Kat escrita por ilikehotboys


Capítulo 5
Uma cama só pra mim.


Notas iniciais do capítulo

MEU DEUSSSS, M I L DESCULPAAASSS!!! SÉRIO, EU NAO QUERIA DEMORAR TANTO!! se quiser saber o porque, tem a explicaçao nas notas finais!!
E AOS LEITORES DE "PLEASE... DONT FALL IN LOVE": eu tinha que escolher uma das duas fics pra postar, pq nao daria tempo de escrever as duas (já que vou viajar daqui a quinze minutos), sinto muito, mas talvez eu demore mais pelo menos um semana pra atualizar PDFL :( espero que nao me abandonem!!



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– O que aconteceu aqui?! - Carter gritou do lado de fora do carro.

Bosta. - ouvi o Alan sussurrar, eu não sabia se era porque nós não havíamos nos beijado, se era porque nós quase nos beijamos ou porque o Carter tava puto do lado de fora. E já que o Alan estava muito ocupado encarando o nada eu abri a porta pra ele.

– Voce sabe dirigir, Carter? - perguntei.

– Sim, né... O carro é meu, dã.

– Ta bom, sabe se lá o que a chave dele estava fazendo com o Alan, mas eu quase morri, então leva a gente pro supermercado. - disse enquanto meu cabelo ainda pingava e o Alan estava com uma cara de tacho no meio da conversa.

– Mercado? Depois de tudo isso voce ainda quer ir pro mercado comprar a sua droga de cereal?! - finalmente Alan falou alguma coisa e foi uma coisa completamente inútil.

– Cala a boca. - falei irritada - Pode levar a gente pro mercado, Carter? - ele olhou pra mim de cima a baixo, eu estava agora de quatro, passando por cima das pernas do Alan, meu cabelo ainda pingando e o Carter com um sorriso malicioso no rosto.

– Nossa, se continuar nessa posição eu faço muito mais do que só te levar pro mercado. - revirei os olhos e passei pro banco da frente, sem querer dando um chute na cara do Alan (e dessa vez não ficando presa entre os bancos).

– Encontra logo um mercadinho que abra 24 horas, porque eu to morrendo de sono. - bocejei e enquanto ele dava voltas e mais voltas pela cidade em busca de algum lugar aberto eu fechei os olhos... Eu não ia dormir... Não ia dormir... Não ia do-

– Kat! Acorda! - alguém me balançava, segurei a vontade de chutar essa pessoa e abri os olhos.

– Hm? - resmunguei algo enquanto virava pra encarar a pessoa ao meu lado.

– Que? - Carter disse.

– Por que me acordou?

– Chegamos no mercado. - ele abriu a porta do carro e eu desci, ainda meio sonolenta. Carter colocou o braço envolta da minha cintura e eu fuzilei ele com os olhos, mas estava sem força de vontade pra fazer qualquer coisa. – Nossa. - ele disse.

– Que? - falei sonolenta, eu acho que se fechasse os olhos eu dormia no meio da rua.

– Voce ta com sono mesmo, nem me matou quando eu passei meu braço envolta da sua cintura. - ele riu.

– Espera até amanha. - quando eu estava com sono eu não era nada ameaçadora ou assustadora, muito pelo contrario, eu chegava até a ser... Fofa. Nossa, que palavra estranha pra me descrever, mas é que toda a minha vontade de matar todo mundo da face da terra se ia quando eu estava com sono, eu só gostava de ficar abraçando um ursinho e dormindo. Entramos no mercado e eu fui sendo guiada pelo Carter até onde havia os cereais... Ta faltando alguma coisa... Por que o Alan ta tão quieto ali do meu lado? Obviamente ele esta do meu lado, não tem como não estar. Foi quando eu vi meu cereal de chocolate na penúltima pratilheira que todo mundo sumiu, era só eu e o meu cereal, nós dois, juntos pra sempre... Gente, eu sou muito drogada quando to com sono. Mas o cereal era o meu Romeu, o meu Jack, a minha maconha, eu era viciada em cereal como alguém é viciado em crack.

– Pega dez. - falei apoiada no ombro do Carter... Eu falei que quando eu to com sono eu enlouqueço.

– DEZ?! - ele gritou.

– Sim... Ou quer voltar aqui amanha?

– Quanto tempo voce leva pra comer dez?

– Um mês... Ou menos... Depende. - Como voce tem esse corpo, então? - ele perguntou e eu revirei os olhos, sem força pra chutar ele.

(...) Quem foi que abriu a PORRA da cortina?! Eu vou m a t a r quem fez isso!

– FECHA ESSA JANELA QUEM QUER QUE TENHA ABERTO! - gritei e me levantei rapidamente dando de cara com o teto do carro. - AI!!!!!! - gritei enquanto passava a mão na cabeça pra ver se a dor passava.

– KAT, QUER PARAR DE GRITAR?! - alan gritou... Ironico, não?

– VOCE TAMBÉM TA GRITANDO!

– PAREM VOCES DOIS. - Carter falou ao nosso lado.

– POR QUE ESTAMOS NO CARRO?! - gritei.

