Confusões No Mundo Dos Trouxas escrita por CaahYoshida


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Oiee! Eu fiquei MUITO feliz com os reviews do último capítulo, sério :D
Espero que vcs estejam gostando da história.
Não sei ao certo qndo eu vou postar o proximo capitulo, mas vou tentar não demorar.
Boa leitura!!!



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           POV SIRIUS

                    Malditos sejam aqueles que estavam atrapalhando a minha tentativa de beijo!

                Danielle saiu correndo em direção à janela para ver o que estava acontecendo lá fora e eu fiquei parado, apenas observando.

                - Sirius... – ela começou – tem um monte de gente vestida de preto lá fora.

                - O quê? – franzi a testa enquanto me aproximava. Não, não podia ser o que eu estava imaginando... – Droga – sussurrei, mas Dani ouviu.

                - O que é uma droga? – ela franziu a testa.

                - Essas pessoas são... – o que eu iria dizer? Eu não podia falar que eles eram Comensais da Morte, pessoas muito ruins que, provavelmente, querem me matar – são ruins – eu sei, péssima explicação.

                Ela me olhou confusa e, em vez de explicar, eu me virei para a janela, para observar os Comensais. Eram três no total e eles olhavam a casa com as varinhas em punho. O que eles estavam fazendo aqui em plena hora do almoço? Como sabiam que eu estava com Dani? O QUE EU TINHA FEITO PRA ELES VIREM ATRÁS DE MIM?

                Não sei se conseguiria dar contar dos três ao mesmo tempo e se eles machucassem Danielle?

                - Sirius, o que está acontecendo?

                - Dani, eu prometo que eu vou te explicar tudo depois, mas agora... só vai se esconder, por favor – eu disse rapidamente.

                - Eu... tá bom, mas é bom você me explicar tudo mesmo, ouviu? – ela cerrou os olhos, determinada e se virou, descendo as escadas em direção ao porão.

                Bom, pelo menos Dani estava segura, eu acho.

Continuei olhando pela janela, os três ainda estavam lá, parados, encarando a pequena construção de paredes brancas. Observei mais atentamente tentando reconhecer aqueles rostos (afinal alguns deles apareciam lá em casa de vez em quando), mas nenhum deles me parecia familiar. Eles começaram a andar em direção ao portão de entrada, bem devagar. Eu não podia deixar que eles entrassem aqui, por que eles provavelmente iriam destruir tudo, então eu corri e saí pela porta.

Hora de encarar esses comensaiszinhos.

                - Ora, ora, ora... vejam quem apareceu – o que estava no meio disse sorrindo sarcástico. Ele parecia um dragão, tinha a cabeça raspada, olhos muito negros e seu rosto era coberto por tatuagens.

                - O que vocês estão fazendo aqui? – disse levantando a minha varinha.

                - Pode abaixar isso aí, Black, não viemos lutar – o loirinho que estava na direita disse. Ele era o menor de todos, tinha cara de fuinha e olhos extremamente pequenos. Parecia um Malfoy.

                - Só abaixo se vocês abaixarem – disse seco, serrando os meus punhos.

                - Sempre teimoso, igualzinho ao papai – aquela voz... me virei bruscamente para o comensal que estava a minha esquerda. Ele usava uma máscara no rosto e uma touca que cobria praticamente todo o seu cabelo, tinha a mesma altura que eu. Então ele tirou a máscara e eu levei um susto.

                - Régulo? – perguntei incrédulo – O que...? O que você está fazendo aqui?

                - Decidi me juntar aos Comensais mais cedo, querido irmãozinho – ele sorriu ironicamente e os outros fizeram o mesmo.

                - Você me dá nojo! – berrei – Eu ainda tinha esperanças de você mudar de ideia, mas vejo que preferiu mesmo se tornar um grande imbecil sem cérebro!

                O loiro e o careca levantaram ainda mais as suas varinhas e lançaram um feitiço em mim, feitiço que eu consegui me livrar bem facilmente.

                - Só isso? – perguntei sorrindo – Eu achei que os escravinhos do sem nariz fossem mais fortes e poderosos.

                - Ora seu...

                - Como se atreve a insultar o Lor...

                - Quietos! – meu irmão gritou tentando botar moral naquela bagaça, só tentou né, por que (cá entre nós) ele não conseguia botar moral nem em um bebezinho – Sirius, como dissemos anteriormente, não viemos causar confusão, pelo menos não dessa vez. Tenho uma proposta pra te fazer.

                - Uma proposta? Não obrigado, não negocio com cobras. É melhor vocês darem o fora daqui – me virei, mas antes que eu pudesse entrar na casa, meu irmão disse:

                - Tem certeza? Acho melhor você ouvir se não quiser que façamos mal à Danielle – gelei.

