Karen e o feiticeiro parte I

Rose estava incociente nos braços do doutor, que à estava levando para seu quarto.
Fazia tempo que o doutor não entrava ali, praticamente estava do mesmo geito, já que ele não mexeu em nada.
O doutor empurrou a porta com o pé que estava entre-aberta, e deixou se levar pelo cheiro delicioso de Rose.
Aquele cheiro era tão bom, tão bom que o doutor podia ficar ali sentindo e sentindo o seu cheiro por horas.
Estava tudo como antes. Tudo como ela havia deixado antes de partir.
O doutor colocou Rose na cama de casal delicadamente e sentou na beira da cama e observou seu rosto pálido e meio sujo de sangue - Suas lágrimas.
Como alguém poderia fazer mal à ela? Como alguém ousa?
O doutor observou o rosto de Rose mais uma vez e saiu do quarto indo para a sala principal da tardis.
O doutor pensou por um instante. Oque Rose era de verdade?
Ele não sentia medo dela, sentia algo diferente, como uma ligação. Algo forte.

***

Rose acordou sentindo sua cabeça latejante, e se lembrou do que havia acontecido horas atrás.
Ela havia praticamente matado aqueles alienígenas verdes esquisitos, e então estava chorando - Deramando lágrimas de sangue - E o doutor chegou.
Ela não lembrava de nada depois disso, pois ela havia estado inconsciente.
Rose levantou-se e foi para o banheiro. Olhou-se no espalho e sua expressão foi de espanto - Ela estava com uma cara horrivel.
Rose tirou suas roupas e ligou o chuveiro.
A água quente escorria pelo seu corpo nu. A Água estava tão quente e deliciosa, a tardis quem esquentava à água para Rose tomar seu banho, sempre.
Rose lavou seu rosto sujo de sangue pelas lágrimas, e desligou o chuveiro e saiu do banheiro enrrolada em uma toalha.
Vestiu-se com calças jeans, uma jaqueta azul escura e calçou uma bota preta.
Saiu do quarto e foi ao encontro do doutor.
– Olá. - Rose sorriu.
– Olá. - Doutor sorriu de volta. - Esta melhor?
Rose afirmou com a cabeça.
– Onde vamos? - Rose perguntou.
– Há lugar nenhum.
– Como assim há lugar nenhum?
– Eu não quero mais te colocar em risco Rose, não quero! - Ele gritou.
– Em risco? Quem disse que você me coloca em risco? Você é a pessoa em que eu mais confio doutor. Eu sei que você volta! - Rose gritou de volta.
– E se um dia eu não voltar? - Seus olhos se encontraram.
Não obteve respostas.
– Eu... Eu apenas quero ir em algun lugar, por favor doutor. - Rose disse calma.
– Tudo bem, mas fique comigo! - O doutor apertou os botões da tardis.
– Você sabe que eu sempre fico com você. - Rose sorriu.
A tardis parou e Rose correu para a porta.
– Nova York, três mil anos atrás. - O doutor disse. - Vamos lá.
O doutor pegou na mão de Rose e correu.
A cidade era simples, barracas tinha por toda parte, o céu claro, parecia ficar cada vez mais escuro. Estava escurecendo? Talvez.
Rose e doutor caminharam entre o lugar apertado e movimentado, olhando para os lados.
Rose avistou uma silhueta estranha e cutucou o doutor.
– Rose, oque foi? - Ele perguntou.
– Vi algo estranho naquela direção. - Rose apontou para o lugar.
O doutor caminhou até lá e Rose foi atrás.
Havia muitas pessoas então ficou difícil para o doutor enchergar algo estranho.
– Oque você viu Rose? - Doutor não olhou para ela apenas olhou para frente.
– Um garoto, não exatamente um garoto ele parecia mais velho. Ele tinha uma aparência estranha, e estava olhando para nós.
Doutor fizgou.
– Aparencia estranha? Era humano? - Doutor agora estava olhando-a.
– Sim, tinha aparencia humana.
O doutor começou a andar e Rose foi atrás.
O doutor caminhava apressadamente, e Rose quase não conseguil acompanha-lo, até ele parar e Rose se esbarrar nele.
– Desculpe.
O doutor sorriu.
– Algo esta estranho por aqui, eu posso sentir. - Ele disse.
– Tipo oque doutor? Eu também sinto, mas não sei oque é, e como...
– Se algo estivesse para acontecer. - Os dois disseram juntos e se entreolharam.
Como eles poderiam sentir a mesma coisa? O fato de Rose sentir a mesma coisa que ele, fez o doutor pensar que algo os estavam ligando, mas oquê?
O céu ficou escuro como um apagão e barulhos começaram à surgir do céu.
– Oque é isso doutor? - Rose gritou tampando os ouvidos.
– Eu não sei. - Doutor olhou para cima.
– Naves! - Rose gritou.
– Oque elas estão fazendo aqui! - Doutor gritou e correu para mais perto.
Rose o seguil.
– Mas oque é isso! - O doutor bufou.
As pessoas agora gritavam e corriam para lá e para cá, sem saberem oque fazer.
– Oque vamos fazer doutor?
Rose não obteve resposta.
Uma mulher vinha correndo e se esbarrou em Rose fazendo-a cair no chão.
O doutor rápidamente pegou sua mão e a ajudou se levantar.
– Me desculpe. - A mulher se desculpou.
A mulher tinha cabelos ruivos longos era alto, um pouco mais alta que Rose, e ela tinha uma expressão de assustada. Era obvio, sua cidade estava sendo invadia por alienígenas - Talvez possa ser alienígenas.
– Não foi nada. - Rose sorriu. - Qual seu nome?
– Karen. - Ela sorriu.
– Rose.
– Doutor. - O doutor sorriu. - Por que estava correndo? Tá sua cidade esta sendo invadida por alienígenas...
– Lobo mal. - Ela o interrompeu.
– Oque! - Rose gritou olhando para o doutor.
– Como assim lobo mal? - Doutor a perguntou seriamente.
– Eles são lobos mals. Uma espécie de animal com humano.
O doutor olhou para Rose, pedindo que ela tivesse calma.
– Como você sabe disso? - O doutor à perguntou.
– Eu.. Espera ai, eu nem conheço vocês, nem sei porque estou aqui converssando com vocês. E que nome é DOUTOR?!
Rose riu.
– É meu nome. - Doutor disse.
– Só doutor?
– Sim. - Rose disse.
– E oque você é? Vocês não são daqui.
– Se você confiar em mim, eu prometo te dizer, agora me responda , como você sabe disso tudo! - Doutor segurou seu ombro.
– Eu conheci, o líder deles. - Ela baixou o olhar para o chão.
– Conheceu? - Rose erguel a sobrancelha.
– E ele é um deles? - Doutor perguntou.
– Não, mas ele não é comum.
– Como vocês se conheceram! É importante! - O doutor gritou.
– Eu... Eu me apaixonei por ele. - A garota disse.
– Se apaixonou? - Rose erguel a sobrancelha.
– S-sim. Conheci ele por acaso e... Quando percebi me apaixonei.
O doutor fizgou a mulher por um momento.
– Foi quando descobri que ele apenas me usava como energia.
– Te usava como energia? - Rose fizgou.
– Então é ele. - O doutor disse.
– Ele quem doutor? - Rose quis saber.
– O feiticeiro Lezard.

TO BE CONTINUE...