– PARA DE GRITAR, PORRA!

– Ta.

– A diretora quando a gente chegou as seis da manha tava ali na frente, não dava pra entrar. - Carter explicou.

– Voces são uns imprestáveis. - disse.

– A gente? Quem foi que dormiu no carro? - os dois falaram ao mesmo tempo, de um jeito muito... Sinistro.

– Calem a boca. Vamos pro quarto, quero dormir. - disse bocejando.

– São duas da tarde.

– O QUE?! - gritei.

(...) Três dias se passaram voando, algumas idas ao banheiro estranhas, brigas pra tomar banho, as mangas das minhas blusas cortadas e varias vezes vendo um Alan sem camisa. E finalmente, hoje seria o dia em que eu poderia tomar banho em paz.

– Entrem, por favor. - a diretora que eu ainda não havia aprendido o nome, nos chamou pra entrarmos.

– Oi. - Alan falou no seu tom educado de sempre.

– Bom dia. - ela disse para nós dois, apesar de só Alan ter respondido... Ela queria que eu estivesse atenta as nove da manha? Não, querida, minha cabeça só começa a funcionar depois das cinco da tarde.

– Pelo jeito não se mataram-

– Por pouco. - disse e dei um sorriso cínico.

– Silencio, Katinia. - Alan segurou o riso do meu lado pela menção do meu nome e eu me segurei pra não chutar ele -

Como o combinado era cinco dias, acho que já posso soltar vocês, mas não esqueçam ainda tem mais um ano dividindo o quarto. - ela continuou falando outras coisas mas eu só conseguia pensar que finalmente estaria livre desse idiota.

(...)

– Como é bom ter uma cama só pra mim! - gritei enquanto pulava direto pra, finalmente, ficar sozinha em uma cama. – É tão quentinho, macio, delicioso sem um idiota do meu lado. - falei rindo, sabendo que o Alan iria ouvir.

– Eu sei que você amava dormir grudadinha em mim. - ele riu e se jogou na cama do meu lado.

– Desde quando temos tanta intimidade? - arqueei as sobrancelhas e empurrei ele um pouco com a esperança que ele fosse cair da cama, mas não fez efeito nenhum, odeio admitir mas ele é muito forte.

– Eu vi você tomar banho. - ele riu e eu dei um soco muito fraco pro meu nivel em seu ombro.

– Desculpa interromper o momento de vocês. - Carter falou encostado na nossa porta enquanto tinha um sorriso malicioso pra mim e pro Alan.

– Sabe o que é melhor? - disse pulando da cama - Eu não preciso ficar aqui no quarto pra ouvir as baboseiras de vocês. - disse rindo e saindo do quarto, não antes sem ouvir "eu nunca vi ela tão de bom humor".

Eu estava com o humor do Shrek quando come uma barata (ele como baratas, né?). Eu estava muito alegre, mas uma parte minha estava meio triste, eu ainda não sei porque, mas alguma hora eu descubro... Por enquanto vou aproveitar meu humor de Shrek. Talvez eu até use uma blusa que não seja preta... Talvez rosa? Tudo bem, eu nunca usaria uma blusa rosa, não importa meu humor. Caminhava pela escola, ignorando todos os olhares de desprezo, até que encontrei um olhar que não via faz tempo... Anos... E achava que nunca mais iria ver.

– Anna. - sussurrei baixinho, só eu escutava minhas próprias palavras, eu esperava nunca mais falar esse nome de novo. Ela ainda não havia me visto, e eu não sabia se queria que ela me visse, as coisas estavam muito diferentes agora do que eram a seis anos atrás. Andei mais rápido, pro lado contrario dela, mas acabei vendo um novo par de olhos... Jeremy.

Virei de costas antes que ele pudesse me ver e corri o mais rapido possivel pro outro lado, só pra dar de frente com... Bem, você já deve saber. Ela me olhou e demorou alguns segundos pra me reconhecer, eu tinha mudado muito nesses anos, houve uma época em que eu era uma garota normal, que era educada e carinhosa... Esses tempos passaram. Quando ela me reconheceu, não sei como, pois estava tão diferente... Mas acho que a gente nunca esquece a melhor amiga, quase irmã, da gente. Me olhou com desprezo, talvez sentisse pelo menos um pouco de saudade daquele tempos, mas sei que no fundo ela só sente raiva de mim.

– Kat. - ela sussurrou - Eu desejava nunca mais ter que ti ver de novo. - sabe, ouvir essas palavras de umas das únicas pessoas que você amou na vida, pode doer um pouquinho as vezes.


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Notas finais do capítulo

entao, eu estava viajando e nao tinha internet lá!! dai nao tinha como eu postar a fic :(
eu sai as 10 horas de onde eu tava (só pra constar que eu acho isso cedo pra cacete) dai eu cheguei aqui na minha cidade, e dormi a tarde toda e agora vou viajar de novo (7 horas de carro... NINGUEM merece)
DESCULPPAAA o capitulo pequeno!! eu nao tive tempo de fazer um maior :(
espero que nao me abandonam e deixem um review dizendo o que acharam!! haha bjjjs :)