                - Como sabem sobre ela? – perguntei enquanto me virava novamente para eles. Meu coração começou a bater mais rápido, se eles a machucassem...

                - Nós sabemos muitas coisas, maninho – vi um sorriso desdenhoso se abrir no rosto de Régulo.

                - Não se atrevam a tocar nela! – disse com raiva enquanto me aproximava deles.

                - Ora, vejam só, ele está apaixonado – o careca começou a tirar sarro de mim.

                Eu nem ligava se ele estava zoando com a minha cara, a minha única preocupação no momento era com Dani. Se ela saísse ferida, eu não sei o que eu iria fazer. Eu sei que parece estranho, afinal, eu acabei de conhecê-la, mas apesar dos poucos minutos que passamos juntos, ela se tornou muito especial pra mim. Eu sentia por ela uma coisa que eu nem conseguia explicar direito.

                - Se vocês encostarem um dedo nela...

                - Vai fazer o quê? Chamar os seus amiguinhos? Pelo que eu saiba você não conseguiu atravessar a pilastra e está preso aqui – meu irmão disse ainda com aquele sorriso nojento na cara – pelo menos uma coisa boa aconteceu, não é mesmo? Você conheceu aquela tal de Danielle... e wow, como ela é gostosa!

                Então eu dei um soco nele, um soco bem forte. Todas as partes do meu corpo me diziam para quebrar a cara de Régulo (e eu bem que queria fazer isso, quem ele pensa que era para falar assim da Dani?).

                Meu irmão me olhou furioso e passou a mão no nariz, que agora sangrava um pouco. Os amiguinhos imbecis dele só estavam observando a cena, o loirinho (muito bundão) tinha um olhar assombrado, parecia que queria fugir e o careca parecia não acreditar que eu tinha feito mesmo aquilo.

                - É melhor você lavar a sua boca imunda antes de falar da Dani – eu o puxei pela gola da camisa e o encarei.

                - E é melhor você tomar conta dela, você não tem a mínima noção do que eu posso fazer – ele respondeu tentando parecer o mais valentão possível.

                - Não tenho medo de você, Régulo – eu o soltei e me virei novamente, pronto para entrar em casa – E pode deixar, irmãozinho, eu vou tomar conta dela sim – sorri cinicamente e abri a porta – Ah, mais um aviso, é melhor não voltarem mais aqui – e assim eu entrei.

                Vocês devem estar pensando que eu era muito idiota por ter desafiado um Comensal da Morte, mas acontece que esse Comensal era meu irmão frutinha e panaca. E outra, eles não podiam fazer nada agora, estava de dia e as ruas já estavam começando a ficar movimentadas. Eu observei pela janela e vi os três se afastarem, mas apesar de eles terem saído, uma pergunta não queria ir embora da minha cabeça: “O que era aquela proposta?”.

                Quando eu entrei na casa, fui correndo para o porão.

                - Dani? – chamei, mas não obtive resposta. Meu peito começou a arfar e eu comecei a suar. Onde ela estava? Eu comecei a me desesperar – DANI! DANI! Cadê você? – eu seria capaz de chorar, de verdade. Se aqueles Comensais de merda tivessem feito alguma coisa com ela...

                Eu passei por uma caixa bem grande de papelão e, de repente, senti minha respiração voltar ao normal. Danielle estava deitada em cima de um pequeno colchão, dormindo. Soltei um suspiro aliviado e a peguei no colo. Comecei a subir as escadas e fui procurar o seu quarto. Ela era tão leve, mais tão leve, que eu podia carregá-la o dia todo.

                Eu entrei em um quarto que tinha paredes azuis claras, os móveis eram brancos e havia várias estantes repletas de livros e mais algumas fotos. Eu a coloquei em cima na cama e a cobri. Fiquei observando Danielle por alguns minutos, quer dizer, muitos minutos. Ela era linda, seus cabelos agora estavam soltos e espalhados pelo travesseiro e ela estava com as bochechas um pouquinho vermelhas. Perfeita, pensei.

                Balancei a cabeça um pouco tentando tirar aqueles pensamentos da minha cabeça. Será que eu estava...? Não, não pode ser...

                A olhei pela última vez e saí do quarto, fechando a porta. Seu perfume estava totalmente impregnado na minha camisa, ele era doce, um cheiro maravilhoso. Maravilhoso que nem ela, pensei e sorri maroto.

                Quando eu terminei de descer as escadas, me sentei no sofá e fiquei olhando o nada. Eu não sabia o que era aquele negócio preto gigante que estava em cima de uma estante, então resolvi não mexer.

                Estava quase caindo no sono também, quando ouvi um estalo, abri os olhos e em seguida um sorriso.

                - James! Remo! – gritei e fui abraçar meus amigos.


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Notas finais do capítulo

E então? O que acharam? O Sirius é um fofo, né? *---*
Por favor, deixem seus comentários!
Bjss e até!