer todo um malabarismo pra vestir uma droga de camiseta. 


(...)


- Kat, já são quatro horas, a gente não vai achar um mercado aberto! - ele gritou. 

- Desde quando voce dirige? - arqueei as sobrancelhas.

- Eu não dirijo, esse carro é do meu amigo. - ele deu de ombros.

EU. VOU. MORRER.

- PARA O CARRO! - gritei. 

- O que?!

- PARA O CARRO, AGORA! 

Ele deu a maior freada da minha vida e eu fui impulsionada pra frente. 

- O que foi, Kat?! 

- Eu não vou ficar em um carro com voce, tu nem sabe dirigir! Liga para uma daquelas amebas que voce chama de amigos e pede pra eles virem nos buscar.

- Kat... Não sei se voce sabe... Mas, são QUATRO DA MANHA. 

- Eu não acredito que eu te deixei dirigir por mais de quinze minutos... É como deixar um coelho dirigir, só que o coelho seria menos idiota!

- Tudo bem, vou mandar uma mensagem pro Carter mas duvido que ele vá ver.

- Faz logo isso! - gritei e bem nesse momento Chester pulou da minha bolsa... Qual é, voce acha que eu iria deixar ele sozinho lá no nosso quarto?!

- Pega esse gato, Kat! 

- Cala a boca, garoto-menos-inteligente-que-um-coelho. - Chester corria que nem eu quando bate o sinal do final da aula. Mas a diferença era que o Chester era que nem uma barata tonta, ele nem sabia pra onde estava indo. Chester foi pro banco de trás e eu pulei pra lá pra tentar pegar ele, levando junto a mão do Alan, o que acabou fudendo com tudo, e no fim estava eu, meu braço e o braço do Alan espremidos entre os bancos da frente... Uma situação maravilhosa de se estar, não? Tudo que eu poderia querer estar fazendo as quatro da manha. 

- Sai dai, Kat! - Alan gritava gemendo de dor pelo seu braço espremido.

- Er... Bem... Eu estou meio que entalada. - falei vermelha de vergonha, qual é, essa é uma frase que eu poderia viver minha vida sem ter que falar.

- Depois daqui voce faz um regime. - ele disse e eu sabia que ele estava segurando o riso.

- Depois daqui voce não vê mais a luz do dia. - não era uma posição muito confortavél, principalmente porque o Chester resolveu que seria muito legal ficar cheirando a minha cara, e o pior de tudo era que eu estava numa posição que eu gosto de chamar "posição BPR", ou seja, com a minha bunda empinada do lado do Alan (não que eu quisesse que isso acontecesse) mas eu estava de quatro e espremida entre dois bancos, eu não tinha muita liberdade pra dar um jeito na minha bunda ou não. O problema maior era que o Alan estava ali atrás e essa era uma posição que eu poderia viver muito bem sem que ele visse. 

- Tudo bem, eu posso... Er... Te empurrar? - ele perguntou. 

- É o seguinte Alan, se ousar tocar na parte do meu corpo que esta ai do seu lado, eu te mato e dou seus restos pro Chester comer de café da manha. 

- O que quer que eu faça, então? - ele perguntou irritado.

- Pula pra parte da frente e me puxa, porra! 

Como eu conseguia viver os momentos mais estranhos de todos?!

Com dificuldade, o Alan passou por cima de mim (o que doeu pra cacete) e depois de dar uma de malabarista ele estava na minha frente com o braço meio virado, o que deveria estar doendo pra caralho. 

- Olha, ficar nessa posição não é lá uma das coisas mais legais do mundo, então... PODE ME PUXAR LOGO!

- Ta, calma... Não é como se eu estivesse apreciando esse momento também. - ele com uma das mãos me puxou pra frente, e esse negocio de puxa e vai, durou uns vinte minutos, já que toda vez que eu ia um pouco pra frente meu corpo doía. 

- Já sei o que fazer! - ele gritou e se contorceu pelo carro pra pegar duas garrafas da água que tinha ali perto. 

- Você não esta pensando em jogar isso em mim, ta? - falei.

- Tu quer sair dai ou não?! - ele falou e eu fechei minhas mãos em um punho tentando controlar minha raiva. 

- Vai logo, já estou me sentindo humilhada o bastante. - e foi ai que eu senti a água que estava mais quente que chocolate quente no meio do Egito tocar na minha pele e aos poucos eu me soltando dos bancos. Depois da metade da segunda garrafa, eu consegui me empurrar pra frente e cai de frente pro Alan, praticamente no colo dele e por mais que eu odiasse ele, eu estava confortável ali. 

- Finalmente. - ele disse me segurando para que eu não saísse do colo dele e caísse no chão. 

- Obrigada. - disse, meu cabelo estava pingando água e ele olhava no fundo dos meus olhos e parecia que ele conseguia ler minha mente de tão profundo que seu olhar era, foi então que seus olhos castanhos mudaram de direção e vi eles direcionados para a minha boca que estava entre-aberta, estávamos a centímetros de distancia e a minha respiração ainda estava um pouco ofegante pelo que tinha acontecido antes, mas nesse momento eu só conseguia pensar no Alan, ele estava se aproximando um pouco de mim e eu não fazia nada para impedir, porque eu não sentia que precisava impedir isso, até que ouvimos uma batida na janela e eu empurrei ele pra longe vermelha. Como eu pude quase beijar ele?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

entao, o que acharam?? espero que tenham gostado!! ficou bem grande esse capitulo, hahaah
voces sabem que eu só posto quando tiver bastante reviews, #soudomal hahaahah
bjjjs e obrigadaaaaa por acompanharem a história :)



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Kat" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.